Portal:Guiné-Bissau

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Bafatá Palácio Presidencial


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Mapa de localização.

Guiné-Bissau, oficialmente República da Guiné-Bissau, é um país da África Ocidental que faz fronteira com o Senegal, ao norte, Guiné, ao sul e ao leste, e com o Oceano Atlântico, a oeste. O território guineense abrange 36.125 km² de área, com uma população estimada de 1,6 milhão de pessoas.

A Guiné-Bissau fazia parte do Reino de Gabu, bem como parte do Império do Mali. Partes deste reino persistiram até o século XVIII, enquanto algumas outras estavam sob domínio do Império Português desde o século XV. No século XIX, a região foi colonizada e passou a ser referida como Guiné Portuguesa. Após a independência, declarada em 1973 e reconhecida em 1974, o nome de sua capital, Bissau, foi adicionada ao nome do país para evitar confusão com a Guiné (a antiga Guiné Francesa) e a Guiné Equatorial (antiga Guiné Espanhola). Foi a primeira colônia portuguesa no continente africano a ter a independência reconhecida por Portugal.

A Guiné-Bissau tem um histórico de instabilidade política desde a sua independência e nenhum presidente eleito conseguiu completar com sucesso um mandato completo de cinco anos. Apenas 15% da população fala português (primeira ou segunda língua), estabelecido como língua oficial durante o período colonial. A grande maioria da população (90,4%) fala kriol, uma língua crioula baseada no português, enquanto o restante dos habitantes falam uma variedade de línguas africanas nativas. As principais religiões são as religiões tradicionais africanas e o islamismo; há uma minoria cristã, principalmente católica romana.

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Mapa do Arquipélago dos Bijagós, frente à foz do rio Geba.

O arquipélago dos Bijagós são um conjunto de ilhas costeiras e estuarinas da Guiné-Bissau, constituído por 88 ilhas, ilhéus e ilhotas, situadas ao largo da costa atlântica norte africana.

Compõe uma área protegida, classificadas pela UNESCO, em 1996, como reserva da biosfera. Esta reserva conta com uma diversificada fauna na qual se contam, entre outras espécies macacos, hipopótamos, crocodilos, aves pernaltas, tartarugas marinhas e lontras.

O arquipélago tem uma área total de 2.624 km² e uma população orçada em cerca de 30.000 habitantes, segundo Censo de 2006. Apenas vinte das ilhas têm populações significativas, já que a maioria ou são desabitadas ou têm populações muito reduzidas. A população fala maioritariamente o Bijagó e professa religiões animistas: são profundamente crentes e dedicam cerca de cem dias por ano a rituais religiosos.


 ver · editar História
Brasão da antiga Guiné portuguesa.

A história da Guiné-Bissau como nação africana remonta a períodos muito anteriores aos Descobrimentos. As origens da Guiné-Bissau não são conhecidas devido, em grande parte, à falta de pesquisa arqueológica.

Os primeiros habitantes da região foram os Felupes ou Diolas, Manjacos, Mancanhas, Balantas, Papéis e Nalu. Um dos primeiros influenciadores da Guiné foi o Império do Mali, fundado no século XIII, que se desenvolveu desde o interior até à costa da África Ocidental. Um dos seus reinos, Gabu, expandiu-se até alcançar o estatuto de império, e veio a influenciar politicamente as regiões que faziam fronteira com o Senegal, Gâmbia e Guiné-Conakry.

Devido à sua situação geográfica costeira, ao tráfico de escravos e às influências da presença portuguesa desde meados do século XV, a Guiné-Bissau também estabeleceu contatos com Cabo Verde. Os portugueses chegaram à região em 1446, e estabeleceram-se em pequenas zonas alugadas aos vários reinos.

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Monumento aos Heróis da Independência, Bissau.
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  • ...que o ritmo musical mais conhecido da Guiné-Bissau é denominada de “gumbé“.?
  • ...que o português é falado por 11% da população e o crioulo por 44%?
  • ...que o país abriga cerca de vinte etnias?


 ver · editar Biografia selecionada

Amílcar Cabral (Bafatá, 12 de setembro de 1924Conacri, 20 de janeiro de 1973) foi um político da Guiné-Bissau e de Cabo Verde. Nascido na Guiné Portuguesa, mudou-se para Cabo Verde ainda criança, onde completou o curso liceal em 1943. Em 1945, uma bolsa de estudos permitiu-lhe ingressar no Instituto Superior de Agronomia, em Lisboa, onde se licenciou em 1950, tendo trabalhado durante dois anos na Estação Agronómica de Santarém.

Contratado pelo Ministério do Ultramar como adjunto dos Serviços Agrícolas e Florestais da Guiné, regressou a Bissau em 1952. Nestas funções, calcorreou grande parte do país, adquirindo um conhecimento profundo da sua realidade social. No entanto, as suas atividades políticas, iniciadas já em Portugal, reservam-lhe a antipatia do governador Melo e Alvim que o obrigou a ir para Angola.


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