Bernardini XLF-40
XLF-40 | |
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À esquerda o lançador XLF-40 no Museu Militar Conde de Linhares, Rio de Janeiro, na direita o carro de combate leve X1A2 Carcará. | |
Tipo | Lançador múltiplo de foguetes |
Local de origem | ![]() |
História operacional | |
Em serviço | 1978-1980 (somente como protótipo |
Utilizadores | ![]() |
Histórico de produção | |
Criador | Biselli Viaturas e Equipamentos Industriais Ltda. e Bernardini |
Data de criação | 1976 |
Fabricante | Bernardini S.A. Indústria e Comércio |
Período de produção |
1978-1980 |
Quantidade produzida |
1 |
Variantes | |
Especificações (XLF-40) | |
Peso | 15 000 kg (33 100 lb) |
Comprimento | 5,98 m (6 000 mm) |
Comprimento do cano |
4,45 m (4 500 mm) (foguete) |
Largura | 2,40 m (2 400 mm) |
Altura | 2,54 m (2 500 mm) |
Tripulação | 3 |
Armamento primário |
Três foguetes Avibras XF-40 de 540 kg (1 200 lb) cada |
Armamento secundário |
Uma metralhadora calibre .30 7,62 mm (0,30 in) |
Motor | 1 x Scania a diesel 280 hp (209 kW) |
Alcance operacional (veículo) |
520 km (320 mi) |
Notas | |
Dados do foguete:
Fontes: Coleção Armas de Guerra[1], www.lexicarbrail.com.br[2] e www.ecsbdefesa.com.br[3] |
O XLF-40 foi um protótipo de lançador múltiplo de foguetes que representou uma melhoria dos veículos blindados M3 Stuart que foram fornecidos ao Brasil durante e após a Segunda Guerra Mundial.
Design e desenvolvimento
[editar | editar código-fonte]Durante os anos seguintes após a Segunda Guerra Mundial o Exército Brasileiro possuía e adquiriu vários veículos blindados estadunidenses M3 Stuart dos modelos iniciais e do melhorado M3A1, que à época da metade da Segunda Guerra já estavam obsoletos e para aproveitar o seu chassi e trem de rodagem que eram robustos o Exército Brasileiro instou as empresas Biselli Viaturas e Equipamentos Industriais Ltda. e Bernardini S.A. Indústria e Comércio para que aperfeiçoassem o modelo e criassem melhorias em novas variantes. Os primeiros trabalhos foram da Biseli que substituiu o motor original do M3 por um motor nacional Scania de 280 hp (209 kW), reforçou a blindagem e criou lagartas mais largas. A torre ficou a cargo da Bernardini que a equipou com um moderno canhão de 90 mm (3,54 in) com sistema ótico de pontaria, esta melhoria com 100% de nacionalização ficou conhecida como X1-A1 e após outras melhorias como uma torre maior com acionamento hidráulico fabricada pela Engesa o veículo recebeu a denominação final de Biselli X1-A2 Carcará.
A Bernardini utilizou o novo chassi do X1-A1 para a elaboração do projeto do XLF-40 e a sua variante um lançador de ponte denominado XLP-10, foi então criada uma rampa lançadora de foguetes para três unidades de foguetes do modelo Avibras XF-40 de 300 mm (11,8 in) e peso de 540 kg (1 190 lb), o alcance destes foguetes eram de 65 km (40,4 mi). Após a criação do protótipo em tempo recorde de apenas 2 meses em julho do ano de 1976 o novo veículo foi já apresentado no desfile civil de 7 de setembro daquele ano em Brasília. Após o que foi enviado para o município de São Gonçalo no distrito de Marambaia no Rio de Janeiro lá foram realizados testes.
Descontinuidade do projeto
[editar | editar código-fonte]Os testes prosseguiram até meados de 1979 onde foram realizados disparos em direção ao mar, as análises após os testes revelaram problemas com o sistema de lançamento dos foguetes, e o entusiasmo com o projeto foi reduzido drasticamente até que foi abandonado por definitivo no inicio de 1980. O legado deixado por esta pesquisa foi o único exemplar que hoje se encontra exposto no Museu Militar Conde de Linhares no Rio de Janeiro.
Operadores
[editar | editar código-fonte]Variantes
[editar | editar código-fonte]- XLP-10 - versão lançadora de ponte com mesmo chassi base do protótipo XLF-40.
Ver também
[editar | editar código-fonte]Referências
- ↑ Coleção Armas de Guerra Vol. 14 - Artilharia Pós-1945 pág. 170, Abril Coleções, abril de 2010, 178 páginas. ISBN 978-85-7971-150-3
- ↑ VEÍCULOS MILITARES - BERNARDINI www.lexicarbrasil.com.br - visitada em 5 de março de 2017.
- ↑ LANÇADOR DE FOGUETES XLF-40 www.ecsbdefesa.com.br - visitada em 5 de março de 2017.