O Primeiro-ministro do JapãoYoshihide Suga foi o primeiro líder estrangeiro recebido por Joe Biden na Casa Branca. Na ocasião, os dois mandatários discutiram o fortalecimento das relações nipo-americanas mediante o crescimento econômico de outros parceiros comerciais no cenário mundial.[2] Em coletiva de imprensa, Biden reafirmou seu compromisso em combater efeitos das mudanças climáticas com países desenvolvidos e a intenção em ampliar cooperação no uso da tecnologia 5G.[3]
Biden recebeu o Presidente da Coreia do SulMoon Jae-in com quem debateu questões de interesse mútuo, como a cooperação entre os dois países na área de tecnologia e inovação científica.[4] Biden também reafirmou, durante a coletiva de imprensa, os valores históricos que unem ambas as nações.[5] Os dois líderes também abordaram a crise diplomática com a Coreia do Norte e os impactos econômicos da pandemia de COVID-19.[6]
Biden recebeu o então Presidente do AfeganistãoAshraf Ghani em meio à instabilidade política do país decorrente da Retirada das tropas americanas.[7] Na reunião bilateral, Ghani solicitou maior apoio dos Estados Unidos mediante à crescente onda de violência provocada pelo regime do Talibã enquanto o presidente estadunidense se comprometeu a manter um apoio internacional ao governo democrático afegão e coordenar novas tentativas de negociação de paz.[8][9][10]
Biden reuniu-se com a Chanceler da AlemanhaAngela Merkel em sua última visita de Estado aos Estados Unidos.[15] Ambos os líderes reafirmaram o interesse estratégico de seus respectivos países em áreas de cooperação como comércio internacional, segurança energética, mudanças climáticas e os impactos socioeconômicos da pandemia de COVID-19 na Europa.[16] Apesar do breve esfriamento das relações germano-estadunidenses nos meses anteriores ao encontro, Biden reafirmou seu apoio aos interesses da União Europeia na região do Cáucaso e manifestou-se contrário à exploração de recursos energéticos da região pela Rússia.[17][18]
O ReiAbdullah II da Jordânia visitou os Estados Unidos e foi recebido por Joe Biden para debater temas de interesse mútuo como infraestrutura, cooperação energética e militar e medidas de combate à pandemia de COVID-19.[19][20][21] Acompanhado de seu filho Príncipe Herdeiro Hussein, Abdullah II participou de discussões bilaterais sobre desdobramentos do conflito árabe-israelense e defendeu uma maior cooperação entre as duas nações.[22] Biden reafirmou que a Jordânia é um dos principais aliados dos Estados Unidos no Oriente Médio e que considera Abdullah II como "um amigo leal e decente".[23]
Biden recebeu oficialmente o Primeiro-ministro do CanadáJustin Trudeau e o Presidente do MéxicoAndrés Manuel López Obrador para a realização da Cúpula dos Líderes da América do Norte, reunião de cúpula relacionada à NAFTA.[38][39] Na ocasião, os líderes dos três países discutiram questões de interesse comum como medidas de enfrentamento à pandemia de COVID-19 e a regularização de tarifas alfandegários no continente.[40][41] Biden e López Obrador concordaram em ampliar o projeto de regularizar a situação de milhares de imigrantes ilegais mexicanos visando a ampliação da mão-de-obra nos estados do sul do país.[42] Trudeau, por sua vez, debateu temas mais críticos nas relações américo-canadianas, como a disputa comercial entre os dois países na indústria automobilística.[43]
Biden recebeu o Presidente do EquadorGuillermo Lasso na Casa Branca em 20 de dezembro. Os dois líderes debateram temas como integração regional e fortalecimento dos laços comerciais entre os Estados Unidos e países latino-americanos.[47] Na ocasião, Biden anunciou um apoio econômico de 13 bilhões de dólares a microempreendedores equatorianos e maior cooperação do governo estadunidense às medidas de combate à fome pelo governo de Lasso através do fundo de apoio da Agência dos Estados Unidos para o Desenvolvimento Internacional.[48][49] Lasso, por sua vez, buscou debater medidas de apoio à crescente onda de violência urbana acentuada pelo combate aos cartéis organizados no país.[50]
Biden recebeu Volodymyr Zelenskyy pela segunda vez na Casa Branca, onde os líderes debateram o cenário internacional e os impactos da Guerra Russo-Ucraniana. Zelenskyy concedeu uma coletiva de imprensa e discursou em uma sessão conjunta do Congresso dos Estados Unidos, onde foi homenageado pelos líderes das duas câmaras. Antes da visita, o Secretário de EstadoAntony Blinken havia anunciado um pacote de apoio de 1,85 bilhão de dólares para a Ucrânia.
Biden recebeu o Primeiro-ministro do JapãoFumio Kishida em sua primeira visita de Estado aos Estados Unidos e a última etapa de sua viagem aos países-membros do G7.[51][52] Os dois líderes discutiram temas de interesse estratégico na política externa de seus respectivos países, como o desenvolvimento da Aliança Indo-Pacífico e o protagonismo regional do Japão no Sudeste asiático como uma das principais alianças dos países ocidentais.[52][53][54] Biden e Fumio destacaram o papel do Japão em manter a paz regional em meio aos sucessivos testes nucleares da Coreia do Norte, a crescente influência da China no mercado internacional e os efeitos econômicos causados pela Guerra Russo-Ucraniana.[55][56]
O TaoiseachLeo Varadkar visitou a Casa Branca mantendo a tradição anual do Dia de São Patrício, suspensa desde 2020 em virtude da pandemia de COVID-19.[70][71] Na ocasião, os dois líderes reafirmaram o comprometimento com o avanço das relações diplomáticas entre seus respectivos países e Biden agradeceu publicamente a "parceria na Guerra da Ucrânia e questões econômicas".[72] O líder irlandês, em contrapartida, destacou o apoio estadunidense à Irlanda nos acordos pós-Brexit e convidou formalmente Biden para uma visita de Estado no mês seguinte em celebração ao Acordo da Sexta-feira Santa.[73][74]