Operação Mafuta Mingi

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Operação Mafuta Mingi
Data 18 de Junho de 1977
Local Uganda
Desfecho Vitória do governo de Uganda
Beligerantes
 Uganda Movimento de Libertação de Uganda[a]
Comandantes
Idi Amin (ferido) Patrick Kimumwe (capturado)
Wilson Kimumwe
Anthony Bazalaki
Sylvester Mutumba (capturado)
Unidades
Lealistas do exército de Uganda
State Research Bureau
Dissidentes do Exército de Uganda
  • Elementos do Batalhão de Malire
  • Elementos da Força Aérea do Exército de Uganda
Forças
Desconhecido c. 500

Operação Mafuta Mingi (em inglês: Operation Mafuta Mingi, kiswahili para: "muito óleo de cozinha";[3] alternativamente escrito "Mafutamingi")[4] foi uma tentativa de golpe de Estado em 18 de junho de 1977 que visava assassinar o presidente de Uganda Idi Amin e derrubar seu governo. A operação foi organizada pelo "Movimento de Libertação de Uganda", um grupo formado por soldados e pilotos dissidentes do Exército de Uganda, apoiados por empresários em Kampala e Entebbe.

Os golpistas conseguiram reunir uma força substancial e planejaram eliminar Amin bombardeando primeiro sua posição usando aeronaves de combate, seguido por um ataque terrestre. No dia do golpe, porém, o presidente foi avisado e conseguiu impedir o ataque aéreo. Amin, em seguida, escapou de Entebbe para Kampala, pegando os golpistas desprevenidos e rompendo um grupo de dissidentes que tentaram parar seu comboio. Depois, a operação desmoronou, pois os golpistas foram presos ou fugiram para o Quênia. Amin permaneceria no poder até 1979, quando foi deposto como resultado da Guerra Uganda-Tanzânia.

Notas[editar | editar código-fonte]

  1. Não deve ser confundido com outros grupos anti-Amin de mesmo nome, como a organização guarda-chuva fundada em 1973[1] ou o grupo rebelde baseado no Quênia que tentou invadir Uganda em outubro de 1977.[2]

Referências[editar | editar código-fonte]

  1. Avirgan & Honey 1983, p. 46.
  2. Avirgan & Honey 1983, pp. 44–45.
  3. Avirgan & Honey 1983, p. 5.
  4. Mann, Roger (24 de Junho de 1977). «Amin Alive». The Washington Post 

Obras citadas[editar | editar código-fonte]