República (distrito de São Paulo)
República | |
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Área | 2,3 km² |
População | (82°) 56.981[1] hab. (2010) |
Densidade | 186,10 hab/ha |
Renda média | R$ 1.497,41 |
IDH | 0,901 - elevado (44°) |
Subprefeitura | Sé |
Região Administrativa | Centro |
Área Geográfica | 9 Centro expandido |
Distritos de São Paulo |
República é um distrito situado na região central do município de São Paulo, a oeste da Praça da Sé, marco zero da cidade.[2] Forma, juntamente com o distrito da Sé, o chamado Centro Histórico da capital paulista.
Localizam-se aí alguns dos pontos mais famosos do município, como a Praça da República, a Câmara Municipal de São Paulo, o Teatro Municipal, a Biblioteca Municipal Mário de Andrade, o Obelisco do Piques, o Palácio dos Correios, as avenidas Ipiranga e São João e o Largo do Arouche.
É atendido pela Linha 3-Vermelha e pela Linha 4-Amarela do Metrô de São Paulo.
Formação
[editar | editar código-fonte]As origens do distrito remontam à primeira efetiva expansão do núcleo principal da município a partir de sua colina central (o chamado Centro Velho, que hoje ocupa o distrito da Sé) para oeste do Rio Anhangabaú (atual Vale do Anhangabaú), especialmente durante a segunda metade do Século XIX e as primeiras décadas do início do século XX. A região do atual distrito República seria então chamada de Centro Novo em oposição à região do "centro velho".
Para tal, teve importante papel o aparecimento da Ladeira do Acu, no fim da qual posteriormente foi construída uma pequena ponte que permitiria a sequência de seu traçado para além das águas e do vale do mencionado rio. Este caminho seria batizado posteriormente de Rua de São João Batista e corresponde hoje ao trecho central Avenida São João, um dos principais eixos viários da região central do município. Também outro ponto de passagem era a chamada Ponte do Piques, que se localizava onde atualmente se encontra a Praça da Bandeira.[carece de fontes]
A partir de então, o distrito, formado basicamente por chácaras, sendo a maior delas a do Marechal José Arouche de Toledo Rendon, foi ganhando ruas hoje ainda verificáveis no tecido urbano, como a Sete de Abril, Coronel Xavier de Toledo, Ypiranga (atual Avenida Ipiranga), entre outras. Formou-se também uma espaçosa área para que se pudesse praticar exercícios militares no município, a qual mais tarde daria lugar ao Largo do Arouche, e uma outra, que se constituía como ponto de diversão aos paulistanos da época com cavalhadas e corridas de touros: o Largo dos Curros, atual Praça da República, que deu nome ao distrito.[3]
No limite oeste a sudoeste da Praça da República, formou-se a o bairro da Vila Buarque, que estabelece ligações com Higienópolis.
- Evolução demográfica do distrito da República[4]
Limites
[editar | editar código-fonte]- Norte: Avenida Duque de Caxias, Praça Júlio Prestes e Rua Mauá/Via férrea do Trem Metropolitano (Linha 7).
- Leste: Avenida Prestes Maia, Vale do Anhangabaú, Praça da Bandeira e Avenida Vinte e Três de Maio.
- Sul: Ligação Leste-Oeste.
- Oeste: Ligação Leste-Oeste, Rua João Guimarães Rosa/Praça Roosevelt, Rua Amaral Gurgel/Elevado Presidente João Goulart, Largo do Arouche e Avenida Duque de Caxias.
Distritos limítrofes
[editar | editar código-fonte]- Santa Cecília (Noroeste).
- Bom Retiro (Norte).
- Sé (Leste).
- Bela Vista (Sul/Sudoeste).
- Consolação (Oeste).
Notas
- ↑ População Recenseada, Taxas de Crescimento Populacional e Densidade Demográfica
- ↑ Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. «O histórico de São Paulo» (PDF). Consultado em 27 de janeiro de 2012
- ↑ POMPEU DE TOLEDO, Roberto. A Capital da Solidão. São Paulo. Objetiva, 2003, p. 307 e 308
- ↑ «Tabelas»