Saltar para o conteúdo

Centro Histórico de Pirenópolis

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Centro Histórico de Pirenópolis
Centro Histórico de Pirenópolis
Vista da cidade
Tipo centro histórico
Estilo dominante Colonial, Barroco
Arquiteto(a) Escravos a mando da População Pirenopolina
Construção 1727
Estado de conservação Goiás Brasil
Património nacional
Classificação IPHAN
Data 1989
Geografia
País Brasil
Cidade Pirenópolis
Coordenadas 15° 51′ 08″ S, 48° 57′ 32″ O
Mapa
Localização em mapa dinâmico

O Centro Histórico de Pirenópolis constitui a parte mais antiga do município de Pirenópolis, localizado no estado brasileiro de Goiás. Foi fundado em 7 de outubro de 1727.

Segundo o IPHAN, "a cidade reúne um dos mais ricos acervos patrimoniais do Brasil Central e se manteve como testemunho vivo dos primeiros tempos da ocupação do território goiano".[1]

O centro histórico de Pirenópolis abrange a área histórica do município brasileiro de Pirenópolis, no estado de Goiás. Todo o seu perímetro urbano foi tombado pelo IPHAN como patrimônio histórico em 1989, integrando 17 hectares denominados oficialmente Conjunto Arquitetônico, Urbanístico e Paisagístico de Pirenópolis. Alguns bens individuais já haviam sido tombados antes.[2]

Bandeira do Divino de Pirenópolis

No conjunto tombado destacam-se a Igreja Matriz de Nossa Senhora do Rosário; a Fazenda Babilônia, na zona rural; a Igreja de Nossa Senhora do Carmo; a Igreja de Nosso Senhor do Bonfim; o Cine Teatro Pireneus; a Casa de Câmara e Cadeia; o Salão Paroquial; a Casa Paroquial; a Ponte Sobre o Rio das Almas; a Ponte Pênsil Dona Benta e o Theatro Sebastião Pompeu de Pina. Também é digna de nota sua Festa do Divino, considerada pelo IPHAN "uma das mais expressivas celebrações do Espírito Santo no país".[3] Em 2010 a Festa do Divino de Pirenópolis foi inscrita pelo IPHAN no Livro de Registro das Celebrações como patrimônio cultural.[4]

A preservação deste patrimônio histórico começou na década de 1940, quando foi tombada a Igreja Matriz de Nossa Senhora do Rosário. Em 1965 foi tombada a Fazenda Babilônia. Em 1989, os principais monumentos foram tombados em conjunto.[3] A partir daí foram promovidas várias ações no sentido de preservar todo o patrimônio histórico, cultural e arquitetônico do município. O sítio foi declarado, em 1989, Monumento Nacional, pelo Congresso Nacional.

Pirenópolis tornou-se um importante pólo econômico no início do século XVIII. Até o início do século XXI, por causa da, por assim dizer, estagnação, Pirenópolis manteve preservada sua arquitetura. Então, as atividades culturais e o turismo começaram a se tornar relevantes, e a preservação e o tombamento dos monumentos começou a ser feito.

A arquitetura barroca da cidade tem um traçado irregular, de influência Colonial, adaptando-se de forma orgânica às curvas do terreno e sendo influenciada pela arquitetura religiosa.

A arquitetura civil, ao contrário da religiosa, é simples perto da de outras cidades brasileiras da época. Recebeu influência da arquitetura portuguesa, como construções com sacada em pedra ou madeira, fachadas contíguas e grandes quintais, adaptada ao clima tropical do local.

Suas ruas, becos, casarios, igrejas e outros espaços e monumentos conservam sua autenticidade, emoldurados por uma paisagem natural exuberante.[3]

Commons
Commons
O Commons possui imagens e outros ficheiros sobre Centro Histórico de Pirenópolis

Referências

  1. "Patrimônio Material - GO". IPHAN
  2. Almeida, Miriam de Lourdes. A cidade de Pirenópolis e o impacto do tombamento. Mestrado. Universidade de Brasília, 2007, p. 63
  3. a b c Lima, Clélia & Cardoso, Marianne. "Iphan-GO comemora 30 anos de tombamento de Pirenópolis". Assessoria de Comunicação do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional, 20/01/2020
  4. "Revalidação da Festa do Divino Espírito Santo de Pirenópolis, Goiás". IPHAN-Goiás, 09/09/2021