Os Trapalhões na Guerra dos Planetas
Os Trapalhões na Guerra dos Planetas | |||||||
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Em outros países | Brazilian Star Wars | ||||||
Brasil 1978 • cor • 98 min | |||||||
Género | comédia aventura ficção científica | ||||||
Direção | Adriano Stuart | ||||||
Produção | Renato Aragão Hélio Ribeiro | ||||||
Roteiro | Renato Aragão Adriano Stuart | ||||||
Baseado em | Star Wars de George Lucas | ||||||
Elenco | Renato Aragão Dedé Santana Mussum Zacarias Pedro Aguinaga Emil Rached Wilma Dias Christina Rocha | ||||||
Música | Beto Strada | ||||||
Cinematografia | Antônio Moreiras | ||||||
Diretor de fotografia | Antonio Moreiras | ||||||
Efeitos especiais | Miro Reis Paulo Netto | ||||||
Edição | Luiz Teixeira | ||||||
Companhia(s) produtora(s) | Renato Aragão Produções Estúdios Globo | ||||||
Distribuição | Embrafilme Art 4 Films Som Livre | ||||||
Lançamento | 18 de dezembro de 1978 | ||||||
Idioma | português | ||||||
Cronologia | |||||||
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Os Trapalhões na Guerra dos Planetas é um filme de comédia, fantasia, aventura e ficção científica brasileiro de 1978, o décimo terceiro do grupo humorístico Os Trapalhões, dirigido por Adriano Stuart. É o primeiro filme d'Os Trapalhões a contar com a formação completa simultânea dos quatro humoristas que consagraram o grupo: Renato Aragão, Dedé Santana, Mussum e Zacarias, apesar deste último já estar com o grupo desde 1975. O filme que é marcado pelo uso de câmera lenta, videoteipe e chroma key é uma paródia trash e pueril da franquia space opera americana Star Wars, de George Lucas. No filme, o príncipe Flick (Pedro Aguinaga), paródia de Luke Skywalker, pede ajuda aos Trapalhões para salvar sua noiva e seu planeta do malvado imperador Zucco (Carlos Bucka), paródia de Darth Vader.
Fora do Brasil, principalmente nos países de língua inglesa como os Estados Unidos, o filme é conhecido pelo título sugestivo de Brazilian Star Wars.[1] O filme também é conhecido por ser o primeiro longa brasileiro de ficção científica, também conhecida como "sci-fi".
Sinopse
[editar | editar código-fonte]Após uma perseguição de automóveis por causa de uma mulher, os Trapalhões são obrigados a passar a noite em um terreno baldio em volta de uma fogueira. No céu aparece um disco voador copilotado por Bonzo (Emil Rached) e aterrissa perto dos Trapalhões. Dentro do estranho objeto sai o príncipe Flick (Pedro Aguinaga), que pede ajuda ao quarteto, pois o malvado imperador Zucco (Carlos Bucka) quer dominar o universo e se dirige a aldeia que está com Myrna (Christina Rocha), sua mulher.
Ao chegarem em Airos, Zuco e seu exército seqüestram Myrna, os Trapalhões se apaixonam por belas mulheres - Loya, Mara, Kelma e Lina -, Didi (Renato Aragão) encontra algumas armas e com elas vencem Zuco, mas Myrna acaba sofrendo uma desintegração física, o príncipe fica com o computador Cérebro, o que dá poder em toda a galáxia e acaba se casando com a irmã de sua amada, Loya, que era a namorada de Didi. No final os Trapalhões voltam para a terra e são recompensados com várias barras de ouro.
Elenco
[editar | editar código-fonte]- Renato Aragão - Didi
- Dedé Santana - Dedé
- Zacarias - Zacarias (creditado como Mauro Gonçalves)
- Mussum - Mussum (Antônio Carlos)
- Pedro Aguinaga - Príncipe Flick
- Emil Rached - Bonzo
- Carlos Kurt - Zucco e Ygor
- Carlos Bucka - voz do Zucco
- Wilma Dias - Loya
- dublada por Maralise Tartarine
- Tereza Mascarenhas - Lina
- Arlete Moreira - Mara
- Christina Rocha (creditada como Maria Cristina) - Princesa Myrna
- Risa - Kelma
- Baiaco - Pássaro
Produção
[editar | editar código-fonte]O filme foi uma coprodução da TV Globo e Renato Aragão Produções. Anteriormente, Renato e seus companheiros tinham uma espécie de sociedade com o diretor J.B. Tanko para a realização dos filmes.
Por causa dos efeitos especiais, o filme foi filmado no formato videotape e posteriormente foi enviado aos Estados Unidos para ser ampliado em 35 mm,[2] embora a legislação considerava ilegal envio de material ao exterior.
O filme parodia a saga americana de George Lucas, Star Wars, com um roteiro pueril e dadaísta, que envolve salvar a princesa, ou um planeta, das mãos de um malvado vilão. Os efeitos especiais a base de videotapes cansavam a vista dos espectadores que lotaram as salas de cinema. Nas reprises da televisão, esse problema não aparece tanto.
Recepção da crítica
[editar | editar código-fonte]A celebridade internauta The Cinema Snob, do mesmo site do famoso The Nostalgia Critic, fez uma resenha do filme, referido como Brazilian Star Wars. Ele criticou muito o filme, considerando-o não engraçado, comprido demais devido a demasiadas cenas de slow motion e achando os personagens principais irritantes, além de péssimos efeitos especiais.[3]
Lançamento
[editar | editar código-fonte]Lançado nas férias de verão de 1978, Os Trapalhões na Guerra dos Planetas contou com um público de, mais ou menos, 5.089.869 pessoas, a terceira posição entre os mais vistos dos Trapalhões.
Home video
[editar | editar código-fonte]Os Trapalhões na Guerra dos Planetas foi lançado em DVD no Brasil pela Europa Filmes.[4]
Referências
- ↑ Os Trapalhões na Guerra dos Planetas - Trapalhões Nostalgia
- ↑ «Os Trapalhões na Guerra dos Planetas». Adoro Cinema
- ↑ Brazilian Star Wars
- ↑ «39 filmes dos Trapalhões vão enfim sair em DVD». Omelete. 10 de agosto de 2008
Ver também
[editar | editar código-fonte]- Os Trapalhões
- Didi Mocó
- Dedé Santana
- Mussum
- Zacarias
- Filmografia d'Os Trapalhões
- Lista de filmes brasileiros com mais de um milhão de espectadores