Mauro Mota
Mauro Mota | |
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Posse de Mauro Mota na ABL (1970).
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Nome completo | Mauro Ramos da Mota e Albuquerque |
Nascimento | 16 de agosto de 1911 Nazaré da Mata, Pernambuco |
Morte | 22 de novembro de 1984 (73 anos) Recife, Pernambuco |
Nacionalidade | Brasileiro |
Ocupação | Jornalista, professor, poeta, cronista, ensaísta e memorialista |
Prêmios | Prêmio Literário Othon Bezerra de Mello (1953) |
Magnum opus | O bode no nordeste |
Mauro Ramos da Mota e Albuquerque (Nazaré da Mata, 16 de agosto de 1911 — Recife, 22 de novembro de 1984[1]) foi um jornalista, professor, poeta, cronista, ensaísta e memorialista brasileiro.[2]
Filho de José Feliciano da Mota de Albuquerque e de Aline Ramos da Mota e Albuquerque, estudou na Escola Dom Vieira, em Nazaré da Mata, no Colégio Salesiano e no Ginásio do Recife. Diplomou-se na Faculdade de Direito do Recife, em 1937.
Tornou-se professor de História e Geografia[3] do Ginásio do Recife e em várias escolas particulares; catedrático de Geografia do Brasil, por concurso público, do Instituto de Educação de Pernambuco. Desde os anos universitários colaborava na imprensa. Foi secretário, redator-chefe e diretor do Diario de Pernambuco[2]; colaborador literário do Correio da Manhã, do Diário de Notícias e do Jornal de Letras do Rio de Janeiro. De 1956 a 1971, foi diretor executivo do Instituto Joaquim Nabuco de Pesquisas Sociais[2][1]; diretor do Arquivo Público de Pernambuco, de 1973 até 1983; membro do Seminário de Tropicologia da Universidade Federal de Pernambuco e da Fundação Joaquim Nabuco. Foi membro do Conselho Estadual de Cultura de Pernambuco e do Conselho Federal de Cultura.
Como poeta, destaca-se por suas Elegias, publicadas em 1952.[1] Nessa obra figura também o "Boletim sentimental da guerra do Recife", um dos seus poemas mais conhecidos. Sua poesia é de fundo simbólico, sobre temas nordestinos, retratando dramas do cotidiano em linguagem natural e espontânea.
Estudou no Grupo Escolar João Barbalho - RECIFE
Academia Brasileira de Letras
[editar | editar código-fonte]Eleito para a cadeira 26 da Academia Brasileira de Letras[4][5][nota 1] em 8 de janeiro de 1970, tomou posse em 27 de agosto do mesmo ano.
Academia Pernambucana de Letras
[editar | editar código-fonte]Eleito para a Academia Pernambucana de Letras em 21 de junho de 1955, tomou posse em 13 de março de 1957, sendo seu presidente por pouco mais de dez anos.
Livros publicados
[editar | editar código-fonte]- Elegias (1952)
- Os epitáfios (1959)
- Capitão de fandango (1960)
- Imagens do Nordeste (1961)
- Geografia literária (1961)
- O galo e o cata-vento (1962)
- Terra e gente (1963)
- Canto ao meio (1964)
- O navegante Gilberto Amado (1970)
- Itinerário - Poesia (1975)
- Modas e modos (1977)
- Os bichos na fala da gente (1978)
- Pernambucânia (ou cantos da comarca e da memória) (1979)
- Pernambucânia dois (1980)
- A estrela de pedra e outros ensaios nordestinos (1981)
- O cajueiro nordestino (1982)[2]
- Antologia em verso e prosa (1982)
- Barão de Chocolate e companhia (1983)
- O pátio vermelho - Crônica de uma pensão de estudantes (1984)
- Alfinetes e bombons - Aforismos (1984)
Prefácios
[editar | editar código-fonte]Prêmios
[editar | editar código-fonte]- Prêmio Olavo Bilac da Academia Brasileira de Letras[6]
- Prêmio da Academia Pernambucana de Letras por suas Elegias (1952)
- Catedrático da Geografia
- Prêmio Jabuti (Poesia), da Câmara Brasileira do Livro[6]
- Prêmio Pen Clube do Brasil, pelo livro de poesias Itinerário (1975).[6]
Notas e referências
Notas
- ↑ Foi o sexto ocupante da cadeira 26, sucedendo Gilberto Amado[6]
Referências
- ↑ a b c «A poesia regional de Mauro Mota». Domingo com Poesia. Consultado em 8 de junho de 2023
- ↑ a b c d «Mauro Mota». CEPE. Consultado em 8 de junho de 2023
- ↑ Cristiano Aguiar. «Mauro Mota: Poeta dos inventários e do tempo que passou». Revista Continente. Consultado em 8 de junho de 2023
- ↑ Rêgo, João (10 de agosto de 2022). «Pesquisa explora biografia e amizade de Mauro Mota e Gilberto Freyre». Diário de Pernambuco. Consultado em 2 de maio de 2023
- ↑ Bento, Emannuel (25 de novembro de 2021). «Saiba quais os pernambucanos que ocuparam cadeiras da Academia Brasileira de Letras». JC. Consultado em 2 de maio de 2023
- ↑ a b c d Academia Brasileira de Letras. «Mauro Mota». Consultado em 8 de junho de 2023
- ↑ Estante Virtual. «Mauro Mota». Consultado em 8 de junho de 2023
Ligações externas
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Precedido por Gilberto Amado |
ABL - sexto acadêmico da cadeira 26 1970 — 1984 |
Sucedido por Marcos Vilaça |
Precedido por Celso Oliveira de Melo Pereira |
Academia Pernambucana de Letras - Cadeira 20 1955 — 1984 |
Sucedido por Waldemar Lopes |
Precedido por Marcos Vilaça |
Academia Pernambucana de Letras - Presidência janeiro de 1972 — abril de 1982 |
Sucedido por Waldemir Miranda |
- Nascidos em 1911
- Mortos em 1984
- Membros da Academia Brasileira de Letras
- Membros da Academia Pernambucana de Letras
- Escritores da Geração de 45 do Brasil
- Poetas de Pernambuco
- Naturais de Nazaré da Mata
- Ensaístas de Pernambuco
- Alunos da Faculdade de Direito da Universidade Federal de Pernambuco
- Cronistas do Brasil
- Memorialistas do Brasil
- Jornalistas de Pernambuco