Saltar para o conteúdo

Usuário(a):Wilfredor/Taller

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
 Nota: Não confundir com Isla Margarita.
Ilha de Margarita
Ilha de Margarita está localizado em: Venezuela
Ilha de Margarita
Isla Margarita na Venezuela
Coordenadas: 11° 01' 04" N 63° 55' 20" O

Mapa da Ilha de Margarita.
Geografia física
País Venezuela
Localização Mar do Caribe
Ponto culminante 920 m
Área 1,020  km²
Geografia humana
População 436,900
Densidade 411,7 hab./km²

Praia de La Galera, em Isla Margarita

A Ilha de Margarita, também chamada de Ilha Margarita ou, popularmente, «A Pérola do Caribe», se encontra ao Sudeste do Mar do Caribe, nordeste venezuelano e ao norte da península de Araya do estado Sucre.[1] Junto com as ilhas de Coche e Cubagua, constitui o único estado insular de Venezuela, denominado Nueva Esparta. A ilha teve significância importante na história da independência da Venezuela.[2]

Margarita é um nome feminino de origem grega Μαργαρίτης («Margarites»), que significa «pérola». Colombo batizou a ilha com o nome La Asunción, por ter sido descoberta em 15 de agosto de 1498, data religiosa da Assunção de Maria. No ano seguinte, em 1499, Pedro Alonso Menino e Cristóbal Guerra rebatizaram-na com o nome de «La Margarita» devido à abundância de pérolas encontradas na região. Outras hipóteses sugerem que o nome de «Margarita» se refere à rainha Margarita de Áustria-Estiria.

Por sua vez, o catalão Pedro Margarit, que viajou com Colombo em suas expedições, a batizou com o nome de Margaritas. Margarita. A ilha era denominada pelos indígenas Waikeríes como Paraguachoa e, segundo Luis B. Mata García em seu livro Toponimia de Povos Neoespartanos, comenta que «Paraguachoa é um termo que para alguns pesquisadores quer dizer ''peixes em abundância'' e para outros ''gente de mar''.»[3]

Terceira viagem de Colombo quando chegou a Margarita em 15 de agosto de 1498.

Em 15 de agosto de 1498 durante a sua terceira viagem, Cristóvão Colombo chegou a Margarita. A ilha de Margarita estava habitada pelos guaiqueríes, uma etnia aborígene que segundo Alexander von Humboldt falava um idioma similar ao warao.[4] Nessa viagem Colombo avistou três ilhas, duas delas pequenas, baixas e áridas (as actuais Carro e Cubagua), separadas por um canal de uma terça, maior, coberta de vegetação e povoada de indígenas que a chamavam de Paraguachoa.[5] Ao chegar à ilha de Margarita, eles foram surpreendidos por um clima agradável e uma grande corrente de água doce, Colombo descreveu a Ilha Margarita em sua carta aos reis:[6]

Yo jamás leí ni oí que tanta cantidad de agua dulce fuese así adentro e vecina con la salada; y en ello asimismo la suavísima temperancia. Y si de allí del Paraíso no sale, parece aun mayor maravilla, porque no creo que se sepa en el mundo de río tan grande y tan fondo”.[7]
Em 15 de agosto de 1498, durante a terceira viagem, Cristóvão Colombo

Em 18 de março de 1525, o imperador Carlos V elevava a ilha ao titulo de Província ou Gobernación de Margarita sendo concedida em propriedade por duas vidas ao licenciado Marcelo Villalobos. Quando este morreu em 24 de junho de 1526 suceder-lhe-ia sua filha Aldonza Villalobos Manrique, segundo a capitulação real do 13 de junho de 1525, mas como era menor de idade foi sua mãe Isabel Manrique, que assumiu o governo da ilha, e, apesar do titulo, nenhum membro da familia Villalobos chegou a residir na ilha.[8][9][10] Isabel Manrique tomou como uma de suas prioridades a povoação da ilha, trazendo grupos de colonizadores que se instalassen de forma permanente, e, por sua ausencia, nomeou como vice-governador de Margarita a Pedro de Villárdiga.[9] Entre as obrigações contraídas, Villalobos devia prover todo o necessário para a evangelização católica da Ilha, atribuição que não cumpriu, pelo Margarita foi assistida espiritualmente pelas diócesis de Santo Domingo e Porto Rico de maneira simultânea e sem aprovação real. Isso gerou um conflito de interesses entre as dioceses, principalmente pela cobrança dos dizemos de Cubagua, que foi reparado em 1535 quando o rei as atribuiu de maneira provisória ao bispado de Porto Rico.[11] Em 1525, antigos povoadores a ilha de Cubagua procurando água doce chegam ao Vale de San Juan, atraídos por vários mananciais de água doce, clima temperado e terreno fértil idôneo para a criação de gado e cultivo, tomaram ao decisão de assentar-se.[12] Em 1529, é fundada San Juan Bautista, a primeira comuna espanhola da ilha de Margarita, por Pedro de Alegria quem era sucessor de Francisco Fajardo, e o primeiro povoador europeu da ilha quem estabeleceu-se em San Juan em onde conformo um rebanho de ganhado vacuno enquanto era Tenente e Governador de Margarita, representante dos herdeiros de Marcelo Villalobos.[13][14] O Diretório da Diócesis de Margarita, contempla a nomeação de San Juan como Parroquia Eclesiástica a partir do ano 1529.[15][16][17] O 7 de dezembro de 1537 numa Real Cédula estendida em Valladolid aparece Pedro de Alegria dizendo que “foi o primeiro povoador desta Ilha de Margarita e o que primeiro laborou por pão e criança de ganhado”.[15][18]

"Prefeitos ordinários da ilha de Cubagua: Sebastián Rodríguez, em nome de Pedro de Herrera, um vizinho da ilha, eu namorei o que ele tem e possui o vale de San Juan da ilha Margarita para pastar seu gado e animais com o águas e terras trabalhistas que nela existiam, que pertenciam a Pedro de Alegría, já falecido, pai de sua esposa, cujo herdeiro é, e que depois de sua morte a deu e providenciou a justiça da ilha para que a razão ele foi, que o referido vale diz que é da nascente da cordilheira e das bacias hidrográficas até a foz do vale, que tudo pode ter uma légua de comprimento, e o vale abaixo de uma cordilheira a outra cordilheira nas laterais poderia ter no máximo a largura do vale meia légua do topo de um cume a outro, e de cordilheira a cordilheira por um quarto de légua, e ele me implorou isso, em troca do que ele disse que sua parte serviu e pelo que o dito Pedro serviu de Alegría, seu sogro, que foi o primeiro habitante da ilha e o primeiro Por pão e gado criado nele e outros serviços muito importantes para nós, fizemos a ele a misericórdia de confirmar o referido vale que ele ou sua esposa têm e possuem e tiveram e possuíram o referido Pedro de Alegría, seu sogro , e como foi minha misericórdia; E porque quero ser informado do que se passa, ordeno-vos que, depois de o verdes, nos digam perante o nosso conselho das Índias a relação de que vale é a mencionada e que danos continuarão a ser confirmados ao dito Pedro de Herrera e de tudo mais que sobre isso você vê que eu levanto para ser informado, para que, visto o que é conveniente e é justiça, seja providenciado, e você não fagades nisso. Data no município de Valladolid, em 7 de dezembro de mil quinhentos e trinta e sete anos. Assinado e endossado dos ditos”.[12]
7 de dezembro de 1537 em um certificado real emitido em Valladolid
Ganhado Caprino da zona pertencente ao Vale de San Juan para a época

As primeiras espécies de ganhado bovinos, equino e caprino chegaram a San Juan em 1528. Os animais conseguiram adaptar com umas condições idôneas para a reprodução, de tal maneira que a partir dos anos 1540s, San Juan não só se converteu no principal abastecedor de ganhados de muitos pontos de Terra Firme e a própria governadoria de Venezuela, sina que as rêses e os cavalos sanjuaneros se levavam a territórios tão afastados como a Nova Granada.[19] Do mesmo modo, o vale de San Juan proporcionava também os animais necessários para as expedições de exploração e conquista em diferentes regiões do Caraíbas e que obtinham na ilha os abastecimentos necessários, como se cita em 1569 com a empresa de Diego Fernández de Serpa: “o 4 de outubro, em onde a troca de algumas coisas que levava comprou oitocentas vacas a entregar nos planos de Venezuela. Os soldados que puderam se proveram de cavalos nesta ilha, na que estiveram oito dias...”.[19] Por conseguinte, as atividades ganadeiras deviam ser consideráveis.[19]

A ilha foi açoitada pelo assédio constante de piratas, corsários e caribes que causavam roubos e destroços 14 vezes ao longo de sua história.[20] Dita situação trouxe como consequência o encarecimento dos alimentos na ilha tanto pela necessidade dos repor como pelos saques de navios de tráfico comercial. Aunado a isto, os habitantes não se dedicavam a atividades de lavoura da terra pois ocupavam a maior parte do tempo construindo fortes e defendendo a ilha sem poder diversificar as atividades agropecuárias por temor a atrair aos inimigos. Manuel de Mercado, em 1577 encontrou à ilha em condições deploráveis referindo-se a ela como “muito trabalhada” por causa de que o 15 de agosto de 1576 foi roubada e queimada pelos franceses e só deixaram a igreja e “4 ou 5 casas em que os franceses se fizeram fortes”.[21]  Em 1677 a governadoria da ilha viu-se em problemas pelos rebanho de ganhado cabra que atraía aos piratas   e em abril desse mesmo ano terminaram “queimando a maior parte dela e roubando as fazendas até nos campos a onde se tinham retirado” os povoadores.[21]

Tirano Aguirre e seus marañones

[editar | editar código-fonte]
Mapa espanhol da ilha Margarita. Nicolás de Cardona, 1632.

O 20 de julho de 1561 o conquistador Lope de Aguirre melhor conhecido como Tirano Aguirre, chegou à ilha de Margarita proveniente desde o Peru, e tomou posse dela instaurando o regime de terror.[22] Dantes de marchar a terra firme realizou numerosos saques, assassinou ao governador e centos de seus povoadores. Fez saber a seus habitantes que portava um grande tesouro dos incas e aqueles, incluindo o governador Dom Juan Villadrando, cobiçosos, caíram no engano. Aguirre fez presos ao governador e a membros do Cabildo. Depois apoderou-se a sangue e fogo da Assunção e povos vizinhos. Inteiradas as autoridades de terra firme, enviaram a Francisco Fajardo a combatê-lo. Dantes de abandonar Margarita matou a garrote ao governador e a 50 povoadores. Escreveu uma nova carta ao rei espanhol insultando-o; desta vez assinou como O Peregrino e o Príncipe da Liberdade. O 29 de agosto de 1561, abandonou a ilha de Margarita com rumo a Borburata em terra firme, onde sua aberta rebelião contra a monarquia espanhola mudou de curso. Borburata foi vítima também do saque de Aguirre e seus “marañones”. A província dependeu da Real Audiência de Santo Domingo até 1739, quando foi anexada ao Virreinato de Nova Granada, junto com as demais províncias venezuelanas; em 1830, ao surgir a República de Venezuela, foi uma de suas 13 províncias originais.

Tinha dependido da Real Audiência de Santo Domingo até 1739, quando foi anexada ao Virreinato de Nova Granada, junto com outras províncias e desde o 6 de setembro de 1777 graças a Luis de Unzaga e Amézaga faz parte da Capitanía Geral de Venezuela sendo a província de Margarita a mais antiga.[23] Unzaga fomentará o librecomercio e criará escolas públicas, redundando todo isso na economia venezuelana.[24] O 19 de abril de 1810 foi uma das sete províncias venezuelanas que declararam sua independência da Coroa Espanhola, e em 1830, ao se dissolver a República de Colômbia (Grande Colômbia) e surgir a República de Venezuela independente, foi também uma de suas 13 províncias originais.

Em 1864, ao dividir-se o país em 20 estados e um distrito federal, Margarita tomou o nome de Estado Nova Esparta, em honra ao arrojo e carácter heroico de seus habitantes durante as batalhas pela independência, sendo a mais importante a acontecida o 31 de julho de 1817 conhecida como a “batalha de matasiete”, na que um exército de 400 margariteños derrotaram a 3400 soldados treinados comandados pelo General Pablo Morillo.[25][26][27] Em 1881 passou a ser secção do Grande Estado Guzmán Blanco (chamado Miranda desde 1889 até 1898). Em 1901, dois anos após que se restituísse a autonomia dos estados, retomou o nome de Nova Esparta, mas o perde outra vez entre 1904 e 1909, período no qual é incluída no Distrito Federal como Secção Oriental. Finalmente, em 1909 recupera sua condição de estado e em 1948, anexa-se a seu território a ilha de Cubagua, mantendo como Estado o nome de Nova Esparta e como ilha o de Margarita.

É a maior das ilhas do Caraíbas venezuelano, encontra-se situada entre as latitudes 10° 52' e 11° 11' N e as longitudes 63° 47' e 64° 24' 0. A ilha de Margarita é a ilha maior do estado Nova Esparta, possui uma superfície de 956 km2 e uma distância para terra firme de aproximadamente de 22 km.[28] Em realidade Margarita é resultado da união de duas ilhas vinculadas pelo istmo, estas duas grandes arreas estão conformadas por duas zonas com maciços montanhosos unidos entre si por um istmo de relevo muito baixo e árido e a uma albufera (A Restinga) demarcada por uma delgada linha de praia.[29][28]

O maciço ocidental conhece-se com o nome de Península de Macanao e o oriental como Paraguachoa (nome que lhe davam aos indígenas à ilha, que significa lugar de abundância de peixes), ainda que é frequentemente denominado Margarita Oriental.[30]

No maciço oriental encontra a capital do estado, La Asunción e outras importantes cidades como Porlamar, Pampatar, San Juan Bautista e Juan Grego. Grande parte da população habita este sector da ilha em onde se localizam as áreas urbanas mais povoadas. La Asunción é a capital do estado com uma população aproximada de 30.000 habitantes e localiza-se a 10 quilómetros da costa este da ilha. Ao sul da Assunção, as cidades costeiras de Porlamar e Pampatar possuem populações de 140.000 e 50.000 de habitantes respectivamente. Pampatar e Porlamar são centros de comércio da ilha em onde se concentram a maior quantidade de hotéis, apartamentos, bares e restaurantes. Outra cidade turística de relevância é a outra cidade de interesse, Juan Grego, encontra-se na costa nordeste e possui uma população de uns 30.000 habitantes aproximadamente.[31]

As ilhas e arquipélagos de Venezuela apresentam as características típicas das ilhas do Caraíbas sul, isto é, pouca vegetação devido à escassez de chuvas o que resulta em carência de água doce. A ilha de Margarita não é uma excepção a esta regra, no entanto, possui um sistema orográfico em Macanao em onde se observa vegetação na cúspide de seu sistema de montanhas e em ladeiras e saias das mesmas, mas também carece de água e o precioso líquido o que tem ocasionado uma dependência a terra firme mediante um sistema de acueductos submarinos desde o continente. O ponto culminante é o cerro do Cerro San Juan com 957 m.[32]

A Península de Macanao caracteriza-se por um espinhaço central montanhoso de rumo oeste-este, com várias culminações, entre as quais se destaca o Bico de Macanao, que é o mais alto, com uma altitude de 760 m s. n. m.. Desta região axial desprendem-se vários estribos secundários orientados de norte a sul, entre os quais se encontram vales profundos dissecados, o mais importante é o de San Francisco na parte norcentral da região. O maciço central está rodeado por um pé de monte que forma uma faixa mais ou menos contínua e estreita e que ao norte e sul da península chega praticamente à costa.

A parte oriental da Ilha de Margarita está formada por um maciço montanhoso que se estende mais ou menos em direção norte-sul, desde o norte de Porlamar até Cabo Negro; ao norte, desde a população do Espinal o maciço montanhoso ascende abruptamente até as culminações de San Juan ou Cerro Grande e o Copey, que mostram alturas de 957 e 890 m s. n. m. respectivamente. Os cerros Matasite e Guayamurí são sopé da cordilheira. Ao norte destaca o cerro Tragaplata.

Entre as maiores elevações encontradas na ilha, citam-se:

Paraguachoa Altitude (m s. n. m.) Península de Macanao Altitude (m s. n. m.)
Morro San Juan 957 Morro Macanao 750
Morro Copey 890 Morro Los Cedros 745
Cocheima 810 Morro Risco Blanco 680
Morro Tragaplata 640 Morro Guaraguao 660
Morro El Cacho 510 Morro Solidão 540
Morro Pedra Lisa 500
Morro Los Castillo 380

Caracteriza-se principalmente por um clima tropical seco semiárido acompanhado de um sol radiante, em grande parte na península de Macanao. A temperatura média é de 27 °C com mínimas que oscilam entre 22 e 23 °C e máximas que podem superar facilmente os 34°C. Existem excepções como o cerro Copey em onde se pode perceber um tipo de clima montanhoso em onde a temperatura pode descer drasticamente aos 14 °C.

As precipitações são comuns nos meses de inverno ou estação lluviosa que começa em meados de novembro-fevereiro (conquanto costumam ser bastante escassas). Não se registaram nevadas nem granizadas na ilha de Margarita. Por estar localizada no mar Caraíbas, cerca do ecuador terrestre, os raios solares incidem perpendicularmente sobre a ilha e por isso é recomendável usar sempre algum tipo de bloqueador solar ao momento de visitar suas praias.

Cotorra margariteña.

A ilha de Margarita possui uma grande variedade de animais; uma importante quantidade dos animais da ilha de Margarita encontra-se num perigo de extinção.[cita {{Carece de fontes}} Entre os animais mais destacados da ilha de Margarita encontram-se:

  • O Odocoileus margaritae é uma espécie de venado endémica da ilha, este particular venado só se encontra localizado na ilha de Margarita já que na ilha de Carro já não se acham instâncias ainda que se crê os teve. Este venado encontra-se agora em perigo crítico de extinção.[cita {{Carece de fontes}} Este venado estima-se que como peso máximo têm uns 30 kg, se alimenta de folhas, frutas e materiais vegetais. Ademais é a espécie mais pequena dos Odocoileus. Acham-se principalmente na península de Macanao e no Parque Cerro o Copey onde poucas vezes se vêem estes particulares venados com bicha branca.
  • O Leopardus pardalis é um mamífero carnívoro que se distribui em América, o qual possui 10 subespecies entre as quais se encontra o ocelote de Venezuela (Leopardus pardalis melanurus) o qual também se distribui em Guyana, Trinidad, Barbados e Granada. Este felino é da família dos Felidae. Os estudos não têm confirmado se este mamífero está em perigo na ilha já que é de preocupação menor pela IUCN em termos gerais no mundo. Este félido em Margarita e Venezuela conhece-se como cunaguaro. Seu peso geral é de 11 kg convertendo-se assim num felino de tamanho médio; alimenta-se de jovens reptiles, aves, ovos de tortuga, macacos, entre outros.
  • Cebus apella margaritae é também chamado em Margarita, gracioso machín, gracioso capuchino ou macaco comum. Esta é outra das espécies de animais de Margarita que se acha em perigo de extinção. É uma espécie endémica da ilha, pesa ao redor de 1,5 e 4 kg, são de um tamanho pequeno e caracteriza-se por sempre ter um rosto terno. Localizam-se em manadas, e seu perigo deve-se à perda do habitat e a caça. Em sua alimentação são frugívoros, herbívoros e insectívoros.
  • O Sciurus granatensis nesaeus é uma subespecie de ardilla endémica da Ilha já que existem mais de 30 subespecies deste tipo de ardilla.
  • O Dasypus novemcinctus (Cachicamo) é um mamífero emparentado com os ursos hormigueros e os preguiçosos. Este encontra-se desde os Estados Unidos até Argentina. Possui uns cinco subespecies entre as quais esta a de Venezuela e/ou Margarita.
Iguana iguana da Ilha de Margarita

Outras espécies de animais encontrados em Margarita são: o Mapurite, a Comadrejita e o Coelho margariteño (Sylvilagus floridanus). E várias espécies de reptiles, tais como: Iguana a qual dantes se achava mais em Margarita mas sua caça para o consumo de seus ovos e carne a fizeram uma espécie em perigo em Margarita; Tragavenado ou Macaurel, Cascabel, Coral, Guaripete, Lagartija. E muitas espécies de aves que se acham e se vêem em muitos lugares da ilha, como o são a paraulata llanera ou sinsonte tropical (Mimus gilvus), zanate caribeno ou tordo negro ou llanero (Quiscalus lugubris)solita escamosa ou "potoco" (Columbina squammata), paraulata olhos de candil (Turdus nudigenis), azulejo (Thraupis glaucocolpa), carpintero habado (Melanerpes rubricapillus), tucusito ou colibrí anteado (Leucippus fallax), colibrí esmeralda coliazul (Chlorostilbon mellisugus), reinita ou platanero (Coereba flaveola), batará barrado (Thamnophilus doliatus), guacharaca que habita em Tobago e Margarita (Ortalis ruficauda ruficauda), turpial (Icterus icterus), Guayamate ou Cargenalito (Cardinalis phoeniceus), perdiz, pomba, palomino, tórtola e última mas mais importante o ave Cotorra margariteña (Amazona barbadensis rothschildi) como símbolo natural da ilha e espécie em perigo de extinção na ilha.

Também é possível achar espécies como a escolopendra ou ciempiés gigante (Scolopendra cingulata).

Os solos da Ilha de Margarita são o resultado de processos de adição, perda ou transposición de materiais em zonas áridas e de escassa vegetação. São solos delgados e poucos desenvolvidos, sujeitos a intensos processos erosivos acelerados pelo sobrepastoreo, as oscilações do nível do mar e a desflorestação realizada para o aproveitamento agrícola. Os solos dos vales, as terras de melhor qualidade, são bem desenvolvidos, têm capa orgânica, estão protegidos da acção erosiva do vento e se encontram cobertos de vegetação, mas só ocupam uma pequena proporção do estado. Nas zonas de piedemonte, os cones de deyección e materiais coluviales dão lugar a solos muito pedregosos.

Bahia de prata

Na ilha de Margarita os efeitos climáticos e/ou edáficos têm produzido uma mistura de zonas de vida, com variados ecossistemas que compreendem desde a maleza desértica tropical, nas zonas baixas e secas, até o monte espinoso e o bosque seco tropical em zonas de maior altura. No cerro Copey encontra-se o bosque húmido premontano e nas zonas pantanosas e salinas abundam os manglares. As espécies mais representativas são oliveiras, dividive e pardillo, ao redor dos cerros Copey, Matasiete e Guaraguao. O bosque muito seco encontra-se em áreas de vegetação muito intervinda. As principais espécies são: cují, guatacare, guamache, cardón, dividive e oliveira. Os espinares e as malezas desérticas, formações dominantes do estado, ocupam as planícies costeras. Suas principais espécies são abrojo, cují (yaque), orégano, tuna, cardón, dividive (guatapanare), guamache, ortiga (guaritoto) e outras. As concentrações de manglares localizam-se na Restinga, As Marites e outras zonas de água costaneras. As espécies mais importantes são o mangle colorado, botoncillo e o mangle negro.

Na ilha também abunda o manzanillo (Hippomane mancinella), uma árvore extremamente tóxica e perigoso.[33]

O gentilício dos nativos é margariteños/as e neoespartanos/as. Na ilha vivem grande quantidade de estrangeiros, sobretudo colónias de libaneses, espanhóis, italianos, alemães, franceses, holandeses, suecos, norueguêses, dinamarqueses, argentinos, peruanos, uruguaios, colombianos, chineses, entre outros. Também vivem pessoas imigrantes desde terra firme venezuelana, os quais são chamados coloquialmente vos naveguem.

La Asunción é a capital política, mas a maior cidade é Porlamar, que tem um pouco menos de 25% da população neoespartana, e mais de 1/4 da população margariteña. A população de Margarita é de 491.610 habitantes, ainda que isto tende a fluctuar nos períodos de férias ou de temporadas navideñas e festivas quando, segundo dados de 2007 do noticiero regional Telecaribe, chegaram uns 200.000 visitantes, em sua maioria da zona central e do ocidente do país.[34]

Divisão político-territorial

[editar | editar código-fonte]

As ilhas Margarita, Carro e Cubagua conformam 11 municípios e 23 parroquias:

Divisão Política Territorial de Nueva Esparta
Municipio Capital Superficie População (hab) Densidade (hab/km²)
Antolín del Campo Plaza Paraguachi 72 km² 21.890 305,30
Arismendi La Asunción 52 km² 23.616 454,15
Díaz San Juan Bautista (Venezuela) 166 km² 39.491 238,04
García El Valle del Espíritu Santo 85 km² 49.967 587,16
Gómez Santa Ana 96 km² 33.436 349,38
Maneiro Pampatar 35 km² 35.901 1.028,68
Marcano Juan Griego 40 km² 31.959 796,98
Mariño Porlamar 39 km² 85.942 2.203,64
Península de Macanao1) Boca de Río 331 km² 5.205 69,26
Tubores2) Punta de Piedras 180 km² 30.062 167,10
Villalba San Pedro de Coche 55 km² 80.238 218,33
Nueva Esparta La Asunción 1.150 km² 387.175 336,67

Estado Nueva Esparta. Densidade populacional, segundo municípios, baseie Censo de população 2001

Pescador de Pata e Cabra (Arca zebra) em Punta de Pedras

Predomina o comércio, devido à condição de Porto Livre (estabelecido em 1971 por decreto presidencial) e a sua vinculação com o turismo local.[35] A actividade turística tem estimulado a indústria da construção, segundo demonstra-o a existência de hotéis, restaurantes, moradias de férias e centros de diversión, como parte de uma infra-estrutura que revaloriza esta zona grandes atractivos para os visitantes de origem tanta nacional como internacional. Com a expansão da demanda, sectores como a agricultura e a criança se reactivaram e contribuem berenjena, milho, melón, ají, pimentón e tomate, além de caprinos, porcinos e aves. Pesca-a também se beneficiou de estímulos internos e externos, o que tem permitido aumentar a produção pesqueira quanto a (peixes); agulha, anchoa, atum, pargo, corocoro, lamparosa, carite, torito, lisa, bagre, cação, vaquita, jurel, picua e sardina (mariscos); camarón e langosta (crustáceos); almeja, calamar, chipichipi, guacuco, tripa de pérola e ostras (moluscos).[36][35] Também se observa a agricultura como actividade económica complementar, em onde destacam o cultivo de Berenjena, milho, melón, pimentón e tomate. Bem como também, a criança avícola, ganhado caprino e porcino.[35]

Nos últimos anos, tem-se evidenciado um incremento na população em Margarita. Margarita, converteu-se num lugar de descanso e de escape para os habitantes das grandes cidades de Venezuela como o são: Caracas, Maracaibo, Barquisimeto e Valencia.

O turismo é a fonte principal de rendimentos; há muitos hotéis e lugares para descanso de seus visitantes. Mas, além do turismo pesca-a artesanal é importantíssimo a qual é desenvolvida em lugares estratégicos e tradicionais para os pescadores da ilha. De igual forma a piscicultura ainda que em menor escala joga um papel importante no desenvolvimento do estado.

A ilha de Margarita é um "porto livre", o que a faz um lugar ventajoso para o consumidor, ao estar isenta do pagamento de impostos ao fisco venezuelano (SENIAT) pela importação de bens e também para os turistas de Venezuela e do mundo, que visitam suas praias e atractivos.

Vista panorámica do hotel Hesperia e o Vale de Pedro Gonzalez
Foto próxima da Virgen do Vale localizada na Basílica do Vale

No estado existe uma população predominantemente católica e de outros ramos cristãos, evidenciado isto pelas igrejas presentes na entidade neoespartana, entre as mais importantes se têm: Basílica Menor de Nossa Senhora do Vale (no Vale do Espírito Santo), Catedral da Assunção, Igreja San Juan Evangelista (em Juangriego), Igreja parroquial de San Juan (em San Juan Bautista), Igreja de San Nicolás de Bari (Porlamar), a de San José de Paraguachi e demais igrejas de menor envergadura e capillas localizadas nas populações de Santa Ana, Ponta de Pedras, Porlamar, Pampatar e praticamente em todos os povos da ilha.

Basílica Menor de Nossa Senhora do Vale durante as festividades da Virgen do Vale

A patroa do oriente venezuelano é a Virgen do Vale e na população do Vale do Espírito Santo encontra-se a Basílica Menor de Nossa Senhora do Vale, à qual se acercam os habitantes das ilhas Margarita, Carro e Cubagua para honrar em seu dia. Ademais, é importante dimensionar a importante crescente actividade a comunidade cristã protesante que faz vida faz mais de 100 anos na Ilha, de mão dos misioneros americanos bautistas quem fundaram a primeira igreja cristã em toda a região, o nome deste templo foi "Ebenezer" na população do Tirano, conhecida como capilla Ebenezer. Actualmente em funcionamento no município Antolin do Campo.

Na população de Juan Grego, podemos encontrar ao clérigo fray Nicolás de Igualada. O qual começou a construir a igreja San Juan Evangelista no ano 1846, sob um estilo arquitectónico gótico. Na capital de Nova Esparta, A Assunção pode-se observar uma das edificaciones religiosas mais importantes da ilha; A Catedral de Nossa Senhora da Assunção, construída no ano 1571, poderia considerar-se uma das primeiras construções religiosas de Latinoamérica. Na população dos Robles, podemos encontrar a igreja dedicada à Virgen da Pilarica; neste lugar encontra-se uma imagem de ouro maciço de dita virgen, que segundo a lenda, foi doada pela rainha de Espanha Juana "A Louca". Por outra parte, em Pampatar, podemos encontrar a igreja do Cristo da Boa Viagem, que deve seu nome à imagem religiosa por preferência dos pescadores, se culminou de construir no ano 1748, baixo a supervisão do chefe militar Dom Antonio da Espada; como dado interessante, se pode observar nesta igreja um fresco de Animas do pintor Pedro López, avô de Dom Andrés Belo.

Na população de Santa Ana, pode-se evidenciar a igreja cujo nome é o do mesmo povo. Sua construção foi iniciada no ano 1749, no período de mandato do Governador José Longart e Cabián. Foi o palco, em onde Simón Bolívar se lhe reconheceu como Chefe Superior da República em 1816, no nascimento da Terceira República.

Em Porlamar, capital comercial do estado, pode-se observar a Igreja de San Nicolás de Bari, a qual começou a construir no ano 1853, continuando de forma interrompida sua construção até o ano 1955 no momento no que o monsenhor Crisanto Mata Cova, bispo da Diócesis de Cumaná abençoou o Cruzeiro, a Cúpula e o Presbiterio. Nesta igreja rende-se culto ao santo que leva seu próprio nome, é considerada a igreja mais imponente do estado, devido a seu tamanho.

Também no povoado de Paraguachí, se encontra a igreja de Paraguachí, a qual se construiu em meados do 1598, sua construção foi asesorada por Dom Simón Bolívar, crescente do Libertador. Em sua antiga torre, o Marqués de Mainteson deixou incorporados dois platos de porcelana. Nesta igreja se venera a San José.

Por outro lado, na ilha também existem variedade de religiões, entre elas destacam a muçulmana e a judia.

A Ilha de Margarita constitui o atractivo turístico mais importante de Venezuela com mais de 2.711.000 turistas no ano 2009. Mas de acordo com o presidente da Federação de Profissionais de Turismo de Venezuela, Francisco Briceño, em 2016 somente chegaram 480 mil visitantes.[37] A ilha possui praias com condições para o surf, submarinismo, windsurf, kitesurf e outros desportos acuáticos, bem como povos coloniales históricos. Nos últimos anos previu-se a realização de vários projectos para impulsionar o turismo, como o Porto de Cruzeiros de Porto a Mar, a ampliação do Aeroporto Internacional do Caraíbas Santiago Mariño, o Faro de Ponta Baleia (em cooperação com a Armada de Venezuela) entre outros. Na ilha encontram-se várias fortificações espanholas antigas (castelos, fortines e fortalezas), que se consideram património nacional.

Praia El Água, Ilha de Margarita.
  • Praia Ponta Areias
  • Praia A Parede
  • Porto Cruz
  • Praia Porto Velho
  • Praia A Restinga
  • Praia Juan Grego
  • Praia Ponta de Mangle (Praia Paraíso)
  • Praia El Yaque
  • Praia a Galera
  • Praia Caraíbas
  • Praia Manzanillo
  • Praia A Fumaça
  • Praia Zaragoza (Pedro González)

Para parte-a norte as praias são de tipo oceánico enquanto ao sul são de tipo caribenho. As de parte-a nordeste costumam ter oleaje forte, enquanto as de parte-a sul costumam ter um oleaje mais acalmado.

  1. «La Isla Margarita, la "Perla del Caribe" de Venezuela, tiene nuevo Obispo» 🔗. Consultado em 20 de enero de 2017  Verifique data em: |acessodata= (ajuda)
  2. «Isla de Margarita y Coche». venezuelatuya.com. Consultado em 25 de noviembre de 2013  Verifique data em: |acessodata= (ajuda)
  3. Toponimia de Pueblos Neoespartanos Por Luis B. Mata García. 13p
  4. Humboldt, Alexander: Reise in die Äquinoctial-gegenden des Neuen Kontinents (1991). Insel Verlag. Primer Tomo. Pág. 229. ISBN 3-458-16947-4.
  5. Toponimia de Pueblos Neoespartanos Por Luis B. Mata García. 13p
  6. Márquez, Luis Arranz (2006). Cristóbal Colón: misterio y grandeza (em espanhol). [S.l.]: Marcial Pons Historia. ISBN 978-84-96467-23-1. Consultado em 9 de novembro de 2020 
  7. Márquez, Luis Arranz (2006). Cristóbal Colón: misterio y grandeza (em espanhol). [S.l.]: Marcial Pons Historia. ISBN 978-84-96467-23-1. Consultado em 9 de novembro de 2020 
  8. Hermann González, Manuel, y Alberto Donis Ríos (op. cit., p. 56).
  9. a b Hernández Garvi, José Luis (op. cit., p. s/d).
  10. «La historia de la isla de las perlas». Margarita.info. Consultado em 12 de abril de 2010 
  11. Salazar, Zalena (Enero de 2014). «UNA ISLA POBRE Y ACOSADA. VISIÓN DE MARGARITA SEGÚN LOS OBISPOS DE PUERTO RICO, 1561-1774.». Asamblea Nacional  Verifique data em: |data= (ajuda)
  12. a b Verni Salazar. «Pedro de Herrera y El Valle de San Juan». www.elsoldemargarita.com.ve. Consultado em 3 de novembro de 2020 
  13. Martinez de Salinas Alonso, Luisa (2009). «EL GOBIERNO DE LA ISLA MARGARITA EN EL SIGLO XVI: HERENCIA Y PRESENCIA FEMENINA» (PDF). Chronica Nova, edición 35. Consultado em 7 de novembro de 2020  line feed character character in |titulo= at position 50 (ajuda)
  14. sites.google.com https://sites.google.com/site/cronicasasuntinas/la-asuncion-como-patrimonio-de-la-humanidad?tmpl=/system/app/templates/print/&showPrintDialog=1. Consultado em 7 de novembro de 2020  Em falta ou vazio |título= (ajuda)
  15. a b Verni Salazar. «Pedro de Herrera y El Valle de San Juan». www.elsoldemargarita.com.ve. Consultado em 3 de novembro de 2020 
  16. MARTÍNEZ DE SALINAS ALONSO, LUISA. «EL GOBIERNO DE LA ISLA MARGARITA EN EL SIGLO XVI: HERENCIA Y PRESENCIA FEMENINA». Chronica Nova, Universidad de Valladolid  line feed character character in |titulo= at position 50 (ajuda)
  17. Verni Salazar (16 de junho de 2020). «Huella y Presencias Insulares: Escudo de la ciudad de San Juan Bautista». Otilca Radio (em espanhol). Consultado em 7 de novembro de 2020 
  18. Pedro Claver Cedeño. «.:Diario Caribazo:.». www.diariocaribazo.net. Consultado em 7 de novembro de 2020 
  19. a b c Martinez de Salinas Alonso, Luisa (2009). «EL GOBIERNO DE LA ISLA MARGARITA EN EL SIGLO XVI: HERENCIA Y PRESENCIA FEMENINA» (PDF). Chronica Nova, edición 35. Consultado em 7 de novembro de 2020  line feed character character in |titulo= at position 50 (ajuda)
  20. LÓPEZ BRACHO, Silvia Elena; RONDÓN CASIQUE, Elisa Cristina; VECCHIO GAJZENBERG, María Gabriela (abril de 2015). «"AL NORTE MI ISLA" SERIE DE CORTOMETRAJES SOBRE LA ISLA DE MARGARITA INSPIRADOS EN EL PROYECTO "CITIES OF LOVE"» (PDF). UNIVERSIDAD CATÓLICA ANDRÉS BELLO, FACULTAD DE HUMANIDADES Y EDUCACIÓN, ESCUELA DE COMUNICACIÓN SOCIAL, MENCIÓN ARTES AUDIOVISUALES  line feed character character in |titulo= at position 19 (ajuda); line feed character character in |publicação= at position 35 (ajuda)
  21. a b Salazar, Zalena (Enero de 2014). «UNA ISLA POBRE Y ACOSADA. VISIÓN DE MARGARITA SEGÚN LOS OBISPOS DE PUERTO RICO, 1561-1774.». Asamblea Nacional  Verifique data em: |data= (ajuda)
  22. «INDIAS OCCIDENTALES. 1559-1574.» (PDF). Instituto de Historia y Cultura Naval 
  23. «La provincia de Margarita nació hace 490 años | AVN». www.avn.info.ve (em espanhol). Consultado em 20 de enero de 2017  Verifique data em: |acessodata= (ajuda)
  24. Cazorla Granados, Frank (Coord.), autores: Cazorla Granados, F., García Baena, Rosa, Polo Rubio, J. David, Reder Gadow, Marion (Prólog.), El gobernador Luis de Unzaga (1717-1793) Precursor en el nacimiento de los EEUU y en el liberalismo, Fundación Málaga, 2019, pp. 89-135, 199. http://dbe.rah.es/biografias/35206/luis-de-unzaga-y-amezaga
  25. «La historia de la isla de las perlas». Margarita.info. Consultado em 12 de abril de 2010 
  26. «ESTADO NUEVA ESPARTA». www.ucla.edu.ve. Consultado em 11 de novembro de 2020 
  27. LÓPEZ BRACHO, Silvia Elena; RONDÓN CASIQUE, Elisa Cristina; VECCHIO GAJZENBERG, María Gabriela (abril de 2015). «"AL NORTE MI ISLA" SERIE DE CORTOMETRAJES SOBRE LA ISLA DE MARGARITA INSPIRADOS EN EL PROYECTO "CITIES OF LOVE"» (PDF). UNIVERSIDAD CATÓLICA ANDRÉS BELLO, FACULTAD DE HUMANIDADES Y EDUCACIÓN, ESCUELA DE COMUNICACIÓN SOCIAL, MENCIÓN ARTES AUDIOVISUALES  line feed character character in |titulo= at position 19 (ajuda); line feed character character in |publicação= at position 35 (ajuda)
  28. a b Gutiérrez, Mylene; Rodríguez, Jorge (dezembro de 2015). «Metodología para la elaboración del mapa de aridez del estado Nueva Esparta, Venezuela». Terra. 31 (50): 131–154. ISSN 1012-7089. Consultado em 9 de novembro de 2020 
  29. «ISLA MARGARITA | Revistas Excelencias». excellencesmagazines.com. Consultado em 9 de novembro de 2020 
  30. Toponimia de Pueblos Neoespartanos Por Luis B. Mata García. 13p
  31. «➡️Historia y Geografia🗺️ de Isla Margarita | Viajar a Islas🏝️». Viajar a Islas (em espanhol). 31 de maio de 2018. Consultado em 9 de novembro de 2020 
  32. «EXPERTOS ISLA DE MARGARITA». corporaciontti.com. Consultado em 9 de novembro de 2020 
  33. «El árbol de la muerte, el más peligroso del mundo». BBC MUNDO. 18 de junio de 2016. Consultado em 19 de septiembre de 2018  Verifique data em: |acessodata=, |data= (ajuda)
  34. Instituto Nacional de Estadística (INE), Censo 2011, INE | INE Censo 2011
  35. a b c «Economía». a-venezuela.com. Consultado em 3 de junio de 2016  Verifique data em: |acessodata= (ajuda)
  36. F. Novoa, Daniel (Junio de 2000). «La Pesca Artesanal, Comercial en los alrededores de la Isla de la Tortuga, Venezuela» (PDF). Fundación la Salle de Ciencias Naturales. Junio de 2000. Consultado em 3 de junio de 2016  Verifique data em: |acessodata=, |data= (ajuda)
  37. «Margarita recibe sólo 1 % de turismo extranjero». Notiespartano. 18 Enero, 2017. Consultado em 28 de julio de 2017. Cópia arquivada em 28 de julio de 2017  Verifique data em: |acessodata=, |arquivodata=, |data= (ajuda)

Enlaces externos

[editar | editar código-fonte]
Commons
Commons
O Commons possui imagens e outros ficheiros sobre Isla Margarita