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Em junho de 2020, foi diagnosticado com [[COVID-19]] durante a [[pandemia de COVID-19 no Brasil]].<ref>{{citar web|url=https://noticias.r7.com/prisma/r7-planalto/prefeito-de-sao-paulo-covas-esta-infectado-pelo-coronavirus-13062020|publicado=R7|titulo=Prefeito de São Paulo, Covas está infectado pelo coronavírus|data=13 de junho de 2020|acessodata=13 de junho de 2020}}</ref>
Em junho de 2020, foi diagnosticado com [[COVID-19]] durante a [[pandemia de COVID-19 no Brasil]].<ref>{{citar web|url=https://noticias.r7.com/prisma/r7-planalto/prefeito-de-sao-paulo-covas-esta-infectado-pelo-coronavirus-13062020|publicado=R7|titulo=Prefeito de São Paulo, Covas está infectado pelo coronavírus|data=13 de junho de 2020|acessodata=13 de junho de 2020}}</ref>


=== Piora do estado de saúde em 2021 ===
Em abril de 2021, novos exames confirmaram que o câncer havia se propagado para o fígado e ossos.<ref>{{citar web|url=https://g1.globo.com/sp/sao-paulo/noticia/2021/04/16/novos-exames-confirmam-novos-pontos-de-cancer-em-bruno-covas-no-figado-e-nos-ossos.ghtml|publicado=G1|titulo=Exames confirmam 'novos pontos' de câncer em Bruno Covas no fígado e nos ossos|data=16 de abril de 2021|acessodata=18 de abril de 2021}}</ref> Em 2 de maio, com uma nova internação para continuar o tratamento, Covas decidiu se licenciar do cargo por trinta dias, que foi assumido interinamente pelo vice-prefeito Ricardo Nunes.<ref>{{citar web|url= https://g1.globo.com/sp/sao-paulo/noticia/2021/05/02/bruno-covas-decide-se-licenciar-do-cargo-de-prefeito-de-sp-para-tratar-cancer.ghtml|titulo= Bruno Covas decide se licenciar do cargo de prefeito de SP por 30 dias para tratar câncer|data= 2 de maio de 2021|acessodata= 4 de maio de 2021 |publicado= ''Portal G1''}}</ref> Depois de realizar uma [[endoscopia]] na manhã seguinte, que revelou um sangramento na [[cárdia]], onde já havia o tumor original, Covas precisou ser transferido para a UTI.<ref>{{citar web|url= https://g1.globo.com/sp/sao-paulo/noticia/2021/05/03/bruno-covas-apresenta-melhora-e-e-extubado.ghtml|titulo= Bruno Covas é extubado após sangramento no estômago ser contido|data= 3 de maio de 2021|acessodata= 4 de maio de 2021 |publicado= ''Portal G1''}}</ref>
Em abril de 2021, novos exames confirmaram que o câncer havia se propagado para o fígado e ossos.<ref>{{citar web|url=https://g1.globo.com/sp/sao-paulo/noticia/2021/04/16/novos-exames-confirmam-novos-pontos-de-cancer-em-bruno-covas-no-figado-e-nos-ossos.ghtml|publicado=G1|titulo=Exames confirmam 'novos pontos' de câncer em Bruno Covas no fígado e nos ossos|data=16 de abril de 2021|acessodata=18 de abril de 2021}}</ref> Em 2 de maio, com uma nova internação para continuar o tratamento, Covas decidiu se licenciar do cargo por trinta dias, que foi assumido interinamente pelo vice-prefeito Ricardo Nunes.<ref>{{citar web|url= https://g1.globo.com/sp/sao-paulo/noticia/2021/05/02/bruno-covas-decide-se-licenciar-do-cargo-de-prefeito-de-sp-para-tratar-cancer.ghtml|titulo= Bruno Covas decide se licenciar do cargo de prefeito de SP por 30 dias para tratar câncer|data= 2 de maio de 2021|acessodata= 4 de maio de 2021 |publicado= ''Portal G1''}}</ref> Depois de realizar uma [[endoscopia]] na manhã seguinte, que revelou um sangramento na [[cárdia]], onde já havia o tumor original, Covas precisou ser transferido para a UTI.<ref>{{citar web|url= https://g1.globo.com/sp/sao-paulo/noticia/2021/05/03/bruno-covas-apresenta-melhora-e-e-extubado.ghtml|titulo= Bruno Covas é extubado após sangramento no estômago ser contido|data= 3 de maio de 2021|acessodata= 4 de maio de 2021 |publicado= ''Portal G1''}}</ref> No dia 10, começou uma nova fase de tratamento contra o câncer, combinando [[imunoterapia]] com terapia-alvo.<ref>{{Citar web |url=https://g1.globo.com/sp/sao-paulo/noticia/2021/05/10/bruno-covas-comeca-nova-fase-de-tratamento-contra-o-cancer-que-combina-imunoterapia-com-terapia-alvo.ghtml |titulo=Bruno Covas começa nova fase de tratamento contra o câncer, que combina imunoterapia com terapia-alvo |acessodata=2021-05-14 |website=G1}}</ref> Durante a internação, Covas recebeu visitas de familiares e políticos como o prefeito em exercício [[Ricardo Nunes]], o governador [[João Doria]] e o presidente da Câmara Municipal, [[Milton Leite]]. Ele também publicou uma foto ao lado do vice-governador [[Rodrigo Garcia]].<ref name="G1 irrev" />

Em 14 de maio de 2021, foi publicado boletim médico anunciando que seu quadro clínico era irreversível.<ref name="G1 irrev">{{Citar web |url=https://g1.globo.com/sp/sao-paulo/noticia/2021/05/14/bruno-covas-tem-agravamento-no-quadro-de-saude.ghtml |titulo=Bruno Covas tem quadro clínico irreversível, diz boletim médico |acessodata=2021-05-14 |website=G1}}</ref><ref>{{Citar web |url=https://www.cnnbrasil.com.br/politica/2021/05/14/quadro-clinico-de-bruno-covas-e-irreversivel-diz-boletim-medico |titulo=Quadro clínico de Bruno Covas é irreversível, diz boletim médico |acessodata=2021-05-14 |website=CNN Brasil}}</ref><ref>{{Citar web |url=https://politica.estadao.com.br/noticias/geral,bruno-covas-piora-e-estado-de-saude-e-considerado-irreversivel,70003715608 |titulo=Bruno Covas piora e estado de saúde é considerado irreversível, diz boletim médico - Política |acessodata=2021-05-14 |website=Estadão}}</ref>


Em 14 de maio de 2021, foi publicado boletim médico anunciando que seu quadro clínico era irreversível.<ref>{{Citar web |url=https://g1.globo.com/sp/sao-paulo/noticia/2021/05/14/bruno-covas-tem-agravamento-no-quadro-de-saude.ghtml |titulo=Bruno Covas tem quadro clínico irreversível, diz boletim médico |acessodata=2021-05-14 |website=G1 |lingua=pt-br}}</ref>
== Controvérsias ==
== Controvérsias ==
Escrevendo para o [[UOL]], Felipe Pereira e Nathan Lopes questionaram os discursos de [[Guilherme Boulos]] e Bruno Covas, que diziam que iriam combater a [[pandemia de COVID-19]], mas promoveram aglomeração durante campanha eleitoral.<ref>{{citar web|url= https://noticias.uol.com.br/eleicoes/2020/11/25/pandemia-agendas-candidatos-sp.amp.htm |título= Covas e Boulos pregam prevenção à covid, mas promovem aglomerações |acessodata=2020-12-26|autor= Felipe Pereira e Nathan Lopes |data= |obra= Notícias |publicado= UOL |arquivodata= |arquivourl= |urlmorta=no}}</ref>
Escrevendo para o [[UOL]], Felipe Pereira e Nathan Lopes questionaram os discursos de [[Guilherme Boulos]] e Bruno Covas, que diziam que iriam combater a [[pandemia de COVID-19]], mas promoveram aglomeração durante campanha eleitoral.<ref>{{citar web|url= https://noticias.uol.com.br/eleicoes/2020/11/25/pandemia-agendas-candidatos-sp.amp.htm |título= Covas e Boulos pregam prevenção à covid, mas promovem aglomerações |acessodata=2020-12-26|autor= Felipe Pereira e Nathan Lopes |data= |obra= Notícias |publicado= UOL |arquivodata= |arquivourl= |urlmorta=no}}</ref>

Revisão das 23h53min de 14 de maio de 2021

Bruno Covas
Bruno Covas
53º. Prefeito de São Paulo
Período 6 de abril de 2018
até a atualidade
Vice-prefeito Nenhum (2018-2020)
Ricardo Nunes (2021-atualidade)
Vice-prefeito de São Paulo
Período 1 de janeiro de 2017
até 6 de abril de 2018
Prefeito João Doria
Antecessor(a) Nádia Campeão
Sucessor(a) Ricardo Nunes
Deputado federal por São Paulo
Período 1 de fevereiro de 2015
até 1 de janeiro de 2017
Secretário estadual de Meio Ambiente de São Paulo
Governador Geraldo Alckmin
Antecessor(a) Pedro Ubiratan de Azevedo
Sucessor(a) Patricia Faga Iglesias
Deputado estadual de São Paulo
Período 1 de fevereiro de 2007
até 31 de janeiro de 2015 (licenciado a partir de 1 de janeiro de 2011)
Dados pessoais
Nome completo Bruno Covas Lopes
Nascimento 7 de abril de 1980 (44 anos)
Santos, SP
Nacionalidade brasileiro
Progenitores Mãe: Renata Covas Lopes
Pai: Pedro Mauro Lopes
Alma mater Universidade de São Paulo
Pontifícia Universidade Católica de São Paulo
Partido PSDB (1998-presente)
Religião católico
Profissão advogado
economista
Assinatura Assinatura de Bruno Covas
Website covas45.com.br

Bruno Covas Lopes (Santos, 7 de abril de 1980) é um advogado, economista e político brasileiro. Filiado ao Partido da Social Democracia Brasileira (PSDB), é o atual prefeito da cidade de São Paulo.[1]

É formado em direito pela Universidade de São Paulo e em economia pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo.

Possui um filho chamado Tomás Covas Lopes, com sua ex-mulher Karen Ichiba. Tomás Covas desde pequeno participa de campanhas Eleitorais de seu pai, cogitando se filiar ao PSDB.[2]

Entre outros cargos, foi deputado estadual, secretário estadual de Meio Ambiente de São Paulo, presidente do Juventude do PSDB e deputado federal.[3] Em 2015 foi sub-relator da Comissão Parlamentar de Inquérito da Petrobras e membro da Comissão Especial da Maioridade Penal. Em outubro de 2016 foi eleito vice-prefeito da cidade de São Paulo, na chapa de João Doria,[4] assumindo a prefeitura em 6 de abril de 2018 em razão da renúncia de Doria.[5][6][7] Em 2020, Covas foi reeleito prefeito de São Paulo, tendo conseguido o feito inédito de vencer em todos os distritos eleitorais da cidade no primeiro turno.[8]

É neto do ex-governador do estado de São Paulo, Mário Covas.

Origem e formação

Neto do ex-governador de São Paulo Mário Covas, Bruno Covas foi desde criança ligado à política. Estudou nos colégios Carmo e Lusíada em Santos. Em 1995, quando foi estudar em São Paulo, no Colégio Bandeirantes, teve a oportunidade de morar com o avô. É graduado em Direito, pela Universidade de São Paulo (USP; 1998-2002), e em Economia, pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP; 1998-2005).[9]

Política estudantil

Filiou-se em 1998 ao PSDB e em 1999, foi eleito o Primeiro Secretário da Juventude do Partido. Em 2003, foi eleito presidente estadual e já foi também presidente nacional da Juventude Tucana, em 2007, permanecendo no cargo até 2011.[10]

Carreira pública

A sua carreira começou em 2004, ano que que se candidatou a vice-prefeito de Santos na chapa de Raul Christiano pelo PSDB.

Nos anos de 2005 e 2006, foi assessor da liderança dos Governos de Alckmin e Cláudio Lembo na Assembleia Legislativa.

Em 2006, foi candidato a deputado estadual, sendo eleito com 122 312 votos, umas das maiores votações naquela eleição.

Em 2010, foi novamente candidato a Deputado Estadual agora sendo o mais votado do Estado com 239 150 votos, sendo mais de 131 mil só na capital paulista. Bruno Covas foi convidado por Geraldo Alckmin para assumir a Secretaria do Meio Ambiente a partir do início de 2011, ocasião em que se licenciou do cargo de deputado estadual. Ficou no cargo até abril de 2014, quando foi exonerado para disputar as eleições naquele ano.[11]

Deputado estadual

Eleito deputado estadual em 2006 com 122 312 votos,[12] foi considerado pelo Movimento Voto Consciente, o deputado mais atuante da legislatura (2007/2010).[13]

Foi presidente da Comissão de Finanças e Orçamento no primeiro biênio (2007-2008) e relator do Orçamento do Estado por dois anos consecutivos (2009-2010).

Integrou ainda as Comissões de Direitos Humanos e de Defesa dos Direitos do Consumidor e foi presidente da Frente Parlamentar de Apoio à Comunidade Luso-Brasileira e Coordenador da Frente DST-Aids.

Foi relator de mais de 180 projetos de lei, como a Nota Fiscal Paulista, que diminui a carga tributária e devolve tributo diretamente para o cidadão, e foi presidente da CPI do ECAD, relator da CPI da CDHU e membro da CPI da BANCOOP.

Secretário estadual do Meio Ambiente

Em 2011, assumiu a Secretaria do Meio Ambiente no novo governo de Geraldo Alckmin.[14]

Deputado federal

Foi eleito deputado federal nas eleições em 2014, para a 55.ª legislatura (2015-2019). Votou a favor do Processo de impeachment de Dilma Rousseff.[15] Já durante o Governo Michel Temer, votou a favor da PEC do Teto dos Gastos Públicos.[15]

Eleições 2016

Eleito em primeiro turno vice-prefeito de São Paulo pelo PSDB na chapa de João Doria.[16]

Vice-prefeito e Secretário

No inicio do mandato de Doria, Bruno assumiu além da vice-prefeitura a Secretaria das Prefeituras Regionais e também a Secretaria da Casa Civil.[17][18][19]

Prefeito de São Paulo

Decreto, como prefeito, de luto oficial em pesar pela mortes decorrentes da Pandemia de Covid-19

Com a renúncia do então prefeito, João Doria, para concorrer ao governo do estado de São Paulo nas eleições de 2018, Bruno Covas assumiu efetivamente a prefeitura da maior cidade do País.

Durante sua gestão, a cidade de São Paulo, assim como outras centenas de cidades por todo o país, enfrentou a pandemia de COVID-19 a partir de março de 2020,[20] sendo a cidade mais atingida. A primeira morte ocorreu em 16 de março e no final de abril já tinham ocorrido mais de 1 100 mortes,[21] representando então cerca de 19% do total do país, segundo dados oficiais do Ministério da Saúde, que contabilizava no final de abril 5 900 óbitos.[22] A recomendação geral era que se fizesse isolamento social. Depois de algumas semanas, o isolamento foi diminuindo, fazendo com que a prefeitura tomasse algumas medidas para reduzir a transmissão do vírus. Entre as medidas tomadas, foi decretado o bloqueio parcial de algumas avenidas principais da cidade, que não teve o resultado desejado pois restringiu o deslocamento de quem precisava utilizar o carro para atividades essenciais, como os profissionais da área da Saúde. O bloqueio de avenidas foi suspenso e em seguida o prefeito decretou um rodízio de veículos por final da placa, com abrangência em toda a cidade. Esta também foi bastante criticada, por ter feito aumentar a aglomeração de pessoas no transporte público.[23]

Em novembro de 2020, Covas foi reeleito prefeito de São Paulo com 59,38% dos votos apurados, ultrapassando Guilherme Boulos, do PSOL, com 40,62%.[24]

Problemas de saúde

Bruno Covas em reunião de trabalho no dia 10 de fevereiro de 2020, durante o tratamento

Bruno Covas foi internado no Hospital Sírio-Libanês, em São Paulo, no dia 23 de outubro de 2019, para tratar uma erisipela em uma das pernas. No entanto, após a realização de alguns exames, a equipe médica constatou depois de dois dias, que ele apresentava diagnóstico de trombose venosa. Foram então realizados outros procedimentos médicos, e verificou-se que havia um tumor no trato digestivo.[25][26] A partir do novo diagnóstico, deveriam ser iniciadas três sessões de quimioterapia para combater o câncer, tratamento que deveria durar alguns meses.[27]

De acordo com o médico David Uip, chefe da equipe, o prefeito poderia continuar no exercício de seu cargo enquanto fosse possível, com a possibilidade de deixar de trabalhar, se necessário. Covas despachou normalmente do hospital, utilizando assinatura eletrônica. A Prefeitura de São Paulo emitiu um comunicado oficial afirmando que o prefeito estava muito bem fisicamente, seguindo normalmente sua rotina de trabalho, despachando e assinando decretos, e em contato permanente com seus secretários, utilizando meios eletrônicos.[28]

Não tenho dúvidas de que vou vencer este desafio. Quero agradecer às centenas de mensagens que tenho recebido de inúmeras pessoas. Ajuda muito a enfrentar a tempestade.
— Bruno Covas, em sua rede social.[28]

O número de seções de quimioterapia foi ampliado e, até o início de fevereiro de 2020, haviam sido realizadas oito seções. Segundo a avaliação médica depois da oitava seção, "seu estado geral de saúde era ótimo, sem apresentar efeitos adversos".[29] Em maio, precisou ser internado por dois dias, depois de sentir desconforto abdominal. Os exames diagnosticaram uma inflamação no intestino que regrediu espontaneamente.[30]

Em junho de 2020, foi diagnosticado com COVID-19 durante a pandemia de COVID-19 no Brasil.[31]

Piora do estado de saúde em 2021

Em abril de 2021, novos exames confirmaram que o câncer havia se propagado para o fígado e ossos.[32] Em 2 de maio, com uma nova internação para continuar o tratamento, Covas decidiu se licenciar do cargo por trinta dias, que foi assumido interinamente pelo vice-prefeito Ricardo Nunes.[33] Depois de realizar uma endoscopia na manhã seguinte, que revelou um sangramento na cárdia, onde já havia o tumor original, Covas precisou ser transferido para a UTI.[34] No dia 10, começou uma nova fase de tratamento contra o câncer, combinando imunoterapia com terapia-alvo.[35] Durante a internação, Covas recebeu visitas de familiares e políticos como o prefeito em exercício Ricardo Nunes, o governador João Doria e o presidente da Câmara Municipal, Milton Leite. Ele também publicou uma foto ao lado do vice-governador Rodrigo Garcia.[36]

Em 14 de maio de 2021, foi publicado boletim médico anunciando que seu quadro clínico era irreversível.[36][37][38]

Controvérsias

Escrevendo para o UOL, Felipe Pereira e Nathan Lopes questionaram os discursos de Guilherme Boulos e Bruno Covas, que diziam que iriam combater a pandemia de COVID-19, mas promoveram aglomeração durante campanha eleitoral.[39]

Em janeiro de 2021 foi alvo de críticas ao comparecer à final da Copa Libertadores da América de 2020, no estádio do Maracanã, no Rio de Janeiro, em meio à pandemia de COVID-19. No dia da partida o estado e a cidade de São Paulo estavam na fase vermelha, a mais rigorosa do plano de restrições, na qual apenas serviços classificados como essenciais podem funcionar.[40]

Referências

  1. Sérgio Quintella (22 de março de 2018). «Quem é e o que pensa Bruno Covas, o próximo prefeito de São Paulo». Veja São Paulo. Consultado em 22 de outubro de 2018. Cópia arquivada em 22 de outubro de 2018 
  2. «Tomás Covas: companheiro do pai desde o início da campanha - Política». Estadão. Consultado em 6 de maio de 2021 
  3. «Alckmin anuncia secretários do Ambiente, Turismo e Saneamento». Terra. 28 de dezembro de 2010 
  4. Câmara dos Deputados. «Deputado BRUNO COVAS». Câmara dos Deputados. Consultado em 19 de agosto de 2015 
  5. «Renúncia de Doria encerra estilo inovador e dá lugar à discrição». Jornal do Brasil. Cópia arquivada em 6 de abril de 2018 
  6. «Renúncia de Doria encerra estilo inovador e dá lugar à discrição». Diario de Pernambuco. 6 de abril de 2018 
  7. Ferraz, Adriana; Venceslau, Pedro (19 de março de 2018). «Um Covas de volta ao comando em SP». Estadão 
  8. «Covas vence em todas as zonas eleitorais e pinta mapa de SP de azul pela primeira vez». Folha de S. Paulo. 16 de novembro de 2020 
  9. «Bruno Covas». Portal da Câmara dos Deputados. Câmara dos Deputados 
  10. Sholl, Paula (21 de novembro de 2007). «Bruno Covas é aclamado presidente da Juventude do PSDB». PSDB. Consultado em 9 de janeiro de 2017 
  11. «Alckmin confirma que Semeghini não será candidato à reeleição para deputado». Votu News. 4 de abril de 2014 
  12. «Dep. Bruno Covas». www.al.sp.gov.br. ALESP. Consultado em 2 de janeiro de 2017 
  13. «Perfil de Bruno Covas». brunocovas.com.br. 22 de dezembro de 2016. Consultado em 2 de janeiro de 2017. Cópia arquivada em 22 de dezembro de 2016 
  14. «Bruno Covas assume a Secretaria do Meio Ambiente». Governo do Estado de São Paulo. 4 de janeiro de 2011. Consultado em 9 de janeiro de 2017 
  15. a b G1 (2 de agosto de 2017). «Veja como deputados votaram no impeachment de Dilma, na PEC 241, na reforma trabalhista e na denúncia contra Temer». G1. Consultado em 11 de outubro de 2017 
  16. Pinho, Márcio (21 de julho de 2016). «João Doria terá Bruno Covas como vice em disputa pela Prefeitura de SP». G1. Consultado em 27 de julho de 2016 
  17. «Covas anuncia os primeiros 20 prefeitos regionais da gestão João Doria». Rede Nossa São Paulo. 21 de dezembro de 2016. Consultado em 19 de março de 2018 
  18. Soares, Will (1 de novembro de 2017). «Doria cria nova secretaria para acomodar Covas após tirá-lo do comando da zeladoria». G1. Consultado em 19 de março de 2018 
  19. Lôbo, Cristiana (31 de outubro de 2017). «Doria troca Bruno Covas por simpatizante do MBL». G1. Consultado em 19 de março de 2018 
  20. 'O pior ainda está por vir', diz Bruno Covas sobre a pandemia
  21. Com pandemia, mortes na cidade de São Paulo estão 28% acima da média histórica
  22. Painel Coronavírus
  23. Defendido pela Saúde, lockdown é questão de tempo em São Paulo
  24. Em SP Covas está à frente de Boulos na apuração
  25. «Câncer que atinge Bruno Covas aumenta entre os jovens - Saúde». Estadão. Consultado em 4 de novembro de 2019 
  26. «Conheça a erisipela, doença que fez Bruno Covas descobrir câncer». Metrópoles. 30 de outubro de 2019. Consultado em 4 de novembro de 2019 
  27. «Entenda o câncer que atingiu o prefeito Bruno Covas». G1. Consultado em 4 de novembro de 2019 
  28. a b Minas, Estado de; Minas, Estado de (29 de outubro de 2019). «Bruno Covas tem câncer no estômago com metástase». Estado de Minas. Consultado em 4 de novembro de 2019 
  29. «Bruno Covas passa bem após oitava sessão de quimioterapia, diz boletim médico». Portal G1. 6 de fevereiro de 2020 
  30. Bruno Covas recebe alta e deixa hospital após 'rápida melhora clínica'
  31. «Prefeito de São Paulo, Covas está infectado pelo coronavírus». R7. 13 de junho de 2020. Consultado em 13 de junho de 2020 
  32. «Exames confirmam 'novos pontos' de câncer em Bruno Covas no fígado e nos ossos». G1. 16 de abril de 2021. Consultado em 18 de abril de 2021 
  33. «Bruno Covas decide se licenciar do cargo de prefeito de SP por 30 dias para tratar câncer». Portal G1. 2 de maio de 2021. Consultado em 4 de maio de 2021 
  34. «Bruno Covas é extubado após sangramento no estômago ser contido». Portal G1. 3 de maio de 2021. Consultado em 4 de maio de 2021 
  35. «Bruno Covas começa nova fase de tratamento contra o câncer, que combina imunoterapia com terapia-alvo». G1. Consultado em 14 de maio de 2021 
  36. a b «Bruno Covas tem quadro clínico irreversível, diz boletim médico». G1. Consultado em 14 de maio de 2021 
  37. «Quadro clínico de Bruno Covas é irreversível, diz boletim médico». CNN Brasil. Consultado em 14 de maio de 2021 
  38. «Bruno Covas piora e estado de saúde é considerado irreversível, diz boletim médico - Política». Estadão. Consultado em 14 de maio de 2021 
  39. Felipe Pereira e Nathan Lopes. «Covas e Boulos pregam prevenção à covid, mas promovem aglomerações». Notícias. UOL. Consultado em 26 de dezembro de 2020 
  40. «Bruno Covas se manifesta depois de críticas por ida ao Maracanã». VEJA. 31 de janeiro de 2021. Consultado em 31 de janeiro de 2021 

Ligações externas

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