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Os Trapalhões no Auto da Compadecida

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Os Trapalhões no Auto da Compadecida
Os Trapalhões no Auto da Compadecida
Cartaz do filme
 Brasil
1987 •  cor •  96[1] min 
Gênero comédia, fantasia
Direção Roberto Farias
Produção
  • Renato Aragão
  • Roberto Farias
Produção executiva Maria de Salete
Roteiro Roberto Farias
História Ariano Suassuna
Baseado em O Auto da Compadecida, de Ariano Suassuna
Elenco
Música Antônio Madureira
Diretor de fotografia Walter Carvalho
Figurino Ione Garrido de Faria
Edição
  • Dominique Pâris
  • Marta Luz
Companhia(s) produtora(s)
Distribuição Embrafilme
Lançamento
  • 25 de junho de 1987 (1987-06-25) (Brasil)[2]
Idioma português

Os Trapalhões no Auto da Compadecida é um filme de comédia e fantasia brasileiro de 1987, dirigido por Roberto Farias e protagonizado pelo grupo humorístico Os Trapalhões. O filme é baseado na obra O Auto da Compadecida, escrito por Ariano Suassuna. O elenco conta ainda com Betty Gofman, José Dumont, Cláudia Jimenez, Renato Consorte e Raul Cortez nos demais papéis principais.

Foi a segunda parceria entre Farias e Renato Aragão, desde A Pedra do Tesouro (1965). O filme foi exportado para o México em 1988.

Na pequena cidade de Taperoá, os amigos João Grilo e Chicó sobrevivem de pequenos golpes e mentiras, enquanto são explorados por seus patrões, um avarento padeiro e sua esposa infiel. As confusões acabam sempre envolvendo o bispo e o poderoso major, os cidadões mais influentes da região. Até, que, em um ataque à cidade pelas mãos do cangaceiro Severino e seu bando, todos morrem e vão parar num julgamento no céu diante de Jesus Cristo, da Virgem Maria e do Diabo.[1]

O crítico Robledo Milani para o Papo de Cinema escreveu: "Didi nasceu para ser João Grilo, e a maneira como engana a todos sempre visando se dar bem no final não passa desapercebida (...) Já Dedé é um Chicó perfeito, a ‘escada’ ideal para os planos do colega. Zacarias se move entre o afeminado que sempre interpretou e o ingênuo que as crianças viam, dividindo-se entre as duas composições. Mas ainda mais surpreendente é ver Mussum como o Frade quase mudo (...), e também dando vida a um Jesus sério, porém nunca mal-humorado. Para se ter uma ideia, ele não pede uma vez sequer por ‘mé’ e nem utiliza a terminação "is" nas palavras, do modo que lhe era característico. O trapalhão cria um tipo à parte, mostrando que, além do estereótipo que lhe servia de maneira confortável, havia um ator completo e pronto para atender a novos desafios.[4]

Referências

  1. a b «Os Trapalhões no Auto da Compadecida». AdoroCinema. Brasil: Webedia. Consultado em 8 de julho de 2024 
  2. «Sai o novo filme dos Trapalhões». Correio Braziliense. Brasília: Diários Associados. 8 de junho de 1987. p. 17. 24 páginas. Consultado em 8 de julho de 2024 
  3. a b c d e f g h i j k l «Os Trapalhões no Auto da Compadecida». Cinemateca Brasileira. Brasil. Consultado em 8 de julho de 2024 
  4. Robledo Milani. «Os Trapalhões no Auto da Compadecida». Papo de Cinema. Consultado em 7 de julho de 2024 
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