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Stone Pagamentos

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Stone
Stone Pagamentos
Razão social Stone Instituição de Pagamento S.A.
Empresa de capital aberto
Slogan De maquininha a tudo que você precisa
Cotação NASDAQSTNE
Atividade Serviços Financeiros
Gênero
Fundação 2012 (13 anos)
Fundador(es) André Street e Eduardo Pontes
Sede Rio de Janeiro,  Brasil
Área(s) servida(s)  Brasil
Presidente Pedro Zinner (CEO)
Empregados 15000+
Empresa-mãe Stone Co.
Valor de mercado Aumento US$ 3.684 bilhões (Abr/2025[1]
Lucro Aumento R$ 2,2 bilhões (2024)[2]
Faturamento Aumento R$ 13,257.5 milhões (2024)[2]
Website oficial www.stone.com.br

Stone é uma fintech brasileira que oferece soluções financeiras,[3] completas para empreendedores de todos os portes. Muito além da maquininha, a empresa atua com serviços de adquirência para diferentes formas de venda e também disponibiliza soluções bancárias, como Conta PJ e crédito, para ajudar a crescer e investir no seu negócio. Atua no mercado desde 2014, cobrindo todo o território brasileiro. Em 2018 realizou sua oferta inicial de ações (IPO) na bolsa de valores de Nova Iorque (NASDAQ).[4] A Stone é parte integrante da holding Stone Co., que possui outras empresas do ecossistema de pagamentos no Brasil.

Seus fundadores, André Street e Eduardo Pontes, foram motivados pela quebra do duplo monopólio referente a exclusividade das máquinas de cartão de crédito no Brasil, regulado pelo Banco Central do Brasil, pela Comissão de Constituição e Justiça do Senado e pelo Conselho Administrativo de Defesa Econômica (CADE).[5] A empresa entrou em operação no ano de 2014. Nos dois anos anteriores a 2014 realizou sua preparação para entrada no mercado através da aquisição de licenças com bandeiras de pagamentos, como a Visa e Mastercard.

Em 2015, a Stone expandiu sua sede comercial para São Paulo e ampliou sua atuação pelo território brasileiro.[6]

No ano de 2016, a Stone faz a aquisição total da Elavon do Brasil, empresa credenciadora que operava no Brasil desde 2011 e a quarta maior adquirente no mercado de meios de pagamentos.[7] A Elavon possuía na época cerca de 2% do mercado de meios de pagamento, que foram incorporados à base de clientes da Stone no ano de 2016.[8] As duas empresas seguiram como marcas independentes até meados de 2018 e após a Stone assumiu a totalidade da operação.

Em 2017, a Stone adquiriu a captação de um fundo de 1 bilhão de reais referente a venda de recebíveis para um fundo de investimento em direitos creditórios, garantindo a antecipação de recebíveis em transações feitas pelo lojista sem o intermédio de trava bancária.[9]

Em outubro de 2018, a empresa fez um pedido de abertura pública de capital, através de ações (IPO), na bolsa de valores americana NASDAQ.[10]

Em 2020, a Stone adquiriu a Linx por R$ 6,4 bilhões[11], ultrapassou a marca de 15 mil funcionários e lançou um livro sobre sua história chamado 5 Segundos - O jeito Stone de servir o cliente. [10]

Em 2022, a Stone comemorou seus 10 anos de história e definiu os compromissos para os próximos anos e ampliou sua escala em software.

Em 2023, a Stone ampliou sua presença de marca com patrocínios ao BBB [11]e à Fórmula 1[12], lançou novas soluções como Pix no POS[13], cartões e conta digital, retomou a oferta de crédito[14], estreou sua primeira solução integrada de software[15] e realizou seu primeiro Investor Day na NASDAQ..[16]

Em 2024, a Stone estreou no ranking da Interbrand como uma das Marcas Brasileiras Mais Valiosas[17], reconhecida por sua cultura e tecnologia.

No dia 25 de outubro de 2018 a Stone realizou sua entrada na bolsa de valores americanas NASDAQ,[12] levantando o valor de captação total, por valor acima da faixa indicativa, de US$ 1,22 bilhão, iniciando suas ações ao preço de US$ 24,00 e encerrando em alta de 30%, tendo sido cotada a US$ 31,35.[13] Na véspera do lançamento na bolsa a Stone soltou um comunicado informando sobre um vazamento de dados.[14]

O IPO teve a participação de grandes investidores internacionais como Warren Buffett,[15] através da holding de investimentos Berkshire Hathaway, e a Ant Financial da chinesa Alibaba.[16]

Lançada em 2020, a marca Ton é voltada para microempreendedores autônomos, minilojas e pequenos negócios (CPF, MEI ou PJ), oferecendo maquininhas com taxas competitivas.[17] Como estratégia de crescimento, além dos preços acessíveis, a Ton aposta no programa de indicação Renda Extra[18], que bonifica quem indica suas soluções.

Em agosto de 2021, Ton lançou o TapTon[19], sendo a primeira do Brasil a lançar a tecnologia NFC para transformar o celular em uma maquininha, ou seja, que o celular aceite pagamentos de crédito e débito por aproximação.

A Stone já foi reconhecida por diversas premiações nacionais e internacionais que destacam sua atuação em inovação, sustentabilidade, atendimento ao cliente, marketing, tecnologia e gestão. Entre os reconhecimentos mais atuais, estão:

  • 2025 – Prêmio if Awards[18]
  • 2025 – Selo de Excelência em Franchising 2025[19]
  • 2024 – Associação Brasileira de Bancos– Selo Mais Mulheres na Liderança[20]
  • 2024 – Ranking Interbrand 12ª Marca Brasileira Mais Valiosa[21]
  • 2024 – Ranking Valor 1000  – 3º lugar em Serviços Financeiros[22]
  • 2024 – Experience Awards – Melhor NPS da Categoria Meios de Pagamento[23]
  • 2024 – Prêmio Brasileiro de Design – Prata na categoria Design de Marca - Produtos Nativos Digitais[24]
  • 2024 – Prêmio Salão ARP – Prata na categoria Projetos de Agência - Performance e Dados[25]
  • 2024 – Prêmio Top 25 do Franchising Brasileiro – Entre as 25 melhores franquias do país[26]
  • 2024 – Prêmio Elite InfoMoney 2024 – Eleita uma das empresas brasileiras de capital aberto que mais crescem[27]
  • 2024 – Prêmio Digital Awards – Categoria Meios de Pagamento
  • 2024 – Prêmio Latin Lawyer – Categoria Banking & Finance - Deal of the Year: DFC for women[29]

Referências

  1. Yahoo Finance. «Valor de Mercado da StoneCo Ltd.» 
  2. a b «Results Center». Site da StoneCo Ltd. 
  3. «BCB». Banco Central. Consultado em 25 de abril de 2025 
  4. Bloomberg. «IPO da Stone traz fortuna de US$ 2,8 bi a fundadores brasileiros». UOL. Consultado em 19 de novembro de 2018 
  5. «Termina exclusividade das máquinas de cartão de crédito». G1. 1 de julho de 2010 
  6. «Gigantes da tecnologia e startups avançam para sistemas de pagamento digital». Época Negócios. 16 de janeiro de 2015 
  7. «Stone Pagamentos compra Elavon, empresa de máquina de cartões do Citi». Folha de S. Paulo. 22 de abril de 2016 
  8. «Citi e Bancorp vendem Elavon do Brasil, credenciadora de cartões, para Stone». Abecs. 23 de abril de 2016 
  9. «Stone vai captar R$1 bilhão em fundo de recebíveis». Fintechs. 11 de maio de 2017 
  10. «Brazilian credit card processor Stone files for Nasdaq IPO». 1 de outubro de 2018 
  11. «Stone paga R$ 6,4 bilhões para ficar com a Linx» 
  12. «STONECO LTD. RINGS THE NASDAQ STOCK MARKET OPENING BELL». NASDAQ. 25 de outubro de 2018 
  13. «Ação da Stone fecha em alta de 30% em estreia na Nasdaq, valor de mercado alcança US$9 bi». Reuters. 25 de outubro de 2018 
  14. «Ministério Público abre investigação sobre vazamento de dados da Stone». VEJA.com 
  15. «Empresa de Warren Buffett atinge participação de 11,3% na Stone». Valor Econômico 
  16. «Gigante chinesa Alibaba também quer comprar ações da brasileira Stone em NY». Folha de S.Paulo. 22 de outubro de 2018 
  17. «Taxas da Stone» 
  18. BA de Valor (23 de agosto de 2024). «Renda Extra da Stone impulsiona clientes do Ton». BA de Valor. Consultado em 25 de abril de 2025 
  19. «Na era do PIX, Stone cria maquininha sem maquininha para expandir receita» 

Ligações externas

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