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Usuário(a):Babimorau/Testes

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Museu de Microbiologia do Instituto Butantan
Babimorau/Testes
Entrada do museu
Tipo Microbiologia
Inauguração 2002
Visitantes 120.000 por ano
Diretor(a) Professor Isaías Raw
Página oficial [1]
Área 500 m²
Geografia
País  Brasil
Cidade São Paulo

Inaugurado em 2002 pelo Professor Isaías Raw, em parceria com a FAPESP (Fundação de amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo), o Museu de Microbiologia está situado na zona oeste da cidade de São Paulo, localizado no Instituto Butantan, juntamente com Museu Biológico, Museu Histórico e o Museu de Saúde Pública Emilio Ribas. O museu conta com diversos equipamentos modernos, auditório, laboratório, é o primeiro do gênero na América Latina.Também possui uma área externa onde se localiza a "Praça dos Cientistas", composta por bustos de cientistas notórios para a Microbiologia e Imunologia; e uma exposição de longa duração. Sendo responsável por mais de 93% da produção de soros e vacinas produzidos no Brasil. [1] Com um setor educativo, o museu realiza visitas monitoradas, oficinas, cursos de aperfeiçoamento e criação de materiais didáticos. A proposta do museu é atrair alunos juntamente com seus professores estimulando a curiosidade científica, promovendo um maior entendimento das ciências.[2]

A origem do Museu de Microbiologia se relaciona com as transformações com que o Instituto Butantan lidava na época, a ampliação das pesquisas e desenvolvimento tecnológico, e também ao seu compromisso com a missão institucional, com perspectiva à saúde pública brasileira.

Por ser um facilitador para a socialização dos conhecimentos científicos gerados, o museu emerge com a inicial proposta de construir um espaço complementar para ações de escolas públicas, com enfoque em alunos do ensino médio. Diferente dos museus tradicionais, que tem como finalidade a preservação de suas coleções, o Museu de Microbiologia busca a ampliação da participação dos visitantes, favorecendo o engajamento cognitivo e afetivo dos visitantes, possuindo até um programa para deficientes visuais..[1]

O Museu inaugura com sua exposição de longa duração, localizada no salão principal, incluindo em seu acervo painéis, microscópios, lupas, modelos tridimensionais, computadores e atividades interativas. Porém, após um período de exposição, passou a perceber a demanda de uma exibição mais focada para crianças menores, de quatro à seis anos. Portanto em 2011, inaugurou uma nova exposição, "O mundo gigante dos micróbios", que desenvolvida ao longo de dois anos, a exposição conta com temas definidos em: escala, diversidade, função biológica, relação com os seres humanos e alimentação. Dessa forma o museu deixou de ser focado para alunos do ensino médio, e passou a atender públicos mais diversos.[3]

Médico e Cientista, o fundador do Museu de Microbiologia dedicou-se principalmente a pesquisa na área da bioquímica. Foi o primeiro professor a mudar-se para o Instituto de Química na USP, iniciando assim uma reforma universitária.Também introduziu inovações das Ciências na Escola Secundária e criou a FUNBEC (indústria de equipamentos médicos e científicos).[4] Se dedicou ao Instituto Butantan durante 30 anos, se afastando do cargo de Diretor em 2015.

Localizado em uma edificação construída em 1970, abrigava um antigo restaurante que devido a problemas de infiltração foi desativado por anos. A convite do médico-químico Isaías Raw, Márcio Kogan foi responsável pela reforma do ambiente de 500m², com a proposta de aproveitar a estrutura já existente e ao mesmo tempo dar nova forma ao estabelecimento de forma moderna e arrojada, o arquiteto buscou dar leveza à edificação e integrar a paisagem ao redor.[5]

Constituído por: auditório, laboratório, recepção, salão de exposição e a praça dos cientistas, a instituição conta também com uma área de trabalho interno e outra para loja.

O Instituto Butantan

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Ver artigo principal: Instituto Butantan

Fundado em 1901, o Instituto está situado em uma área de 80 hectares no bairro do Butantã, dentro da Universidade de São Paulo . o Instituto Butantan é reconhecido por suas atividades de pesquisas científicas e a produção de imunobiológicos, responsável por grande parte da produção de vacinas do Brasil. Composto por quatro museus, sendo eles o Museu de Microbiologia, Biológico, de Saúde Pública Emilio Ribas e Museu Histórico. Além disso o Instituto possui uma biblioteca que conta com um acervo de mais de 10 mil livros e o Hospital Vital Brasil. [6]

Exposição de Longa Duração

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No auditório estão dispostos modelos tridimensionais de bactérias, vírus e protozoários em acrílico e em alta escala, como por exemplo uma maquete de vírus pra aids. Também possui o código genético de Xylella fastidoso (praga que ataca plantações de citros) impresso em um vidro. O laboratório do museu conta com microscópios e o auditório com videos explicativos de microbiologia. [5]

O Mundo Gigante dos Micróbios

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  • Painel de joaninha
  • Filme "A floresta e seus micróbios"
  • Microscópios.
  • Filme "Micróbios do mar"
  • Frotage
  • Jogo de encaixe
  • Jogo de Iogurte
  • Lupas de Mão
  • Jogo da Maçã[3]

Museu em Braille

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Em 2012, o museu em parceria com o Instituto e a Fundação Dorina Nowill[7] implantou o programa "Micro Toque", voltado para o público com deficiência visual, parcial, ou total. O objetivo é estimular a curiosidade científica e também propiciar a oportunidade de aproximação através da educação, conhecimento e pesquisa. O público conta com uma maquete do museu, com alta resistência ao toque, e colorido com duas cores contrastantes para o público com baixa visão. A exposição possui legendas em braile e em macro caracteres[8], para modelos do HIV, protozoários e fungos.[9]

Prêmio Darcy Ribeiro

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O Museu em maio de 2008, recebeu a Menção Honrosa do Prêmio Darcy Ribeiro, concedido pelo IPHAN (Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional), por se destacar em suas ações educativas aproximando as diferenças, através de:

  • produções audiovisuais - videos educativos para a alfabetização científica;
  • produção de kits - kits de experimentação científica;
  • participação em feiras - participação em eventos externos;
  • educação inclusiva - ampliação do conteúdo para deficientes visuais.[10]

O museu oferece um kit para alunos que visitam a exposição juntamente com as escolas para realizar as atividades propostas em laboratório. O kit conta com materiais de laboratório como vidrarias e reagentes, além de uma estufa artesanal para reprodução dos experimentos. Dividido em 3 módulos, a oficina "Compreendendo o DNA"[11] realizada no laboratório do museu visa disponibilizar o uso de laboratórios completos para escolas sem devida estrutura e facilitar a compreensão da composição e estrutura da molécula de DNA.[12]

  1. a b Gruzuman, Carla (2012). Educação, ciência e saúde no museu: uma análise enunciativo-discursiva da exposição do Museu de Microbiologia do Instituto Butantan. Faculdade de Educação, Universidade de São Paulo: [s.n.] 
  2. Mão, Luís Paulo Piassi, Emerson Izidoro dos Santos, Rui Manoel de Bastos Vieira - Ciência à. «Museu de Microbiologia». www.cienciamao.usp.br. Consultado em 1 de junho de 2017 
  3. a b Leporo, Natália (2015). Pequenos visitantes na exposição "o mundo gigante dos micróbios" : um estudo sobre a percepção. São Paulo: Ensino de Ciências (Física, Química e Biologia), Universidade de São Paulo: [s.n.]  Verifique data em: |acessodata= (ajuda);
  4. «Academia Brasileira de Ciencias». www.abc.org.br. Consultado em 14 de junho de 2017 
  5. a b «Márcio Kogan: Museu de Microbiologia, São Paulo - ARCOweb» 
  6. «Instituto Butantan». "Cidade de São Paulo". Consultado em 31 de maio de 2017 
  7. soares, wesley. «Museu em braile no Instituto Butantan» 
  8. «Instituto Butantan cria museu para pessoas com deficiência visual | Governo do Estado de São Paulo». Governo do Estado de São Paulo. 4 de outubro de 2012 
  9. soares, wesley. «Museu em braile no Instituto Butantan» 
  10. Educação Museau. Brasília: Ibram. – Brasília. 2012 
  11. «Dica da semana: confira as atividades educativas do Museu da Microbiologia | Secretaria da Educação do Estado de São Paulo». Secretaria da Educação do Estado de São Paulo 
  12. Fernandes, Alessandra (2009). Atividade de aprendizagem em museus de ciências. [S.l.]: Faculdade de Educação, University of São Paulo 
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