Linha do Centro (Estrada de Ferro Central do Brasil)
Linha do Centro (Estrada de Ferro Central do Brasil) | |
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Informações principais | |
EF | EF-040 (Rio de Janeiro-Corinto) EF-116 (Corinto-Monte Azul)[1] |
Sigla ou acrônimo | Linha do Centro |
Área de operação | Rio de Janeiro e Minas Gerais |
Tempo de operação | 1858–Presente |
Operadora | MRS Logística (Rio de Janeiro (RJ) à Belo Horizonte (MG)) FCA (Belo Horizonte (MG) à Monte Azul (MG)) |
Interconexão Ferroviária | Ramal de Pirapora Variante do Paraopeba Estrada de Ferro Vitória a Minas Ramal de São Paulo Ramal de Mangaratiba Linha Auxiliar |
Portos Atendidos | Porto do Rio de Janeiro |
Especificações da ferrovia | |
Extensão | 1 354,2 km (841 mi) |
Bitola | bitola larga 1 600 mm (5,25 ft) bitola métrica 1 000 mm (3,28 ft) |
Diagrama e/ou Mapa da ferrovia | |
A Linha do Centro é a antiga linha tronco da Estrada de Ferro Central do Brasil, uma ferrovia radial brasileira que liga o Rio de Janeiro a Monte Azul (MG). Atualmente é operada pela FCA e pela MRS[2].
Construção
[editar | editar código-fonte]O trecho da linha entre o Rio de Janeiro e Belo Horizonte foi construído com bitola larga (1,60 m), declividade máxima de 1,8% e raio mínimo de 181 m, o que permite uma velocidade máxima de 60 km/h.[3][4]
Já o trecho da linha entre Belo Horizonte e Monte Azul, no norte de Minas Gerais, foi construído em bitola métrica. Com o passar dos anos, o trecho entre Belo Horizonte e Sete Lagoas ganhou a bitola mista (1,0 m e 1,60 m)[4].
O trecho na região central de Minas Gerais, entre Miguel Burnier (MG) e Belo Horizonte, foi construído em bitola métrica e demandava transbordo da bitola larga (1,6 m) na Estação Miguel Burnier para seguir até BH. A construção da Variante do Paraopeba (Estrada de Ferro Central do Brasil) em 1917, entre Congonhas (MG) e Belo Horizonte, em bitola larga, possibilitou o trecho Rio-BH sem transbordo. Com o passar do tempo, o trecho em bitola métrica entre Miguel Burnier e BH caiu em desuso.
O trecho da linha original em bitola métrica, entre Barbacena e Carandaí, foi suprimido na década de 1960, após ser desativado e substituído definitivamente pela Variante do Carandaí da EFCB. O segundo trecho da linha original entre Pedra do Sino e Buarque de Macedo (passando pelo centro de Cristiano Otoni), também foi desativado e erradicado no início dos anos 1970, sendo substituído definitivamente pela Variante do Paraopeba, que encurtava o tempo de tráfego dos trens de cargas e de passageiros. [5]
Operação
[editar | editar código-fonte]Em 1996, o trecho em bitola larga da linha foi concedida para a empresa MRS Logística. Neste mesmo ano, o trecho em bitola métrica foi concedido para a empresa Ferrovia Centro-Atlântica.
O trecho inicial da antiga Linha do Centro, entre a estação Estação Dom Pedro II e a Estação Japeri, está atualmente em operação como linhas de subúrbio da SuperVia.
Ver também
[editar | editar código-fonte]Referências
- ↑ http://vfco.brazilia.jor.br/Legislacao-Ferrovias/1973-ferrovias-incluidas.shtml
- ↑ http://www.estacoesferroviarias.com.br/efcb_rj_linha_centro/efcb_linhadocentro_rj.htm
- ↑ [1]
- ↑ a b http://felipemonteirodecarvalho.blogspot.com/2010/01/velocidade-maxima-das-ferrovias.html
- ↑ «EFCB - Linha do Centro (Minas Gerais) -- Estações Ferroviárias do Estado de Minas Gerais». www.estacoesferroviarias.com.br. Consultado em 20 de novembro de 2020
Ligações externas
[editar | editar código-fonte]- http://www.estacoesferroviarias.com.br/efcb_rj_linha_centro/efcb_linhadocentro_rj.htm Em falta ou vazio
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