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O monitor Alagoas no Rio de Janeiro, provavelmente na década de 1890.

Alagoas foi um navio de guerra do tipo monitor encouraçado operado pela Armada Imperial Brasileira e, por um breve período, pela recém-criada Marinha do Brasil, após a Proclamação da República. O monitor foi o terceiro navio construído da Classe Pará no Arsenal de Marinha do Rio de Janeiro, durante a Guerra do Paraguai. Esta classe fora construída para suprir a necessidade específica da Marinha por navios blindados de calado raso capazes de resistir a grandes incêndios.

O monitor recebeu o nome de Alagoas em homenagem à província de Alagoas, sendo o primeiro navio da Marinha a ostentar este nome. Como os outros de sua classe, media pouco mais de 36 metros de comprimento total, com boca de 8,54 metros e calado entre 1,51 e 1,54 metros. A torre longa do único canhão, de cano curto, ficava em uma plataforma circular que tinha um eixo central mecanicamente girada por um sistema de engrenagens. O casco era blindado com três camadas de madeira de orientação alternada, e revestido por madeira de lei peroba.

O navio participou de algumas batalhas da Guerra do Paraguai em 1868 e 1869. Em particular, na Passagem de Humaitá, destacou-se dentre os demais, pois seu capitão, ignorando ordens, conduziu o monitor às barreiras e canhões inimigos sem apoio de outras embarcações, que já haviam atravessado o passo, contribuindo para a vitória dos aliados. Após a guerra, o Alagoas foi designado para a recém-formada Flotilha do Alto Uruguai, sediada em Itaqui, onde participou em 1874 de bombardeio contra Alvear, na Argentina, ordenado por Estanisláo Przewodowski em tempos de paz. Foi descomissionado em 1896.


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