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Portal:Arqueologia/Artigo selecionado

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Termas e cisternas romanas de Áptera
Termas e cisternas romanas de Áptera

Áptera (em grego: Άπτερα), também conhecida como Aptara, Apteria, Apterea, Aptaria ou Aptere, foi uma cidade do noroeste da ilha de Creta, Grécia. Atualmente as suas ruínas constituem um sítio arqueológico, situado a menos de um quilómetro em linha reta da costa sul da baía de Suda. Ali existiu uma cidade-estado, que já era poderosa no final do período minoico e que atingiu o seu apogeu no período helenístico. Declinou lenta e gradualmente a partir daí, embora continuasse a ser uma cidade importante durante o período romano e primeiros tempos do Império Bizantino. Foi destruída por dois terramotos, nos séculos IV e VII d.C., e pelos Sarracenos em 823, quando foi definitivamente abandonada.

No século XII foi construído no local da antiga cidade um mosteiro dedicado a São João, o Teólogo, que funcionou até meados da década de 1960. Os venezianos construíram no local um forte, o qual foi destruído por piratas em 1583. A posição estratégica do sítio foi também aproveitada pelos otomanos, que ali construíram uma fortaleza na segunda metade do século XIX, durante a Revolta de Creta de 1866-1869, para dominar toda a baía de Suda. Durante a Segunda Guerra Mundial, as tropas de ocupação alemãs também se posicionaram no planalto de Áptera. (leia mais...)




Basílica e templo capitolino romanos em Volubilis
Basílica e templo capitolino romanos em Volubilis

Volubilis (em árabe: وليلي‎; romaniz.: Oualili ou Walila) foi uma cidade romana, cujas ruínas constituem atualmente um sítio arqueológico parcialmente escavado situado no norte de Marrocos, nos arredores da cidade santa de Mulei Idris, a norte de Mequinez. As ruínas estão inscritas na lista do Património Mundial da UNESCO desde 1997.

A antiga cidade situa-se numa fértil planície agrícola e desenvolveu-se a partir do século III a.C. como um assentamento fenício-cartaginês, tendo crescido rapidamente sob o domínio romano a partir do século I a.C. até ocupar uma área de aproximadamente 40 hectares, rodeada por muralhas com 2,6 km de perímetro. No século II a cidade foi dotada de uma série de edifícios públicos, nomeadamente uma basílica, um templo e um arco do triunfo. A sua prosperidade, que advinha principalmente das culturas da oliveira, cereais e do fornecimento de animais selvagens para os espetáculos de gladiadores, propiciou a construção de muitas casas urbanas ricas, com grandes mosaicos de chão. (leia mais...)




Persépolis em abril de 2005
Persépolis em abril de 2005

Persépolis (em grego clássico: Περσέπολις; romaniz.: Persépolis; lit. "A cidade persa", em persa antigo: Pars; em persa: تخت جمشید; romaniz.: Tajt-e Yamshidm; lit. O trono de Janxide) foi uma das capitais do Império Aquemênida. Se encontra a uns 70 km da cidade iraniana de Xiraz (província de Fars), perto do lugar em que o rio Pulvar desemboca em Cur (Ciro). Sua construção, começada por Dario I, continuou ao longo de dois séculos, até a conquista do Império persa por Alexandre Magno.

A primeira capital do Império persa aquemênida foi Pasárgada, porém em 512 a.C. o rei Dario I empreendeu a construção deste massivo complexo suntuoso, ampliado posteriormente por seu filho Xerxes I e seu neto Artaxerxes I. Enquanto as capitais administrativas dos reis aquemênidas foram Susa, Ecbátana e Babilônia, a cidadela de Persépolis manteve a função de capital cerimonial, onde se celebravam as festas de ano novo. Construída em uma região remota e montanhosa, Persépolis era uma residência real pouco conveniente e era visitada principalmente na primavera. (leia mais...)




Ordem Coríntia encontrada na cidade de Ai-Khanoum
Ordem Coríntia encontrada na cidade de Ai-Khanoum

O Antigo Egito foi uma civilização da Antiguidade oriental do Norte de África, concentrada ao longo ao curso inferior do rio Nilo, no que é hoje o país moderno do Egito. Era parte de um complexo de civilizações, as "Civilizações do Vale do Nilo", do qual também faziam parte as regiões ao sul do Egito, atualmente no Sudão, Eritreia, Etiópia e Somália. Tinha como fronteiras o Mar Mediterrâneo, a norte, o Deserto da Líbia, a oeste, o Deserto Oriental Africano a leste, e a primeira catarata do Nilo a sul. O Antigo Egito foi umas das primeiras grandes civilizações da Antiguidade e manteve durante a sua existência uma continuidade nas suas formas políticas, artísticas, literárias e religiosas, explicável em parte devido aos condicionalismos geográficos, embora as influências culturais e contactos com o estrangeiro tenham sido também uma realidade.

A civilização egípcia se aglutinou em torno de 3 150 a.C. com a unificação política do Alto e Baixo Egito, sob o primeiro faraó (Narmer), e se desenvolveu ao longo dos três milênios seguintes. (leia mais...)