Lauro de Freitas (político)
Lauro Farani Pedreira de Freitas Lauro de Freitas | |
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Lauro Farani Pedreira de Freitas | |
Deputado Federal | |
Período | 1946 - 1950 |
Dados pessoais | |
Nascimento | 15 de abril de 1901 Alagoinhas, Bahia |
Morte | 11 de setembro de 1950 (49 anos) Bom Jesus da Lapa, Bahia |
Nacionalidade | Brasileiro |
Progenitores | Mãe: Marianina Farani de Freitas Pai: Graciliano Pedreira de Freitas |
Alma mater | Escola Politécnica da Universidade Federal da Bahia |
Cônjuge | Elvira Pena Pedreira de Freitas |
Partido | PSD |
Profissão | Engenheiro Civil |
Lauro Farani Pedreira de Freitas, conhecido como Lauro de Freitas (Alagoinhas, 15 de abril de 1901 - Bom Jesus da Lapa, 11 de setembro de 1950), foi um engenheiro e político brasileiro, morto em acidente aéreo e conhecido por dar nome à cidade baiana de Lauro de Freitas.
Biografia
[editar | editar código-fonte]Filho de Graciliano Pedreira de Freitas e de Marianina Farani de Freitas. Após os estudos iniciais na cidade natal, muda-se para Salvador, onde cursa o secundário no Colégio Antônio Vieira. Formou-se Engenheiro Civil na Escola Politécnica da Bahia.[1]
Foi desenhista e inspetor de obras de arte; professor de Cosmografia e Geofísica do Ginásio da Bahia; superintendente da Compagnie de Chémins de Fer Fédéraux de L'Est Brésilien, o qual desenvolveu um excelente trabalho, melhorando as condições da Estação São Francisco na cidade de Alagoinhas e a relação dos trabalhadores ferroviários com a concessionária francesa que após a revolução assumiu a administração mas sendo um fiasco, foi aí entregue a Lauro de Freitas, em Salvador; presidente da Caixa de Aposentadoria e Pensões dos Ferroviários da Bahia e de Sergipe; diretor da Viação Férrea Leste Brasileiro. Foi eleito constituinte e deputado federal, pela Bahia, em 1945, na legenda do Partido Social Democrático (PSD), pela qual concorreu, em 1950, ao Governo da Bahia.[1][2]
Morreu em campanha, poucos dias antes do pleito de outubro, em acidente aéreo, às margens do rio São Francisco, em Bom Jesus da Lapa. Também morreu no acidente o pai do futuro governador da Bahia, Nilo Moraes Coelho, o deputado Gercino Coelho, de Guanambi, que concorria como seu vice, além do piloto caetiteense, Guilherme Brandão de Castro.[3]
Era casado com Elvira Pena Pedreira de Freitas, com quem teve cinco filhos.[1]
Referências
- ↑ a b c Silvio Batalha et alii (1990). Cartilha Histórica da Bahia 5ª ed. Salvador: s/ed. pp. 200–202. CDD 981.4
- ↑ CPDOC FGV. «Lauro de Freitas». FGV. Consultado em 24 de dezembro de 2020
- ↑ Helena Lima Santos. Tribuna do Sertão, ed. Caetité, pequenina e ilustre. 1996 2ª ed. Brumado: [s.n.]