Combate de Caguijuru e de Caraguataí

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Combate de Caguijuru e de Caraguataí
Parte da Campanha da Cordilheira na Guerra do Paraguai
Data 18 de agosto de 1869
Local Caguijiru e Caraguataí, Paraguai
Desfecho Vitória brasileira
Beligerantes
Império do Brasil Paraguai Paraguai
Comandantes
Exército Imperial Brasileiro Exército paraguaio
  • Paraguai Tenente-coronel Vernal
Forças
Desconhecido 2 200 soldados
Baixas
13 mortos
174 feridos
Cerca de 1 000, entre mortos e feridos
12 peças de artilharia
1 bandeira

Os combates de Caguijuru e Caraguataí foram duas rápidas batalhas que ocorreram no dia 18 de agosto de 1869, durante a Campanha da Cordilheira, no Paraguai.

Os combates[editar | editar código-fonte]

Na tentativa de cercar a coluna em fuga de Solano López, o conde D'Eu designou três batalhões de infantaria a fim de capturá-lo em Caraguataí.[1] No dia 18 de agosto de 1869, a coluna sob o comando do general Vitorino José Carneiro Monteiro atingiu a picada de Caguijuru e nela estavam entrincheirados 2 mil soldados paraguaios, sob comando do tenente-coronel Vernal. Na ocasião, a 1ª Divisão de Infantaria do general Carlos Resin Filho atacou e tomou as trincheiras dos paraguaios; obteve êxito nesta ação. A coluna paraguaia sofreu 790 baixas entre mortos e feridos, incluído a morte de seu comandante, doze peças de artilharia e uma bandeira. Em seguida, o general José Antônio Correia da Câmara avançou para o povoado de Caraguataí com quatro corpos da 2ª Divisão de Cavalaria e encontrou cerca de 200 soldados inimigos. Imediatamente iniciou o ataque e também obteve a vitória. Os soldados paraguaios sobreviventes fugiram para o rio Manduvirá ou Tobatiri. A perda brasileira nos dois combates somaram-se treze mortos e 174 feridos.[2]

Consequências[editar | editar código-fonte]

Com o avanço das tropas brasileiras do general Câmara, os paraguaios decidiram incendiar seus últimos navios de guerra no Manduvirá, a saber, o Iporá, Salto de Guairá, Rio Apa, Pirabebê, Anhambaí e Paraná.[2]

Ver também[editar | editar código-fonte]

Referências

  1. Doratioto 2002, p. 437-438.
  2. a b Rio Branco 2012, p. 469.

Bibliografia[editar | editar código-fonte]

  • Doratioto, Francisco (2002). Maldita guerra: Nova História da Guerra do Paraguai 1a ed. São Paulo: Companhia das Letras. ISBN 8535902244. OCLC 50407962 
  • Rio Branco, Barão do (2012). Obras do Barão do Rio Branco: Efemérides Brasileiras. Brasília: Fundação Alexandre de Gusmão. ISBN 978-85-7631-357-1. OCLC 842885255 
Ícone de esboço Este artigo sobre um conflito armado é um esboço. Você pode ajudar a Wikipédia expandindo-o.