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Usuário:JMagalhães/Notepad390

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Mais habitação é um programa governamental português de 2023 com medidas para combater a crise no mercado habitacional.

O programa tem como objetivo aumentar o número de casas no mercado de arrendamento.[1]

Medidas[editar | editar código-fonte]

Entre as principais medidas do programa estão:[1]

  • Atribuição automática dos apoios às rendas.
  • Contratos anteriores a 1990 e que não tenham transitado para o Novo Regime do Arrendamento Urbano passam a ser atualizados de acordo com a inflação e isentos de IRS e IMI, estando ainda prevista uma compensação aos senhorios.
  • Possibilidade do Estado arrendar casas devolutas a privados e posteriormente subarrendá-las com uma taxa de esforço máxima de 35% para o inquilino.
  • Criação de um Balcão Único de Arrendamento.
  • Possibilidade do Estado assumir as dívidas dos inquilinos superiores a três meses.
  • Isenção de IRS nas mais-valias de casas vendidas ao Estado ou aos municípios.
  • Isenção de IRS nas rendas de casas afetas a alojamento local que transitem para o mercado de arrendamento.
  • Suspensão até 2030 da emissão de novas licenças de alojamento local, exceto nas zonas de alojamento local.
  • Possibilidade de uma maioria de condóminos se poder opor à utilização de frações autónomas para alojamento local.
  • Possibilidade do Estado, por motivos de interesse público, proceder ao arrendamento forçado de casas devolutas.
  • Redução da taxa de IVA e isenção de IMI nas obras de construção ou reabilitação de casas afetas ao Programa de Arrendamento Acessível.
  • Isenção de IMT na aquisição de imóveis para reabilitação.
  • Possibilidade dos inquilinos comunicarem o contrato de arrendamento às finanças.
  • Isenção de mais-valias na venda de imóveis para pagar empréstimo bancário.
  • Redução de 28% para 25% da taxa especial de IRS sobre as rendas.
  • Fim dos vistos gold.


Referências

  1. a b «"Mais Habitação": as principais medidas do programa». SIC Notícias. 13 de março de 2023. Consultado em 16 de março de 2023