Stone Pagamentos
Stone | |
---|---|
Razão social | Stone Instituição de Pagamento S.A. |
Empresa de capital aberto | |
Slogan | De maquininha a tudo que você precisa |
Cotação | NASDAQ: STNE |
Atividade | Serviços Financeiros |
Gênero | |
Fundação | 2012 (13 anos) |
Fundador(es) | André Street e Eduardo Pontes |
Sede | Rio de Janeiro, ![]() |
Área(s) servida(s) | ![]() |
Presidente | Pedro Zinner (CEO) |
Empregados | 15000+ |
Empresa-mãe | Stone Co. |
Valor de mercado | ![]() |
Lucro | ![]() |
Faturamento | ![]() |
Website oficial | www.stone.com.br |
Stone é uma fintech brasileira que oferece soluções financeiras,[3] completas para empreendedores de todos os portes. Muito além da maquininha, a empresa atua com serviços de adquirência para diferentes formas de venda e também disponibiliza soluções bancárias, como Conta PJ e crédito, para ajudar a crescer e investir no seu negócio. Atua no mercado desde 2014, cobrindo todo o território brasileiro. Em 2018 realizou sua oferta inicial de ações (IPO) na bolsa de valores de Nova Iorque (NASDAQ).[4] A Stone é parte integrante da holding Stone Co., que possui outras empresas do ecossistema de pagamentos no Brasil.
História
[editar | editar código-fonte]Seus fundadores, André Street e Eduardo Pontes, foram motivados pela quebra do duplo monopólio referente a exclusividade das máquinas de cartão de crédito no Brasil, regulado pelo Banco Central do Brasil, pela Comissão de Constituição e Justiça do Senado e pelo Conselho Administrativo de Defesa Econômica (CADE).[5] A empresa entrou em operação no ano de 2014. Nos dois anos anteriores a 2014 realizou sua preparação para entrada no mercado através da aquisição de licenças com bandeiras de pagamentos, como a Visa e Mastercard.
Em 2015, a Stone expandiu sua sede comercial para São Paulo e ampliou sua atuação pelo território brasileiro.[6]
No ano de 2016, a Stone faz a aquisição total da Elavon do Brasil, empresa credenciadora que operava no Brasil desde 2011 e a quarta maior adquirente no mercado de meios de pagamentos.[7] A Elavon possuía na época cerca de 2% do mercado de meios de pagamento, que foram incorporados à base de clientes da Stone no ano de 2016.[8] As duas empresas seguiram como marcas independentes até meados de 2018 e após a Stone assumiu a totalidade da operação.
Em 2017, a Stone adquiriu a captação de um fundo de 1 bilhão de reais referente a venda de recebíveis para um fundo de investimento em direitos creditórios, garantindo a antecipação de recebíveis em transações feitas pelo lojista sem o intermédio de trava bancária.[9]
Em outubro de 2018, a empresa fez um pedido de abertura pública de capital, através de ações (IPO), na bolsa de valores americana NASDAQ.[10]
Em 2020, a Stone adquiriu a Linx por R$ 6,4 bilhões[11], ultrapassou a marca de 15 mil funcionários e lançou um livro sobre sua história chamado 5 Segundos - O jeito Stone de servir o cliente. [10]
Em 2022, a Stone comemorou seus 10 anos de história e definiu os compromissos para os próximos anos e ampliou sua escala em software.
Em 2023, a Stone ampliou sua presença de marca com patrocínios ao BBB [11]e à Fórmula 1[12], lançou novas soluções como Pix no POS[13], cartões e conta digital, retomou a oferta de crédito[14], estreou sua primeira solução integrada de software[15] e realizou seu primeiro Investor Day na NASDAQ..[16]
Em 2024, a Stone estreou no ranking da Interbrand como uma das Marcas Brasileiras Mais Valiosas[17], reconhecida por sua cultura e tecnologia.
IPO
[editar | editar código-fonte]No dia 25 de outubro de 2018 a Stone realizou sua entrada na bolsa de valores americanas NASDAQ,[12] levantando o valor de captação total, por valor acima da faixa indicativa, de US$ 1,22 bilhão, iniciando suas ações ao preço de US$ 24,00 e encerrando em alta de 30%, tendo sido cotada a US$ 31,35.[13] Na véspera do lançamento na bolsa a Stone soltou um comunicado informando sobre um vazamento de dados.[14]
O IPO teve a participação de grandes investidores internacionais como Warren Buffett,[15] através da holding de investimentos Berkshire Hathaway, e a Ant Financial da chinesa Alibaba.[16]
Ton
[editar | editar código-fonte]Lançada em 2020, a marca Ton é voltada para microempreendedores autônomos, minilojas e pequenos negócios (CPF, MEI ou PJ), oferecendo maquininhas com taxas competitivas.[17] Como estratégia de crescimento, além dos preços acessíveis, a Ton aposta no programa de indicação Renda Extra[18], que bonifica quem indica suas soluções.
Em agosto de 2021, Ton lançou o TapTon[19], sendo a primeira do Brasil a lançar a tecnologia NFC para transformar o celular em uma maquininha, ou seja, que o celular aceite pagamentos de crédito e débito por aproximação.
Prêmios
[editar | editar código-fonte]A Stone já foi reconhecida por diversas premiações nacionais e internacionais que destacam sua atuação em inovação, sustentabilidade, atendimento ao cliente, marketing, tecnologia e gestão. Entre os reconhecimentos mais atuais, estão:
- 2025 – Prêmio if Awards[18]
- 2025 – Selo de Excelência em Franchising 2025[19]
- 2024 – Associação Brasileira de Bancos– Selo Mais Mulheres na Liderança[20]
- 2024 – Ranking Interbrand 12ª Marca Brasileira Mais Valiosa[21]
- 2024 – Ranking Valor 1000 – 3º lugar em Serviços Financeiros[22]
- 2024 – Experience Awards – Melhor NPS da Categoria Meios de Pagamento[23]
- 2024 – Prêmio Brasileiro de Design – Prata na categoria Design de Marca - Produtos Nativos Digitais[24]
- 2024 – Prêmio Salão ARP – Prata na categoria Projetos de Agência - Performance e Dados[25]
- 2024 – Prêmio Top 25 do Franchising Brasileiro – Entre as 25 melhores franquias do país[26]
- 2024 – Prêmio Elite InfoMoney 2024 – Eleita uma das empresas brasileiras de capital aberto que mais crescem[27]
- 2024 – Prêmio Digital Awards – Categoria Meios de Pagamento
- 2024 – Prêmio Latin Lawyer – Categoria Banking & Finance - Deal of the Year: DFC for women[29]
Ver também
[editar | editar código-fonte]Referências
- ↑ Yahoo Finance. «Valor de Mercado da StoneCo Ltd.»
- ↑ a b «Results Center». Site da StoneCo Ltd.
- ↑ «BCB». Banco Central. Consultado em 25 de abril de 2025
- ↑ Bloomberg. «IPO da Stone traz fortuna de US$ 2,8 bi a fundadores brasileiros». UOL. Consultado em 19 de novembro de 2018
- ↑ «Termina exclusividade das máquinas de cartão de crédito». G1. 1 de julho de 2010
- ↑ «Gigantes da tecnologia e startups avançam para sistemas de pagamento digital». Época Negócios. 16 de janeiro de 2015
- ↑ «Stone Pagamentos compra Elavon, empresa de máquina de cartões do Citi». Folha de S. Paulo. 22 de abril de 2016
- ↑ «Citi e Bancorp vendem Elavon do Brasil, credenciadora de cartões, para Stone». Abecs. 23 de abril de 2016
- ↑ «Stone vai captar R$1 bilhão em fundo de recebíveis». Fintechs. 11 de maio de 2017
- ↑ «Brazilian credit card processor Stone files for Nasdaq IPO». 1 de outubro de 2018
- ↑ «Stone paga R$ 6,4 bilhões para ficar com a Linx»
- ↑ «STONECO LTD. RINGS THE NASDAQ STOCK MARKET OPENING BELL». NASDAQ. 25 de outubro de 2018
- ↑ «Ação da Stone fecha em alta de 30% em estreia na Nasdaq, valor de mercado alcança US$9 bi». Reuters. 25 de outubro de 2018
- ↑ «Ministério Público abre investigação sobre vazamento de dados da Stone». VEJA.com
- ↑ «Empresa de Warren Buffett atinge participação de 11,3% na Stone». Valor Econômico
- ↑ «Gigante chinesa Alibaba também quer comprar ações da brasileira Stone em NY». Folha de S.Paulo. 22 de outubro de 2018
- ↑ «Taxas da Stone»
- ↑ BA de Valor (23 de agosto de 2024). «Renda Extra da Stone impulsiona clientes do Ton». BA de Valor. Consultado em 25 de abril de 2025
- ↑ «Na era do PIX, Stone cria maquininha sem maquininha para expandir receita»