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Grande Prêmio da Grã-Bretanha de 1989

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Grande Prêmio da Grã-Bretanha
de Fórmula 1 de 1989

25º GP da Grã-Bretanha em Silverstone
Detalhes da corrida
Categoria Fórmula 1
Data 16 de julho de 1989
Nome oficial XLII Shell British Grand Prix[1][nota 1]
Local Circuito de Silverstone, Silverstone, Midlands Orientais, Inglaterra, Grã-Bretanha, Reino Unido
Percurso 4.778 km
Total 64 voltas / 305.904 km
Pole
Piloto
Brasil Ayrton Senna McLaren-Honda
Tempo 1:09.099
Volta mais rápida
Piloto
Reino Unido Nigel Mansell Ferrari
Tempo 1:12.017 (na volta 57)
Pódio
Primeiro
França Alain Prost McLaren-Honda
Segundo
Reino Unido Nigel Mansell Ferrari
Terceiro
Itália Alessandro Nannini Benetton-Ford

Resultados do Grande Prêmio da Grã-Bretanha de Fórmula 1 realizado em Silverstone em 16 de julho de 1989.[2] Oitava etapa do campeonato, foi vencido pelo francês Alain Prost, da McLaren-Honda, com Nigel Mansell em segundo pela Ferrari e Alessandro Nannini em terceiro pela Benetton-Ford.

Gerhard Berger na McLaren

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Quando anunciou o fim de seu longevo contrato com a McLaren (sete anos em duas passagens) Alain Prost não disse qual seria o seu destino, mas o comunicado da Ferrari anunciando a saída de Gerhard Berger no final do ano, reforçou a impressão de que esses pilotos trocarão de equipe em 1990, sobretudo porque Ron Dennis confirmou a contratação do austríaco na quinta-feira em Silverstone sob as bençãos de Osamu Gotu, diretor da Honda, e declarações amistosas de Ayrton Senna,[3] embora o brasileiro estivesse duelando com Prost através da imprensa: "Vejo o Alain como uma criança que chora o tempo inteiro. Imaginem se tivesse acontecido com ele o que me aconteceu nas três últimas corridas",[4] declarou o vice-líder do campeonato ao lembrar os infortúnios que o deixaram sem pontuar nos Estados Unidos, Canadá e França.[5][6][7] Dias antes, Alain Prost foi irônico em relação ao seu "inimigo de equipe" numa entrevista ao jornal italiano Il Messaggero onde expôs sua versão a respeito do ambiente na McLaren, repisando a acusação de que os técnicos da Honda favorecem Ayrton Senna. "De qualquer maneira, meu objetivo é seguir firme até o fim. Uma luta de um contra todos? Pode ser", disparou o francês de maneira resoluta.[8]

Com a mais vistosa negociação no mercado de pilotos praticamente concluída, restou à imprensa mencionar o retorno de Derek Warwick à Arrows enquanto a Larrousse (embora não descartasse a contratação de Michele Alboreto ainda em 1989) manteve Eric Bernard para a etapa britânica.[9]

Senna: campeão vulnerável

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Embora tenha feito um diagnóstico acurado de seu desempenho, Ayrton Senna encontra-se no pior momento possível, afinal, se as falas mecânicas são inevitáveis, o peso de seus erros aumenta em um cenário adverso, vide o fiasco no Grande Prêmio do Brasil,[10] gênese da vantagem de onze pontos em favor de Alain Prost, ladino a ponto de reverberar seus queixumes à imprensa desestabilizando um rival declarado. Para reverter esse quadro, o brasileiro deve atingir dois objetivos a curto prazo a fim de reequilibrar a disputa: vencer Prost num confronto direto e triunfar numa corrida onde o francês não pontue, entretanto a regularidade do mesmo torna difícil uma mudança brusca na tabela de classificação, afinal o Canadá foi a única etapa onde Prost zerou e nela Senna também ficou pelo caminho.[11] Segundo o regulamento, Ayrton Senna tem apenas um resultado a descartar enquanto Alain Prost não estará sujeito a essa obrigação até que a mesma seja irrelevante para ele, dados os riscos que seu adversário deverá assumir para superá-lo. Em 1988, o francês chegou ao Grande Prêmio da Grã-Bretanha na liderança do campeonato com 54 pontos e quatro vitórias, enquanto Ayrton Senna era o vice-líder com 39 pontos e três vitórias, restando ao piloto brasileiro desejar que sua capacidade de reação seja a mesma do ano anterior.[12]

Quando os carros da McLaren foram à pista na sexta-feira, Ayrton Senna fez o melhor tempo, contudo o esperado embate contra Alain Prost não aconteceu, pois a Ferrari colocou Nigel Mansell e Gerhard Berger atrás do brasileiro, com a Williams de Riccardo Patrese fechando a segunda fila. Quinto colocado, Alain Prost alegou problemas com a nova caixa de câmbio da McLaren e por isso terminou à frente da March de Maurício Gugelmin.[13] No dia seguinte, a melhor posição do grid ficou com Senna, um décimo de segundo mais rápido em relação a Prost, com Mansell e Berger vindo a seguir, num desempenho honroso do Cavallino Rampante, cabendo a Patrese e Gugelmin as vagas na fila seguinte.[9]

Ter dois campeões mundiais lutando dentro da mesma equipe por cada átimo de segundo como inimigos figadais, foi um deleite para o público, mas a exibição de tanto requinte, arrojo e velocidade escondeu a tensão reinante na McLaren por conta das reclamações de Ayrton Senna: "Ron mandou instalar no carro de Prost o tanque de óleo que equipava o meu McLaren na sexta-feira. E colocaram no meu carro o tanque que apresentou problemas nos treinos",[14] disse o brasileiro à imprensa enquanto descrevia como foram os seus treinos antes de descobrir qual embaraço o afligia. Vital para a lubrificação do motor e para o funcionamento do novo câmbio,[15] o tanque "defeituoso" deixou o brasileiro parado nos boxes até os dez minutos finais do treino oficial de sábado antes de garantir mais uma pole position ao sair para a pista nos dez minutos finais da sessão.[9][14]

Título mundial que não virá

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Apesar de uma excelente sexta posição no grid, Maurício Gugelmin foi obrigado a largar dos boxes, pois sua March perdeu toda a água do radiador porque o tubo alimentador foi mal fixado. Na hora da largada, o carro de Ayrton Senna "patinou" e ele ficou exposto a um avanço momentâneo de Alain Prost, algo repelido ainda nos metros iniciais da corrida, tendo a Ferrari de Nigel Mansell em terceiro lugar. Vítima de uma quebra no câmbio da Coloni, Roberto Moreno parou após três voltas e no giro seguinte, o austríaco Gerhard Berger caiu do quarto para o último lugar ao notar um problema semelhante em sua Ferrari e ir para os boxes, deixando que as Williams de Thierry Boutsen e Riccardo Patrese o superassem, assim como a Benetton de Alessandro Nanini, que completava a zona de pontuação naquele instante.[9][16]

Tais posições permaneceram inalteradas até a abertura da décima segunda volta, quando a McLaren de Ayrton Senna rodou a 230 km/h na curva Becketts e atolou na caixa de brita, entregando a liderança a Alain Prost. Incrédulo, o brasileiro contemplava o carro inerte e demorou pelo menos meia hora antes de retornar aos boxes.[17][18] "Quatro ou cinco voltas antes de sair da pista, eu já tinha tido dificuldades naquela mesma curva Becketts. Naquela volta, quando tentei fazer a redução para terceira marcha, não consegui. Entrei na curva em ponto morto e não consegui segurar o carro",[19] declarou Senna à imprensa após burilar sua decepção. Por outro lado, o infortúnio do brasileiro permitiu que seu compatriota, Nelson Piquet, alcançasse o sexto lugar com a Lotus, subindo um degrau na volta dezenove quando Riccardo Patrese saiu da pista e bateu na aproximação à curva Club. Experiente, o tricampeão aproveitou o bom rendimento de seu carro nas curvas de alta para distanciar-se dos rivais, tomando o cuidado para atenuar o desgaste dos pneus. À sua frente, um pit stop da Benetton de Alessandro Nanini rendeu o quarto lugar a Piquet, favorecido com a terceira posição quando a Williams de Thierry Boutsen reduziu o ritmo e foi ultrapassado na curva de Luffield graças a um pneu furado.

Antes que os retardatários surgissem à sua frente, Nigel Mansell esteve a cinco segundos de Alain Prost, o líder da contenda. Tal margem variou conforme a prova seguia, dando ao público britânico o ânimo para torcer por outra vitória do "leão", mas na volta quarenta e três susto e frustração abateram-se sobre Silverstone quando Mansell chegou aos boxes da Ferrari de modo abrupto, com o pneu dianteiro direito rasgado após furar. Antes disso, estava a nove segundos de Prost, mas a parada compulsória estendeu a vantagem do francês para cinquenta e cinco segundos, embora o piloto da Casa de Maranello tenha regressado ao combate sem perder o segundo lugar.[20] Na volta quarenta e oito foi a vez de Prost fazer seu pit stop, o qual demorou mais do que o esperado por causa de uma má fixação na roda traseira direita, mas felizmente o problema foi corrigido a tempo.[21]

Com treze segundos de vantagem, Alain Prost viu-se obrigado a acelerar, pois Nigel Mansell forçou o ritmo a ponto de marcar a volta mais rápida da prova na quinquagésima sétima passagem, mas nada que impedisse mais uma vitória de Alain Prost, enquanto Nigel Mansell terminou em segundo lugar a quase vinte segundos do vencedor. Já a última vaga no pódio coube a Alessandro Nanini, cujo motor mais potente e os pneus menos gastos de sua Benetton deixaram a Lotus de Nelson Piquet na quarta posição. "O carro é muito eficiente nas curvas velozes, mas quando você freia para as de baixa, a retomada de aceleração é catastrófica. O motor é muito ruim, não tem torque",[22] disse Piquet ao comentar seu desempenho, sendo que o tricampeão correu sem parar nos boxes. Mais feliz, no entanto, estava a Minardi, cujo quinto lugar de Pierluigi Martini e o sexto de Luis Pérez-Sala (no único ponto na carreira do espanhol) livraram o time fundado por Giancarlo Minardi de submeter-se à lâmina da pré-classificação já a partir do Grande Prêmio da Alemanha de 1989.[23][nota 2]

A primeira metade do campeonato termina com Alain Prost na liderança, somando 47 pontos, enquanto Ayrton Senna tem apenas 27. Trata-se da maior diferença entre ambos desde o ingresso do brasileiro à McLaren,[12] líder inquestionável do mundial de construtores, com 74 pontos. No tocante ao mundial de pilotos, Senna atingiu a constrangedora marca de cinco corridas sem pontuar, quatro das quais de forma consecutiva. Diante de um retrato tão cruel da realidade, até mesmo fora das pistas os rivais o acossam: Alain Prost, por exemplo, atribuiu o abandono de seu adversário não a uma quebra de câmbio, e sim ao "nervosismo" de Ayrton Senna.[17] Questionado a respeito de sua alegria ao perceber a quebra de seu companheiro de equipe, o francês confessou tal sentimento: "Não vou mentir. Vocês sabem que sempre digo a verdade e o que sinto".[21]

Sabendo que a matemática o favorece e o título mundial de 1989 está ao seu alcance, Alain Prost sentiu-se à vontade para incensar Nigel Mansell. "Estou obviamente feliz com a minha vantagem no campeonato, mas não quero falar em título agora, pois temos muitas corridas pela frente e a ameaça da veloz Ferrari de Mansell".[24] Percebendo a intenção de Prost, o britânico respondeu à altura: "E eu estou muito contente com a ida de Alain para a Ferrari, pois é o único piloto com quem posso aprender mais alguma coisa", respondeu o "leão" apregoando (ou antevendo) a contratação de seu colega de profissão pela Ferrari em 1990, situação não concretizada naquele instante.[24][25] Para definir seu futuro, Alain Prost prefere sacramentar o seu título e valorizar seu passe antes de escolher a Williams ou unir-se à Casa de Maranello. Quem basear suas análises na frieza dos números dificilmente negará a derrota de Senna em relação ao mundial de 1989, realidade que fomenta comentários como "Prost não confessa, mas acha que o campeonato está ganho".[26]

Alain Prost tricampeão

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"Senti um alívio quando o Ayrton Senna saiu da prova",[27] disse Alain Prost ao comentar o momento decisivo da etapa britânica e suas implicações em relação ao campeonato. Empatado em vitórias com o seu maior rival, o francês tem uma vantagem na pontuação que só mudará caso cometa uma série de erros ou sofra quebras mecânicas. Contudo, desde a chegada de Senna à McLaren, o equipamento de Prost falhou apenas duas vezes: no Grande Prêmio da Itália de 1988 (vencido pela Ferrari de Gerhard Berger)[28] e no Grande Prêmio do Canadá de 1989 (vencido pela Williams de Thierry Boutsen).[6] Nas provas em questão, frise-se, Ayrton Senna também ficou pelo caminho e não marcou pontos.

Na disputa do título, cada piloto só pode somar os onze melhores resultados. Essa foi a quinta prova de Senna sem pontuar e a partir da Alemanha, o atual campeão terá que vencer sete das oito provas restantes para não deixar o francês ampliar a diferença. Em teoria, algo possível, na prática, um feito raríssimo, pois aconteceu somente uma vez ao longo de 476 corridas de Fórmula 1 disputadas em 39 anos, quando Alberto Ascari emendou sete vitórias consecutivas pela Ferrari entre o Grande Prêmio da Bélgica de 1952 e o Grande Prêmio da Argentina de 1953.[29][30][31][32][33][34][35][nota 3] Vinte pontos de desvantagem são uma diferença inédita para a Fórmula 1 desde que Alain Prost a impôs sobre Michele Alboreto nas provas finais de 1985, quando o italiano defendia o time do comendador Enzo Ferrari e, embora não figure na galeria das "diferenças pantagruélicas", é a maior margem entre Prost e Senna desde a formação da dupla como defensores da McLaren.[nota 4] Sob essa perspectiva, enfrentar um rival de talento equivalente e com o mesmo equipamento à sua disposição, agrava a situação de Ayrton Senna, deixando Alain Prost às vésperas de ingressar no clube dos tricampeões, onde já estão Jack Brabham, Jackie Stewart, Niki Lauda e Nelson Piquet.

Classificação

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Pré-qualificação

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Pos. Piloto Construtor Tempo Diferença
1 37 Bélgica Bertrand Gachot Onyx-Ford 1:11.506
2 17 Itália Nicola Larini Osella-Ford 1:11.766 + 0.260
3 8 Itália Stefano Modena Brabham-Judd 1:11.809 + 0.303
4 7 Reino Unido Martin Brundle Brabham-Judd 1:12.021 + 0.515
5 36 Suécia Stefan Johansson Onyx-Ford 1:12.248 + 0.742
6 21 Itália Alex Caffi Dallara-Ford 1.12.501 + 0.995
7 33 Suíça Gregor Foitek EuroBrun-Judd 1:13.128 + 1.622
8 18 Itália Piercarlo Ghinzani Osella-Ford 1:13.429 + 1.923
9 41 França Yannick Dalmas AGS-Ford 1:13.720 + 2.214
10 34 Alemanha Bernd Schneider Zakspeed-Yamaha 1:14.124 + 2.618
11 32 França Pierre-Henri Raphanel Coloni-Ford 1:14.206 + 2.700
12 35 Japão Aguri Suzuki Zakspeed-Yamaha 1:14.266 + 2.760
13 39 Alemanha Volker Weidler Rial-Ford 1:15.096 + 3.590

Treinos classificatórios

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Pos. N.º Piloto Construtor Q1 Q2 Grid
1 1 Brasil Ayrton Senna McLaren-Honda 1:09.124 1:09.099
2 2 França Alain Prost McLaren-Honda 1:10.156 1:09.266 + 0.167
3 27 Reino Unido Nigel Mansell Ferrari 1:09.488 1:10.279 + 0.389
4 28 Áustria Gerhard Berger Ferrari 1:09.855 1:10.130 + 0.756
5 6 Itália Riccardo Patrese Williams-Renault 1:09.865 1:09.963 + 0.766
6 15 Brasil Maurício Gugelmin March-Judd 1:10.336 1:12.665 + 1.237
7 5 Bélgica Thierry Boutsen Williams-Renault 1:10.376 1:10.771 + 1.277
8 16 Itália Ivan Capelli March-Judd 1:10.650 1:11.544 + 1.551
9 19 Itália Alessandro Nannini Benetton-Ford 1:11.034 1:10.798 + 1.699
10 11 Brasil Nelson Piquet Lotus-Judd 1:11.589 1:10.925 + 1.826
11 23 Itália Pierluigi Martini Minardi-Ford 1:11.368 1:11.582 + 2.269
12 30 França Philippe Alliot Lola-Lamborghini 1:11.541 1:12.408 + 2.442
13 29 França Eric Bernard Lola-Lamborghini 1:12.193 1:11.687 + 2.588
14 8 Itália Stefano Modena Brabham-Judd 1:12.262 1:11.755 + 2.656
15 24 Espanha Luis Pérez-Sala Minardi-Ford 1:11.955 1:11.826 + 2.727
16 12 Japão Satoru Nakajima Lotus-Judd 1:12.326 1:11.960 + 2.861
17 17 Itália Nicola Larini Osella-Ford 1:12.061 1:12.395 + 2.962
18 3 Reino Unido Jonathan Palmer Tyrrell-Ford 1:12.070 1:12.157 + 2.971
19 9 Reino Unido Derek Warwick Arrows-Ford 1:12.295 1:12.208 + 3.109
20 7 Reino Unido Martin Brundle Brabham-Judd 1:12.616 1:12.327 + 3.228
21 37 Bélgica Bertrand Gachot Onyx-Ford 1:12.329 1:12.928 + 3.230
22 4 França Jean Alesi Tyrrell-Ford 1:12.994 1:12.341 + 3.242
23 31 Brasil Roberto Moreno Coloni-Ford 1:12.680 1:12.412 + 3.313
24 26 França Olivier Grouillard Ligier-Ford 1:12.853 1:12.605 + 3.506
25 22 Itália Andrea de Cesaris Dallara-Ford 1:13.335 1:12.904 + 3.805
26 20 Itália Emanuele Pirro Benetton-Ford 1:13.233 1:13.148 + 4.049
27 25 França René Arnoux Ligier-Ford 1:13.240 1:13.550 + 4.141
28 10 Estados Unidos Eddie Cheever Arrows-Ford 1:13.655 1:13.386 + 4.287
29 40 Itália Gabriele Tarquini AGS-Ford 1:13.496 1:13.997 + 4.397
30 38 Alemanha Christian Danner Rial-Ford 1:15.387 1:15.394 + 6.288
Fontes:[2]
Pos. N.º Piloto Construtor Voltas Tempo/Diferença Grid Pontos
1 2 França Alain Prost McLaren-Honda 64 1:19:22.131 2 9
2 27 Reino Unido Nigel Mansell Ferrari 64 + 19.369 3 6
3 19 Itália Alessandro Nannini Benetton-Ford 64 + 48.019 9 4
4 11 Brasil Nelson Piquet Lotus-Judd 64 + 1:06.735 10 3
5 23 Itália Pierluigi Martini Minardi-Ford 63 + 1 volta 11 2
6 24 Espanha Luis Pérez-Sala Minardi-Ford 63 + 1 volta 15 1
7 26 França Olivier Grouillard Ligier-Ford 63 + 1 volta 24
8 12 Japão Satoru Nakajima Lotus-Judd 63 + 1 volta 16
9 9 Reino Unido Derek Warwick Arrows-Ford 62 + 2 voltas 19
10 5 Bélgica Thierry Boutsen Williams-Renault 62 + 2 voltas 7
11 20 Itália Emanuele Pirro Benetton-Ford 62 + 2 voltas 26
12 37 Bélgica Bertrand Gachot Onyx-Ford 62 + 2 voltas 21
Ret 15 Brasil Maurício Gugelmin March-Judd 54 Câmbio 6
Ret 7 Reino Unido Martin Brundle Brabham-Judd 49 Motor 20
Ret 28 Áustria Gerhard Berger Ferrari 49 Câmbio 4
Ret 29 França Eric Bernard Lola-Lamborghini 46 Motor 13
Ret 30 França Philippe Alliot Lola-Lamborghini 39 Motor 12
Ret 3 Reino Unido Jonathan Palmer Tyrrell-Ford 32 Acidente 18
Ret 8 Itália Stefano Modena Brabham-Judd 31 Motor 14
Ret 4 França Jean Alesi Tyrrell-Ford 28 Rodou 22
Ret 17 Itália Nicola Larini Osella-Ford 23 Handling 17
Ret 6 Itália Riccardo Patrese Williams-Renault 19 Radiador 5
Ret 16 Itália Ivan Capelli March-Judd 15 Transmissão 8
Ret 22 Itália Andrea de Cesaris Dallara-Ford 14 Motor 25
Ret 1 Brasil Ayrton Senna McLaren-Honda 11 Câmbio 1
Ret 31 Brasil Roberto Moreno Coloni-Ford 2 Câmbio 23
DNQ 25 França René Arnoux Ligier-Ford
DNQ 10 Estados Unidos Eddie Cheever Arrows-Ford
DNQ 40 Itália Gabriele Tarquini AGS-Ford
DNQ 38 Alemanha Christian Danner Rial-Ford
DNPQ 36 Suécia Stefan Johansson Onyx-Ford
DNPQ 21 Itália Alex Caffi Dallara-Ford
DNPQ 33 Suíça Gregor Foitek EuroBrun-Judd
DNPQ 18 Itália Piercarlo Ghinzani Osella-Ford
DNPQ 41 França Yannick Dalmas AGS-Ford
DNPQ 34 Alemanha Bernd Schneider Zakspeed-Yamaha
DNPQ 32 França Pierre-Henri Raphanel Coloni-Ford
DNPQ 35 Japão Aguri Suzuki Zakspeed-Yamaha
DNPQ 39 Alemanha Volker Weidler Rial-Ford
Fontes:[2][nota 5]

Tabela do campeonato após a prova

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  • Nota: Somente as primeiras cinco posições estão listadas. Entre 1981 e 1990 cada piloto podia computar onze resultados válidos por temporada não havendo descartes no mundial de construtores.

Notas

  1. A contagem do "Grande Prêmio da Grã-Bretanha" inclui as provas realizadas em 1926 e 1927 sob as regras da Associação Internacional dos Automóveis Clubes Reunidos (AIACR), já a soma oficial do mesmo considera somente as provas realizadas a partir de 1948.
  2. Devido ao êxito da Minardi, sete equipes terão que disputar a pré-classificação na sexta-feira anterior a cada corrida durante um ano: AGS, Coloni, EuroBrun, Lola, Onyx, Osella e Zakspeed.
  3. Após vencer sete corridas consecutivas, Alberto Ascari não participou das 500 Milhas de Indianápolis de 1953, embora a prova norte-americana integrasse o calendário da Fórmula 1 na época. A Wikipedia anglófona registrou como recorde as nove vitórias consecutivas de Sebastian Vettel pela Red Bull entre o Grande Prêmio da Bélgica de 2013 e o Grande Prêmio do Brasil realizado no mesmo ano, marca vigente até as dez vitórias consecutivas de Max Verstappen pela referida equipe entre o Grande Prêmio de Miami de 2023 e o Grande Prêmio da Itália no ano em questão.
  4. Maiores diferenças entre líder e vice-líder do certame: 36 pontos (Jackie Stewart e Bruce McLaren no Grande Prêmio da Itália de 1969), 33 pontos (Niki Lauda e Clay Regazzoni no Grande Prêmio de Mônaco de 1976), 32 pontos (Jackie Stewart e Jacky Ickx no Grande Prêmio da Alemanha e no Grande Prêmio da Áustria de 1971) 31 pontos (Jackie Stewart e Ronnie Peterson no Grande Prêmio do Canadá de 1971; Niki Lauda e Jody Scheckter no Grande Prêmio da Grã-Bretanha de 1976), 30 pontos (Emerson Fittipaldi e Denny Hulme no Grande Prêmio da Itália de 1972).
  5. Voltas na liderança: Ayrton Senna 11 voltas (1-11), Alain Prost 53 voltas (12-64).

Referências

  1. a b c «1989 British GP – championships (em inglês) no Chicane F1». Consultado em 4 de agosto de 2022 
  2. a b c «1989 British Grand Prix - race result». Consultado em 20 de agosto de 2018 
  3. Milton Coelho da Graça (14 de julho de 1989). «McLaren contrata Berger para 90. Matutina – Esportes, p. 25». acervo.oglobo.globo.com. O Globo. Consultado em 21 de março de 2023 
  4. Milton Coelho da Graça (14 de julho de 1989). «Senna: "Prost é um bebê chorão". Matutina – Esportes, p. 25». acervo.oglobo.globo.com. O Globo. Consultado em 21 de março de 2023 
  5. Fred Sabino (4 de junho de 2019). «No inferno de Phoenix, Alain Prost arrancou para o título de 1989 após quebra de Ayrton Senna». globoesporte.com. Globo Esporte. Consultado em 21 de março de 2023 
  6. a b Fred Sabino (18 de junho de 2019). «Thierry Boutsen obteve primeira vitória após show e quebra de Ayrton Senna, há 30 anos». globoesporte.com. Globo Esporte. Consultado em 21 de março de 2023 
  7. Fred Sabino (9 de julho de 2019). «Há 30 anos, acidente de Maurício Gugelmin e estreia de Jean Alesi marcaram corrida em Paul Ricard». globoesporte.com. Globo Esporte. Consultado em 21 de março de 2023 
  8. Amauri Mello (12 de julho de 1989). «O desabafo do vitorioso Alain Prost. Matutina – Esportes, p. 24». acervo.oglobo.globo.com. O Globo. Consultado em 21 de março de 2023 
  9. a b c d «British GP, 1989 (em inglês) no grandprix.com». Consultado em 21 de março de 2023 
  10. Fred Sabino (26 de março de 2019). «Maurício Gugelmin subiu pela única vez ao pódio na Fórmula 1 na última prova no Rio, há 30 anos». globoesporte.com. Globo Esporte. Consultado em 22 de março de 2023 
  11. «Canadian GP, 1989 (em inglês) no grandprix.com». Consultado em 21 de março de 2023 
  12. a b Fred Sabino (2 de maio de 2020). «Senna x Prost: em 1988, rivais venceram 15 das 16 corridas e esmagaram concorrência na F1». globoesporte.com. Globo Esporte. Consultado em 22 de março de 2023 
  13. Redação (15 de julho de 1989). «Senna é o mais rápido no primeiro dia de treinos. Esportes, p. D-2». acervo.folha.com.br. Folha de S.Paulo. Consultado em 21 de março de 2023 
  14. a b Luis Antônio Guerrero (16 de julho de 1989). «Senna garante "pole" e critica equipe. Esportes, p. 37». acervo.estadao.com.br. O Estado de S. Paulo. Consultado em 27 de março de 2023 
  15. Mair Pena Neto (16 de julho de 1989). «"Pole" não diminui irritação de Ayrton Senna. Primeiro Caderno, Esportes – p. 42». bndigital.bn.gov.br. Jornal do Brasil. Consultado em 27 de março de 2023 
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  18. Mário Andrada e Silva (17 de julho de 1989). «Em "Silvastone", Senna perde a 4ª corrida seguida. Esportes, p. D-7». acervo.folha.com.br. Folha de S.Paulo. Consultado em 5 de agosto de 2022 
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Precedido por
Grande Prêmio da França de 1989
FIA Campeonato Mundial de Fórmula 1
Ano de 1989
Sucedido por
Grande Prêmio da Alemanha de 1989
Precedido por
Grande Prêmio da Grã-Bretanha de 1988
Grande Prêmio da Grã-Bretanha
44ª edição
Sucedido por
Grande Prêmio da Grã-Bretanha de 1990