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Barychelidae

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Como ler uma infocaixa de taxonomiaBarychelidae
Sason robustum (com ninho).
Sason robustum (com ninho).
Classificação científica
Reino: Animalia
Filo: Arthropoda
Classe: Arachnida
Ordem: Araneae
Subordem: Mygalomorphae
Infraordem: Tuberculotae
Superfamília: Barycheloidea
Família: Barychelidae
Simon, 1889
Diversidade
44 géneros, c. 300 espécies
Distribuição geográfica

Géneros

e muitas outras.

Toca de Trichopelma astuta.

Barychelidae é uma família de aranhas que agrupa cerca de 300 espécies, pertencentes a 44 géneros.[1] A família é a única a integrar a superfamília monotípica Barycheloidea.[2]

A maioria das espécies desta família constroem tocas com armadilha de alçapão. Algumas espécies evitam a inundação das suas tocas vedando a entrada com seda e outros materiais. Outras evitam o afogamento aprisionando bolhas de ar com as sedas que cobrem o seu corpos. Alguns membros dese grupo possuem uma estrutura denticulada na superfície frontal das quelíceras que usam para compactar as paredes da toca.[3]

O género Idioctis, que mede cerca de 10 mm de comprimento, constrói as suas tocas, que têm cerca de 5 cm de profundidade, imediatamente abaixo do nivel da preia-mar e sela a sua entrada com um fino alçapão de seda.

O género Sipalolasma, que mede cerca de 20 mm de comprimento, constrói as suas tocas em madeira em apodrecimento, instalando um alçapão articulado em cada extremo da estrutura.[4]

Tal como as tarântulas (Theraphosidae), estas aranhas podem subir por superfícies verticais de vidro e algumas espécies são capazes de produzir estrídulos.[5] Contudo, ao contrário da estridulação das espécies integradas no grupo Selenocosmiinae, os estrídulos produzidos não é audível pelos humanos.

A família Barychelidae tem distribuição natural maioritáriamente no hemisfério sul, nomeadamente na Austrália, Nova Caledónia, América do Sul, África, Madagáscar, Índia, Nova Guiné e ilhas do Pacífico.[1]

A família Barychelidae integra as seguintes subfamílias e géneros:[5][6]

Notas

  1. a b Platnick 2008
  2. Raven, R.J. 1985. The spider infraorder Mygalomorphae (Araneae): cladistics and systematics. Bulletin of the American Museum of Natural History 182: 1-180.
  3. Herbert W. Levi and Lorna R. Levi, Spiders and Their Kin,, p. 20
  4. Murphy & Murphy 2000
  5. a b Raven, R.J. 1994 Mygalomorph spiders of the Barychelidae in Australia and the Western Pacific. Memoirs of the Queensland Museum 35(2): 291-706.
  6. a b Raven, R.J. 1985. The spider Infraorder Mygalomorphae (Araneae): cladistics and systematics. Bulletin of the American Museum of Natural History 182: 1-180.
  • Raven, Robert John (1985). The spider Infraorder Mygalomorphae (Araneae): cladistics and systematics. Bulletin of the American Museum of Natural History 182: 1-180.
  • Raven, R.J. (1986): A revision of the spider genus Sason Simon (Sasoninae, Barychelidae, Mygalomorphae) and its historical biogeography. Journal of Arachnology 14: 47-70. PDF
  • Valerio, CE. (1986): Mygalomorph spiders in the Barychelidae (Araneae) from Costa Rica. J. Arachnol. 14: 93-99. PDF (Psalistops venadensis, Trichopelma laselva)
  • Murphy, Frances & Murphy, John (2000): An Introduction to the Spiders of South East Asia. Malaysian Nature Society, Kuala Lumpur.
  • Schwendinger, P.J. (2003): Two new species of the arboreal trapdoor spider genus Sason (Araneae, Barychelidae) from Southeast Asia. Raffles Bulletin of Zoology 51(2): 197-207. PDF (S. sundaicum, S. andamanicum)
  • Platnick, Norman I. (2008): The world spider catalog, version 8.5. American Museum of Natural History.

Ligações externas

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