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Templo de A-Má Largo do Senado


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Mapa de localização.

Macau (em chinês tradicional: 澳門; em chinês simplificado: 澳门; pinyin: Àomén, pronunciado: [ɑ̂ʊ̯mə̌n]; em cantonês jyutping, em cantonês Yale: Oumùhn, pronunciado: [ʔōu mǔːn]) é uma das regiões administrativas especiais da República Popular da China desde 20 de dezembro de 1999, sendo a outra Hong Kong. Antes desta data, Macau foi colonizada e administrada por Portugal durante mais de 400 anos e é considerada o primeiro entreposto, bem como a última colónia europeia na Ásia.

A Região Administrativa Especial de Macau é constituída pela península de Macau e por duas ilhas: Taipa e Coloane. Após a ligação feita por meio de um aterro, o istmo de Cotai, Macau ficou com a superfície total de 28,6 km². Situa-se na costa meridional da República Popular da China, a oeste da foz do rio das Pérolas e a 60 km de Hong Kong, que se encontra aproximadamente a leste de Macau. Faz fronteira a norte e a oeste com a Zona Económica Especial de Zhuhai, sendo assim, adjacente à província de Guangdong. Macau tem cerca de 538 mil habitantes, sendo a grande maioria de etnia chinesa.

Desde a data de anexação à China, o nome oficial de Macau é "Região Administrativa Especial de Macau da República Popular da China" (RAEM). Após o estabelecimento da RAEM, Macau atua sob os princípios do Governo Popular Central da RPC de "um país, dois sistemas", da "Administração de Macau pela Gente de Macau" e de "Alto Grau de Autonomia", gozando por isso de um estatuto especial, semelhante ao de Hong Kong, e possuindo consequentemente um elevado grau de autonomia, limitado apenas no que se refere às suas relações exteriores e à defesa.


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Avenida Cinco de Outubro ao longo da costa oeste de Coloane.

Coloane (chinês:路環島) é uma ilha na Região Administrativa Especial de Macau (RAEM), na República Popular da China, que cobre uma área de 7,6 km². Administrativamente, corresponde à Freguesia de São Francisco Xavier.

Coloane servia como produtor de sal para a China até a chegada dos portugueses, em 1864. Grande parte da população indígena vivia na Vila de Coloane. Os portugueses incorporaram-na depois na colónia de Macau e, hoje, continua a ser uma parte integrante da RAEM. No período da chegada dos portugueses, piratas chineses controlavam grande parte da ilha. Os colonos portugueses passaram a ocupar e controlar definitivamente a ilha em 1910.

Hoje, esta ilha, apesar de estar conectada à ilha de Taipa pela zona de Cotai, continua a ser pouco povoada e não experimentou um grande desenvolvimento, exceptuando na zona de Seac Pai Van, onde muitos prédios de habitação, sobretudo de habitação pública, foram construídos. Em Seac Pai Van também existe um parque com vários pavilhões, onde estão alojados diferentes espécies de animais, dentre os quais se destacam os pandas.


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Mapa da colónia portuguesa de Macau em 1912.

O primeiro português a chegar e visitar o Sudeste da China foi Jorge Álvares, em 1513, durante a Era dos Descobrimentos. Ele levantou um padrão com as armas de Portugal no porto de Tamau, localizado numa ilha vizinha de Sanchuão (ou Sanchoão), na foz do Rio das Pérolas, perto de Macau. A esta visita seguiu-se o estabelecimento ilegal e provisório, na área, de inúmeros comerciantes portugueses, construindo edifícios de apoio em madeira que seriam destruídos quando os comerciantes, depois de realizar seus negócios, partiam. Os portugueses ainda não eram autorizados a permanecer, obtendo somente o estatuto de visitante.

Em 1517, Fernão Pires de Andrade, o chefe de uma expedição portuguesa com destino à China, conseguiu negociar com as autoridades chinesas de Cantão a entrada do embaixador português Tomé Pires em Pequim e o estabelecimento de uma feitoria em Tamau. Mas, devido às atitudes hostis de seu irmão Simão de Andrade, construindo uma fortaleza em Tamau e atacando embarcações chinesas, Tomé Pires foi preso e morto pelas autoridades chinesas de Pequim e o Imperador chinês proibiu o comércio com os portugueses. Apesar dessa ordem imperial, os comerciantes portugueses continuaram a sua actividade comercial e os mandarins da região, subornados com dádivas, permitiu, ilegalmente, aos portugueses instalarem-se na ilha de Sanchuão para continuarem o seu negócio.

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  • ...que o nome "Macau" deriva da palavra "Magao", que era o santuário dedicado a Mazu, uma deusa sagrada do mar, respeitada pela população local?
  • ...que Macau foi colonizada e administrada por Portugal por mais de 400 anos?


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Pedro Nolasco da Silva
Pedro Nolasco da Silva

Pedro Nolasco da Silva CvC (Macau, 6 de Maio de 1842 - Macau, 12 de Outubro de 1912) foi um ilustre intérprete-tradutor, professor, funcionário público, escritor, jornalista e dirigente associativo macaense. Entre outros cargos importantes, foi presidente do Leal Senado, sócio-fundador e presidente da Associação Promotora da Instrução dos Macaenses, fundador e director da Escola Comercial Pedro Nolasco, chefe do Expediente Sínico e provedor da Santa Casa da Misericórdia.

Pedro Nolasco lecionou chinês no Seminário de São José, no Liceu de Macau e no Instituto Industrial. Atuou como editor dos jornais "Echo do Povo" (publicado em Hong Kong), "O Macaense" e "Echo Macaense". Também exerceu as funções de inspector da educação pública, presidente da Associação dos Proprietários do Teatro D. Pedro V, fundador do Asilo dos Orfãos, vogal do Conselho da Província (1892), vogal do Tribunal de Contas (1897), vogal do Conselho do Governo (1899) e oficial do Batalhão Nacional. Ele teve também algumas experiências empresariais, sendo membro da direcção da Companhia de Cimento da Ilha Verde (1891) e fundador da Farmácia Popular (1895).

Sendo um visionário, Pedro Nolasco da Silva introduziu, na educação portuguesa local, o estudo dos principais valores neoconfucianos, cuja compreensão era fundamental para perceber a mentalidade e conduta dos chineses, que eram a maioria da população de Macau e das suas vizinhanças. Sendo um católico muito religioso e devoto, ele tinha um grande conhecimento em filosofia e teologia, atuando como presidente da Confraria da Imaculada Conceição.

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