TV Mulher
TV Mulher | |
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Informação geral | |
Formato | programa de variedades |
Duração | 75 minutos |
País de origem | Brasil |
Idioma original | (em português brasileiro) |
Temporadas | 7 |
Produção | |
Diretor(es) | Nilton Travesso Régis Cardoso |
Produtor(es) | Acyr Fonseca Cesar Miranda Ribeiro Elaine Salles |
Apresentador(es) | Eduardo Mascarenhas Marília Gabriela Ney Gonçalves Dias Ala Szerman Xênia Bier Marta Suplicy Clodovil Hernandez Zora Yonara César Filho Amália Rocha Irene Ravache Esther Góes Marilu Torres Ney Galvão Florissa Verucci Zulaiê Cobra |
Tema de abertura | "Cor-de-rosa choque", Rita Lee |
Exibição | |
Emissora original | TV Globo (1980-1986) Canal Viva (2016) |
Formato de exibição | 480i (SDTV) |
Formato de áudio | Mono |
Transmissão original | 7 de abril de 1980 – 27 de junho de 1986 |
TV Mulher é um programa de televisão voltado para o público feminino, inicialmente produzido e exibido pela TV Globo entre os anos de 1980 e 1986 e teve uma nova versão produzida e exibida pelo Canal Viva em 2016. Em sua primeira versão era levado ao ar à manhã, de segunda a sexta-feira, a partir das 8 horas, e teve diversos tempos de duração, quadros e apresentadores ao longo de sua trajetória; com Eduardo Mascarenhas, Leiloca, sob direção de Nilton Travesso e teve como "madrinha" Elis Regina.
Produção
[editar | editar código-fonte]A composição mais marcante de equipe do TV Mulher é a primeira, com Marília Gabriela, Ney Gonçalves Dias, Ala Szerman, Fanny Abramovich, Xênia Bier, Marta Suplicy e Clodovil Hernandez e com a participação de Zora Yonara. Algumas capitais brasileiras tinham quadros locais. No Rio Grande do Sul, pela TV Gaúcha (hoje RBS TV), os apresentadores eram Balala Campos e José Paulo Bisol. Nos últimos meses, assumiu o programa a apresentadora Maria do Carmo Bueno.
Entre os apresentadores, também passaram pelo programa nomes como César Filho, Amália Rocha, Irene Ravache , Esther Góes e Marilu Torres.
O editor/chefe de Jornalismo do TV Mulher no Rio era Acyr Fonseca e os quadros "Comportamento" com Eduardo Mascarenhas, Astrologia com Leiloca, "Moda Mulher" no Rio com Amália Rocha ( antes de assumir a bancada com Cesar Filho) e "Claquete" com Hildegard Angel. Dirigidos e editados por Cesar Miranda Ribeiro e produzidos por Elaine Salles.
Após várias reformulações teve como último Diretor Régis Cardoso e como produtor Mariano Gatti. O programa foi substituído nas manhãs globais pelo infantil Xou da Xuxa, apresentado por Xuxa. Por um curto período Marilia Gabriela apresentou o programa "Show dos Shows" no horário das 12 h, aonde tinha entrevistas interessantes e com Hildegard Angel e Arthur da Távola como comentarista. Anos mais tarde a Record colocou no ar o Hoje em Dia, programa inspirado no TV Mulher e nos programas da manhã das três emissoras americanas ABC, NBC e CBS.
Formato
[editar | editar código-fonte]Uma parte do programa apresentava compactos de telenovelas da emissora, a exemplo da sessão Vale a Pena Ver de Novo, que ia ao ar à tarde. Entre as reprises dentro do TV Mulher, Irmãos Coragem, Ciranda de Pedra, Chega Mais e Escrava Isaura.
A abertura do programa mostrava os bastidores de uma central técnica da Globo em São Paulo, com apenas mulheres no controle, embalado pelo som da música "Cor-de-rosa Choque", composta pela cantora Rita Lee.
Críticas e controvérsias
[editar | editar código-fonte]Um momento histórico se deu quando o apresentador Ney Gonçalves Dias, empolgado durante um comentário, acidentalmente acertou o pé direito da mesa, com sua perna, o que fez com que se movesse um pouco, quase a derrubando. Ainda falando, Ney tentou reajustar o pé da mesa, mas acabou derrubando-a e caindo junto, tudo ao vivo.
Em plena ditadura militar, em um Brasil ainda dominado pelo conservadorismo, a sexóloga Marta Suplicy sofreu muitos protestos por falar, em pleno dia, sobre orgasmo feminino e por repetir a palavra vagina. Um dos grupos foi as Senhoras de Santana que exigiu a retirada do ar o quadro da sexóloga.[1]
Outro momento que marcou o programa foi protagonizado por Xenia Bier, mas de modo mais teatral - ela invadiu o cenário da apresentadora Marília Gabriela e jogou moedas nela, citando Jesus Cristo em seu gesto contra os filisteus.
Também marcou a história do programa o apresentador Clodovil resolver abandonar o programa em pleno ar, protestando contra a apresentadora Marília Gabriela. Ney Galvão viria substituí-lo como "costureiro" do programa.
Nova versão
[editar | editar código-fonte]Em fevereiro de 2016, 30 anos após o fim do programa o Canal Viva lançou um reboot de dez episódios da atração com sua apresentadora original Marilia Gabriela sob direção de Jorge Espirito Santo[2] A musica-tema foi regravada por Arnaldo Antunes e Tulipa Ruiz e terá como colunistas Ronaldo Fraga Fernanda Young Flávia Oliveira Gabriela Mansur Ivan Martins e Regina Navarro Lins[3]
Ver também
[editar | editar código-fonte]Referências
- ↑ «A DEPUTADA É POP». Revista Veja
- ↑ Renan Santos (24 de fevereiro de 2016). «Canal Viva produzirá novos episódios do "TV Mulher" com Marília Gabriela». OTVFoco. Consultado em 24 de fevereiro de 2016
- ↑ Cristina Padglione (14 de maio de 2016). «Arnaldo Antunes e Tulipa Ruiz regravam Cor de Rosa Choque para o novo TV Mulher». Estadão. Consultado em 14 de maio de 2016
Ligações externas
[editar | editar código-fonte]- TV MULHER, Memória Globo