Socialismo amarelo

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

Socialismo amarelo ou sindicalismo amarelo, foi um sistema econômico proposto em 1902 por Pierre Biétry, como alternativa ao “socialismo vermelho” preconizado no marxismo[1].

O socialismo amarelo foi proeminente até a Primeira Guerra Mundial, competindo com o marxismo por apoio entre os trabalhadores. "Socialismo amarelo" também era um termo marxista de abuso para todos os socialistas não-marxistas. Após a Primeira Guerra Mundial, o termo "socialismo amarelo" caiu em desuso.

História[editar | editar código-fonte]

Pierre Biétry havia sido membro do Partido Operário Francês, de caráter marxista, mas o deixou em 1900. Decepcionado com o fracasso do "socialismo vermelho" em melhorar a condição dos trabalhadores, ele agora defendia a cooperação entre o trabalho organizado e as empresas capitalistas. Ele chamou essa ideia de "socialismo amarelo", como um contraste deliberado com o "socialismo vermelho" marxista. Em 1902, fundou a Fédération Nationale des Jaunes de France (Federação Nacional dos Amarelos da França - FNJF).[2]

A FNJF ganhou algum apoio entre os trabalhadores mais conservadores quando as greves dos sindicatos da "Vermelha" Confédération générale du travail (CGT) incluíam violência.

Nos anos seguintes, Biétry acrescentou anti-semitismo ao programa da FNJF, e a FNJF se envolveu com a reacionária direita francesa. Alguns de seus membros e organizadores aderiram à Action Française.

Ver também[editar | editar código-fonte]

Referências

  1. Payne, Stanley. A History of Fascism, 1914-1945. Routledge, 1996. pp. 46.
  2. Mandal, U.C. Dictionary Of Public Administration. Ivy Publishing House, 2008. pp. 560.