Patallaqta
Patallaqta Q'ente Marca | |
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Localização atual | |
Coordenadas | |
País | Peru |
Região | Cusco |
Dados históricos | |
Culura | Inca |
Fundação | 1450 |
Abandono | 1536 |
Patallaqta (do quíchua pata local elevado / acima, na parte superior / borda ou margem de um rio, costa, local llaqta vila, cidade, cidade, país, nação, [1] "assentamento em uma plataforma"), [2] Patallacta / Llactapata [3] também chamado Q'ente Marka do quíchua q'inti beija-flor, marka vila, "vila do beija-flor") [4] é um sítio arqueológico do Peru localizado na Região Cusco, Província de Urubamba, Distrito de Machupicchu. Está localizado a sudeste de Machu Picchu, na confluência dos rios Cusichaca e Vilcanota em uma montanha chamada Patallaqta.
Histórico
[editar | editar código-fonte]Em seu caminho para descobrir Machu Picchu Hiram Bingham, passou por Patallaqta em em 1911, [5] às vezes chamada Llaqtapata, como evidenciado pela fotografia de um ponto de verificação ao longo da trilha inca. [6] Seu sócio, Herman Tucker, relatou que o nome da cidade era Patallacta, contendo cerca de cem casas. Este sítio arqueológico está localizado a 1,5 km de distância da "Trilha Inca Clássica". [3]
Patallaqta foi totalmente incendiada por Manco Inca Yupanqui, durante sua retirada de Cusco em direção a Vilcabamba em 1536. Da mesma forma que destruiu vários assentamentos ao longo da Trilha Inca visava desencorajar a perseguição espanhola cortando o acesso a alimentação e insumos. Em parte devido a esses esforços, os espanhóis nunca descobriram Machu Picchu. [7]
Descrição
[editar | editar código-fonte]Patallaqta era composta por 112 edifícios construídos em pedras rústicas unidas a argamassa de barro, às quais foram incorporadas pedras entalhadas. O principal destaque do sítio arqueológico é chamado Pulpituyoc, uma local cerimonial fora da concentração central de Patallaqta, mas intercomunicados por meio de estradas, caminhos e escadas. [8]
Patallaqta está localizado em uma superfície plana mais ou menos elevada na margem direita do rio Urubamba (Vilcanota). Existem três subsetores, divididos por estradas internas e uma praça trapezoidal no centro. O subsetor leste consiste em quatro grandes conjuntos arquitetônicos; o subsetor central tem dois grandes quarteirões com praças duplas e o subsetor oeste tem várias praças com edifícios voltados um para o outro, deixando um espaço aberto no meio. [3] No total o setor urbano é constituído por 23 conjuntos de edifícios contendo 109 salas 38 páteos e 63 espaços sem teto. [9]
O setor agrícola tem 600 x 150 metros e consiste em dois subsetores; o subsetor agrícola alto, próximo ao centro urbano, consiste de 12 plataformas longas e estreitas que também servem como terraços de apoio e o subsetor agrícola baixo consiste em cerca de 13 grandes terraços agrícolas. A agricultura foi possibilitada pela existência de um sistema de irrigação cuja água era captada na margem esquerda do rio Cusichaca. [3]
Na montanha acima de Patallaqta existiu um forte que controlava a região chamado Willkaraqay (Willkaraki), nele também existia um observatório. [10]
Galleria
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Placa identificando Patallaqta como Llactapata
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Ruínas de Willkaraqay
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Terraços agrícolas de Patallaqta
Referências
- ↑ Teofilo Laime Ajacopa, Diccionario Bilingüe Iskay simipi yuyayk'ancha, La Paz, 2007
- ↑ Diccionario Quechua - Español - Quechua, Academía Mayor de la Lengua Quechua, Gobierno Regional Cusco, Cusco 2005
- ↑ a b c d Sitio Arqueológico de Patallacta o Llactapata Ficha de Recopilación de Datos para Información del Inventario de Recursos Turísticos Ministerio de Comercio Exterior y Turismo, Peru
- ↑ Rossa, Sergio (2018). Pachakuteq y el viejo escritor:. Viaje en el antiguo y el moderno Perú (em espanhol). [S.l.]: Genesis Publishing, p. xi. ISBN 9786185330873
- ↑ Gasparini, Graziano; Margolies, Luise (1980). Inca Architecture (em inglês). [S.l.]: Indiana University Press, p. 77. ISBN 9780253304438
- ↑ Hiram Bingham. «Inca Lands:». Explorations in the Highlands of Peru - On line - Chapter X. Kellscraft. Consultado em 11 de outubro de 2019
- ↑ Regas, Ricard; Cañagueral, Albert (2017). The Secrets of Ancient Ritual Sites:. The Citadel of Machu Picchu and Stonehenge (em inglês). [S.l.]: Cavendish Square Publishing, p. ISBN 9781502633033
- ↑ Baessler-Archiv. Beiträge zur Völkerkunde - Volume 22; Tomo 47 (em inglês). [S.l.]: D. Reimer, pp. 108-129. 1974
- ↑ Esquiroz, Jorge H.; González, Elena; León, Rafael (2001). Machu Picchu:. santuario histórico (em espanhol). [S.l.]: INTEGRA AFP, 137
- ↑ Victor Angles Vargas (1984). Machupijchu y sus enigmas (em espanhol). [S.l.]: V. Angles Vargas, p. 199