Usuário(a):Friduxa/Testes

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

ARBORIZAÇÃO URBANA[editar | editar código-fonte]

Arborização urbana

Bernadete Pacífico[1][2][3][4][5][editar | editar código-fonte]

Aspectos Gerais[editar | editar código-fonte]

A arborização urbana pode ser classificada em arborização de passeios em vias públicas, arborização de áreas livres públicas e arborização de áreas internas de lotes e glebas, públicas ou privadas. Em todos os casos há que se atentar para a escolha da espécie adequada, de forma a permitir um pleno desenvolvimento da planta, explorando o solo e o espaço aéreo disponível sem causar interferências e danos aos demais equipamentos públicos, às construções, às obras subterrâneas e ao calçamento.[6]

A inadequação das espécies utilizada na arborização de logradouros públicos tem trazido como consequência a redução na iluminação pública; ataques constantes de pragas e doenças; queda frequente de frutos, galhos e folhas nas vias; custos crescentes na manutenção e reparos da rede aérea de fios e cabos, assim como nos calçamentos e infraestrutura subterrânea, composta por dutos e galerias. Para reduzir a ocorrência desses danos, devem ser selecionadas árvores com portes diferenciados, compatíveis com fiações e interferências subterrâneas. Sendo eliminadas aquelas que se caracterizam por apresentarem a madeira mole, caule e ramos quebradiços, pois são vulneráveis a chuvas e ventos fortes, colocando em risco a segurança de pedestres, veículos e edificações. As árvores com raizame superficial também devem ter o plantio limitado a locais onde suas raízes não danifiquem o pavimento.[7]

Na arborização urbana são várias as condições exigidas de uma árvore, a fim de que possa ser utilizada sem acarretar inconvenientes, sendo que, entre as características desejáveis,[8] [9]destacam: resistência a pragas e doenças, evitando o uso de produtos fitossanitários muitas vezes desaconselhados em vias públicas; velocidade de desenvolvimento média para rápida; a árvore não deve ser do tipo que produz frutos grandes; os troncos e ramos das árvores devem ter lenho resistente, para evitar a queda na via pública, bem como, serem livres de espinhos e acúleos; as árvores não podem conter princípios tóxicos ou de reações alérgicas; a árvore deve apresentar bom efeito estético; as flores devem ser de preferência de tamanho pequeno, não devem exalar odores fortes e nem servirem para vasos ornamentais; a planta deve ser nativa ou, se exótica, deve ser adaptada; a folhagem dever ser de renovação e tamanho favoráveis; a copa das árvores devem ter forma e tamanho adequados; o sistema radicular deve ser profundo.

Os aspectos relacionados ao solo também merecem a atenção devida. Para que a árvore se desenvolva plenamente e consiga completar seu ciclo biológico, é necessário que o plantio seja efetuado em solos profundos, sem impedimentos físicos, bem estruturados, com boa drenagem e férteis, de modo que o vegetal possa expressar todo seu potencial genético.

Dentre as inúmeras vantagens das áreas verdes,[10] considera três principais: ecológica, estética e social. [8][9]Destacam os benefícios que a vegetação urbana desempenha nas cidades: proporcionam bem estar psicológico ao homem; embelezamento cênico; sombra para os pedestres e veículos; proteção e direcionamento do vento; controle da poluição com a amenização de ruídos e da poluição atmosférica; redução do impacto da água de chuva e seu escorrimento superficial, reduzindo a erosão e proporcionado a retenção da água no solo; auxiliam na diminuição da temperatura e no aumento da umidade relativa do ar, pois, absorvem os raios solares e refrescam o ambiente pela grande quantidade de água transpirada pelas folhas; melhoram a qualidade do ar e contribuem para a preservação da fauna silvestre.

O índice médio de arborização das cidades brasileiras está em 68%.[11] Dentre as cidades com mais de 1 milhão de habitantes, Goiânia é a primeira do ranking de arborização do Brasil, seguida de Campinas e Belo Horizonte, com os índices respectivos de 89,5%, 88,4% e 83%.

Atualmente muito se discute sobre a necessidade de se elevar a qualidade de vida das populações urbanas. A criação de áreas verdes nas cidades tem papel de destaque nesse cenário, o poder público deve promover a ampliação desses espaços em razão dos benefícios ambientais e sociais advindos dessa ação. Para isso é de suma importância a participação efetiva dos cidadãos nesse processo. O engajamento do público interessado é sempre decisivo para que essas políticas sejam discutidas e implementadas.

Referências[editar | editar código-fonte]

  1. «Bernadete Pacífico, líder quilombola, é assassinada a tiros na Bahia». Folha de S.Paulo. 18 de agosto de 2023. Consultado em 18 de agosto de 2023 
  2. «Líder quilombola de Pitanga dos Palmares é executada na Bahia». Agência Brasil. 18 de agosto de 2023. Consultado em 18 de agosto de 2023 
  3. TV UFBA - Bernadete Pacífico - Fórum Social Mundial 2018, consultado em 18 de agosto de 2023 
  4. Direitos, Terra de. «Diante da ausência de resposta sobre assassinato do quilombola Binho, organizações realizam missão em Salvador». terradedireitos.org.br. Consultado em 18 de agosto de 2023 
  5. «BA - Quilombolas de Pitanga dos Palmares, na Bahia, lutam contra presídio, pedágio e ferrovia». Mapa de Conflitos Envolvendo Injustiça Ambiental e Saúde no Brasil. Consultado em 18 de agosto de 2023 
  6. São Paulo. Secretaria Municipal do Verde e do Meio Ambiente. «Manual Técnico de Arborização Urbana» (PDF) 
  7. FRANCO, C. C. D. M. de (1993). «Programa Um Milhão de Árvores - SVMA». In: Questão Ambiental Urbana: Cidade de São Paulo / Prefeitura Municipal de São Paulo 
  8. a b SILVA FILHO, D. F da (2002). «Arborização Urbana.». Boletim Acadêmico–Série Arborização Urbana. Jaboticabal: UNESP/FCAV/FUNEP. 
  9. a b PIVETTA, K. F. L. (2002). «Arborização Urbana.». Boletim Acadêmico–Série Arborização Urbana. Jaboticabal: UNESP/FCAV/FUNEP. 
  10. GUZZO, P. (1999). «Estudos dos Espaços Livres de Uso Público e da Cobertura Vegetal Área Urbana da Cidade de Ribeirão Preto/SP.». Dissertação de Mestrado do Instituto de Geociências e Ciências Exatas da Universidade Estadual Paulista, Rio Claro. 
  11. CENSO,, I.B.G.E (2010). «Censo Demográfico do IBGE». Índice Médio de Arborização das Cidades Brasileiras 

Planejamento Urbano[editar | editar código-fonte]

Brasilia é um exemplo de cidade com planejamento urbano elaborado.

O planejamento urbano, segundo a Carta de Andes, é de forma ampla "um método de aplicação, continuo e permanente, destinado a resolver, racionalmente, os problemas que afetam uma sociedade situada em determinado espaço, em determinada época, através de uma previsão ordenada capaz de antecipar suas ulteriores consequências"[1].

Apesar de antiga, elaborada em 1958, ainda serve de base para o conceito do planejamento. No séc. XXI, o planejamento urbano necessita de conhecimento e ação, para que assim, os planos de atuação que visam a solução de um determinado problema, se associe ao conhecimento apropriado para a resolução do mesmo. Seguindo um processo metodológico que se inicia pelo levantamento da realidade dinâmica urbana e regional da região que se pretende trabalhar para um novo planejamento urbano.[2]

Planejamento urbano no Brasil[editar | editar código-fonte]

O Brasil se torna majoritariamente urbano em 1950 e, por isso, muitos consideram esta data como o incio do planejamento urbano no país. No entanto, em meados do séc XIX, já haviam preocupações associadas ao planejamento urbano, como as relacionadas a saúde (higienismo) e ao embelezamento das cidades. Além do desejo de construir cidades mais "modernas" e romper com as características das cidades e da sociedade colonial.[3].

Dessa forma, o planejamento urbano no Brasil teve sua primeira etapa no século XIX, a partir de 1875 e se estendeu até 1930. Neste período o planejamento buscava para atender os ideais e necessidades das classes sociais de maior renda. As alterações urbanas neste período se inspiraram nas metrópoles europeias, buscando melhoria funcional e embelezamento através de elementos como grandes avenidas, monumentos e praças. Entretanto, as decisões de planejamento tomadas nesse período que acarretaram, entre outros, o surgimento de favelas construídas em áreas de risco, resultantes da não funcionalidade e falta de representatividade da população com menor poder aquisitivo. [1]

A partir da década de 1930, inicia-se a segunda etapa ou período do planejamento urbano no país. A revolução de 1930, assim como o crescimento exponencial da classe operária, deu força para movimentos de cunho social que acarretaram na mudança da estrutura urbana em prol da funcionalidade da cidade e inclusão da classe trabalhadora da época. [2]

No final do século XX, a partir de 1992, ideais de cunho político fundamentaram a base do planejamento. que se estendeu até o início do século XXI. Nesse período foi promulgado o Estatuto da Cidade, que permeabilizar as barreiras ideológicas dos escritórios técnicos, colocando em pauta uma cidade baseada na igualdade, inclusão e justiça social.[3]

Por conseguinte, na atualidade, considerando a evolução do conceito de cidade para uma estrutura física, com ideais políticos e função social, o processo de planejamento se fundamenta na premissa “de todos, para todos”, e, idealmente, busca a participação social para que haja melhorias estruturais e funcionais a partir de um plano de base. Sendo assim, torna-se hoje, o binômio planejador-sociedade, um alicerce para o sucesso do planejamento urbano.[4]


  1. «07 Carta Dos Andes». Scribd. Consultado em 5 de dezembro de 2018 
  2. «elementos de reflexão sobre conceitos básicos de planejamento urbano e urbano» 
  3. «Um breve histórico do planejamento urbano no Brasil» (PDF). sinop.unemat.br. Consultado em 5 de dezembro de 2018 



2018.1 - ESTUDOS SOCIAIS E AMBIENTAIS (MATUTINO)[editar | editar código-fonte]

Canavieiras é um município brasileiro do estado da Bahia. É uma das quatro únicas localidades onde pode ser encontrada uma espécie da Mata Atlântica ameaçada de extinção, a Buchenavia hoehneana.[1]

História[editar | editar código-fonte]

Os primeiros habitantes do município de Canavieiras foram portugueses e brasileiros vindos de Ilhéus, por volta da primeira década do século XVIII, a procura de terras mais férteis que supunham existir nesta área ou fugindo dos ataques dos índios pataxós que saqueavam a região. Esses primeiros habitantes se fixaram na foz do Rio Pardo onde hoje se encontra a sede do Município.[2]

O município criado com território desmembrado de Ilhéus, com a denominação de Imperial Vila de Canavieiras, por Resolução Provincial de 13 de dezembro de 1832. No início fixaram-se na região de Poxim ( que era pouco frequentado pelos indígenas, essa denominação vem do Tupi "pequeno e feio") onde criaram o orago de São Boaventura do Poxim, por Alvará Régio, de 11 de abril de 1718, do Arcebispo da Bahia e Primaz do Brasil, Dom Sebastião Monteiro da Vide, a nova ilha as margens do Rio Pardo se mostrava mais favorável e com terras mais férteis , onde se deu início ao cultivo da cana-de-açúcar . Foi elevada à categoria de cidade por Ato Estadual, de 25 de maio de 1891, do então governador José Gonçalves da Silva.[3]

Em 1746 a história econômica de toda a região sul da Bahia começou a ser mudada em Canavieiras, quando Antônio Dias Ribeiro plantou as primeiras sementes de cacau nas margens do rio Pardo, na Fazenda Cubículo. Com as diversas crises seguidas da cultura cacaueira, tendo como ápice destas a "Vassoura-de-bruxa", passou a dar maior atenção ao turismo, em especial a partir da década de 1980.[3]

HISTÓRIA DE CANAVIEIRAS (Wikiwiki43210000/Dimitrigs)[editar | editar código-fonte]

A história de Canavieiras iniciou-se entre o fim do século XVII e o início do século XVIII, quando o território fazia parte da capitania de São Jorge dos Ilhéus, atual cidade de Ilhéus[4].

Canavieiras, cujo nome teve origem na cultura da cana (lavoura canavieira), e não, como se diz ter tirado de "cana" e "vieiras", antigos moradores da vila, até meados de 1912, a conheciam como a "Princêsa do Sul".[5]

Os primeiros habitantes do Município de Canavieiras foram Portugueses e brasileiros vindos de Ilhéus, por volta de 1.700, fugindo dos índios Patachós, que saqueavam a região ou por procura de terras mais férteis para o plantio, deslocando-se a região Sul[5]. Esse grupo foi dividido naqueles que permaneceram no primeiro povoado denominado Una, já outros em Comandatuba (que atualmente pertence ao município de Una), enquanto o restante do grupo instalou-se em outra determinada região e recebem o nome de Puxim, atualmente Canavieiras[4].

Por volta de meio século depois dos colonos deslocarem-se para Puxim, aconteceram ataques indígenas que fizeram com que mais pessoas seguissem o caminho Sul. Alguns moradores dos outros povoamentos se fixaram juntamente com aqueles em frente à barra do rio Pardo (chamada Embucagrande)[4].

No ano de 1890 o Município de Canavieiras sofreu desmembramento de território originando o Município de Una. Esse ato, no entanto, foi anulado e Una voltou a ser anexado ao território de Canavieiras. No dia 25 de maio do ano de 1891 a sede do Município de Canavieiras é elevada à categoria de cidade, ou seja, a antiga vila é oficialmente transformada em cidade, sendo que em 1889 o Brasil mudou de sistema de governo de imperial para o republicano, consequentemente mudando algumas terminologias empregadas na designação administrativa de espaços dentro do território nacional (entes da federação)[4].

No século XX, a economia da cidade era sustentada pela agropecuária, com sua principal atividade, o cultivo do cacau. Contudo foi nessa época também na qual ocasionaram oscilações internas e externas. Nos anos 80, o cacau entrou em ascensão, exatamente em 1985, apresentou a terceira maior produção de cacau registrada de sua história, com 12.935 toneladas[7]. O primeiro pé de cacau plantado no território do atual Estado da Bahia, segundo informações oficiais, se deu no ano de 1746, na Fazenda Cubículo, às margens do Rio Pardo, propriedade do senhor Antônio Dias Ribeiro, próxima ao povoado de Canavieiras, cujas sementes teriam sido enviadas do Pará pelo botânico franco-suíço Louis Frederic Warneaux, mas, inicialmente essa atividade não se desenvolveu[8].

Em 1987 a economia cacaueira sofreu uma nova e drástica crise. Essa crise, segundo Fernandes, teve como origens e causas a conjugação de fatores internos e externos à região.[9]

Os fatores internos, segundo o autor, teriam sido o conservadorismo do produtor de cacau; a falta de uma visão empresarial no sentido de investir na modernização da produção, que levou à perda de competitividade do cacau baiano no âmbito internacional e a instabilidade econômica, sobretudo no que se refere à inflação, levando ao aumento dos custos da produção, diminuição dos rendimentos dos produtores e aumento das dívidas. [4]

Já em âmbito internacional, houve uma superprodução do cacau em outros países como consequência da expansão de suas áreas cultivadas, além da inserção de outros países na produção de cacau, como na Malásia e na Indonésia, diminuindo, por consequência, o preço internacional do produto (Ibidem), contudo, tiveram que ser vendidos a baixos custos, resultando em perda de grande parte do lucro e uma crise agravante.[4]

O surgimento da praga vassoura-de-bruxa nos cacauais, provavelmente no ano de 1989, contribuiu para agravar a crise cacaueira, a qual perdura até a atualidade[4].

Assim como toda a região de Ilhéus e Itabuna, Canavieiras também foi bastante afetada pela vassoura de bruxa, levando a uma crise econômica, ocasionando um grande transtorno social na cidade, devido a economia do município estar vinculada diretamente a produção de cacau [6].

O primeiro caso de vassoura-de-bruxa oficialmente registrado pela CEPLAC– Comissão Executiva para o Plano da Lavoura Cacaueira – ocorreu no ano de 1992. Embora esse fato, antes já havia sofrido reflexos da crise instalada a partir de 1987 na economia cacaueira regional, essa região sofreu bastante nas últimas décadas com o declínio socioeconômico em função da praga na cacauicultura[4].

Os índices urbanos e urbanos foram bastantes opostos: em 1980, a população rural do município de Canavieiras era de 27.413 habitantes, a urbana era de 14.705 habitantes e a população total era de 42.118 habitantes; em 1991 a população rural era de 12.361 habitantes, a urbana era de 20.658 habitantes e a total era de 33.019 habitantes[4].

No transcurso de sua história, este município passou por diversas transformações tanto na configuração territorial quanto na sua economia, influenciado por diferentes fatores internos e externos ao mesmo. O município, bem como a própria Região Sul da Bahia, sofreu grande impacto negativo nas últimas décadas, trazendo substancial declínio socioeconômico, em razão da inserção na cacauicultura da praga denominada vassoura-de-bruxa. Isso levou à diminuição da importância socioeconômica deste município no contexto regional, sendo que outros fatores já haviam contribuído para esse declínio, como, por exemplo, os desmembramentos de território que havia sofrido.

Na atualidade, lentamente o Município de Canavieiras vem passando por um processo de diversificação de sua economia, tentando alavancá-la e diminuir os seus problemas socioeconômicos. Assim, de forma sucinta os autores comentam, através de uma sequência histórica, algumas dessas transformações que o município passou desde o início do processo de ocupação do seu território até a conjuntura recente[4].

A tardia adesão ao movimento cultural da Belle Époque em Ilhéus e Canavieiras, é uma hipótese aqui defendida por dois motivos: ela se deu no início dos anos 1900 (a chegada da luz elétrica, água encanada, esgotamento sanitário, reformas urbanísticas, construção de casas, prédios e igrejas no lugar, antes ocupados com construções de estilo colonial e neocolonial, numa tentativa de negar o passado recente em detrimento ao ideal republicano de “ordem e progresso”, impulsionados completamente com a grande valorização do cacau no mercado internacional, o que ocorreu no início dos anos 1920. Assim se explica alguns arquétipos dessa fase em Canavieiras como o prédio do Paço Municipal e Casa de Câmara e Cadeia Pública (1899) e a nova igreja matriz de São Boaventura construída entre 1912-1932.[7]. A cidade de Canavieiras também ingressou nessa atmosfera que Schwarcz (2012) trabalha. Os velhos casarões do período colonial nas regiões do porto, das principais ruas e na Praça do Paço, inclusive a antiga igreja matriz, em sua grande maioria foram descartados e posteriormente demolidos, dando lugar ao novo, construídos com fachadas do estilo art nouveau (com menos requinte que nas capitais) mas, sempre tentando afirmar que esse era um novo sinal de civilidade[7].

História do nome[editar | editar código-fonte]

Existem duas versões sobre a origem do nome do município de Canavieiras. A primeira é uma tentativa de dá mérito ao nome da família Vieira ( o que é uma falácia devido que a família era famosa pelas atrocidades realizadas, portanto nunca teriam essa honra), neste caso o radical Cana, seria relacionado aos grandes canaviais (economia da época) e Vieira, família Portuguesa de antigos moradores da vila até meados de 1912, quando a vila era conhecida como "Princesinha do Sul".[3]

A segunda e verídica versão, cujo o nome teve origem na cultura da cana, lavoura de canavieira.[8]

Bandeira[editar | editar código-fonte]

Em 1967, durante o governo do prefeito João Perelo, o Lions Clube promoveu um concurso para criação da bandeira da cidade de Canavieiras, este foi vencido por Jorge Silva Souza. A bandeira possui três cores, composta por listras verticais branco e verde, uma faixa na diagonal vermelha e três emblemas dentro da faixa diagonal:[3]

  • O verde representa as canas dos canaviais que existiam no início do povoamento da cidade, e as extensas matas presentes;
  • O branco representa as praias do extenso litoral da cidade;
  • O vermelho representa a cor da roupa do padroeiro da cidade São Boaventura (manto de São Boaventura);
  • Dentro da faixa diagonal vermelha existem três emblemas que, segundo uns representam patas de caranguejo e, segundo outros, conchas que aparecem nas areias das praias.[3][2]

Biodiversidade[editar | editar código-fonte]

Canavieiras é muito rica em sua fauna e flora, e grande parte da sua economia depende disto, ela tem mais de 40 quilômetros de orla recortada por rios, manguezais e reservas de Mata Atlântica, além de diversas ilhas apinhadas de coqueiros.[9]Cercado em por sete ilhas marítimas tendo como destaque a Ilha de Atalaia e Ilha das Garças e por várias ilhas fluviais do rio Pardo.

A cidade abriga três biomas: parte da Mata Atlântica, Manguezal, e restinga (praia).[9]

Atualmente o ICMBio que trabalha junto com a população para promover a preservação e consumo consciente dos recursos naturais.[10] A Z-20 Colônia de Pescadores e Marisqueiros está presente na cidade e cuida dos direitos dos pescadores e marisqueiros registrados.[11]

É uma das quatro únicas localidades onde pode ser encontrada uma espécie da Mata Atlântica ameaçada de extinção, a Buchenavia hoehneana. O mangue é muito rico e é berçário para várias espécies de animais e aves. A cidade é conhecida como a Rainha do Caranguejo devido a sua imensa fartura de tal animal, e em homenagem a tal fartura acontece um Festival anual que leva o nome de Festa do Caranguejo, onde acontece várias exposições de artes e standes ensinando e conscientizando a população á preservação da natureza. [10][9]

Canavieiras foi a única cidade brasileira a ser reconhecida com um dos 10 melhores destinos de pesca oceânica/esportiva do mundo, classificados pela publicação internacional Billfish Report, uma das mais conceituadas do setor. O litoral de Canavieiras abriga o – Royal Charlotte – que é considerado o melhor ponto de pesca da Bahia. Para pescar neste banco, a principal base de saída é a cidade de Canavieiras. A grande vantagem é que, a apenas 10 milhas da costa, as embarcações já se encontram em profundidade suficiente para a pesca dos peixes de bico.[9]

A cidade é berçário do Marlin Azul e tem um torneio anual de pesca esportiva. Hoje o torneio é apenas esportivo e obedece a regulamentos onde é necessário o registro e comprovação por imagens da liberação do peixe.

Hidrografia[editar | editar código-fonte]

Rios[2][9][editar | editar código-fonte]

Rios/lagos caracteristicas/uso
Rio Pardo abriga manguezais, navegável em todo município; pesca de Robalo; utilizado pelos

banhistas para prática de caiaque.

Rio Salsa navegável por embarcações de pequeno porte, banha fazendas de cacau;

pesca do robalo; liga o Rio Pardo ao Jequitinhonha através do canal do Pau-Açu.

Rio Patipe banha o município, abriga manguezais. Forma as ilhas de Atalaia (com o oceano)

e a de Canavieiras (com os rios Cipó e Pardo)

Rio Salgado abriga grande extensão de manguezal.
Rio Cipó corta o município, abriga manguezais. Forma, junto com os rios Pardo e Patipe,

a Ilha de Canavieiras.

Rio Poxim

(Poxim de Fora)

desemboca no município e divide os municípios de Una e Canavieiras.
Rio Passuí liga os rios Jequitinhonha, em Belmonte, e Pardo, em Canavieiras; cercado por manguezal, coqueiral, fazendas de cacau e Mata Atlântica; pesca do robalo e camping selvagem.
Rio Jacaré Rio que banha o Município, abriga manguezais. Na foz do Rio Pardo, une Canavieiras a Belmonte.

Lagoas:[2][editar | editar código-fonte]

Lagoa do Rocha:[editar | editar código-fonte]

Lagoa com 6 km de comprimento por 240 m de largura, excelente para pesca.

Localização: Distrito de Ouricana, 35 km do Centro.

Lagoa do Carmo:[editar | editar código-fonte]

Lagoa com 2 km de comprimento, bom para pesca.

Localização: 25 km do Centro.

Canais:[2][editar | editar código-fonte]

Canal do Poaçu / Pau-Açu[editar | editar código-fonte]

Canal que liga o Rio Pardo ao Jequitinhonha, através do Rio Salsa.[2]

Praias[editar | editar código-fonte]

Praia da costa[editar | editar código-fonte]

Praia urbana bem movimentada, com 6 km de extensão, situada na Ilha de Atalaia, possui ondas fracas e um extenso coqueiral. É cortada pelo Rio Pardo e muito procurada por suas areias monazítica e por suas barracas que são bem animadas e oferecem pratos típicos maravilhosos como crustáceos, moquecas em diversificadas e o famosa Cabeça de Robalo ( prato típico). Abriga casas para veraneio pousadas e chalés. Os moradores costumam praticar esportes na orla- inclusive o surf, fazer caminhadas e se deliciar com maravilhosos banhos de mar ( está área é vigiada por profissionais salva-vidas).

Praia de Atalaia[editar | editar código-fonte]

Praia deserta, situada no povoado da Atalaia, com ondas fracas e areia branca e fina. Possui algumas casas de veraneio e de pescadores.Propícia ao banho e à caminhada.

Praia do Patipe[editar | editar código-fonte]

Praia com ondas calmas, areia clara e solta, cobertas de conchas multicoloridas e coqueiros. Propícia à pesca, ao caiaque e ao windsurf. Possui sítios e casas de veraneio.

Praia da Barra Velha[editar | editar código-fonte]

Praia reta com ondas fracas, areia branca e solta, coqueiros e Mata Atlântica preservada. Propícia à pesca com molinete, banho de mar e caminhadas. Seu acesso é feito pela BA-001 mais 6 km de estrada de terra para se tomar uma balsa e cruzar o Rio Salgado com seu manguezal e depois mais 4 km de terra.

Praia do Sul[editar | editar código-fonte]

Praia deserta com ondas fortes, areia batida, coqueiros e mangue. Propícia à pesca. Seu acesso é feito por barco a partir do Rio Pardo. Abriga a foz do Rio Pardo.

Praia do Norte / Praia da Oiticica[editar | editar código-fonte]

Praia deserta, situada ao sul da Ilha de Comandatuba, com 11 km de extensão, ondas fortes, areia branca e fina, Mata Atlântica e fazendas.

Praia da Barra do Albino[editar | editar código-fonte]

Praia calma, rasa e com areia monazítica. Possui coqueiral, sítios e casas de veraneio. Abriga a foz do Rio Patipe.

Praia da Barra de Canavieiras[editar | editar código-fonte]

Praia situada após o povoado de Atalaia, seu acesso é feito por barco ou carro. Propícia às caminhadas.

Demografia (Afilintro)[editar | editar código-fonte]

A demografia de Canavieiras se refere aos estudos sobre as características demográficas desse município situado no Litoral Sul da Bahia.

População Residente[editar | editar código-fonte]

Em 2010, a população do município foi computada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) [12] em 32.336 habitantes, sendo 136 pessoas de nacionalidade estrangeira. Segundo o censo daquele ano, 16.089 habitantes eram homens e 16.247 habitantes mulheres. A densidade demográfica era de 24,37 hab/km². Ainda conforme o levantamento, 25.903 habitantes viviam em situação domiciliar urbana e 6.433 em situação domiciliar rural. De acordo com as estatísticas divulgadas em 2017, a população municipal era de 33.002 habitantes, sendo o octogésimo município mais populoso da Bahia. Da população total em 2010, 8.860,064 habitantes (27,4 %) tinham menos de 15 anos de idade, 19.627,952 (60,7 %) tinham de 15 a 59 anos e 3.847, 984 pessoas (11,9 %) possuíam mais de 60 anos, sendo a taxa de fecundidade de 2,7 [13].

Indicadores e Desigualdade[editar | editar código-fonte]

Em 2010, o Índice de Desenvolvimento Humano Municipal (IDH-M) de Canavieiras relatou o número de 0,590 (o 4395º maior do Brasil [14] e o 203° maior da Bahia [15]), o que coloca esse município na faixa de Desenvolvimento Humano Baixo (IDHM entre 0,500 e 0,599). Tendo em vista somente o índice de educação o valor é de 0,434, o valor do índice de longevidade é de 0,796 e o de renda é de 0,596. O coeficiente de Gini, que mede a desigualdade social de distribuição de renda, era de 0,5197, sendo que 1,00 é o pior número e 0,00 é o melhor. De 1991 a 2010, a taxa do IDHM do município cresceu em 85,53% (de 0,318, em 1991, para 0,590, em 2010).

Ainda em 2010, a taxa de escolarização dos 6 aos 14 anos de idade atingiu 94,9%. No ano de 2015, haviam apenas dois estabelecimentos de ensino médio e cinquenta e duas escolas de ensino fundamental. Em 2003, a incidência da pobreza era de 55,81%.

Características da População[editar | editar código-fonte]

Em 2015, o salário médio mensal dos trabalhadores formais era de 1.6 salários mínimos. A proporção de pessoas ocupadas em relação à população total era de 8.8%. Na comparação com os outros municípios do estado, ocupava as posições 267 de 417 e 134 de 417, respectivamente. Já na comparação com cidades do país todo, ficava na posição 4253 de 5570 e 3734 de 5570, respectivamente. Considerando domicílios com rendimentos mensais de até meio salário mínimo por pessoa, tinha 46% da população nessas condições, o que o colocava na posição 348 de 417 dentre as cidades do estado e na posição 2032 de 5570 dentre as cidades do Brasil. O percentual da população com rendimento nominal mensal per capita de até ½ salário mínimo era de 46% [16].

Em 2010, a população possuía predominância de pardos, brancos, negros, amarelos e indígenas respectivamente. Levando em consideração a região de nascimento, 32.200 habitantes eram naturais no Brasil e, desse total, 25.559 eram nascidos em Canavieiras.

De acordo com dados do censo de 2010 realizado pelo IBGE, a população municipal está composta por: 17.489 católicos, 7.149 pessoas sem religião, 6.603 evangélicos e 1.095 habitantes estão divididos entre outras religiões.

Economia (ESanttos)[editar | editar código-fonte]

No Produto Interno Bruto (PIB) de Canavieiras, destaca-se o setor agropecuário. Segundo dados do IBGE, respectivos a 2015, o PIB à preços correntes do município de Canavieiras foi de 299.496,30 mil reais, 11.464,11 mil reais eram de impostos líquidos de subsídios sobre produtos à preços correntes e 9.016,06 mil reais de PIB per capita.[17] Em 2010, a população maior de 18 anos economicamente ativa era de 60,2%, enquanto a taxa da população inativa era de 28,4% e a taxa de desocupação de 11,4%.[18] Em 2015, salários adjunto com outras remunerações totalizavam 37.079,00 mil reais e o salário médio mensal do município era de 1,6 salários mínimos. Haviam 520 unidades locais e 515 unidades de empresas atuantes na cidade.[19]

O município de Canavieiras criou uma moeda social denominada de moex, cuja o nome remete à Reserva Extrativista de Canavieiras (Resex). Essa moeda passou a ser usada no comércio da região mudando a realidade local. O Resex, como é definida, representa um mecanismo local que facilita a troca entre produtores e consumidores, atuando como uma inovação na organização da comunidade. A moeda social ajuda a complementar a renda do próprio município promovendo o seu desenvolvimento.[20]

Agropecuária[editar | editar código-fonte]

Em 2015, a agropecuária acrescentava 84.038,20 mil reais a economia de Canavieiras.[17] O município possuía uma aquicultura de 480.000 Kg de camarão, 7.200 Kg de ostras, vieiras e mexilhões, 5.000 Kg de pirarucu e 3.000 Kg de tambaqui. Possuía ainda um rebanho de 56.123 bovinos, 829 bubalinos (búfalos), 111 caprinos, 835 equinos, 450 ovinos, 1.425 suínos e 17.805 galinhas. No mesmo ano, a cidade produziu 8.000 Kg de mel de abelha e 4.259 litros de leite de vaca.[21]

No ano de 2016 foi relatada uma produção de 2 hectares cultivados do abacaxi e 17.400 toneladas de mandioca, macaxeira ou aipim na lavoura temporária. [22]

Já na lavoura permanente foram cultivados 50 hectares e produzidas 490 toneladas de banana, 8 727 hectares e 1 142 toneladas de cacau, 85 hectares e 160 toneladas de café, 27 hectares e 67 toneladas de dendê, 40 hectares e 1 600 toneladas de mamão, 40 hectares e 700 toneladas de maracujá, 33 hectares e 178 toneladas de palmito e 2.600 hectares e 26.000 toneladas de coco-da-baía.[23]

Turismo[editar | editar código-fonte]

No setor do turismo, o interesse pela cidade se dá pela procura de lazer e recreação. Na alta estação a renda média mensal familiar alegada pelos visitantes se aproxima ao valor de 3.341,67 mil reais. Já na baixa estação, esse valor chega a 2.434,41 mil reais. O gasto diário realizado pelos turistas fica em torno de 177,15 reais na alta estação e 77,14 reais na baixa estação. Devido a extensão do litoral ser de 50 km, estima-se que a quantia do turismo considerando 1 km de praia, na alta estação é de 1,36 reais, e na baixa estação é de 0,82 centavos diariamente por visitante. A estadia média é de 18 dias na alta estação e de 15 dias na baixa estação.[24]

Turismo (Melgaçosia/2Coalas)[editar | editar código-fonte]

Área central[editar | editar código-fonte]

Canavieiras é umas das cidades turísticas da costa do cacau, com várias atrações em sua área central, o sítio histórico Governador Paulo Souto com mais de 30 casarões restaurados no ano de 1998, e está localizado no setor 1 da cidade e é delimitado pelos rios Pardo e Patipe, e pelas ruas de pescadores e Barão do Rio Branco. Tem também como atrativos seus 50 Km de praias, como a da Costa, de Atalaia, do Patipe, do Norte, do Sul, da Barra Velha, da Barra do Albino e barra de canavieiras .

A Lama Negra se localiza ao sul da foz do rio Pardo, na ilha das Garças, uma das sete ilhas que compõem o exuberante cenário da cidade. Segundo a entrevista concedida por Nativo, em 29/01/2004. o resultado de duas análises realizadas pelo departamento de Energia Nuclear da Universidade Federal de Minas Gerais e pela Universidade Federal de Viçosa, foram comprovadas as qualidades medicinais da lama, que possui elevado teor de enxofre e urânio. Devido a essas substâncias, a Lama Negra é indicada na cura de casos de reumatismo, artrose e doenças da pele. No mesmo local, foram encontradas consideráveis quantidades de terras raras, de grande importância para o desenvolvimento de tecnologia de ponta. Apesar de apresentar um enorme potencial para motivar a demanda turística, a Lama Negra se encontra ameaçada pela destruição gradativa dos ecossistemas dos manguezais e da mata atlântica.

E para os que visitarem canavieiras podem contar com a hospedagem de 5 hotéis e 11 pousadas sãos elas : Porto Hotel; Hotel Tucano; Taba de Canes Praia Hotel; Resort Ilha de Atalaia; Montana Praia Hotel;  Pousada Stella Maris; Pousada casa branca; Pousada Costa Verde; pousada e Bar da Ilha; Pousada Gabriela; Pousada Mara; Pousada Farol da Ilha; Pousada Pedra Branca; Pousada Silva; Pousada Nadiclécia; Pousada Pibeg e Pousada Oásis da Costa.

Calendário Turístico[editar | editar código-fonte]

Suas festividades anuais também atraem muitos turistas:

Janeiro

Festa de Bom Jesus dos Navegantes: Evento religioso, de forte penetração popular, constando de procissão terrestre e fluvial, em louvor ao Bom Jesus dos Navegantes. Ocorre anualmente em 01/01 pelas ruas e rios da cidade.

Festividades da Capelinha: Tradicional Evento religioso, cujo ápice ocorre no dia de Reis, com apresentação de ternos de reis e do boi duro.Ocorre durante 20/12 a 20/01 na Praça da Capelinha.

Festa de São Sebastião : Evento iniciado com a colocação de um mastro com estandarte de São Sebastião, só sendo retirado quando da data comemorativa do santo mártir no (20/01) .Ocorre durante 11 a 20/01 na Praça da Capelinha.

Fevereiro

Carnaval: Evento tradicional, com a presença de trios elétricos, blocos e bandas. Ocorre em fevereiro ou março na principais vias públicas.

Maio

Dia da Cidade: Evento cívico comemorativo da elevação de Canavieiras à categoria de cidade. Há desfile estudantil e apresentação de shows. Ocorre em 25/05 pelas vias públicas.

Referências[editar | editar código-fonte]

  1. IUCN Red List
  2. a b c d e f FRANÇA FILHO, Durval Pereira da (1991). 100 anos de Canavieiras. CANAVIEIRA-BA: [s.n.] 
  3. a b c d e Filho, Durval França; Schommer, Aurélio. Canavieiras – Terra Mater do Cacau. Canavieiras: Editora Cultura Editorial Ltda 
  4. a b c d e f g h i j AGUIAR, Paulo César Bahia de; BRUNO, Nelma Lima; MOREAU, Ana Maria Souza dos Santos; FONTES, Ednice de Oliveira (2012). «OCUPAÇÃO GEOGRÁFICA E EVOLUÇÃO DA CONFIGURAÇÃO DO TERRITÓRIO DO MUNICÍPIO DE CANAVIEIRAS, BAHIA». Revista de Geografia, Meio Ambiente e Ensino. ISSN 2178-3306. Consultado em 8 de junho de 2018  line feed character character in |titulo= at position 50 (ajuda)
  5. a b COSTA, Alcides. CANAVIEIRAS: SUA HISTÓRIA e sua GENTE (lendas e festas). [Salvador]: Imprensa Oficial da Bahia, 1963
  6. COSTA, Francisco Mendes (2012). «Políticas Públicas e Atores Sociais na Evolução da Cacauicultura Baiana» (PDF). Consultado em 8 de junho de 2018 
  7. a b RIBEIRO, Oslan Costa. «TRANSFORMAÇÕES URBANÍSTICAS NA BAHIA: A DEMOLIÇÃO DA CAPELA DE SÃO SEBASTIÃO EM ILHÉUS E DA ANTIGA IGREJA MATRIZ DE SÃO BOAVENTURA EM CANAVIEIRAS (1927-1932)» (PDF). Consultado em 8 de junho de 2018  line feed character character in |titulo= at position 53 (ajuda)
  8. Costa, Alcides (1963). Canavieiras- sua Historia e sua Gente- (Lendas e Festas). Canavieiras: Imprensa Oficial da Bahia. pp. 5,6,7,15,16,17 
  9. a b c d e Pacheco, Vladimir Félix (16 de abril de 2014.). «RESERVA EXTRATIVISTA MARINHA DE CANAVIEIRAS - BA: CONFLITOS E USO DO SOLO» (PDF). Monografia apresentada ao Curso degraduação em Geografia,Departamento de Geografia, Instituto de Geociências, Universidade Federal da Bahia,  line feed character character in |titulo= at position 50 (ajuda); line feed character character in |jornal= at position 131 (ajuda); Verifique data em: |data= (ajuda)
  10. a b «Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade - Resex de Canavieiras». www.icmbio.gov.br. Consultado em 14 de janeiro de 2018 
  11. UFBA, CNPq (2013). «Colônias, Associações, Sindicatos e Cooperativas de Pesca cadastradas na Superitendência da Pesca e Aquicultura do Estado da Bahia - 2013» (PDF). Projeto GeografAR - A Geografia dos Assentamentos na Área Rural (UFBA/CNPq). Consultado em 17 de janeiro de 2018  Parâmetro desconhecido |Link do Autor= ignorado (ajuda)
  12. «Canavieiras. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística». Consultado em 24 de maio de 2018 
  13. «Taxa de Fecundidade. Atlas do Desenvolvimento Humano no Brasil». Consultado em 5 de junho de 2018 
  14. «IDH Municipal. Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento». Consultado em 5 de junho de 2018 
  15. «IDH Municipal. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística». Consultado em 5 de junho de 2018 
  16. «Trabalho e Rendimento. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística». Consultado em 5 de junho de 2018 
  17. a b «Produto Interno Bruto dos Municípios». Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). 2015. Consultado em 2 de Junho de 2018 
  18. «Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD)». Atlas do Desenvolvimento Humano. 2010. Consultado em 2 de Junho de 2018 
  19. «Estatísticas do Cadastro Central de Empresas». Cidades - IBGE. 2015. Consultado em 3 de Junho de 2018 
  20. «Canavieiras cria moeda social e muda realidade local». Instituto Chico Mendes de Biodiversidade (ICMBio). 2015. Consultado em 7 de Junho de 2018 
  21. «Pecuária». Cidades - IBGE. 2016. Consultado em 3 de Junho de 2018 
  22. «Lavoura Temporária». Cidades - IBGE. 2016. Consultado em 4 de Junho de 2018 
  23. «Lavoura Permanente». Cidades - IBGE. 2016. Consultado em 4 de Junho de 2018 
  24. «Análise comparativa do turismo na alta e baixa estação: O caso do município de Canavieiras» (PDF). Universidade Estadual de Santa Cruz (UESC). Consultado em 7 de Junho de 2018