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Topónimos celtas na Galiza

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Locais antigos (entre parênteses) e atuais na Península Ibérica com os nomes que contêm os elementos celtas -brigā ou -bris < -brixs “outeiro, castro

A toponímia celta da Galiza é a totalidade dos topónimos de locais antigos e atuais, rios (hidrónimos) ou montanhas nomeados na língua celta e que têm etimologia celta, e que situam-se ou situavam-se dentro dos limites da Galiza atual.

Antigos topónimos celtas

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O farol romano conhecido como Torre de Hércules, designado antigamente como “Faro Bregancio”, na Corunha.
As portas do castro de San Cibrao de Las, anteriormente conhecido como Laniobriga ou Lansbriga.
O rio Minho visto desde o ópido de Santa Trega, Guarda.
O rio Tambre, anteriormente designado por Tamaris.
O coruto dos “Três Bispos”, na província de Lugo, no extremo mais ocidental das antigas montanhas Vindius.

Na Galiza, aproximadamente a metade dos topónimos não latinos transmitidos desde a antiguidade nas obras dos autores e geógrafos clássicos (Pompónio Mela, Plínio, o Velho, Ptolemeu, etc.), ou nas inscrições epigráficas romanas, resultaram ser de origem celta,[1][2] sendo a outra metade maioritariamente indo-europeia, e em qualquer caso é incontestavelmente não celta ou carece de uma etimologia celta sólida.

Abaixo encontra-se uma lista de topónimos cuja origem é celta.[3] A característica mais elementar é -bri(s),[4] do protocelta *brigs,[5] com a sua derivação *brigā, ambas as duas com o significado de “outeiro” e portanto “castro” e “povoado”. Os assentamentos da Galiza conhecidos durante a Idade do Ferro eram os castros e povoados fortificados, situados em outeiros e penínsulas. Muitos deles foram abandonados logo após a conquista romana.

  • Aediobri:[6] De uma inscrição voltada ao deus BANDVE AEDIOBRICO. De *aydu- “fogo” ou *(p)ētu- “prado, terra, território”,[7] e *brixs “castro”. Cf. Irlandês brí “outeiro”, e o povoado dos éduos na Gália.
  • Asseconia ou Assegonion:[8] Um povoado. Talvez de *Ad-sego- “Muito forte”.
  • Aviliobris:[9] Castellum (castelo, castro) no noroeste da Galiza. De *Awelyobrixs “outeiro ventoso”. Cf. Bretão awel “vento”.
  • Adrobricam urbem:[10] Cidade dos ártabros. De *brig- “castro”.
  • Albiones (albiões):[11] Um povo que habitava os rios Navia e Eo. De *albiyo- “mundo (superior)” ou “país”.[12] Pode ter relação com o antigo nome da ilha da Grã-Bretanha, que era Albion.
  • Arrotrebae (ártabros):[11] Povo costeiro do noroeste da Galiza. De *trebā “assentamento”, e *aryo-, tanto “homem livre”,[13] como uma derivação de *(p)are- “em frente de”.[14]
  • Aunios:[15][16] Uma ilha no oceano Atlântico, a atual ilha de Ons. Do celta *auni-, de significado e etimologia desconhecidas.[17] Idácio de Chaves menciona um povo local denominado Aunonenses, que enfrentou os recém-chegados suevos no século V.
  • Berisamo:[18] O castro dos cilenos. Provavelmente do superlativo *Bergisamo- “O mais alto”.[19]
  • Beriso:[18] O castro dos cibarcos, provavelmente do comparativo *Bergiso- Meirande”.[19]
  • Bonisana:[20] Um povoado. De *bonu- “alicerce, base”. Cf. Língua irlandesa antiga bun “alicerce, base, esteiro”.
  • Brevis:[18] Um povoado. De *brīwā “ponte”.
  • Brigantia:[18] Cidade antiga, provavelmente a atual Corunha (Faro Bregancio em 971). De *brigant- “relevante, poderoso”.[21]
  • Callaecia (Galécia)[15] “A terra dos galaicos”, de *kallā- “madeira”,[22] com o sufixo complexo local -āik-. Tornou-se mais tarde a Gallicia, atualmente conhecida como Galiza, Galícia ou Galicia.
  • Calubriga:[23] Um castro. De *brigā “castro” e um primeiro elemento de significado incerto.
  • Cambetum:[24] Um povoado. De *kambo- “torcer, retorcer”.
  • Canibri:[23] Um povoado. De *kani- “bo, lindo” e *brigs “castro”. Cf. Língua irlandesa antiga cain “bo, lindo”.
  • Celtici (célticos): Tanto um nome descritivo empregado por geógrafos clássicos a um facto dos povos que habitavam o ocidente da Galiza, como um endónimo celta baseado no *kelt-, numa série de nomes hispânico-celtas: CELTIATUS, CELTIATIS, ARCELTI, CONCELTI, CELTIUS.[25]
  • Cistonia:[26] Um povoado. De *kistā- “canastra entretecida”,[27] e eventualmente “carro”.[28]
  • Coelerni (celernos):[29] Povo que habitava o sul da Galiza. De *koyl- “delgado“. Cf. Língua irlandesa antiga cóil “exíguo, fraco”.
  • Coeliobriga:[26] Um ópido perto de Celanova, que provavelmente era a capital dos celernos. De *koyl- e *brigā.
  • Copori (coporos): Povo que habitava a Galiza central, desde a confluência dos rios Sar e Ulla a oeste, até Lugo a leste. O seu nome é provavelmente não celta, mas nota-se o picto *copor- “confluência”,[30] talvez de *kom-bero- “confluência” (ou “juntar”).[31]
  • Ebora:[32] Porto na foz do rio Tambre. De *eburo- “teixo”.
  • Ebronanto (Valério do Bierzo, Ordo Cerimonialis, c. 650). Um estado perto da atual Rubiá. De *Eburo-nantu “Vale do teixo”.
  • Equaesi (equesos):[33] Um povo que habitava o sul da Galiza. De *ekʷo- “cavalo”.[34] Cf. Língua irlandesa antiga ech “cavalo”.
  • Ercoriobri:[35] Um castro dos albiones. É uma composição do primeiro elemento *(p)are-koro- “golpe” (cf. Língua bretã ercor “golpe”),[36] ou *Ēri-corio- “exército/tribo do oeste”,[37] e *brixs “castro”.
  • Gigurri (gigurros):[14] Povo que habitava a atual Valdeorras. De *Gigur-yo, talvez “os gansos”. Cf. Língua irlandesa antiga gigrann “ganso”. Sugere E. Bascuas,[38] embora sem muita convicção e entre outras possibilidades, que é uma forma de *gigur “ganso”, relacionada com uma forma protocelta *giguranos[39] “ganso selvagem” (irlandês antigo Gigren, Giugrann “ganso” e galês Gwyrain “pato selvagem”) com quem este povo seria simplesmente “os gansos”.
  • Glandomirum:[40] De *glendos- “vale, beira”.
  • Iria: Atualmente Padrón. De *(p)īweryā- “terra fértil”.[41][42]
  • Laniobriga:[43] Provável nome anterior do castro de San Cibrao de Las, San Amaro, embora ainda seja debatida sobre a leitura da inscrição que contém o topónimo.[44] De *(p)lānyobrigā “castro do chão”.[45]
  • Laniobre:[43] Bispado durante o século VII. De *(p)lānyobrixs.
  • Lemavi (lêmavos):[46] Povo que habitava o vale de Lemos. De *Lēmawoi “o povo dos ulmeiros”, de *lēmo- “olmo”. Outros autores relacionam esta palavra à raiz indo-europeia Lim-, Lem-, Lym-, que teria a ver com as zonas pantanosas ou lagoas.[47]
  • Limia:[48][49] Atualmente rio Lima, perto das suas fontes torna-se uma grande lagoa ou zona pantanosa, atualmente seca. De *līmā- “inundação”.[50] Cf. Galês llif idem.
  • Lubri:[43] Castro dos célticos. O primeiro elemento, *lū-, pode ser uma evolução de *luw- “libertar, fugir”, ou de *low- “fluir”, entre outras possibilidades. Talvez Lubri “o castro livre”.
  • Medullium: Montanha onde um grande número de combatentes galaicos podem ter sido cercados pelos romanos,[51] tendo os primeiros se suicidado após a situação ficar desesperada. De *med-o- “juiz”, *med-yo- “metade” ou *medu- “hidromel”.[52] Cf. topónimos Medulli, Medullis, Medulla, na Gália.
  • Minius:[48] O rio galego mais longo, atualmente o rio Minho. De *mīno- “sossegado, lene”, cf. Língua irlandesa antiga mín idem.
  • Miobri:[53] Castro dos célticos. Provavelmente de *Meyobrixs “pequena fortaleza”.[54] Uma dedicatória a COSO MEOBRIGO (*Meyobri-ko), que pode referir-se também a este castelo, ou a qualquer outro com o mesmo nome.
  • Morodon:[55] Um povoado ao lado do oceano. De *mor- “mar” e *dūno- “fortaleza”. Cf. o topónimo britânico Moridunum.
  • Navia:[20][56] Rio que atualmente conserva o mesmo nome. De *nāwiā- “bote (jarro, conca)”.[57]
  • Nemetobriga:[35] Provavelmente a capital dos tiburos, a sudeste da Galiza. De *nemeto- “santuário” e *brigā “castro”.
  • Nerii:[58] Tribo céltica que habitava os arredores da atual Finisterra. De *nero- “herói”.
  • Novium:[59] Um povoado considerado a atual Noia. De *nowyo- “novo”.
  • Ocelum:[60] Um povoado perto de Lugo. De *ok-elo- '”promontório”.[61]
  • Olca:[62] Uma fortaleza em Rodeiro, nas terras altas da dorsal galega. De *(p)olkā “terras aráveis”.[63]
  • Olina:[64] Um povoado. De *olīnā- “côvado, ângulo”.
  • Ontonia:[65] Um povoado. De *φonth2-on-yā “(o do) vieiro”.
  • Querquerni (quaquernos): Uma tribo originária do sul galego. Do indo-europeu *perkʷos “carvalho”, com assimilação céltica.[66]
  • Seurri (seurros): Uma tribo que habitava ambos os lados do curso médio do rio Minho. De *seg-ur-yo-, “os poderosos”.[67]
  • Talabriga:[68] Castro dos límicos. De *talu- “frente, saliente, escudo”[69] e *brigā “castro”.
  • Tamaris:[20][70] Atualmente rio Tambre. De *tamo- “escuro”.
  • Trileukon:[20] Um promontório, atualmente ponta dos Aguillóns ou cabo Ortegal. De *trīs- “três” ou “muito”, e *louko- “brilhante, refulgente”.
  • Verubri:[71] Nome de um castro, como deduz-se de uma dedicatória ao deus BANDUE VERUBRIGO (*Weru-bri-ko ou *U(p)ero-bri-ko). De *weru- “largo” ou *u(p)er- “superior”, e *brixs “castro”.
  • Vindius: A Cordilheira Cantábrica. De *windo- “branco”, portanto “As Montanhas Brancas”.
Ver artigo principal: Britónia

Nos séculos V e VI uma colónia de bretões assentou-se no norte da Galiza,[72] e os seus bispos reuniram numerosos concílios, primeiro no Reino Suevo, e depois pelos visigodos em Toledo, até ao século VIII. São atribuídos vários topónimos:[73]

  • A Bertonía: Um lugar da paróquia de San Martiño de Anllo, em Sober.
  • Bertoña: Um lugar da paróquia da Capela, no concelho homónimo. Foi o centro da região denominada Britónia até ao século XI, abrangendo os concelhos da Capela e Moeche.
  • Bretoña: Um lugar da paróquia de Curro, em Barro.
  • Bretoña: Uma paróquia da vila da Pastoriça. Provável sé da diocese de Britónia, onde originou-se o bispo Mailoc, assinante nos concílios galaicos de Lugo (569) e Braga (572).

Existiu também uma vila Bretonos perto da cidade de Lugo, na Idade Média.[74]

Topónimos medievais e modernos

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Embora os topónimos celtas possam ser encontrados em todo o território galego, a maioria dos topónimos celtas e pré-latinos são encontrados nas zonas costeiras, mais notavelmente nas rias Altas, nos arredores da Corunha e no vale do rio Ulla.

Comarcas, montanhas e ilhas

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Algumas comarcas quando são espalhadas por vários concelhos mantêm os nomes diretamente herdados das tribos e subtribos pré-romanas ou de origem pré-romana:

  • Arousa (Arauza, 899): Ilha e concelho na ria de Arousa, Pontevedra. Provavelmente celta,[75] de *(p)are-auso- “bochecha”.
  • Bergantiños (Bregantinos, 924): Comarca, de *brigantīno-[76] “rei”, ou de *brigantigno-,[77] ambos os dois étimos podem ter produzido o mesmo resultado. Cf. Galês médio brenhin “rei”.
  • Carnota (Carnota, 915): Concelho costeiro presidido pelo monte Pindo, monte granítico sagrado. Também é o nome de um monte perto de Doroña, Vilarmaior.[78] De *karn- “rima, moreia”,[79] com sufixo hipocorístico.
  • Céltigos[80] (Célticos em 569): Região da tribo local dos célticos (plural acusativo Célticos), que habitavam o extremo ocidental galaico. Com a mesma origem, implicando as migrações posteriores:
Céltigos, uma aldeia de Sarria.
Céltigos, uma paróquia de Frades.
Céltigos, uma paróquia de Ortigueira.
Vilar de Céltigos, na paróquia de Grixoa, no concelho de Santa Comba.
  • Cervantes: Concelho da comarca dos Ancares. De *kerbo- “afiado, agudo”.[81]
  • Larouco (Latim:Larauco): Montanha em Baltar e também um concelho e paróquia que onda o rio Sil; também há um lugar chamado Larouce, no Carvalhinho. Provavelmente de *(p)lārHw-ko-, uma derivação de “terreno/planície”.[82] Cf. Língua irlandesa antiga lár “terreno, superfície”.
  • Lemos (Lemabus, 841): Comarca no sul de Lugo. É uma evolução do nome da tribo dos lemavos, que habitavam essas terras. Do celta *lēmo- “olmo”.
  • Nendos[80] (Nemitos, 842): Antigo território, do celta *nemeto- “lugar sacro, santuário”,[76] e “pessoa privilegiada”.[83] Lugar onde habitavam os nemetatos.
  • Tambo[84] (Tanao, 911): Pequena ilha na ria de Pontevedra, do celta *tanawos “fino”.[76] Cf. Bretão tanaw, idem.
  • Ambía[85] (Ambia, 949): Rio tributário do Arnoia. Do protocéltico *ambe- “rio”.[86]
  • Chonia:[87] Tributário do rio Tambre. Do protocelta *klowni- “pradaria”.
  • Deva (Deva, 961):[88] Há dois chamados Deva, os dois tributários do Minho: o primeiro rio Deva corre pelos concelhos de Arbo e Canhiça, o segundo rio Deva corre por Pontedeva. Do celta *dēwā “deusa”.[89] Cf. Os rios Deva na Cantábria e o rio Dee, na Bretanha, antigo Dēva.[90]
  • Dubra[85] (Dubria, 1110), afluente do rio Tambre. Do protocelta *dubrā- “escuro”,[76] que em várias línguas celtas desenvolveu-se semanticamente no substantivo “água”. O concelho de Val do Dubra recebeu o seu nome deste rio.
  • Landro:.[91] Rio que flui pelo concelho de Viveiro. De *(p)lān- “rio da planície”,[92] ou *land- “campo aberto (vale)”.
  • Lima (Limia):[48] Do celta *līmā- “inundação”,[50] que provavelmente pode significar “rio da terra alagada”.
  • Mandeo (Mandeum, 803):[93] Provavelmente de *mandus “pónei”.[86]
  • Mendo (Minuete, 964):[94] Rio que flui por Betanzos até ao mar, quanto mais longo for Mandeo. De *menwo- “pequeno, minúsculo”. Cf. Irlandés menb idem.
  • Rio Minho (Miño):[48] O maior rio da Galiza, de *mīno- “sossegado, lene”. Cf. Irlandês antigo mín idem.
  • Nanton:[95] Rio tributário do Tambre, do protocelta *nanto- “regueiro, vale”. Outro distinto, o rio das Gándaras também levou o mesmo nome no passado (Nantoni, 955).[96]
  • Navia:[20] Rio que serve de fronteira entre a Galiza e as Astúrias.[97] De *nāwiā- “bote (jarra, conca)”.[57] Cf. Espanhol nava “vale entre montanhas”. Outro rio, tributário do Sil nascido nas montanhas da serra da Queixa, na província de Ourense, também se chama Navea.
  • Samo:[98] Tributário do Tambre. Do celta *sāmo- “calmo, quieto”.[76] Cf. Irlandês médio sámidem”.
  • Tambre:[99] Antigo Tamaris. De *tamo- “escuro”. Cf. Os rios britânicos Tamar (antigo Tamarus), rio Tamisa (Thames) e Tamius. Outros dois rios galegos levam o nome intimamente ligados (os dois de *Tam-ikā): Tâmega (Tamice, 982),[100] tributário do Douro; e o Támoga (Tamega, 934),[100] tributário do Minho.

Paróquias e vilas

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A maioria das 3 794 paróquias da Galiza são a continuação das "vilas" romanas e medievais, fundadas frequentemente perto, ou às vezes, sobre os velhos castros da Idade do Ferro. Muitas destas paróquias conservam os antigos nomes pré-latinos.

Topónimos que contêm o elemento céltico *-brig- 'outeiro'

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O elemento mais frequente entre os topónimos celtas da Galiza[4] é *brigs,[101] que significa "outeiro, sítio alto", e por extensão "castro, fortificação no alto". Normalmente este é o segundo elemento nos topónimos compostos que terminam em -bre, -be ou -ve,[102] estão relacionados com o gaélico irlandês brí "outeiro", com a mesma origem: protocelta *-brigs > -brixs > -bris. Uns dos poucos topónimos terminados em -bra procedem de um derivado -brigā "castro, fortificação num outeiro", que deu lugar no bretão e no galês a bre "outeiro". Alguns destes topónimos são:[103]

Primeiro elemento
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  • Bérgoa: Localidade de Ponteareas, e Bregua, povoação de Culleredo. Procede de Bergula, do protocelta *berg- "outeiro".[104]
  • Bergaña: Localidade em Valdoviño. Do protocelta *brig- "outeiro".[104]
  • Bergaza, Bergazo: Várias localidades de Quiroga, Coles, O Corgo, e um monte em Xove. Do protocelta *brig- "outeiro".[104]
  • Berganzos: Lugar de Xove. Do protocelta *brig- "outeiro".[104]
  • Brión: Diversas localidades de Boiro, Rianxo, Malpica de Bergantiños e Outes, uma paróquia de Ferrol, e muitos outros lugares e outeiros de todo o país, incluindo um concelho. Do protocelta *brig- "outeiro".
  • Briallo:[105] Lugares em Oza-Cesuras e Ponteceso. O plural Briallos é uma paróquia em Portas e um lugar em Pantón. De *brig- "outeiro", com o sufixo pré-latino -alyo-, ou o latino -aculo-.
  • Alcabre: Uma paróquia de Vigo. De *Alko-bris "outeiro do cervo".
Último elemento
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  • Alcobre (Arcobre em 991): Um lugar em Vila de Cruces. De *Arcobris.[106] O primeiro elemento pode estar ligado ao indo-europeu *areq- "proteger, abranger" (latim: arx "forte, bastião").
  • Alxibre: Um lugar em Riotorto, provavelmente de *Alisibris[107] "outeiro dos amieiros".
  • Anzobre (Anazobre, 971 C.E.; Anezovre, 966 C.E.): Um lugar em Arteixo. De *Antyobris, com um primeiro elemento de significado pouco certo,[108] possivelmente de *anto- "limite, fronteira", ou de *anatia- "alma".[86]
  • Añobre (Arnobre em 1122): Uma paróquia de Vila de Cruces. O primeiro elemento pode ser o primitivo hidrónimo *Arno (cf. rio Arno, na Itália).
  • Añobres: Um lugar em Muxía. Provavelmente de *ānniyobris "outeiro anel" (Cf. irlandês antigo ainne "anel"),[76] ou de *(p)anyobrixs "castro onde o mar".[109] O mesmo significado pode ser atribuído a Ombre (Anovre em 1114), uma paróquia em Pontedeume; Ombre (Anobre em 971), um lugar no Pino; e Ombre, outros três lugares em Culleredo, Miño e Brión.
  • Baiobre: Dois lugares, um em Arzúa e outro em Touro. Provavelmente de *Badyobris "outeiro amarelo".[110]
  • Bañobre: Dois lugares, um em Guitiriz e outro em Miño. O primeiro elemento pode ser *wāgno- "vale, fralda, prado, pântano".[76]
  • Barallobre: Dois lugares em Betanzos e Friol, e uma paróquia em Fene (Baraliobre em 1110). O primeiro elemento vem do substantivo baralha "confrontação, debate, discurso", de origem desconhecida.
  • Bedrobe (Bredovre, 1385 C.E.): Uma aldeia de Tordoia. O primeiro elemento provavelmente vem de *brito- "juízo".[111][112]
  • Biobra: Uma paróquia de Rubiá. De *Bedobrigā, "gávea/canal".[113]
  • Boebre (Volebre, 922 C.E.): Uma paróquia em Pontedeume. O primeiro elemento provavelmente refere-se a *welH- 'governar'.[114]
  • Callobre: Duas paróquias, uma em Miño (chamada Caliovre em 1114) e outra em A Estrada, para além de duas vilas, em Oza-Cesuras (Caliobre em 887) e em Ortigueira. O primeiro elemento pode vir de *kallī- "bosque"[115] ou *kalyo- "duro".[116]
  • Canzobre (Caranzobre, 1399 C.E.): Uma vila de Arteixo, de *Carantyobris. Provavelmente de *karant- "amigo".[117]
  • Castrove (alpe Castovre em 1025): Um outeiro próximo a Pontevedra. O primeiro elemento é difícil de identificar, mas parece provir do substantivo gaulês casticus "castelo" (cf. castrum em latim).[113]
  • Cecebre (Zerzebre, 942 C.E.): Uma paróquia de Cambre. Pode derivar de *kirk- "anel",[118] ou da forma *korko- "pântano".[119]
  • Cezobre: Uma aldeia de Agolada. Pode ser que originou-se de *Kaytyobris "bosque no outeiro".[120] Do mesmo jeito que Setúbal, em Portugal, vem da antiga Caetobriga.
  • Cillobre: Dois lugares em Culleredo e Touro. O primeiro elemento pode ser *kēlyo- 'companheiro', e assim 'Companheiro-Outeiro (forte)'.[121]
  • Ciobre: Um lugar em Narón. O primeiro elemento pode ser *kiwo- 'névoa'.[122]
  • Coebre (Colobre, 935 C.E.): Um lugar em Oza-Cesuras. O primeiro elemento pode ser *kʷolu- 'roda'[123]
  • Cortobe: Um lugar em Arzúa, possivelmente de um primeiro elemento *corto- 'redondo'[124]
  • Fiobre: Um lugar em Bergondo. O primeiro elemento pode ser uma evolução de *widu- 'madeira'.[125] Nota-se a inscrição portuguesa NIMIDI FIDUENEARUM HIC.[126]
  • Illobre: Um lugar em Betanzos e uma paróquia em Vedra. O primeiro elemento pode ser *īlyo- 'inflado'.[127] Cf. nome gaulês Iliomarus.
  • Iñobre: Um lugar em Rianxo, num pequeno outeiro na baía de Arousa. Provavelmente de *(p)en-yo-bris 'Outeiro no pântano/na água'.[128][129]
  • Ixobre: Um lugar em Ares. Provavelmente de *Isyo-bris.[130] O seu primeiro elemento deve ser *iso- 'rápido, potente'[131] (cf. Isère, um rio na França).
  • Landrove: Uma paróquia em Viveiro, perto do rio Landro. Pelo que simplesmente pode significar 'outeiro no rio Landro'; desde o elemento celta *landā- 'terra aberta'.[132]
  • Laxobre: Um lugar em Arteixo. O primeiro elemento é o mesmo que no substantivo galego laje 'laje de pedra, pedra plana', forma medieval lagena, a celta *(p)lāgenā que originou-se no irlandês antigo láigean 'ponta de lança larga', e em galês llain 'folha de cutelo, espada'.[133]
  • Lentobre antigamente, atualmente Vilouchada, paróquia e lugar em Trazo, ('uilla que ab antiquis uocitabatur Lentobre et nunc uocitatur Ostulata, subtus castro Brione', 818 C.E.).[134] De *Lentrobrixs 'Castro na pendente', de *lentrā 'pendente, costa', cf. galês llethr idem.
  • Lestrobe: Dois lugares em Dodro, e Trazo. De *Lestrobris, onde o primeiro elemento é o protocelta *lestro- 'recipiente, contentor; favo'.[135] Pelo que pode ser que *Lestrobris = 'Castro no vale / depressão'.
  • Maiobre: Um lugar em Ares, de *Magyobris 'Grande castro'.[136]
  • Montrove, vila em Oleiros. Provavelmente um híbrido latino (mons, montis) e celta que significaria, literalmente, 'outeiro-outeiro'.[134]
  • O Grove (Ogrobre, 912 C.E.): Concelho com duas paróquias e uma cidade, numa península no oceano Atlântico. Derivado por metátese de *Okobre < *Okro-brixs 'Castro a bordo/ângulo'[134][137] Há outros três lugares com o nome Ogrobe, em Pontedeume, Mondonhedo, e Taboada.
  • Obre: Uma paróquia em Noia (era Olobre em 1113)[130] e outra mais em Paderne. O primeiro elemento pode ser *olo- 'detrás, mais além'.[138]
  • Pezobre: Uma paróquia em Santiso. O primeiro elemento parece ser o mesmo que originou a palavra galega peza (peça), do protocelta *kwezdi- através do gaulês *pettia-.[34]
  • Rañobre: Um lugar em Arteixo. O primeiro elemento pode ter múltiplas origens, mas pode ser *(p)rasn-yo- 'partilhar, parte'.
  • Sansobre: Um lugar em Vimianzo. Provavelmente de *Sent-yo-bris,[139] onde o primeiro elemento pode vir do celta *sentu- 'caminho', ou *sentiyo- 'vizinho',[140] ou também de *santo- 'separado'.[141]
  • Sillobre (Siliobre, 830 C.E.): Uma paróquia em Fene. O primeiro elemento é provavelmente *sīl 'descendente, semente'.[76]
  • Tallobre: Um lugar em Negueira de Moniz. De *Talyo-bris, com origem e significado similar ao anterior.
  • Tiobre (Toyobre, 1037 C.E.): Uma paróquia em Betanzos. O primeiro elemento refere-se provavelmente ao celta *togyā 'telhado, coberta', *tegos 'casa'.[76]
  • Tragove, um povo da península em Cambados, na baía de Arousa. Provavelmente derivado de *Tragobris 'Castro na praia', do celta *trāg- 'praia, baixa-mar'.[76]
  • Trobe (Talobre, 914 C.E.): Uma paróquia em Vedra. De *Talo-bris,[134] cf. *talu- 'frente, protuberância', *talamon- 'chão'.[76]
  • Vendabre, antigo lugar (Uendabre, 887 C.E.):[139] De *windo- 'branco' e *brixs. Cf. Vindobona, nome antigo de Viena.
  • Xiabre: Um outeiro em Catoira. De *Senābris 'Velho castro',[139] onde o primeiro elemento é o celta *senā- 'velho (ela)'. Cf. Seabra, Sanabria, Senabria em 929.

Topónimos baseados num superlativo

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Outro tipo de topónimo celta frequente na Galiza são os que estão formados por um superlativo,[142] tanto os formados com o sufixo -mmo-, como os com a composição -is-mmo-:

Outros topónimos pré-latinos

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Outros lugares e paróquias têm os nomes com origem pré-latinos, provavelmente celtas, especialmente nas zonas costeiras das províncias da Corunha e Pontevedra, e ao longo de todo o vale do Ulla. Por exemplo:

  • Protocelta *abank- 'vime':[152] Abanqueiro, medieval Avankario, paróquia e lugar com uma lagoa, em Boiro.
  • Protocelta *arganto- 'prata, brilhante':[153] Arganzo, um lugar em Mañón, a *Argantyo-.[154] Cf. bretão antigo argant, córnico argans 'prata'.
  • Protocelta *bend- 'pico saliente':[155] Bendaña, medieval Bendania, uma paróquia em Touro. Bendoiro, medieval Bendurio, uma paróquia em Lalín.
  • Protocelta *brīwā 'ponte':[156] Bribes, uma paróquia em Cambre (Brivis, 1154 C.E.), e um lugar em Vimianzo. Formalmente um locativo plural em latim que significa '(onde) o -'. Também, Dumbría, um concelho, antigamente Donovria. Há vários Brives na França.
  • De *dūno- 'forte':[156] Dumbría, cidade, paróquia e concelho. Foi Donobria em 830, desde *Dūnobrīwā.
  • De *duro- 'porta':[156] Salvaterra do Minho, cujo antigo nome era Lacedurium (991 C.E.).[157]
  • De *īsarno- 'férrico': Isorna, uma paróquia em Rianxo.
  • De *kambo- 'dobrado, trançado': Camboño (Cambonio, 1157), paróquia em Lousame.
  • De *kanto- 'cem': Cantoña, uma paróquia em Paderne de Allariz e dois lugares, em Teo e O Porriño.
  • De *karanto- 'amigo, amado':[158] Carantoña, duas paróquias em Miño (Carantonia, 1096) e Vimianzo. Um lugar em Lousame (Carantonio, 1157). Carantos, lugar em Coristanco.
  • De *kerbo- 'incisivo, afiado':[81] Cervaña, paróquia em Silleda.
  • De *lem- 'olmo': Lemaio (a *Lēmawyo-), paróquia em Laracha.
  • A *mrg- 'território':[159] Cambre (Calamber em 959) concelho, paróquia e cidade. Também, uma paróquia em Malpica de Bergantiños, e um lugar em Carballo; Oímbra (Olimbria em 953), concelho, paróquia e cidade; Pambre, uma paróquia em Palas de Rei (Palambre c. 1009) e um lugar em Ramirás.
  • De *nantu- 'regato, vale': Nantes,[160] paróquia em Sanxenxo; Nantón, uma paróquia em Cabana de Bergantinhos e um lugar na Baña.
  • De *(p)lār- 'chão': Laraño, uma paróquia em Santiago de Compostela (Laranio, 1201), e um lugar em Vedra. Laranga (a *Laranicā 'Do chão') lugar em Porto do Son.
  • De *(p)let- 'longo, amplo': Ledoño,[161] paróquia em Culleredo.
  • De *salō- 'oceano':[162] Seaia (Salagia em 830), lugar em Malpica de Bergantiños, e o nome de uma antiga região costeira que compreende os atuais concelhos de Malpica de Bergantiños e Ponteceso. A forma derivada *Salawyā.
  • De *trebā 'assentamento': Trevonzos (Trevoncio em 1176 ), lugar em Boiro.
  • De *werno- 'amieiro': Berrimes (Vernimes, 955), um lugar em Lousame.


Notas e referências

Notas

Referências

  1. Curchin (2008) pp. 109, 130-131.
  2. Vallejo (2009) pp. 272-273.
  3. Geralmente, cf. Falileyev (2007), Curchin (2008), Luján (2006). As formas protocélticas são dadas em geral de acordo com as formas propostas por Matasovic (2009). Como no resto do artigo, o asterisco indica uma forma hipotética.
  4. a b Koch (2006) p. 790.
  5. Prósper (2002) p. 358.
  6. Prósper (2002) p. 258.
  7. cf. Matasovic (2009) s.v. *fētu-.
  8. Curchin (2008) p.117; Luján (2006) p. 726.
  9. Curchin (2008) p. 117.
  10. Curchin (2008) p. 115; Luján (2006) p. 728; Delamarre (2012) p. 41.
  11. a b Luján (2006) p. 723.
  12. Delamarre (2003) p. 37; Koch (2006) s.v. albio, albiones.
  13. Delamarre (2003) p. 37.
  14. a b Prósper (2008) p. 37.
  15. a b Curchin (2008) p. 111.
  16. Delamarre (2012) p. 67
  17. Delamarre (2003) p. 61.
  18. a b c d Curchin (2008) p. 118.
  19. a b Prósper (2002) p. 360.
  20. a b c d e Falileyev (2007) s.v.
  21. cf. Matasovic (2009) s.v. *brig-, *brigo-.
  22. cf. Matasovic (2009) s.v. *kallī-.
  23. a b Curchin (2008) p. 119; Luján (2006) p. 728.
  24. Curchin (2008) p. 119.
  25. Cf. Epigraphik-Datenbank Clauss / Slaby Arquivado em 2011-08-25 no Wayback Machine.
  26. a b Curchin (2008) p. 120.
  27. cf. Matasovic (2009). s.v.
  28. Delamarre (2003) p. 117.
  29. Curchin (2008) p.120; Delamarre (2003) s.v. coilos.
  30. Koch (2006) p. 1593.
  31. cf. Matasovic (2009) p. 214.
  32. Curchin (2008) p. 121.
  33. Plinio, Historia Natural III.28.
  34. a b cf. Matasovic (2009) s.v.
  35. a b Luján (2006) p. 728.
  36. cf. Matasovic (2009) s.v. *fare-koro-.
  37. Predefinição:Citar periódico periódica
  38. E. Bascuas (2002) pp. 129-130)
  39. P. Schrijver (1995). "Studies in British Celtic historical phonology". Amsterdam-Atlanta (p. 358).
  40. Curchin (2008) p. 122.
  41. cf. Curchin (2008) p. 122.
  42. Predefinição:Citar periódico periódica
  43. a b c Curchin (2008) p. 123.
  44. cf. Prósper (2002) p. 258.
  45. Falileyev (2007) s.v. lān(i)o-.
  46. Lujan (2006) p. 725.
  47. Delgado Borrajo, Montserrat; Grande Rodríguez, Manuel (2008). Os lêmavos através das fontes literárias e epigráficas, Laboratorio de Arqueoloxía da Universidade de Vigo, pp. 133-162.
  48. a b c d Curchin (2008) p. 113.
  49. Delamarre (2012) p. 178.
  50. a b cf. Ward (1996) s.v.
  51. Orosio, Historiarum adversum paganos, VI.21.
  52. Cf. Falileyev (2007) s.v. Medulli.
  53. Curchin (2008) p. 124.
  54. cf. Delamarre (2003) s.v. meion.
  55. Curchin (2008) p. 124; Luján (2006) p. 727.
  56. Delamarre (2012) p. 204.
  57. a b Delamarre (2003) s.v. nauson.
  58. Curchin (2008) p. 112; Luján (2006) p.724.
  59. Curchin (2008) p.124; Luján (2006) p.727; Delamarre (2012) p. 178.
  60. Curchin (2008) p. 125.
  61. cf. Matasovic (2009) s.v. *akro-.
  62. Curchin (2008) p. 125; Lujan (2006) p. 727.
  63. cf. Matasovic (2009) s.v. *folkā-.
  64. Curchin (2008) p. 125; Luján (2006) p.727.
  65. Delamarre (2012) p. 211.
  66. Curchin (2008) p.116; Luján (2006) p. 724.
  67. Prósper (2008) pp. 38-40.
  68. Luján (2006) p. 729.
  69. Ward (1996) s.v.; Delamarre (2003) p. 288.
  70. Delamarre (2012) p. 246.
  71. Curchin (2008) p. 129; Prósper (2002) p. 259.
  72. Koch (2006) s.v. Britonia.
  73. Young, Simon (2002). Britonia: camiños novos. Noia: Toxosoutos. pp. 123–128. ISBN 978-84-95622-58-7 
  74. “Inter Bretonos et Sancto Petro de Mera“, 1078, en Flórez, España Sagrada 40: 420.
  75. cf. Falileyev s.v. araus(i)o-.
  76. a b c d e f g h i j k Matasovic (2009) s.v.
  77. Koch (2003) s.v. Brigantes.
  78. 'discurrente ad aulam Sancte Marie, inter IIos montes Leboreiro et Carnota, secus flumen Doronia', c. 1110.
  79. a b c Moralejo (2010), 106.
  80. a b Mariño Paz, p. 32.
  81. a b Moralejo (2010), 107.
  82. Bascuas (2006) p. 813.
  83. Koch (2006) s.v. Bretha Nemed.
  84. Mariño Paz, p. 32
  85. a b Bascuas (2008) p. 531.
  86. a b c Delamarre (2003) s.v.
  87. Monteagudo (1999) p. 266
  88. Mariño Paz (1999) p. 34.
  89. Matasovic (2009) s.v. *dēwo-.
  90. Koch (2006) p. 318.
  91. Monteagudo (1999) p. 278.
  92. Cf. Delamarre (2003) s.v. lano-.
  93. Moralejo (2007) pp. 144-148.
  94. Moralejo (2007) pp. 148-150; Monteagudo (1999) p. 288.
  95. Mariño Paz (1998) p. 32; Prósper (2002) p. 312.
  96. Monteagudo (1999) p. 291.
  97. Predefinição:Citar periódico periódica
  98. Monteagudo (1999) p. 299.
  99. Falileyev (2007) s.v. Tamaris.
  100. a b Monteagudo (1999) p. 305.
  101. cf. Matasovic (2009) s.v. *brig-
  102. Os topónimos terminados em -ve, -be geralmente procedem dos topónimos terminados em -bre / -vre, através da metátese ou dissimilação. Cf. Moralejo (2007) p. 39.
  103. Geralmente, e para a maioria destes topónimos: Prósper (2002) pp. 357-382.
  104. a b c d Moralejo 2010, 104-105.
  105. Moralejo (2007) p. 352.
  106. Cf. Falileyev (2007) s.v. Arcobriga.
  107. Prósper (2002) p. 380.
  108. Cf. Falileyev s.v. anat-
  109. Prósper (2002) p. 376.
  110. Cf. Falileyev s.v. ba/odio-.
  111. Cf. Delamarre (2003) s.v. britu-
  112. Cf. Matasovic (2009) s.v. *briti-
  113. a b Prósper (2002) p. 374.
  114. Cf. Falileyev s.v. Vologatae, e Matasovic (2009) s.v. *walo-.
  115. Cf. Matasovic (2009) s.v. *kallī-.
  116. Prósper (2002) p. 377.
  117. Cf. Matasovic (2009) s.v. *karant-.
  118. cf. IEW s.v. *(s)ker-3.
  119. Prósper (2002) p. 364.
  120. Cf. Matasovic (2009) s.v. *kayto-
  121. Cf. Matasovic (2009) s.v. kēlyo-.
  122. Matasovic (2009) s.v. *kiwo-.
  123. Matasovic (2009) s.v. kʷol-u-.
  124. Falileyev s.v. corto-.
  125. Matasovic (2009) s.v. *widu-.
  126. CIL II, 5607a.
  127. Prósper (2002) p. 377; Delamarre (2003) s.v. *illio-.
  128. Prósper (2002) p. 377
  129. Matasovic (2009) s.v. *feno-.
  130. a b Prósper (2002) p. 378.
  131. Falileyev s.v. *iso-
  132. Matasovic (2009) s.v. *landā-.
  133. Ward s.v. *lāgenā.
  134. a b c d Prósper (2002) p. 375.
  135. Matasovic (2009) s.v. *lestro-
  136. Prósper (2002) p. 378; cf. Matasovic (2009) s.v. *magyo-.
  137. cf. Matasovic (2009) s.v. akro-.
  138. Cf. Matasovic (2009) s.v.
  139. a b c Prósper (2002) p. 379.
  140. cf. Matasovic (2009) s.v. *sentu-.
  141. Falileyev s.v.
  142. Prósper (2005) pp. 267-284.
  143. Prósper (2005) p. 266.
  144. Prósper (2005) p. 269; Moralejo (2007) p. 44.
  145. Prósper (2005) p. 278.
  146. Cf. Matasovic (2009) s.v.*ufo.
  147. Matasovic (2009) s.v. māro-.
  148. Moralejo 2010, 106-107.
  149. a b Prósper (2005) p. 282.
  150. Cf. Matasovic (2009) s.v.*sego-.
  151. Cf. Matasovic (2009) s.v. *owxsV- "alto".
  152. Moralejo 2010, 100.
  153. Matasovic (2009), s.v., Delamarre (2003) s.v. arganton
  154. Moralejo (2007) p. 350.
  155. Moralejo 2010, 103-104.
  156. a b c Matasovic (2009) s.v., Delamarre (2003) s.v.
  157. Monteagudo (1999) p. 256.
  158. Para além de outras possibilidades. Cf. Moralejo 2010, 106.
  159. Cf. Matasovic (2009) s.v. *mrogi, Moralejo (2007) pp. 179-184.
  160. Prósper (2002) p. 312.
  161. Prósper (2005) p. 269.
  162. cf. Matasovic (2009) s.v. *Salano-