Estação Pirituba
Pirituba | ||||||||||||||||||||||
---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|
Trem 1700 alinhando na estação | ||||||||||||||||||||||
Uso atual | Estação de trens metropolitanos | |||||||||||||||||||||
Proprietário | Governo do Estado de São Paulo | |||||||||||||||||||||
Administração | SPR (1885-1946) EFSJ (1948-1969) RFFSA (1975–1984) CBTU (1984–1994) CPTM (1994–atualmente) | |||||||||||||||||||||
Linha | Rubi | |||||||||||||||||||||
Sigla | PRT | |||||||||||||||||||||
Posição | Superfície | |||||||||||||||||||||
Plataformas | Centrais e laterais | |||||||||||||||||||||
Movimento em 2014 | 21,6 mil | |||||||||||||||||||||
Informações históricas | ||||||||||||||||||||||
Inauguração | 1 de fevereiro de 1885 (139 anos) | |||||||||||||||||||||
Localização | ||||||||||||||||||||||
Localização | Estação Pirituba | |||||||||||||||||||||
Endereço | Rua dos Camarões, s/n.º, Pirituba | |||||||||||||||||||||
Município | São Paulo | |||||||||||||||||||||
País | Brasil | |||||||||||||||||||||
Próxima estação | ||||||||||||||||||||||
| ||||||||||||||||||||||
A Estação Pirituba é uma estação ferroviária, pertencente à Linha 7–Rubi da CPTM, localizada no distrito homônimo, na Zona Norte de São Paulo.
História
[editar | editar código-fonte]Primeira estação
[editar | editar código-fonte]Em 1884 foram iniciadas pela São Paulo Railway as obras de uma nova estação no quilômetro 91 da ferrovia Santos-Jundiaí. Essa estação recebeu o nome de Pirituba[1] A estação foi inaugurada pela São Paulo Railway (SPR) em 1º de fevereiro de 1885. Apesar da existência de sítios na região, a abertura da nova estação da estrada de ferro foi o principal elemento de desenvolvimento daquela localidade.[2] Cem anos depois, a prefeitura de São Paulo decretou o dia primeiro de fevereiro "Dia de Pirituba", quando o aniversário do distrito é comemorado.[3] No final da Década de 1880 o médico Luís Pereira Barreto adquiriu terras nos arredores da estação Pirituba, criando um estabelecimento rural de 110 alqueires de terras, onde cultivava 40 mil pés de café, um imenso pomar e uma vinícola com 10 mil videiras.[4] Para exportar a produção via ferrovia, a São Paulo Railway promoveu a ampliação da pequena estação de Pirituba. Ainda assim, era considerada pela São Paulo Railway uma estação de terceira classe (a última em nível de importância).[5]
Apesar da abertura da estação ter atraído a instalação da primeira agência de correios e telégrafos em 1889[6] e de pequenas fábricas como , os arredores da estação permaneceram pouco desenvolvidos até 1929, quando foi instalado próxima da estação o Sanatório Pinel. Inicialmente de propriedade do médico Antônio Carlos Pacheco e Silva,o Sanatório Pinel foi adquirido mais tarde pelo governo de São Paulo e ampliado.[7]
-
Prédio da estação Pirituba, sem data.
-
Mapa Topográfico do Setor 21 da cidade de São Paulo (SARA, 1930). A estação Pirituba aparece no canto inferior direito, em um bairro ainda pouco desenvolvido.
Segunda estação
[editar | editar código-fonte]Após o governo federal absorver as linhas da SPR (por meio da estatal Estrada de Ferro Santos-Jundiaí), a estação sofreu uma ampliação e reformas, finalizadas em 1964. Nos anos 1970, a estação foi reconstruída, recebendo suas atuais edificações.[8]
Após ser administrada por várias empresas federais (EFSJ, RFFSA, EBTU e CBTU) a estação foi repassada juntamente da linha que por lá passa ao Governo do Estado de São Paulo, que a administra desde 1994, por meio da CPTM.
Toponímia
[editar | editar código-fonte]A estação foi responsável por dar o nome ao distrito onde se localiza. Na língua tupi, Pirituba significa muita vegetação de brejo, sendo que a região era conhecida pela quantidade de piri (um tipo de vegetação) que crescia no local, antes de sua urbanização.[9]
Tabela
[editar | editar código-fonte]Sigla | Estação | Inauguração | Integração | Plataformas | Posição | Notas |
---|---|---|---|---|---|---|
PRT | Pirituba | 1 de fevereiro de 1885 | Bilhete Único e Terminal Pirituba da SPTrans | Centrais e laterais | Superfície | Estação reconstruída pela EFSJ |
Referências
- ↑ Estrada de Ferro de S. Paulo (14 de março de 1885). «Relatório de outubro de 1884». Revista de Engenharia, página 63. Consultado em 29 de dezembro de 2024
- ↑ CAMARGO, Daisy de (2019). «Capitulo 4: Caminhos no lombo de burros, nos trilhos e nos pneus». Pirituba: História dos Bairros de São Paulo, Volume 35 ,página 40. Consultado em 29 de dezembro de 2024
- ↑ Prefeitura de São Paulo (18 de outubro de 1985). «Lei municipal 9978». Leis Municipais. Consultado em 29 de dezembro de 2024
- ↑ Helio Begliomini (ed.). «Luís Pereira Barreto» (PDF). Academia de Medicina de São Paulo. Consultado em 21 de junho de 2021
- ↑ Associação dos Engenheiros da Estrada de Ferro Santos a Jundiaí (2017). «150 Anos da São Paulo Railway: Estações - Edifícios de Terceira Classe» (PDF). Revista Ferrovia, edição 172, página 19. Consultado em 29 de dezembro de 2024
- ↑ «Foram criadas...». Gazeta de Notícias (RJ), ano, edição 217, página 2, coluna 3. 5 de agosto de 1889. Consultado em 29 de dezembro de 2024
- ↑ «História e Evolução do CAISM Philippe Pinel». CAISM Philippe Pinel. Consultado em 29 de dezembro de 2024
- ↑ «Pirituba -- Estações Ferroviárias do Estado de São Paulo». www.estacoesferroviarias.com.br. Consultado em 21 de outubro de 2020
- ↑ «Estação de trem deu origem a Pirituba». Folha de S.Paulo. 14 de fevereiro de 1999. Consultado em 6 de junho de 2024
Ligações externas
[editar | editar código-fonte]- Página oficial da CPTM
- «Estação Pirituba no site da CPTM». [ligação inativa]
- Estação Pirituba no site estações ferroviárias do Brasil