Gigantes do Brasil (série de televisão)

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Gigantes do Brasil
Informação geral
Formato
Gênero Biografia
Docudrama
Duração 2:54:16 (total)
País de origem  Brasil
Idioma original português
Temporadas 1
Episódios 4
Produção
Diretor(es) Fernando Honesko
Produtor(es) Boutique Filmes
Produtor(es) executivo(s) Yara Camargo

Tiago Mello Eduardo Piagge

Produtor(es) coexecutivos Lia Raulino Hillel
Produtor(es) associado(s) Frederick Rendina
Editor(es) da história Rui Calvo
Cinematografia Eduardo Piagge
Câmera Lucas Cardoso

Gustavo Fattori Ricardo Hessel Ana Laura Leardini

Roteirista(s) Fernando Honesto

Cássio Koshikumo Henrique Moreira

Exibição
Emissora original The History Channel
Transmissão original 4 de junho de 2016
Cronologia
Programas relacionados Gigantes da Indústria

Gigantes do Brasil é uma minissérie docudrama que conta a história dos principais empreendedores que revolucionaram a indústria no país: Francesco Matarazzo, Percival Farquhar, Giuseppe Martinelli e Guilherme Guinle. Esses 4 personagens ajudaram a construir a história do Brasil, ao transformar o Brasil rural em uma potência econômica e industrializada.

Realizada pela Boutique Filmes, junto com o History Channel, Gigantes do Brasil retrata as primeiras indústrias, ferrovias, urbanização das cidades, exploração de petróleo. Através de recursos de computação em 3d, a produção do seriado reconstruiu o Brasil do final do século XIX até metade do século XX dando destaque a trajetória de homens sonhadores, implacáveis e ambiciosos, que competiram por suas fortunas e perseguiram seus objetivos.

A série também conta com depoimentos de historiadores, biógrafos e empreendedores ligados à indústria nacional Luiza Trajano (Magazine Luiza), Ricardo Nunes (Ricardo Eletro), Hélio Rotenberg (Grupo Positivo) e Walter Torres (Wtorre), entre outros.

No total, foram mais de 228 horas de gravação, em mais de 50 locações. O elenco completo contou com 99 atores, entre os principais, secundários e apoio, e 422 figurantes.

Inicialmente, o The History pensou na série como uma pequena produção de apenas 4 episódios relatando a história de Francesco Matarazzo e outros empreendedores. Na época, foi a produção mais cara do canal já feita no país mas que recuperou devido ao sucesso. Devido a esse sucesso, o canal decidiu retomar a ideia no início do ano passado (2018) abrangendo mais sobre empreendedores que influenciaram o desenvolvimento econômico do Brasil. "Mauá – O Primeiro Gigante", foi o primeiro da nova temporada da série que fala sobre o Barão de Mauá, dirigida por Fernando Honesko. "A vantagem da nova produção, tanto para mim, quanto diretor, como para o público, é que vamos explorar melhor as narrativas, já que agora estamos trabalhando com um recorte de tempo histórico mais específico e mais curto” afirma o diretor.

Assim como no projeto inicial, um grupo de historiadores foram chamados para acompanhar e dar consultoria sobre a época retratada.

Gigantes do Brasil é uma minissérie baseada na série americana, Gigantes da Indústria.

Episódios[editar | editar código-fonte]

Episódio 1: Francesco Matarazzo[editar | editar código-fonte]

O primeiro episódio conta a história do pioneiro da indústria brasileira. O jovem Francesco Matarazzo perde tudo ao chegar ao país, em 1881, quando suas mercadorias afundaram no mar. Sem dinheiro algum, ele começou a trabalhar como mascate para manter a família, até que teve a ideia de produzir banha de porco enlatada e posteriormente abriu seu próprio armazém e para evitar as importações, produzia tudo o que podia, iniciando assim o que futuramente seria o verdadeiro império.

O pai de Francesco, Costabile Matarazzo, era um negociante habilidoso e agricultor que acabou assassinado. Seu filho mais velho, Francesco Matarazzo, teve que assumir os negócios do pai numa época de crises na Itália, o que fez a família vir para o Brasil. Estabeleceu-se em Sorocaba, província de São Paulo, com o pouco dinheiro que lhe restava, onde acabou se tornando o homem mais rico do Brasil.

Episódio 2: Percival Farquhar [editar | editar código-fonte]

Embora Matarazzo tenha dado início à indústria no Brasil, sem infraestrutura não era capaz de desenvolver todo o seu potencial industrial. A situação do país ainda era muito precária e por conta disso, Percival Farquhar foi o responsável da construção da estrada de ferro Pan-Americana e levou energia elétrica para o Rio de Janeiro abrindo portas para a entrada de capital estrangeiro no país. Esta era a arena perfeita para um capitalista norte-americano ousado e ambicioso executar seu plano de construção de um país.

Farquhar foi o maior investidor privado do Brasil entre as décadas de 1900 e 1920. Investiu em obras colossais, buscando deixar o país mais estruturado, porém como a infraestrutura necessitava de muita cautela e planejamento, seus negócios não suportaram as crises. Embora fosse extremamente rico, acabou arruinado e seus investidores perderam tudo pois o capital não durou até o término da obra.

Episódio 3: Giuseppe Martinelli [editar | editar código-fonte]

O imigrante italiano chegou muito pobre no Brasil, em 1888. Em meio a Primeira Guerra Mundial viu no Brasil uma oportunidade de crescer. Sua vida foi marcada por negócios de alto risco e extremamente ousados. Martinelli vai fazer fortuna e mudar para sempre o horizonte da cidade de São Paulo. O Edifício Martinelli se tornaria seu próprio ícone de sucesso, assim como a mansão Matarazzo foi para o seu conterrâneo.

Giuseppe Martinelli era pedreiro antes de vir para o Brasil, e ao chegar aqui resolveu tornar-se comerciante e apostou em investimento de barcos. Porém, assim como Farquhar, sonhou alto demais ao querer construir o edifício que leva seu nome e perdeu tudo devido a crise de 1929. O prédio chamava atenção, não só pelo tamanho mas também pela luxuosidade que o envolvia.

Episódio 4: Guilherme Guinle[editar | editar código-fonte]

Na década de 1920, o Brasil já demonstrava sinais de crescimento graças a homens que sonhavam alto e que desejavam desenvolver o país como Matarazzo, Martineli e Farquhar. Porém, um jovem empresário Guilherme Guinle era o mais interessado em gerar crescimento para o país. A Família Guinle tinha a concessão da Companhia Docas de Santos, que foi concedida pela Princesa Isabel, em 1888. Esse negócio rendeu a família uma enorme fortuna. Durante o Estado Novo, Guilherme Guinle ocupou cargos no Governo, e era contra à participação de capital estrangeiro no país, pois a presença dos estrangeiros trazia competição e muitas vezes acabava desvalorizando a riqueza interna.

Cronologia[editar | editar código-fonte]

A Cronologia dos maiores empreendedores que transformaram o Brasil.

1881 - Francesco Matarazzo chega no Rio de Janeiro. Logo se muda para Sorocaba, São Paulo.

1889 -Proclamação da República no Brasil; Giussepe Martineli chega ao Brasil.

1900 - Construção do moinho Matarazzo. É um marco pois apenas 10 meses depois, ja produzia 110 toneladas de farinha por dia.

1905 - Percival Farquhar chega ao Brasil.

1906 - Farquhar dá início à implantação de energia elétrica no Rio de Janeiro. Também busca investir em ferrovias, o primeiro passo de seu ambicioso plano de interligar as Américas.

1911 - Nascem as Indústrias Reunidas Fábricas Matarazzo, o maior ajuntamento industrial brasileiro.

1914 - Começa a I Guerra Mundial; Percival vai a falência e deixa o país; Martinelli tem uma ideia de iria coloca-lo entre um dos empreendedores mais bem sucedidos do país.

1917 - Martinelli começa as suas exportações e chegou a exportar mais de 4 mil toneladas e cerais para a Itália e trouxe 27 toneladas de produtos para o Brasil.; Matarazzo recebe o título de conde após dar suporte a sua terra natal durante a guerra; As péssimas condições de trabalho nas fabricas levaram a população a fazer uma das maiores greves, o que gerou mais tarde as conquistas de direitos trabalhistas.

1918 - Fim da I Guerra Mundial; Os negócios de Martinelli entram em declínio.

1920 - Ermelino Matarazzo, sucessor dos negócios de Francesco Matarazzo morre em um acidente de carro.

1924 - Inicio da construção do Edifício Martinelli com 14 andares e mais de 300 salas e apartamentos.

1929 - Quebra da Bolsa de Nova Iorque; Martinelli está endividado; Guinle tem grandes perdas; Farquhar não consegue investidores para seu projeto de mineração; Matarazzo nomeia Chiquinho, seu filho mais novo, como seu sucessor.

1930 - Getúlio Vargas assume a presidência do Brasil através da Revolução de 1930.

1931 - Martinelli é obrigado a vender o prédio e usar o dinheiro para pagar as dívidas;

1937 - Morre Francesco Matarazzo; com isso, se inicia o declínio de suas empresas.

1939 - Inicio da Segunda Guerra Mundial.

1941 - Nasce a Vale do Rio Doce e a Companhia Siderúrgica Nacional; Guilherme Guinle é nomeado presidente da CSN; Brasil na Era do Aço.

Elenco[editar | editar código-fonte]

Principal[editar | editar código-fonte]

Personagem Ator
Francesco Matarazzo Tadeu Di Pietro
Percival Farquhar Alexandre Barros
Guilherme Guinle Ricardo Monastero
Giuseppe Martinelli Fernando Nitcsh
Filomena Ester Laccava
Narrador Robson Nunes

Recorrente[editar | editar código-fonte]

Personagem Ator
Achilles Stenghel Matheus Prestes
Aberto Christiano Tomiossi
Alexander Mackenzie André Garolli
Amaral Alexandre Freitas
Amyntas Jacques de Moraes Mário Sérgio Pretini
Antonio Eduardo Acaiabe / Paulo Azevedo
Antonio Maria Davi de Almeida
Andrea Matarazzo Marco Biglia
Arthur Bernardes Marcelo Goes
Athos de Lemos Rache Roberto Skora
Atílio Ralph Maizza
Atilio Matarazzo Adriano Carmona
Barão do Rio Branco Tom Curti
Battista César Brasil
Cabo Diego Andrade
Carlo Guilherme Rodio
Caruso Luiz Alberto Faria
Chatô (Francisco de Assis Chateaubriand) Augusto César
Ciro Thiago Di Giovanni
Chiquinho Matarazzo Ernani Sanchez
Cristóvão Marcos Ferraz
Coronel João Gualberto Alberto Guiraldelli
Costabile Matarazzo Fábio Visconti
Dom Felippo Paulino Raffanti
Dr. Carl Lovelace Marcelo Szpektor
Eduardo Palassin Guinle Ripa Homuth
Élio Marcelo Lapuente
Ermelino Matarazzo Roberto Audio
Fábio Bruno Kott
Fabrízio Thiago de Rogatis
Fausto Laerte Késsimos
Francisco Mendes
Francesco Grandino Alvise Camozzi
Francesco Matarazzo (jovem) Renan Paini
Frank Egan Ivo Muller
Filomena (jovem) Giulia Shanti
Jaime Júlio Silvério
João Ivan Cápua
John Rony Koren
José Clovys Torres
Gamba Weber Fonseca
Genaro Marcelo Franzolin
Getúlio Vargas Gustavo Trestini
Giovanni Briccola Wagner Molina
Gustavo Barros Hugo Coelho
Inácio José Bosco
Ítalo Martinelli Eric Muller
Lauro Mendes Milton Le Cury
Lauro Muller Mauro Schames
Lídio Gustavo Belchior
Lord Balfour João Bourbonnais
Luigi Matarazzo Douglas Simon
Luís Eduardo Matarazzo Fernando Rocha
Manuel Inácio Bastos Darson Ribeiro
Mascate Beppe Ismar Rachmann
Mariangela Matarazzo Gilda Nomacce
Mario de Almeida Flavio Faustinoni
Marco Juan Martyn
Marta Denise Araújo
Miguel Daniel Cardoso
Miguel Daniel Tavares
Milton Alexandre Bamba
Moraldo Dídio Perini
Osvaldo Cruz Fábio Mazzini
Salvattore Renato Chocair
Santino Gupt Prem
Silveira Paulo Olivia
Sylvio Fróes Sílvio Restiffe
Sr. Edward Ygor Fiori
Sr. Robert Renato Basila
Pai Jacinto Cléber Colombo
Paolo Paulinho Faria
Puglisi-Carbone Emílio Fontana Filho
Transeunte Castelabatte Lucas Pinheiro
Tomás Pedro Henrique Moutinho
Waldir Nelson Peres
Wallace Rotschild Eugenio La Salvia
Willian Van Horne Leo Castro
Yolanda Camila Caparroz
Zavattini Carlos Morelli

Personagens[editar | editar código-fonte]

  • FRANCESCO MATARAZZO

Francesco Matarazzo foi o fundador do maior complexo industrial da América Latina. Com sua morte em 1937, aos  83 anos, o empresário deixou uma fortuna avaliada em cerca de US$ 10 bilhões. O Imigrante italiano ajudou sua comunidade natal durante a Primeira Guerra Mundial e seus esforços lhe renderam o título de Comendador e, alguns anos depois, o de Conde. As honrarias foram concedidas pelo rei italiano Vittorio Emmanuele II.

Francesco Matarazzo

As Indústrias Reunidas Fábricas Matarazzo tornaram-se um grande império, a partir do prédio instalado no Anhangabaú, onde hoje é sede da Prefeitura de São Paulo e o nome de seu dono tornou-se um mito entre os empresários e a população em geral.

Após sua morte, Francisco Matarazzo Júnior, o penúltimo dos 13 filhos, ficou à frente dos negócios da família por quatro décadas. O sucessor natural seria Ermelino, o primogênito, porém ele morreu em um acidente de carro na Itália, em 1920.

  • GIUSSEPPE MARTINELLI

O italiano Giusseppe Martineli veio para o Brasil em 1888, com apenas 18 anos de idade. Na Italia trabalhava como pedreiro, uma tradição familar. No Brasil trabalhou como açougueiro e mascate. Começou a entrar no mundo dos negócios após um convite dos irmãos Puglisi-Carbone e Francesco Matarazzo para abrir um escritório de despacho em Santos e logo depois abriu sua própria firma.

A Fratelli Martinelli representava empresas exportadoras italianas, principalmente no ramo de bebidas. Além delas, representava uma companhia de navegação Lloyd Italiano que exportava café para a Itália.

Durante a Primeira Guerra Mundial, abriu a sua própria companhia de navegação com navios antigos e enfrentou a travessia oceânica para levar mantimentos aos países em meio ao conflito e era uma das principais exportadoras e atuava nos principais portos da Europa.

Antes da construção do famoso edifício Martinelli, em São Paulo, em 1924, ainda foi dono das minas carboníferas em Butiá-RS e de estaleiros para produção de seus próprios navios, que, mais tarde, o permitiram reerguer-se após falir e vender o prédio com a crise de 1929.

Martinelli mudou-se para o Rio de Janeiro após a quebra da Bolsa de Nova York em 1929, já que se viu obrigado a entregar o prédio. No Rio teve a oportunidade de construir outros edificios. Ele morreu no dia 27 de novembro de 1946.

  • PERCIVAL FARQUHAR
    Percival Farquhar

Percival Farquhar foi um dos empresários mais poderosos que o Brasil já teve. Um americano disposto a arriscar em negócios no Brasil, chega com a missão de implantar ferrovias que levaria o interior á capital.

Enfrentou muitas criticas de políticos e concorrência de alguns empresários da época pois receavam quando ao capital estrangeiro. Ele passou a ter disputas com a família Guinle nos 30 anos seguintes até vence-los numa disputa pelos serviços públicos da capital Baiana, Salvador.

Seu projeto mais ambicioso estava a estrada de ferro Pan-Americana, que interligaria as americas, porém os negócios vão tão bem como o esperado. Com entrada do comércio da borracha na região do Sudeste Asiático no mercado mundial, sua ferrovia é inaugurada já sabendo que não duraria muito tempo já que ela não seria necessária para transporte.

Sua última tentativa de triunfar fica quando ele adquire a mina de Itabira para exportar minério de ferro mas com a concorrência, ele perde para Guinle. O concorrente, ao se aproximar do então Presidente Getulio Vargas, oferece um plano da Companhia Siderúrgica Nacional, fazendo assim com que a mina de Itabira fosse desapropriada.

Farquhar morreu no dia 4 de agosto de 1953 em Nova Iorque, Estados Unidos.

  • GUILHERME GUINLE
    Guilherme Guinle

Filho de Eduardo Pallasim Guinle, fundador da Companhia Docas de Santos, Guilherme Guinle, foi engenheiro, empresário e filantropo além de ter sido um dos homens mais importantes do Brasil.

Como cresceu no meio dos negócios do pai, Guilherme já estava acostumado ao mundo dos negócios de exportação e importação, mas nunca tinha passado por situações de pressão como o norte americano Percival Farquhar. Após a morte do pai, assumiu os negócios da família.

Na década de 30, realizou muitos investimentos na área de exploração de petróleo e, durante o Estado Novo (1937-1945), foi vice-presidente do Conselho Técnico de Economia e Finanças do Ministério da Fazenda.

Na década de 40, Guinle foi escolhido por Vargas para presidir a Companhia Siderúrgica Nacional (CSN). Esse foi o fato mais impactante de sua vida, pois consegue a virada em favor de seu projeto (em oposição ao da Itabira Iron, de Farquhar). Ficou no posto de presidente do CSN até 1945.

Guilherme Guinle morreu no dia 20 de maio de 1960 no mesmo palacete em que cresceu, no Rio de Janeiro.

Referências

[1]

[2]

[3]

[4]

[5]

[6]

[7]

[8]

[9]

  1. Viver/Diario, Série brasileira do History Channel mostra trajetória de notáveis do paiís entre os séculos XIX e XX, Diário de Pernambuco, 20 de setembro de 2018
  2. IMDb, FULL CAST & CREW, IMDb, 20 de setembro de 2018
  3. Integrando Conhecimento, Gigantes do Brasil, Integrando Conhecimento, Consultado em 26 de setembro de 2018
  4. Mariana Toledo, Canal History terá série derivada de "Gigantes do Brasil" sobre o Barão de Mauá, Tela Viva, 24 de setembro de 2018
  5. Simone Miletic, Estreia: Gigantes do Brasil, Só Seriados de TV, Consultado em 24 de setembro de 2018
  6. Defenda seu dinheiro, Documentário: Os Gigantes do Brasil, Defenda seu Dinheiro, Consultado em 19 de setembro de 2018
  7. Metro Jornal Série "Gigantes do Brasil"joga luz sobre industriais brasileiros, Metro Jornal, Consultado em 25 de setembro de 2018
  8. Clarissa Kuschnir History estreia superprodução nacional Gigantes do Brasil, Preview, Consultado em 27 de setembro de 2018
  9. History Channel A CRONOLOGIA DOS EMPREENDEDORES QUE MUDARAM A CARA DO BRASIL, History Channel, Consultado em 30 de setembro de 2018