Catedral Anglicana do Bom Samaritano
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| Catedral Anglicana do Bom Samaritano | |
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| Tipo | |
| Estilo dominante | Arquitetura moderna |
| Início da construção | 1981 |
| Fim da construção | 1987 |
| Inauguração | 10 de feveiro de 1990 |
| Religião | Igreja Episcopal Anglicana do Brasil |
| Diocese | Diocese Anglicana do Recife |
| Website | dar |
| Geografia | |
| País |  Brasil
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| Cidade | Recife |
| Coordenadas | |
A Catedral Anglicana do Bom Samaritano é um templo de propriedade da Igreja Episcopal Anglicana do Brasil na cidade do Recife, Pernambuco. Localizada à rua José Maria de Miranda, nº 560, no bairro de Boa Viagem, ela faz parte da Diocese Anglicana do Recife, sendo inaugurada em 10 de fevereiro de 1990.
História[editar | editar código-fonte]
A história da Catedral começa na década de 80, com um grupo dos Encontros de Jovens com Cristo (EJC) do bairro de Boa Viagem, promovidos pela Diocese Anglicana do Recife. O grupo rapidamente cresceu, atraindo cada vez mais jovens, de modo que foi necessário fundar uma paróquia no bairro.[1]
Arquitetura[editar | editar código-fonte]
O projeto foi idealizado pelo arquiteto e reverendo norte-americano Marston Price, e a execução realizada pelo escritório Arquitetura 4, formado apenas por mulheres. A peculiaridade disto é que, tradicionalmente, a arquitetura de templos sempre foi feita por homens, sendo este, o primeiro templo da cidade projetado por mulheres. O tempo de construção do santuário levou de 1981 até 1987, sendo os últimos detalhes concluídos apenas em 1997. A entrada do templo se encontra voltada para a esquina, a qual possui um crucifixo. Seguindo linhas modernas, o templo tem o formato de losango, sendo coberto por um telhado feito em cerâmica armada, formando uma parábola, crescendo da entrada do templo até o altar.[2] O templo possui três portas de madeira. Duas, para o interior dos edifícios que formam o anexo da paróquia, e a portada principal, voltada para a entrada. Esta é adornada com placas de bronze, gravada pelo artista Cavani Rosas, retratando a parábola do Bom Samaritano.
A decoração das paredes do templo foram elaboradas pelo artista plástico pernambucano Petrônio Cunha, utilizando blocos de cobogó. Esse elemento arquitetônico, além de permitir a entrada de luz e ventilação, também torna o edifício ainda mais bonito, pois os blocos foram moldados com símbolos da fé cristã como a pomba, representando o Espírito Santo, o cálice com a hóstia, simbolizando a Eucaristia, e a cruz, que recorda o sacrifício de Jesus Cristo, simbolizando também a Santíssima Trindade. Petrônio também idealizou o revestimento das paredes, internas e externas do conjunto, com azulejos azuis e brancos, formando um mosaico, que representam um cacho de uva, jangada, uma ave e o Espírito Santo. Uma grande parede de azulejos se estende de um corredor ligado ao anexo da Catedral, até a área externa dos jardins, onde se ergue um campanário. O conjunto dos azulejos é considerado a sua obra prima, tornando o templo um conjunto único na arquitetura sacra do Recife.[3]
Ver também[editar | editar código-fonte]
Referências
- ↑ QUEIROZ, Cristiany Morais de. Ethos Anglicano e Movimento Carismático: um estudo etnográfico de suas relações. Recife: 2004. pp. 90-94.
- ↑ ROSEMBERG, André (Ed.). Pernambuco, 5 décadas de arte: 1950-2000. Recife: Quadro Design, 2003. p. 97-99
- ↑ SILVA, Geraldo Gomes. Igreja do Bom Samaritano. Projeto e Design, São Paulo; nº 137, p.42-44
