Zinkpo
Zinkpo | |
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Dimensões | 100 centímetro x 70 centímetro |
Localização | Sala Kumbukumbu |
Zinkpo, também chamado Trono de Daomé, era um trono real, proveniente de Daomé, atual Benim. Era um dos principais objetos em exposição no Museu Nacional, no Rio de Janeiro. O objeto recebia também os nomes zingpogandeme (assento do rei) e zinkpojandeme (assento com decoração trançada). Estima-se que tenha sido produzido na virada entre os séculos XVIII e XIX. Estava exposto numa vitrine central na Sala Kumbukumbu, da qual era o principal destaque.[1]
As dimensões do trono eram: 100 x 70 x 40 centímetros.[2] O número no inventário de 1844 era 6.000, identificado como um “trono de régulo africano, de madeira esculpida”.[3]
Tratava-se de uma réplica do trono do sétimo rei de Daomé, Kpengla. Foi dado de presente por embaixadores do rei Adandozan ao então príncipe Dom João em 1810 ou 1811 e integrado ao Museu Real, antigo nome do Museu Nacional, em 1818. Estava na exposição "A diplomacia da amizade", que justamente reunia presentes africanos a Dom João.[4][5]
Foi destruído no incêndio de 2018.[6]
Referências
- ↑ «Trono africano do Século XVIII é uma das primeiras peças do Museu Nacional». O Globo. 27 de junho de 2018
- ↑ «Zinkpo - Etnologia | Museu Nacional - UFRJ». www.museunacional.ufrj.br. Consultado em 30 de setembro de 2018
- ↑ Pacheco, Gustavo (4 de setembro de 2018). «O trono de Adandozan, ou para que serve um museu». Época
- ↑ «Benim e Brasil, uma diplomacia da amizade - Etnologia | Museu Nacional - UFRJ». www.museunacional.ufrj.br. Consultado em 30 de setembro de 2018
- ↑ «Entenda a importância do acervo do Museu Nacional, destruído pelas chamas no RJ». Folha de S.Paulo. 3 de setembro de 2018
- ↑ «Museu Nacional: acervo único de história da África foi destruído - Brasil - iG». Último Segundo. 4 de setembro de 2018