Discussão:Moçambique/Arquivo/1

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África Oriental Portuguesa[editar código-fonte]

Eu vi um artigo na Wikipédia em inglês que se chamava en:Mozambique (Portugal) --B.Lameira (discussão) 23h35min de 18 de abril de 2010 (UTC)

É verdade, e em espanhol tem exatamente o título desta secção! Enquanto que nós temos o Estado de Moçambique sem interwikis... O único problema que eu vejo é ir se repetir muito do que já existe na História de Moçambique, que foi o que fiseram na en:WP. Opiniões para ultrapassar esta situação são bem-vindas! --Rui Silva (discussão) 08h11min de 19 de abril de 2010 (UTC)
Um aparte, este artigo está escrito em português do Brasil, e essa variante não se usa em Moçambique, (ex.: pronomes reflexos antes das formas verbais) o que "topa-se à légua" sem dúvida alguma. --B.Lameira (discussão) 20h47min de 25 de junho de 2010 (UTC)
Está escrito assim por dois possíveis motivos não excludentes: Foi escrito por moçambicanos que preferem esta variante ou por brasileiros. Acho que são os moçambicanos que devem decidir isso.
Bruno, se verificares o meu comentário aí em cima, vais encontrar a construção "ir se repetir"... Então, eu cresci aqui em Moçambique, sei que falo uma variante do português diferente dos (vários) portugueses, mas não a considero "português brasileiro". A tua expressão "topa-se à légua" é completamente desconhecida em Moçambique... embora eu entenda, evidentemente. Por alguma razão, os editores que escreveram o artigo língua portuguesa colocaram lá uma coisa a que chamaram "português de Moçambique", coisa que eu também desconheço - a haver variantes do português em Moçambique, não seria uma mas, se calhar, umas 20, para as pessoas com diferentes línguas maternas que aprenderam o português como 2ª ou 3ª língua!
Agora, eu conheço alguma coisa do português do Brasil e não me coíbo em editar na Wikipédia usando formas que podem tornar a leitura mais agradável para os brasileiros - afinal a língua portuguesa é só uma e a WP lusófona deve ser uma forma de unir os falantes da língua de Camões e não de os desunir! Por exemplo, decidi usar as formas "de um" e "de uma", em vez de "dum" e "duma", como falo normalmente, porque me cansei de reverter essas "correções". Abraços. --Rui Silva (discussão) 12h36min de 20 de agosto de 2010 (UTC)

Províncias: 10 ou 11?[editar código-fonte]

Há dias um anónimo mudou um item da minha autoria, essencialmente no que se referia ao número de províncias de Moçambique: 10 ou 11? Será que um país pode ter 11 governadores provinciais para dez províncias? Isso seria como aquele jogo de crianças em que se vai tirando uma cadeira de cada vez que toca a música!

Apesar de andar bastante ocupado, fiz um bocado de pesquisa e falei com juristas que têm obrigação de saber algo da matéria. Assim, pude chegar às seguintes conclusões:

-A Vox Populi e a maioria das fontes oficiais (incluindo na Internet) dizem que Moçambique tem 10 provincias. Quando eu confronto algumas pessoas com o facto de haver 11 governadores...ah, ãm, uh, mas, talvez, nunca tinha pensado nisso,...

Então numa longa conversa com uma advogada moçambicana amiga (que nunca tinha pensado nisso, nesses termos) veio a (uma) resposta:

-Em termos legais estritos Moçambique tem 10 províncias mais a Cidade de Maputo que tem estatuto de província mesmo se em termos de administração territorial a legislação moçambiacana publicada no Boletim da República se refira a 11 províncias!

-Neste momento penso em modificar o artigo para algo como "10 províncias e a Cidade de Maputo com estatuto de província".

Alguém dá uma ajuda ou uma opinião?Teixant 16:03, 5 Julho 2005 (UTC)

Não vejo inconveniente. É uma situação normal, uma grande cidade ter privilégios de autonomia. -- Nuno Tavares 16:33, 5 Julho 2005 (UTC)

Eu vejo a moeda nas duas faces:

1. Geograficamente, pelo menos o que se estudou na Geografia (eu pessoalmente estudei, antes da revolução no ensino no país sob direcção do ex-ministro da educação), Moçambique têm 10 províncias, sendo a província de Maputo uma delas. Claro que a cidade de Maputo por seu a cidade capital é um polo de desenvolvimento económico. Este facto associa - se ao facto de que durante o período da gerra civil apresentou a prefência para o êxodo rural devido a segurança que apresentava. Fim do período de guerra, o regresso as zonas rurais condicionava - se a criação de incentivos e condições de trabalho mínimas para o desenvolvimento das localidades, facto que não se realizou devido a ausência de infraestruturas básicas como estradas, escolas, hospitais, água e energia; todos estes factores impediram o retorno as origens de muitos moçambicanos e a cidade de Maputo cresceu bastante.

2.Administrativamente a cidade de Maputo, pela sua densidade populacional e pelo grande n° de pessoas e serviços que contém considera-se com estatuto de província, possuindo um governo da cidade, não obstante possuir uma presidência do município e complementado pela falta de documentação clara (pelo menos eu não conheço: pode ser ignorância minha) das competências de uma e outra entidade e os seus limites de jurisdição. Neste fio de pensamento, pergunto: se um dia Beira e/ou Nampula crescerem aos níveis de Maputo também serão consideradas cidades com estatuto de província?

Para concluir, penso que é necessário que se defina claramente sobre este tema e que se informem os cidadãos sobre o n° de províncias que o país possui. Na verdade eu aprendí que possuia 10 províncias, porém depois passei ouvir que possuia 11, como muitos outros compatriotas. Feliciano Augusto

Caro Feliciano, concordo consigo que seja necessário clarificar esta questão, se Moçambique tem 10 ou 11 províncias. Que há pelo menos 10 não há dúvida. O problema está com a cidade de Maputo. A razão porque é considerada LEGALMENTE uma província não é devido ao seu tamanho, importância económica ou qualquer outro factor socio-económico. Existem leis aprovadas pelo Parlamento moçambicano que dizem que a cidade de Maputo é uma província com governador, repartições do governo central como qualquer outra província; e ao mesmo tempo um município com presidente e conselho municipal eleitos e com as suas próprias atribuições diferentes da província.
Por isso é que eu digo que o país tem 11 províncias, embora em muitos aspectos práticos e da vida corrente se tenda a dizer que tem só 10. Não é uma questão da minha opinião, está na lei! Acho que entendi isso bem quando vi pela primeira vez o Palácio do Governador da Província de Maputo na cidade a Matola (capital dessa província). Teixant 22:55, 14 Junho 2006 (UTC)

Fico perplexo ao constatar que houve um longo debate sobre um assunto de relevância bastante menor para a compreensão de Moçambique - quando falta p.ex. uma caracterização minimamente satisfatória da população. 193.136.189.1 (discussão) 11h52min de 5 de Setembro de 2008 (UTC)

Diferenças de dados[editar código-fonte]

bom dia eu estive a ler a wikipedia em ingles e em portugues e reparei que elas tem bastantes diferencas em relacao aos dados constantes na informacao. alguem me podia dizer porque sera que isto acontece, quais os dados verdadeiros, porque sera que existe esta descrepancia sendo a wikipedia a mesma. fabio amargaro comentário precedente deveria ter sido assinado por 201.81.91.27 (discussão • contrib.) 08h35min de 19 de maio de 2010 (UTC)

Oi Fabio, a Wikipédia não é UMA, são cento e tal projetos, cada um em sua língua, editados por pessoas diferentes que, por vezes, não são especialistas nos assuntos em que editam. As diferenças entre uma versão e outra podem ser devidas a fontes de informação diferentes, ou a erro do editor. Se colocar aqui alguns exemplos, podemos tentar juntos resolver essas diferenças. --Rui Silva (discussão) 08h35min de 19 de maio de 2010 (UTC)

Outra possibilidade é um dado ser mais atual do que outro. Isso é normal,

Ligações externas[editar código-fonte]

Este artigo tem ligações externas a mais. Fazendo uso de WP:LINKS, retirei as ligações irrelevantes para o artigo, aquelas que eram hierarquicamente repetidas e as que fazem um melhor serviço noutras páginas. Deixei ficar uma ligação proibida, MozamBIG, como lembrete que um artigo podia ser criado para este e outras que ainda podiam ser usadas como referências no artigo. No fim, as únicas ligações que deviam ficar neste artigo são as do Portal do Governo, possivelmente a da Presidência, a do Banco Central e a do Instituto de Estatística. JohnR (discussão) 13h55min de 7 de abril de 2012 (UTC)

Como escrevi na minha edição em que desfiz a maior parte de suas edições, não vejo critérios claros para estar a eliminar ligações externas que, mesmo para mim, parecem excessivas. Não entendo por que deixou o MozamBIG. Os links para ministérios (embora tenha ficado um repetido) muitas vezes têm mais informação que o "portal do governo"; os mapas e fotos não me parecem excessivos, nem o da Federação Nacional de Futebol. Realmente, o que é necessário é colocar referências válidas para muito do texto - ou retirá-lo, estou a pensar na lista de receitas culinárias... Agora, penso que é demasiado estar a mudar a ortografia que nós usamos para os países vizinhos! Se quer melhorar, não retire, aumente mas respeite o que já está que, embora feito por vários usuários, foi colocado com boa fé. --Rui Silva (discussão) 16h41min de 7 de abril de 2012 (UTC)

República presidencialista e Primeiro-Ministro[editar código-fonte]

Moçambique é uma República presidencialista ou é República parlamentarista? Se for presidencialista, não tem primeiro-ministro, se não tem primeiro-ministro é presidencialista. Gui PittaMensagem 22h33min de 09 de junho de 2012 (UTC -3).

Grafias[editar código-fonte]

Na introdução referem-se a Tanzânia, o Malauí e o Zimbábue. Os nomes destes países foram alterados para Tanzania, Malawi e Zimbabwe alegando-se que são estas as grafias moçambicanas dos nomes. Reverti a alteração pois as grafias anteriores são igualmente usadas no português moçambicano:

Respeite-se, então, o editor original. Gameiroestá lá? 22h48min de 19 de agosto de 2012 (UTC)

Atenção a um problema (grave): eu não sei se qualquer uma das formas é correcta ou incorrecta, mas para se demonstrar este tipo de situações deve-se recorrer a obras de referência, e não qualquer exemplo onde a situação ocorra. Porque pode estar a justificar erros com outros erros. Quem lhe garante que esses jornais estão correctos? Quem lhe garante que não estão fora da grafia oficial e do que até o prontuário e o manual de estilo dessas editoras recomendam? Quando se quer demonstrar que X é a forma correcta e única, deve-se obter artigos ou sites especializados no tema, de linguística sobretudo, ou referências em enciclopédias e/ou similares.
Pelo mesmo ponto de vista, eu conseguiria demonstrar que "fize-se" era uma forma aceitável de "fizesse", arranjando dezenas de milhares de links com tal erro.
Portanto, estas "fontes" não demonstram nem que a forma "existe" nem que é "correcta". A única coisa que demonstram é que determinados artigos de jornal a grafaram assim. Polyethylen (discussão) 00h53min de 20 de agosto de 2012 (UTC)
Estou absolutamente de acordo com o que diz. No entanto o mesmo se aplica a quem mudou as grafias originais do artigo. Peço então fontes lexicográficas que advoguem que as formas "Tanzania", "Malawi" e "Zimbabwe" são as únicas formas aceites no português moçambicano, não sendo de alguma forma aceitáveis as formas pré-existentes "Tanzânia", "Malauí" e "Zimbábue". Gameiroestá lá? 02h27min de 20 de agosto de 2012 (UTC)

Caro Gameiro, como residente de longa data em Moçambique (não tanto como o "indígena" Rui Silva, claro) posso garantir-lhe que as formas Tanzania, Malawi e Zimbabwe são as mais usadas no português moçambicano. Não quer isto dizer que seja a mais "correcta" (o que é isso?) ou que as outras sejam proibidas ou não sejam usadas de todo. Não tenho nenhuma fonte lexicográfica ou outra científica para prová-lo, apenas a vivência diária. Mas se quiser estar certo também não há problema... Teixant (discussão) 20h00min de 20 de agosto de 2012 (UTC)

Que eu saiba, a regra da precedência ainda está em vigor: a grafia que fica é a primeira que foi usada no artigo, desde que não seja erro ortográfico. Mas essa breve pesquisa foi mesmo “breve” e pouco honesta: o facto do sapo e o prestígio terem portais em Moçambique com notícias da Lusa ou doutras fontes tugas, não significa que a grafia que eles usam seja a que é normalmente usada em Moçambique. Para além de que, em 2003 ainda não havia tantos sapos a tentarem impôr grafias que nem em Portugal têm consenso. Por isso, aconselho-o a respeitar as regras da WP e os seus editores e reverter essas grafias de sapo. Obrigado. --Rui Silva (discussão) 07h14min de 21 de agosto de 2012 (UTC)

Mapa no fundo da caixa de informações[editar código-fonte]

Peço desculpa se ofendi alguém quando mudei o mapa, mas quando vi “Porto Amélia”, que é um topónimo que não existe há 40 anos e encontrei Maxixe no lugar de Inhambane fiquei irritado; e mais irritado ainda quando fui ao Commons e só encontrei mapas estranhos. Agora, caro Chronus, mais estranho é para mim ler que os mapas da OCHA são usados como padrão na WP, incluindo o logotipo da agência. Afinal, a ONU tem uma agência que trabalha apenas com mapas! Felizmente que na História de Moçambique foi mantido o mapa correto e feito por um wikipedista lusófono. Eu entendo que é detalhado demais e com letras muito pequenas para uma página principal, mas dá para ver os erros que tem o mapa da OCHA, que nem sequer tem todas as cidades capitais de província. Espero que quem conheça as novas regras mude aquele mapa. --Rui Silva (discussão) 14h32min de 21 de abril de 2015 (UTC)

Rui, realmente acho que exageraste um pouco na lingugem, mas com razão, só o facto do mapa ser em inglês e haver mapas em português já era uma razão para o apagar, depois quando vi Porto Amelia (nem ao menos Porto Amélia, muito menos Pemba) e Moçambique em vez de Ilha de Moçambique fiquei de boca aberta...mas enfim, parece que o erro está bem protegido e não se pode fazer nada...um abraço. Teixant (discussão) 22h46min de 21 de abril de 2015 (UTC)
...e porquê agora um mapa em alemão, com as províncias de Manica e Sofala incorrectamente delineadas (ver o limite correcto no mapa em baixo, na secção Subdivisões ). Teixant (discussão) 22h59min de 21 de abril de 2015 (UTC)

Sistema de governo de Moçambique é semipresidencialista[editar código-fonte]

É aqui descrito que Moçambique é presidencialista. Contudo, essa não é a realidade, pois embora o Presidente seja chefe de estado e governo, o governo possui iniciativa legislativa no parlamento e pode ser demitido não só pelo Presidente da República como pela Assembleia da República. Possui um sistema semelhante aos da Namíbia e da República de Weimar, em que a dupla dependência em relação aos dois órgãos executivo e legislativo é maximizada. É semipresidencialista, pois incorpora até elementos da constituição portuguesa. Como referências: [4], [5] [6]. --B.Lameira (discussão) 21h30min de 27 de fevereiro de 2016 (UTC)

Caro B. Lameira, eu consultei as fontes que anexou na sua entrada acima e (embora não tenha lido tudo, claro) encontrei duas passagem que interpretei como comprovando que realmente Moçambique é um país com regime presidencialista (que foi o que sempre ouvi...) e não semi presidencialista.
No artigo "Semi-Presidential Systems: Dual Executive And Mixed Authority Patterns", nas páginas 324 e 325 diz "Presidential democracy, on the other hand, is defined by the following three basic features: The executive is headed by a popularly elected president who serves as the ‘chief executive’; The terms of the chief executive and the legislative assembly are fixed, and not subject to mutual confidence; The president names and directs the cabinet and has some constitutionally granted lawmaking authority." exactamente o que acontece em Moçambique.
No artigo "Between Constitutional Diffusion and Local Politics, Semi-Presidentialism in Portuguese-Speaking Countries", nas páginas 9 e 10 diz mais explicitamente "Table 2 shows that Angola and Mozambique stand out for the prerogatives granted to the chief of state, both in the legislative and non-legislative dimensions. There are some differences, however. In Angola presidential powers seem mainly to involve control of other political bodies, while in Mozambique there is greater balance between the president’s capacity to intervene in the legislative process and in the formation and dismissal of cabinets. Because of these enhanced presidential powers, these are the two countries where the political system is often considered to be de facto purely presidential (Macuane 2009; Manning 2007; Santos 2009)."
De acordo com estas fontes, o sistema político Moçambicano pode ser definido como "presidencialista"...qual é o seu feedback? (peço desculpa pela formatação...não é o meu forte)... Teixant (discussão) 10h32min de 1 de março de 2016 (UTC)
Bem, de acordo com os académicos, e como pode ser constatado ao ler a constituição moçambicana, o governo pode ser demitido ser tiver uma maioria adversa na Assembleia da República. Aliás, isto pode até ser verificado ao ler a tabela. Contudo, como Moçambique tem tido a FRELIMO como partido dominante (assim como no caso do SWAPO na Namíbia), tal não se sucedeu até hoje. --B.Lameira (discussão) 23h23min de 4 de março de 2016 (UTC)
Aliás no primeiro artigo que eu mencionei (Lobo, M.C.; Neto, O.A.) pode ser lido, logo na introdução:

--B.Lameira (discussão) 23h34min de 4 de março de 2016 (UTC)

E Angola tem agora uma constituição presidencialista, modificada recentemente, que deixou de ser um sistema semipresidencialista. Nem existe mais o cargo de primeiro-ministro. Aconselho também ver a tabela da página 30 desse mesmo artigo. --B.Lameira (discussão) 23h36min de 4 de março de 2016 (UTC)

Bem, depois de ler várias fontes, continuo a pensar que o sistema moçambicano é essencialmente presidencialista, especialmente quando comparado com outros sistemas políticos africanos, como se pode ver nas páginas 119, 155, 162 e 229 desta tese de doutoramento: [7] Teixant (discussão) 20h46min de 12 de março de 2016 (UTC)