Sistema Europeu de Vigilância das Fronteiras

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O Sistema Europeu de Vigilância das Fronteiras (geralmente abreviado Eurosur) é um sistema de vigilância da União Europeia (UE) que utiliza drones, aeronaves de reconhecimento, sensores costeiros e monitorização remota por satélite, para rastrear a imigração ilegal nos estados-membros da União Europeia. O programa foi implementado pelo Parlamento Europeu em 10 de outubro de 2013. Em 2 de dezembro de 2013, o Eurosur iniciou a sua operação em 18 estados-membros da UE e Noruega.[1]

O Eurosur é essencialmente um programa que permite a troca de informações e que apoia a cooperação das agências nacionais de proteção de fronteiras e imigração. O seu objetivo é obter informações sobre as recentes movimentações dos imigrantes e a atividade das organizações de tráfico de seres humanos o mais rápido possível.[2]

O resgate das pessoas em perigo também foi um dos objetivos adotados no regulamento do Eurosur.[3]

Em outubro de 2013, 244 milhões de euros do orçamento da UE foram atribuídos para a instalação e manutenção do sistema até 2020. Os críticos esperam que os custos do projeto ultrapassem um milhar de milhão de euros – outras fontes mencionam custos previstos de cerca de 340 milhões de euros.[4]

Ver também[editar | editar código-fonte]

Referências

  1. online, heise. «Europa setzt neues System an seinen Grenzen ein: Eurosur startet». heise online (em alemão). Consultado em 14 de abril de 2022 
  2. Rijpma, Jorrit, and Mathias Vermeulen. "EUROSUR: saving lives or building borders?". European Security.
  3. tagesschau.de. «EU-Parlament stimmt Grenzüberwachungssystem "Eurosur" zu». tagesschau.de (em alemão). Consultado em 14 de abril de 2022 
  4. «Parlament sagt ja zu Überwachungssystem EUROSUR». www.euractiv.de (em alemão). 10 de outubro de 2013. Consultado em 14 de abril de 2022 
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