Usuário:DAR7/Testes/Geografia do Brasil/Maranhão

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Estado do Maranhão
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Bandeira Brasão
Hino: Hino do Maranhão
Gentílico: Maranhense

Localização do Maranhão no Brasil
Localização do Maranhão no Brasil

Localização
 - Região Nordeste
 - Estados limítrofes Piauí (leste), Tocantins (sudoeste) e Pará (oeste)
 - Regiões geográficas
   intermediárias
5
 - Regiões geográficas
   imediatas
22
 - Municípios 217
Capital  São Luís
Governo
 - Governador(a) Carlos Brandão (PSB)
 - Vice-governador(a) Felipe Camarão (PT)
 - Deputados federais 18
 - Deputados estaduais 42
 - Senadores Ana Paula Lobato (PDT)
Eliziane Gama (PSD)
Weverton (PDT)
Área
 - Total 329 651,496 km² () [1]
População
 - Censo 2022 6 775 152 hab. (12º)[2]
 - Densidade 20,55 hab./km² (º)
Economia 2020[3]
 - PIB R$ 106.916 bilhões (17º)
 - PIB per capita R$ 15.027,69 (27º)
Indicadores 2010/2015[4][5]
 - Esperança de vida (2015) 70,3 anos (27º)
 - Mortalidade infantil (2015) 22,4‰ nasc. ()
 - Alfabetização (2010) 80,7% (24º)
 - IDH (2021) 0,676 (27º) – médio [6]
Fuso horário
Clima tropical Af/Aw
Cód. ISO 3166-2 [[ISO 3166-2:BR|]]
Site governamental [ ]

Mapa do Maranhão
Mapa do Maranhão

O Maranhão (região inicialmente chamada de Mairi)[7] é uma das 27 unidades federativas do Brasil. Está situado a oeste da região Nordeste. Possui como limites: ao norte, com o oceano Atlântico. A leste, com o Piauí. Ao sul e a sudoeste, com o Tocantins. E a oeste, com o Pará. Compreende uma superfície de 331 937,450 km², com cerca de sete milhões de moradores. A capital do estado é o município de São Luís. Conta com 217 municípios. As cidades mais populosas são: São Luís, Imperatriz, São José de Ribamar, Timon, Caxias, Paço do Lumiar, Codó, Bacabal e Açailândia.[8]

Com altitudes baixas e topografia média, possui um relevo moderado, com mais de 90% da área aquém dos 300 metros. Tocantins, Gurupi, Pindaré, Mearim, Parnaíba, Turiaçu e Itapecuru são os maiores rios. Sua economia está alicerçada em cinco setores. São eles: na indústria (beneficiamento de alumínio e alumina, madeireira, alimentícia), de serviços, extrativismo (babaçu), agricultura (milho, arroz, mandioca) e pecuária.[8]

D. João III concedeu a região do Maranhão, subdividida em duas capitanias, a Aires da Cunha e Fernando Álvares de Andrade, em 1535. A partir de então, até a instalação dos franceses em 1612 (França Equinocial), Portugal não ficou sabendo da região. Em 1615, os portugueses, chefiados por Jerônimo de Albuquerque, repeliram os franceses e, em 1621, fundaram o Estado do Maranhão e do Grão-Pará. Em 1641, os holandeses invadiram a ilha de São Luís, de onde foram desalojados em 1644. A partir daí, firmou-se o domínio português. Em 1772, houve o desmembramento entre Maranhão e Grão-Pará.[8]

O reconhecimento da independência ocorreu somente em 1823, devido à intensa pressão de Portugal, e depois da intercessão do almirante Cochrane, a pedido de D. Pedro I. Em 1831, eclodiu a Setembrada, que defendia o despejo dos frades franciscanos e dos portugueses, e, em 1838, a Balaiada, um movimento popular contrário à aristocracia rural. A economia entrou em declínio com a abolição da escravatura, só chegando a se restabelecer no decorrer da 1.ª Guerra Mundial.[8]

Etimologia[editar | editar código-fonte]

Os tupinambás inicialmente habitavam a região, estes consideravam-se filhos do grande ancestral e heróiMaíra”, assim o topônimo “Mairi”, utilizado para representar o território tupinambá (atuais estados brasileiros do Amapá, Pará e Maranhão), com origem no nheengatu, inicialmente significaria o “território de Maíra” ou “terra dos filhos de Maíra”.[7] Mas esta divindade foi associada aos “homens brancos” e, em especial, aos navegadores franceses, passando a serem chamados de “Maíras”[9] ou “Mair”, e assim a região de “Mairi” passou a representar o “lugar dos franceses”.[7]

Segundo o historiador Francisco de Assis Barbosa, uma das várias etimologias propostas é o tupi-guarani para, “mar”, na, ana, “parecido”, e nhã, “partir, dirigir-se, descer”. Ou seja, o rio Marañón (“caju” em espanhol) era similar a um oceano que desce. Conforme o filólogo, linguista e lexicógrafo Antenor Nascentes, são inúmeras as etimologias sugeridas, todas elas não apropriadas e presume:[10][11][12][13]

Os naturais do estado do Maranhão são denominados maranhenses.[14] Segundo o Dicionário Houaiss, o substantivo português maranhão também pode ser sinônimo de “grande mentira ou mexerico”.[15]

Em 1615, o jesuíta Padre Manuel Gomes afirmou que a designação do Rio Maranhão procedeu da denominação de Antônio Maranhon, navegador espanhol. Ele assegura ainda que era cognominado de Rio Orellana, em homenagem a Francisco Orellana, outro navegador espanhol, além de Rio Amazonas, por atravessar as terras das amazonas.[16]

No ano de 1720, o jesuíta Domingos de Araújo escreveu o livro “Crônica da Companhia de Jesus da Missão do Maranhão”. Ele afirmou nesta obra que a denominação foi concedida por uma expedição mandada por Cristóvão Jaques. Quando viu o rio Amazonas, referiu-se à região como “Maranhão” (grande mar).[17]

No contexto histórico brasileiro, a mais antiga referência à região como sendo o Maranhão aconteceu na época antes da fundação das capitanias hereditárias, denominada de Conquista do Maranhão.[18] Depois foram fundadas as duas seções da Capitania do Maranhão, no ano de 1534.[19][20]

História[editar | editar código-fonte]

Ver artigo principal: História do Maranhão

Povos indígenas, período colonial e imperial[editar | editar código-fonte]

Desenho da publicação de Claude d'Abbeville, “Histoire de la mission…” (Paris, 1614): erguimento da cruz na colônia da França Equinocial.
Maragnon, de autoria de Frans Jansz, ilustração elaborada em 1645.
São Luís do Maranhão em mapa elaborado por Albernaz I em 1629.

Durante o Descobrimento do Brasil pelos portugueses, indígenas do grupo tupi, na costa e do , no interior, povoavam as terras que conhecemos hoje como o estado do Maranhão. Dentre as nações do grupo tupi sobressaíam os guajajaras e os urubus, que foram somente apaziguados no século XX. Dois povos estão subordinados, sobretudo, ao grupo jê: timbiras e sacamecrãs. Diversas etnias, oriundas do Piauí, entraram no Maranhão no decorrer do século XVIII, escapando da perseguição caucasiana.[21][22][23]

Não existem notícias exatas a respeito das mais antigas expedições que desbravaram o litoral do Maranhão. Alguns historiadores creem que, em 1500, o navegador espanhol Vicente Yáñez Pinzón tenha explorado todo o litoral norte brasileiro, entre Pernambuco e o delta do Amazonas. Desde 1524, a costa maranhense foi percorrida frequentemente pelos franceses.[21][22][24]

Em 1531, Martim Afonso de Sousa exigiu que Diogo Leite desbravasse o litoral norte do Brasil. Diogo Leite veio para a embocadura do rio Gurupi, onde é hoje a divisa Maranhão-Pará. Na fundação das capitanias, em 1534, dividiu-se o Maranhão em dois quinhões. Um era concedido para Fernão Álvares de Andrade e outro para João de Barros e Aires da Cunha.[21][22][20][19][24]

Mapa do Estado do Maranhão. Arquivo Nacional.

A expedição organizada pelos três donatários, para começar a conquistar e povoar suas terras, fracassou, em um naufrágio próximo à ilha de Upaon-Açu. Em função disso, a capitania foi entregue para o monarca. Em meados do século XVI, os franceses continuaram percorrendo o litoral do Maranhão e começaram a povoar a região. Em 1615, o exército de Portugal derrotou a França Equinocial, fundada pelos franceses em 1612. A chegada dos imigrantes açorianos, conduzidos pelos lusitanos, finalmente fortaleceu o domínio português.[21][22][24]

Desde então, em função do grande desenvolvimento da região, em 1621, foi fundado o então Estado do Maranhão. Seu território se estendia do Ceará até o Amazonas. Foi desmembrado do Estado do Brasil e pertencia diretamente ao Reino de Portugal.[25][26][27][28]

Em 1641, os neerlandeses ocuparam a cidade de São Luís. Três anos mais tarde, vencidos, bateram em retirada. Os luso-brasileiros prosseguiram a conquista da costa do Maranhão. A vila de Alcântara foi criada em 1648. Desde São Luís a colonização começou a se espalhar através dos vales dos rios Mearim e Itapecuru. Em 1682, o Reino de Portugal fundou a Companhia de Comércio do Maranhão. O fracasso desta empresa comercial conduziu os povoadores à denominada revolta de Beckman, em 1684, vencida um ano depois. Foi organizada então, em 1755, a Companhia Geral do Grão-Pará e Maranhão, que perdurou até 1778.[21][22][24]

O Estado do Maranhão e Grão-Pará foi fundado em 1654.[29][30][31][32] Em 1751, começou a ser chamado de Estado do Grão-Pará e Maranhão, com capital mudada de São Luís a Belém em 1737.[33] Em 1772, a região foi dividida em dois: Maranhão e Piauí e Grão-Pará e Rio Negro.[33][34][35]

No século XIX, uma vez que Portugal não reconheceu imediatamente a emancipação nacional brasileira, Lord Cochrane, a mando de D. Pedro I, contribuiu para o estabelecimento da independência do Maranhão. A província foi igualmente palco da Setembrada (1831) e da Balaiada (1838). No decorrer do Segundo Reinado, reduziram-se bastante as perturbações, restringindo-se a conflitos dentre famílias pelo governo local. Isso colaborou para o progresso econômico da província. Com a abolição da escravidão (1888), a província entrou em declínio, porque sua economia estava alicerçada mormente na escravatura.[21][22][24]

Período republicano[editar | editar código-fonte]

Cartão-postal de São Luis (1910).
José Sarney após tomar posse como governador do Maranhão, em 1966.

Entre o começo da república, em 1889, e o ano de 1930, o Maranhão experimentou um início de industrialização. Isso se deu devido ao progresso especialmente do segmento de tecidos e da produção de cana-de-açúcar e de arroz. A prosperidade aconteceu sobretudo na 1.ª Guerra Mundial, porque o Maranhão produzia óleo de babaçu para exportação. Entre 1930 e 1947, o Maranhão permaneceu sob intervenção federal, com interrupções em 1935 e 1937. Nessa época, penetraram no estado, enormes multidões do Ceará e de outros estados do nordeste do Brasil. Eles se fixaram nos vales dos rios Pindaré e Mearim, onde desenvolveram a rizicultura.[21][22][24]

José Sarney começou um programa de obras públicas. Este compreendia, dentre outras atividades, a edificação do porto de Itaqui e o asfaltamento da rodovia São Luís-Teresina. Sarney se elegeu governador em 1965. Seu substituto, Pedro Neiva de Santana, (1970–1975), prosseguiu com o programa. Com o retorno das eleições diretas para chefe do executivo, em 1982, elegeram-se três governadores. Foram eles: Luís Rocha (1983–1987), Epitácio Cafeteira (1987–1991) e Edison Lobão. Este último foi empossado em 1991. Edison Lobão foi governador até 1994 e seu mandato foi terminado por José de Ribamar Fiquene.[21][22][24]

No dia 15 de novembro de 1994, elegeu-se a pefelista Roseana Sarney, a primeira mulher a administrar o estado.[36][37] A herdeira do ex-presidente do Brasil, José Sarney, tomou posse do cargo em janeiro de 1995.[38][21][22][24] Reeleita em 1998 e empossada em 1999, Roseana Sarney renunciou em 2002, sendo sucedida por José Reinaldo Tavares que terminou o mandato.[37]

Em 2006, Jackson Lago venceu as eleições, tomando posse em 2007. Governou até 2009, quando seu mandato foi cassado em março de 2009.[37][39] Após a cassação, concluiu o mandato Roseana Sarney,[37][39] Reeleita para mais um terceiro período de governo em 2010,[40] renunciando em 2014.[41] Naquele ano, Roseana foi sucedida pelo presidente da Assembleia Legislativa do Maranhão, Arnaldo Melo, que terminou o mandato.[42] Escolhido nas eleições estaduais do Maranhão em 2014,[43] o candidato do Partido Comunista do Brasil, Flávio Dino, assumiu o poder executivo em 2015,[44] sendo reeleito em 2018.[45] Flávio Dino foi empossado em janeiro de 2019.[46] Continuou no cargo até abril de 2022, quando foi substituído por Carlos Brandão, que concluiu o mandato.[47] Em 2022, Carlos Brandão foi reeleito governador, tomando posse do governo do estado em janeiro de 2023.[48][49]

Geografia[editar | editar código-fonte]

Ver artigo principal: Geografia do Maranhão
Mapa climático do Maranhão

Aparecem no Maranhão, somente três tipos climáticos: o tropical superúmido de monção, o com chuvas de outono e o de verão. Os três compreendem regimes térmicos parecidos, com médias anuais altas, variando em mais de 26 °C, no entanto, se distinguem em relação ao comportamento das chuvas. O primeiro tipo, que predomina no oeste da unidade federativa, abrange os totais mais altos (mais de 2 000 mm por ano). Os outros dois trazem poucas chuvas (entre 1 250 e 1 500 mm) e estação seca bem dividida. Distinguem-se entre eles, como sua própria denominação revela, pela época de incidência das chuvas.[50][51]

Praticamente todo o estado é drenado no sentido norte-sul por intermédio de inúmeros rios autônomos que correm para as águas salgadas do oceano Atlântico. São eles: Gurupi, Pindaré, Turiaçu, Itapecuru, Mearim e Parnaíba. No sudoeste do estado, as águas escoam, em pequena parte, para oeste. Pertencem a essa porção os tributários da margem leste do Tocantins.[52][51]

Mata dos cocais no Maranhão.

Uma vegetação, composta por florestas, campos e cerrados, cobre o território do Maranhão. As matas abrangem toda a parte noroeste do estado, isto é, boa parte da região localizada a oeste do rio Itapecuru. Nessas florestas aparece abundantemente a palmeira do babaçu, produto essencial do extrativismo vegetal da região. Os campos predominam em volta do Golfão Maranhense e em plena costa oeste. O leste e o sul são recobertos pelos cerrados. No limite da costa, a formação vegetal apresenta feições diversas: campos inundáveis, formações arbustivas e manguezais.[53][51]

A fauna estadual é abundante e rica. Na região dos Lençóis Maranhenses, por exemplo, existem diversas aves, como garças, tetéus, paturis, marrecas-de-asa-azul e gaivotas. Fundado em 2 de junho de 1981, o Parque Nacional dos Lençóis Maranhenses, situado entre as cidades de Primeira Cruz e Barreirinhas, constitui um paraíso ambiental. Possui 155 mil ha de dunas de até 20 m de altura (denominados de “morrarias” pelos moradores da região), manguezais e lagoas.[54]

Geomorfologia e litoral[editar | editar código-fonte]

De relevo aplainado, o Maranhão possui 75% do território aquém de 200 m. Somente dez por cento do território do estado se encontram além de 300 m. Duas unidades compõem o quadro geomorfológico: a baixada litorânea, ao norte, e o planalto, ao sul. Prepondera na baixada um relevo de tabuleiros e morros, cortados em arenitos subordinados à série Barreiras. Em determinadas porções costeiras, principalmente na ilha de Upaon-Açu, localizada no centro do conhecido Golfão Maranhense, esse relevo alcança a linha costeira. Nas demais partes, se encontra isolado do oceano Atlântico por um cinturão de planícies aplainadas, vulnerável às enchentes durante a época chuvosa. É a baixada costeira em sentido estrito, que, no fundo do golfão recebe o título de Perizes. A leste do Golfão Maranhense, essas terras apresentam uma característica de grandes areões com formações dunares. Estas pertencem ao litoral dos Lençóis, até a baía de Tutoia.[55][51]

O planalto compreende todo o interior do estado com um relevo de tabuleiros. Possui aparência de um grupo de chapadões cortados em terrenos sedimentares (folhelhos e arenitos xistosos). Perto do Golfão Maranhense, as altitudes atingem somente entre 200 e 150 m; mais em direção ao sul, 400 e 300 m. Nas imediações do divisor de águas da bacia do Parnaíba com a do Tocantins, chegam a 600 m. Os vales do planalto delimitam os chapadões uns dos outros por intermédio de profundos cortes.[51] Por isso, os chapadões incluem escarpas íngremes, ao contrário do topo regular.[55][51]

As melhores terras maranhenses estão concentradas no centro do estado, nas bacias hidrográficas do Pindaré, Mearim e Grajaú, as maiores regiões agrárias do estado. Na divisa com o Pará, o solo é o mesmo da mata.[56] O ponto mais alto do Maranhão constitui a Chapada das Mangabeiras, com 804 m, no planalto do Meio-Norte, no sul do estado.[55][57]

A costa do estado do Maranhão constitui a segunda maior do Brasil, com 640 km de extensão, depois da Bahia. O litoral tem vários recortes, especialmente entre a divisa Pará-Maranhão e o golfão maranhense, onde se localiza a ilha de Upaon-Açu. Suas paisagens mais importantes são, no sentido leste-oeste: ilhas do Caju, no delta do Parnaíba, do Paulino, Grande, baía de Tutóia, ilha de Santana, b. de São José, i. de Upaon-Açu, baías de São Marcos, de Cumã, de Mangunça. Ilha Campelo, São João, baía de Turiaçu, ponta da Mutuoca, i. da Trauíra e Dois Irmãos.[58]

Vista panorâmica do Poço Azul, no Parque Nacional da Chapada das Mesas.

Demografia[editar | editar código-fonte]

Ver artigo principal: Demografia do Maranhão
Crescimento populacional
Censo Pop.
1872359 040
1890430 85420,0%
1900499 30815,9%
1920874 33775,1%
19401 235 16941,3%
19501 583 24828,2%
19602 492 13957,4%
19703 037 13521,9%
19804 097 23134,9%
19914 929 02920,3%
20005 642 96014,5%
20106 574 78916,5%
Est. 20187 035 055[59]
Fonte:[60]
Mapa do IDH do Maranhão.
Legenda:
  Muito alto (nenhum município)
  Alto (4 municípios)
  Médio (55 municípios)
  Baixo (154 municípios)
  Muito baixo (4 municípios)

A população do Maranhão no censo demográfico de 2022 era de 6 776 699 habitantes, sendo a 12.ª unidade da federação mais populosa do país, centralizando cerca de 3,34% da população brasileira[61] e apresentando uma densidade demográfica de 20,63 moradores por quilômetro quadrado (a 16.ª maior do Brasil).[62] Ao mesmo tempo, 50,9% eram mulheres e 49,1% homens, tendo uma razão de sexo de 96,58.[61] Em dez anos, o estado apresentou uma taxa de crescimento populacional de 0,25%.[61]

No censo de 2010 a população era de 6 574 789 habitantes. Conforme este mesmo censo demográfico, 63,08% das pessoas moravam na zona urbana e os 36,92% remanescentes na rural.[63]

Dos 217 municípios maranhenses, somente um possuía população superior aos quinhentos mil: São Luís, que é a capital. Outros oito possuíam entre 100 001 e 500 000 (Imperatriz, São José de Ribamar, Timon, Caxias, Codó, Paço do Lumiar, Açailândia e Bacabal), treze entre 50 001 e 100 000, 68 entre 20 001 e 50 000, 89 entre 10 001 e 20 000, 32 entre 5 001 e 10 000, 6 entre 2 001 e 5 000 e cinco até dois mil (São Raimundo do Doca Bezerra, Nova Colinas, Nova Iorque, São Pedro dos Crentes, São Félix de Balsas e Junco do Maranhão).[64] São Luís, sozinha, possuía 15,4% do total de habitantes,[65] além de ter a mais alta densidade demográfica em quanto aos outros municípios (1 779,87 hab./km²),[66] enquanto Alto Parnaíba, no noroeste, detinha a mais baixa (1,00 hab./km²).[67]

O Índice de Desenvolvimento Humano do Maranhão é considerado médio conforme o PNUD. Segundo o último Atlas do Desenvolvimento Humano do Brasil, publicado em 2013, com dados relacionados a 2010, tinha valor de 0,639, se encontrando na vigésima-sexta colocação ao nível nacional e na oitava ao regional, após Piauí e antes de Alagoas. Levando-se em consideração o índice de longevidade, tinha valor de 0,757 (26.º), o de renda de 0,612 (27.º) e o de educação de 0,562 (19.º).[68] Possuía coeficiente de Gini, que calcula a desigualdade social, de 0,43 e a incidência da pobreza de 56,38%.[69] O Maranhão abrigava uma taxa de fecundidade de 2,56 filhos por mulher.[68]

Religiões[editar | editar código-fonte]

Catedral Metropolitana de São Luís do Maranhão.

Segundo o censo populacional de 2010, a população do Maranhão é composta por católicos apostólicos romanos (74,52%); protestantes ou evangélicos (17,19%); espíritas (0,19%); testemunhas de Jeová (0,37%); mórmons (0,03%); c. a. brasileiros (0,39%); budistas (0,17%); novos religiosos orientais (0,05%), dentre os quais os messiânicos (0,05%); islâmicos (0,00%); c. ortodoxos (0,07%); umbandistas (0,06%); judaístas (0,01%); espiritualistas (0,00%); tradições esotéricas (0,01%); indígenas (0,01%); candomblezeiros (0,01%) e hinduístas (0,00%). Outros 6,56% não possuíam religião, compreendendo-se aí os ateus (0,13%) e agnósticos (0,02%); 0,00% praticavam outras religiosidades cristãs; 0,13% não tinham fé determinada ou tinham múltiplo pertencimento; 0,09% não sabiam, 0,15% seguiam demais religiões; 0,00% outras crenças orientais e 0,00% não haviam declarado.[70]

Conforme a divisão da Igreja Católica no Brasil, o Maranhão integra a Regional NE V e seu território se divide em uma província eclesiástica, composta pela arquidiocese de São Luís, subdividida em onze dioceses sufragâneas: Bacabal, Balsas, Brejo, Carolina, Caxias do Maranhão, Coroatá, Grajaú, Imperatriz, Pinheiro, Viana, Zé-Doca.[71]

O Maranhão também tem as mais variadas religiões protestantes ou reformadas, sendo a Igreja Universal do Reino de Deus, a congregação cristã, a batista e a Assembleia de Deus as mais extensas denominações. Como citado, 17,19% da população maranhense se declaravam evangélicos, sendo que 11,46% faziam parte das igrejas de origem pentecostal, 1,79% às evangélicas não determinadas e 3,95% às de missão.[70]

Composição étnica e povos indígenas[editar | editar código-fonte]




Composição étnica do Maranhão (2022)[72]

  Brancos (20.1%)
  Pretos (12.6%)
  Pardos (66.4%)
  Indígenas (0.8%)

Os caucasianos, pardos, afro-brasileiros e povos indígenas compõem basicamente a população do Maranhão.[73] No Brasil colonial, os povoadores franceses eram os primeiros que iniciaram a colonização no território maranhense.[21][22][24][74] O Maranhão foi povoado por portugueses (açorianos) e acolheu imigrantes latino-americanos (cubanos, colombianos e peruanos), europeus (alemães,[75][76][77][78] neerlandeses[24][74] e italianos), africanos (angolanos, guineanos, togoleses, ganeses e benineses) e asiáticos (sírios, libaneses, paquistaneses, japoneses e chineses).[73][79]

Hoje residem no estado do Maranhão pouco mais de doze mil e duzentos indígenas, divididos em dezesseis grupos, que abrangem área de 1 908 089 hectares de extensão.[80] Destes, merece destaque o mais extenso, a reserva indígena Alto Turiaçu, que compreende os municípios de Centro Novo do Maranhão, Maranhãozinho, Centro do Guilherme, Zé Doca, Santa Luzia do Paruá e Araguanã.[80] Segundo dados divulgados por John Hemming, existiam mais de 1 milhão de indígenas no Maranhão durante o Descobrimento do Brasil, em 1500.[81]

Segundo pesquisa de autodeclaração do censo de 2010, 21,87% dos maranhenses se consideraram brancos, 66,87% pardos, 9,61% pretos, 1,13% amarelos e 0,52% indígenas, além dos não declarados (0,00%).[82] 99,98% foram brasileiros (99,98% natos e 0,01% naturalizados) e 0,92% estrangeiros.[83] Dentre os brasileiros, 0,13% naturais do Sul e 11,5% em demais regiões, sendo que 0,59% são do Sudeste, 97,20% do Nordeste (92,35% do próprio estado), 0,43% do Centro-Oeste e 1,36% do Norte.[84] Entre os estados de origem dos imigrantes, Piauí possuía o maior percentual de residentes (2,67%), acompanhado por Ceará (1,36%), Pará (0,97), Pernambuco (0,30) e São Paulo (0,27).[85]

Racismo[editar | editar código-fonte]

Segundo a jornalista Poliana Ribeiro, no Maranhão, onde a maior parte da população é de origem africana, o racismo ainda faz parte do cotidiano de uma porção expressiva da sociedade, muito embora os casos que vêm ao conhecimento do público não sejam inúmeros e os que são apontados como culpados e conduzidos à justiça, menores ainda.[86]

No entanto, o membro feminino do movimento negro no Maranhão, Ana Amélia Bandeira, diz que para que o racismo seja combatido é imprescindível salientar os exemplos positivos, além de efetuar investimentos na educação. Ana Amélia assegura ser importante combater alguns casos de racismo, mas também é preciso destacar os exemplos positivos. O movimento negro teve vários progressos nos últimos anos. Entre o final da década de 1990 e meados dos anos 2000, a chegada a instituições de ensino superior costumava ser complicada, entretanto, atualmente, tem-se a política de cotas. Seria importante realizar uma pesquisa sobre quantos afro-descendentes há em posições de destaque, quantas mulheres de origem africana são administradoras. É extremamente necessário demonstrar tais bons exemplos.[86]

Migração e idioma[editar | editar código-fonte]

O estado possui a peculiaridade de ser a única unidade federativa do nordeste do Brasil com saldo positivo de migrantes internos, ou seja, tem mais imigração que emigração. Na região atravessada pelo rio Pindaré, também nos vales do Grajaú e do Mearim, vem-se estabelecendo os imigrantes vindos do nordeste brasileiro, especialmente cearenses, piauienses e potiguares. As terras chuvosas do vale do rio Pindaré são grandemente férteis. Essa fertilidade conduziu a SUDENE a fundar o Grupo Departamental do Maranhão, com o objetivo de direcionar o movimento migratório a essa região. De 1962 até 1967, cerca de cem mil homens, mulheres, crianças e idosos se fixaram na região.[87]

A unidade federativa é famosa, dentre o povo maranhense, por ser a região em que é falado o mais bem-sucedido português em território brasileiro. Entretanto, esse título é questionado por especialistas em linguística como Marcos Bagno e Pasquale Cipro Neto: em primeiro lugar, porque argumentaram que não existe dialeto ou fala, que pode ser tido como mais bem ou mal sucedido do que outro. Em segundo, dado que disseram que tal fama é atribuída, realmente, ao município do Rio de Janeiro.[88][89]

Hierarquia urbana e regiões metropolitanas[editar | editar código-fonte]

Regiões metropolitanas do Maranhão.

Exceto o extremo oeste do estado, pertencente à região influenciada por Belém, todo o território do Maranhão integra a área de polarização do Recife. A ação econômica da metrópole pernambucana é desempenhada no Maranhão através de São Luís, para boa parte do território do estado, e de Teresina, cidade-sede do governo piauiense, para certas cidades localizadas perto da divisa Maranhão-Piauí,[90][91][92] como Timon, Caxias, Matões e Coelho Neto.[90][91][92]

A RIDE da Grande Teresina foi fundada pela Lei Complementar Federal do Brasil n.º 112, de 19 de setembro de 2001 e estabelecida pelo Decreto Federal do Brasil n.º 4367, de 9 do mesmo mês de 2002.[93] Por uma emenda constitucional de 1989, foi criada a primeira RM do estado: a Região Metropolitana de São Luís, que passou a existir por intermédio da ECE n.º 42, de 2 de dezembro de 2003.[94] A Lei Complementar Estadual do Maranhão n.º 89, de 17 de novembro de 2005 criou a mais nova RM do Maranhão até então, a Região Metropolitana do Sudoeste Maranhense, cuja maior cidade em população é Imperatriz, na divisa Maranhão-Tocantins.[95]

Segurança pública e criminalidade[editar | editar código-fonte]

No Exército Brasileiro, o estado pertence ao Comando Militar do Norte (Belém)[96] e, com o Pará, o Tocantins e o Amapá, integra a 8.ª Região Mil.,[97] tendo sede no estado o 24.º Batalhão de Infantaria Leve (São Luís).[98] Na Marinha do Brasil, o Maranhão faz parte do 4.º Distrito Naval (Belém), atuando no território estadual a Capitania dos Portos do Maranhão.[99] Na Força Aérea Brasileira, o Maranhão conta com o Centro de Lançamento de Alcântara.[100] Esta última é a segunda base do gênero no Brasil e a única na unidade federativa.[101]

Segundo a Constituição Federal de 1988 e a Estadual de 1989, os órgãos reguladores da segurança pública no estado do Maranhão são a Polícia Militar, o Corpo de Bombeiros e a Pol. Civil.[102][94]

Em conformidade com dados do “Mapa da Violência 2012”, publicado pelo Instituto Sangari e pelo Ministério da Justiça, a taxa de homicídios por 100 mil habitantes, que era de 2,7 em 1980, subiu para 21,0 em 2009 (ficando abaixo da média nacional, que era de 27,0). Entre 2000 e 2010, o número de homicídios subiu de 344 para 1 478. Em geral, o Maranhão subiu sete posições na classificação nacional das unidades federativas por taxa de homicídios, passando da vigésima-sétima em 2000 para a vigésima-primeira em 2010. A R. M. de São Luís possuía taxas três vezes maiores que a do estado (13,1), enquanto, no interior, o mesmo era duas vezes menor que a média estadual (15,4).[103]

Viatura Nissan Frontier da Força de Pronto-Emprego, vinculada à Polícia Militar do Estado do Maranhão.

Em 2000, nenhum município, até cinco mil habitantes, registrava uma taxa de homicídios, mas ela subiu para 22,0 em seis cidades em 2010. Considerando-se todas essas cidades, totalizam-se seis. Desde a época em que o estado era relativamente tranquilo em 2000 a violência se estendeu praticamente em todo o território do estado, com vários polos elevadamente conurbados.[103]

Os municípios mais populosos mostraram grande aumento em dez anos, como a capital, São Luís, que passou entre 16,16 e 56,1 homicídios em 100 mil, com crescimento de 238,8%, ou o segundo município mais populoso, chamado de Imperatriz, passando entre 12,6 e 55,8, crescendo 343,3% no mencionado período. No entanto, mais elevado aumento se observa nos municípios menos populosos: entre 5 e 10 mil e entre 20 e 50 mil hab., com taxas superiores a 400%, colaborando assim para disseminar a criminalidade no conjunto da unidade federativa.[103][104]

Conforme o “Mapa da Violência dos Municípios Brasileiros 2008”, também publicado pelo Instituto Sangari, as cidades maranhenses que apresentavam as maiores taxas de homicídios por grupo de cem mil habitantes eram: Imperatriz (49,5), Açailândia (31,9), Governador Nunes Freire (31,2) e São Luís (31,0).[105]

Governo e política[editar | editar código-fonte]

O estado do Maranhão, da mesma forma que uma república, é administrado por três poderes, totalmente sediados na capital. São eles: o executivo, constituído pelo governador do Maranhão. O legislativo (Assembleia Legislativa do Maranhão). E, por fim, o judiciário (Tribunal de Justiça do Maranhão e outros tribunais, e juízes).[94] São símbolos estaduais a bandeira, o brasão e o hino.[94]

O poder executivo maranhense é desempenhado pelo governador do Maranhão. Este é sucedido, em seus impedimentos, pelo vice-governador do Maranhão, e assessorado pelos secretários estaduais.[94] A matriz do governo estadual, o Palácio dos Leões, foi construída pelo capitão Jerônimo de Albuquerque[106] e arquitetado por Francisco Frias de Mesquita,[107] dentro do forte de São Luís, edificado pelos franceses em 1612.[106]

A partir do início da república, tomou posse pela primeira vez do governo do estado Pedro Augusto Tavares Júnior, que se encontrava no poder de 17 de dezembro de 1889 a 3 de janeiro de 1890. Foi somente no ano de 1947 quando foi empossado o primeiro governador eleito pela população, Sebastião Archer da Silva.[108]

O poder legislativo estadual é unicameral e representado pela Assembleia Legislativa do Maranhão (Palácio Manuel Beckman),[nota 1] formada por 42 deputados estaduais.[94] No Congresso Nacional, a representação maranhense é de três senadores e 18 deputados federais.[109][110]

A mais alta corte do Poder Judiciário é o Tribunal de Justiça do Maranhão, localizado no Centro de São Luís.[111] Em conformidade com o Tribunal Superior Eleitoral, o Maranhão possuía, em abril de 2019, 4 576 030 eleitores, significando 3,088% do eleitorado brasileiro, o 11.º maior do país.[112]

Política do Maranhão
Fachada do Palácio dos Leões, sede do poder executivo estadual.
O Palácio Episcopal havia sido matriz do Conselho Geral, e mais tarde, Assembleia Legislativa da Província do Maranhão entre 1829 e 1889.[113]
O histórico Palácio Manuel Beckman, situado na Rua do Egito, em pleno Centro Histórico de São Luís. O edifício havia sido matriz da Assembleia entre 1885 e 2008.[113]

Símbolos estaduais[editar | editar código-fonte]

Bandeira[editar | editar código-fonte]

Ver artigo principal: Bandeira do Maranhão
Bandeira do Maranhão.

A bandeira maranhense, um dos símbolos oficiais do estado, foi elaborada pelo poeta Joaquim Manuel de Sousa Andrade e instituída no dia 6 de dezembro de 1889. Ela é um retângulo formado por nove listras horizontais do mesmo tamanho e proporção: três de goles, cinco de argento e duas de sable. No canto superior da sinistra, um quadrado de blau, carregado de uma estrela de cinco de pontas de argento.[114] Tudo isso a torna razoavelmente parecida com a bandeira dos Estados Unidos,[114][115] carinhosamente apelidada de “Old Glory”.[116]

As listras de goles, argento e sable significam a miscigenação étnica dos maranhenses (indígenas, caucasianos e afro-descendentes). O quadrado de blau, no canto esquerdo de cima, simboliza o firmamento, e a estrela de cinco pontas de argento, a unidade federativa. Constitui a mesma estrela que se vê na bandeira do Brasil e simbolizando a mesma: a Beta de Scorpius.[114]

Brasão[editar | editar código-fonte]

Ver artigo principal: Brasão do estado do Maranhão
Brasão do Maranhão.

O escudo mostra, cercado por uma moldura, um círculo subdividido em quatro porções:[114]

Hino[editar | editar código-fonte]

Ver artigo principal: Hino do Maranhão

O Hino do Maranhão teve sua letra escrita por Antônio Baptista Barbosa de Godois e sua melodia composta por Antônio Carlos dos Reis Rayol. O Hino Maranhense recorda:[114]

Letra
Salve pátria, pátria amada
Maranhão, Maranhão berços de heróis
Por divisa tens a glória
Por numes, nossos avós >>>
Estribilho do Hino do Maranhão.[114]

Subdivisões[editar | editar código-fonte]

Evolução territorial, regiões geográficas intermediárias e imediatas[editar | editar código-fonte]

O Maranhão era uma espécie de “mãe” para os estados do Piauí, Pará e Amazonas, outrora subordinados ao Estado do Grão-Pará e Maranhão. Este compreendia boa parte da Amazônia Legal, da região norte do Brasil e do Meio-Norte.[117] Era conhecido por Maranhão, porque o rio Amazonas, que banha toda essa grande extensão de terra, em 1621, era chamado de Maranhão pelos indígenas.[118]

O Estado do Maranhão e Piauí surgiu como unidade política em 1772 com cinco vilas, sendo a mais antiga, São Luís, fundada em 1612. A última desse período foi Guimarães, criada em 1758.[117] Com a Independência do Brasil, a província do Maranhão foi organizada em 1823 e naquele ano o território já se dividia em sete vilas.[117] Do Império até a República passou de sete vilas para 217 municípios. Constitui o décimo estado com o maior número e o quarto da região nordeste, atrás da Paraíba.[119]

É formado por 217 municípios, agrupados em 22 regiões geográficas imediatas. Estas, no que lhe concerne, se encontram distribuídas em cinco intermediárias, segundo o IBGE (São Luís, Santa Inês-Bacabal, Caxias, Presidente Dutra e Imperatriz).[120][121]

Na divisão em vigor até 2017, os municípios do estado se distribuíam em 21 microrregiões e cinco mesorregiões, conforme o IBGE.[122]

Região geográfica intermediária[120] Código Número de
municípios
Regiões geográficas imediatas Código Número de
municípios
São Luís 2101 73 São Luís 210001 13
Pinheiro 210002 11
Chapadinha 210003 10
Itapecuru Mirim 210004 9
Viana 210005 10
Barreirinhas 210006 4
Tutóia-Araioses 210007 7
Cururupu 210008 9
Santa Inês-Bacabal 2102 59 Santa Inês 210009 15
Bacabal 210010 16
Governador Nunes Freire 210011 14
Pedreiras 210012 14
Caxias 2103 14 Caxias 210013 6
Timon 210014 4
Codó 210015 4
Presidente Dutra 2104 28 Presidente Dutra 210016 13
São João dos Patos 210017 11
Colinas 210018 4
Imperatriz 2105 43 Imperatriz 210019 17
Barra do Corda 210020 9
Açailândia 210021 5
Balsas 210022 12

Economia[editar | editar código-fonte]

Ver artigo principal: Economia do Maranhão
Exportações do Maranhão - (2012)[123]

Entre as maiores empresas se destacam: Hiper Mateus, Cemar, Ferrovia Norte-Sul, Gera Maranhão, Viena, Frigotil e Gusa.[124] O Maranhão é a 17.ª unidade federativa mais rica do Brasil, possuindo 1,4% da economia do país. O estado também é um grande exportador. Em 2019, foi a décima-terceira maior unidade federativa brasileira em exportação. Perde somente para Mato Grosso do Sul (2,4%), Goiás (2,9%) e Espírito Santo (3,4%). Depois vêm Santa Catarina (4%), Pará (7,6%), Paraná (7,2%), Mato Grosso (7,7%), Rio Grande do Sul (8,2%), Minas Gerais (11,2%), Rio de Janeiro (12,4%) e São Paulo (21,5%). O Maranhão participa com 1,6% do total.[125]

Seus produtos mais exportados foram, em 2022, Soja (35%), Óxido de alumínio (24%), Celulose (13%) e Milho não moído (10%).[125]

Setor primário[editar | editar código-fonte]

O setor primário constitui o mais relevante e maior da economia maranhense ao nível nacional. No ano de 2013, a agropecuária respondia só por 2,7% do valor total adicionado à do Brasil inteiro.[126]

Plantação de soja em Balsas (MA)
Attalea speciosa em uma fazenda no Maranhão.

A maior região agrícola do Maranhão é o meio-norte, em que estão situados os rios Mearim, Pindaré e Itapecuru. Ali está centralizada a maioria das atividades agrárias, criatórias e extratoras. A cotonicultura dominou o vale do rio Itapecuru nos séculos XVIII e XIX. No segundo meado do século XX, começou a prevalecer nessa região a rizicultura, seguida da milhocultura, da mandiococultura, da feijocultura e a cotonicultura.[127]

O vale do Itapecuru é o maior cultivador de arroz do estado. Além disso, é ainda o principal plantador de coco de babaçu e possui a segunda maior criação de bois do estado. Os imigrantes nordestinos recolonizaram os sertões do Pindaré e do Mearim e igualmente o mameluco do Maranhão. Tais povos ocuparam-se da cultura do arroz. Depois, com tal esforço, o cultivo ultrapassou a casa dos milhares aos milhões de sacas. E a espécie Oryza sativa tornou a ser exportada ao restante do Brasil.[127]

Os vales dos rios Mearim e Pindaré são regiões de povoamento mais novo que a do Itapecuru. Para cá vieram migrações do próprio Maranhão e oriundas de outros estados nordestinos. A economia dessas terras fundamenta-se no extrativismo do coco de babaçu, e nas plantações de arroz e milho. Também na região centro-norte estão os campos de Perizes, maior região pecuária do estado.[127]

No resto do estado, expandem-se as mesmas fontes de renda da porção centro-norte, mas em escala menor. A agricultura quase sempre é limitada a lavouras de subsistência. O maior produto vegetal do Maranhão constitui o babaçu. Este é utilizado para fabricar um óleo altamente refinado e comestível. E de elevada importância fabril, como combustível e lubrificante, ou como matéria-prima para sabões e sabonetes. A torta, rejeito do extrativismo do óleo, é convertida em farelo para alimentar o boi e o porco, ou empregada como adubo de nitrogênio. Os envoltórios do coco oferecem um excelente carvão, com altas quantidades de carbono, usado como redutor de minério. Através do método de destilação física e química, os envoltórios fornecem ainda alcatrão, ácido acético, álcool e acetatos.[127]

A pesca é demasiado próspera.[128] A unidade federativa, em 2009, foi colocada como o oitavo maior criador do Brasil.[129] Os resultados obtiveram o total de 102 868,2 t de pescado, sendo 70 342,5 t de pesca extrativa e 32 525,7 t de aquicultura.[130]

As mais importantes fontes de renda extrativistas maranhenses constituem o extrativismo de sal marinho e a garimpagem de diamantes e do ouro, na região do baixo Gurupi.[127]

Setor secundário e terciário[editar | editar código-fonte]

Usina Hidrelétrica Estreito e Ferrovia Norte-Sul.

O setor secundário constitui o menos relevante e menor da economia maranhense ao nível nacional. No ano de 2013, a indústria respondia só por 1,0% do valor total adicionado à do Brasil inteiro.[126]

A disponibilidade de energia elétrica do estado procede da usina hidrelétrica de Boa Esperança, com 105 000 kW de potência implantada. Situada no Parnaíba, na unidade federativa do Piauí, perto da divisa Maranhão-Piauí, esta usina sucedeu integralmente as termelétricas em operação antes da década de 1970. A oferta de energia elétrica no estado cresceu com a entrada em funcionamento da usina hidrelétrica de Tucuruí, na entidade federada do Pará.[127]

Nos anos 1980, foi aberta oficialmente pela primeira vez, no Distrito Industrial de São Luís, a indústria de alumínio da Alcoa, com capitais estadunidenses e anglo-holandeses. O projeto foi implementado para trabalhar com a bauxita trazida das margens do rio Trombetas, no Pará, a 1 800 km de distância.[127] Até 2005, na região do Parnaíba, a Itapagé (ex-Cepalma) constituía a principal empresa fabril.[131][127]

Setor terciário[editar | editar código-fonte]

O setor terciário constitui o segundo mais relevante e maior da economia maranhense ao nível nacional. No ano de 2013, os serviços respondiam só por 1,3% do valor total adicionado à do Brasil inteiro.[126]

O valor da exportação (2018–2019) ao exterior foi de US$ 2 587,88 mi (1,6%). O de importação era de 2 456,51 mi (1,8%), com um saldo de US$ 131,37 mi de superávit em 2019.[125]

Turismo[editar | editar código-fonte]

São Luís constitui o mais importante centro de turismo da unidade federativa. Possui quase 50% de sua superfície urbanizada catalogada (preservada e protegida contra mudanças) pelo IPHAN. Com tudo isso, a capital do Maranhão representa uma cidade de ruas curtas e históricos sobrados, dotados de fachadas de azulejo português.[132][133]

São conhecidos o Palácio dos Leões (matriz do poder executivo do estado), a Prefeitura Municipal, o forte da Ponta da Areia (em ruínas), o Palácio Episcopal. As igrejas da , do Carmo (edificada em 1621), do Desterro, de São João Batista, de Santo Antônio e o teatro Arthur Azevedo. As praias de Ponta d'Areia, Olho d'Água, Aracagi e Calhau são as mais visitadas por viajantes e habitantes da capital.[132][133]

Alcântara, localizada na frente da ilha de Upaon-Açu, constitui outro centro de atração turística. Alcântara, estabelecida em 1648, representa uma cidade monumental, completamente catalogada pelo IPHAN. Tem mosteiros, antigos casarões e igrejas, datadas dos primórdios do povoamento do estado.[132][133] A cidade apresenta também aos turistas os atrativos de um abundante folclore. Este possui seu ponto culminante nas comemorações do bumba meu boi, promovidas tradicionalmente entre junho e setembro.[134][133]

Há eventos importantes como a festa de São José do Ribamar, no mês de setembro, e a da Juçara, em São Luís, em outubro, ambas sem data definida. Estas constituem as principais festividades folclóricas da unidade federativa.[135][136][133] Outras atrações turísticas ecologicamente importantes do estado, incluem o Delta do Parnaíba,[137] e os parques nacionais dos Lençóis Maranhenses,[138] e da Chapada das Mesas.[139]

Infraestrutura[editar | editar código-fonte]

Saúde[editar | editar código-fonte]

O estado possui questões certamente graves de saúde pública.[128] No campo, é verificada a ocorrência endêmica de ancilostomose, malária, esquitossomose, entre outras.[128] A rede de hospitais do estado, em 2009, abrangia 2 621 estabelecimentos com uma totalidade de 12 064 leitos, 10 214 médicos, 2 346 cirurgiões-dentistas, 4 059 enfermeiros, 1 515 farmacêuticos, 5 357 auxiliares de enfermagem e 4 922 técnicos de enfermagem.[140][141] Em 2005, da população, 61,3% dos maranhenses possuem acesso à rede de água,[142] enquanto 49,5% são beneficiados pela de esgoto sanitário.[142]

Segundo uma pesquisa realizada pelo IBGE em 2008, 50,4% dos maranhenses avaliavam sua saúde como boa ou muito boa; 63,1% realizavam consulta médica periodicamente; 28,5% dos habitantes consultavam o dentista regularmente e 6,3% estiveram internados em leito hospitalar nos doze meses anteriores. 21,5% declararam ter alguma doença crônica e apenas 6,9% tinham plano de saúde. Outro dado significante é o fato de 63,8% terem declarado necessitar do Programa Unidade de Saúde da Família — PUSF.[143]

Na questão da saúde feminina, 40,7% das mulheres com mais de 40 anos fizeram exame clínico das mamas nos doze meses anteriores; 31,9% entre 50 e 69, mamografia nos dois; e 67,7% entre 25 e 59, preventivo para câncer do colo do útero nos três.[143]

Educação[editar | editar código-fonte]

Cidade Universitária Dom Delgado.

Em 2018, foram registradas matrículas de 1 178 949 discentes, nas 9 690 instituições educacionais de ensino fundamental em Maranhão, das quais 438 eram do estado, 11 907 do município, 1 157 da iniciativa privada e quatro da União. No que diz respeito ao corpo docente, era também formado por 66 762 professores, dos quais 438 ensinavam em instituições de ensino do estado, 58 em escolas da União, 62 712 nas do município e 8 933 nas da iniciativa privada.[144] O ensino médio, em 2018, era lecionado em 18 107 estabelecimentos com 311 830 discentes registrados por matrícula, atendidos por 1 051 docentes.[144][nota 2]

Em 2015, a taxa de alfabetização estadual era de 81,1%, a 2.ª mais baixa do Brasil.[145] A taxa de escolarização na faixa etária de 8 a 14 anos é de 16,9%.[146] Em 2008, 33,2% da população maranhense é de analfabetos funcionais.[147] O IDH-educação do Maranhão é o 9.º mais baixo do Brasil (0,562).[148]

As mais importantes instituições maranhenses de ensino superior são a Universidade Federal do Maranhão,[149] o Instituto Federal do Maranhão,[150] a Universidade Estadual do Maranhão,[151] a Universidade Estadual da Região Tocantina do Maranhão[152] e o Instituto Estadual do Maranhão.[153]

Apesar da tradição histórica da cultura erudita no Maranhão, representada por seus grandes intelectuais, cientistas e escritores, como Ferreira Gullar, por exemplo,[154] o estado possui, segundo dados do IDEB, o pior índice de proficiência em leitura e redação do Brasil, ao contrário do estado irmão sulista, Santa Catarina.[155]

Transportes[editar | editar código-fonte]

Rodovia Belém-Brasília (BR-010), no perímetro urbano de Açailândia.

As estradas de rodagem, que atravessam a unidade federativa, totalizam 6 873 km, das quais 3 165 são da União, 3 708 do estado, dos municípios e transitórias.[156] As mais importantes rodovias do Maranhão constituem a São Luís-Teresina; a BR-135, que conecta a capital estadual com o povoado de Orozimbo, entre os municípios de Paraibano e Pastos Bons; a BR-226, que interliga Timon a Porto Franco, atravessando Barra do Corda; os segmentos estaduais da Belém-Brasília, que corta Imperatriz, e da Transamazônica, que atravessa a região sul do estado, saindo da cidade de Floriano, no Piauí, e alcançando Porto Franco.[92][157]

Segundo o relatório da Confederação Nacional do Transporte (CNT), 58,4% das estradas de rodagem em território maranhense se encontram em estado ruim, péssimo ou regular. Segundo os dados, foram analisados cerca de 4,6 mil km de prolongamentos de vias federais e estaduais que atravessam o estado. O estudo da CNT sugere que o estado tem apenas 34,1% em bom estado e 7,5% de rodovias em ótimo. O relatório considera os estados de pavimentação, sinalização, os pontos críticos e a geometria das vias.[156]

Os 466 km de ferrovias que existem em solo maranhense integram a Ferrovia São Luís-Teresina, que atende as cidades de Rosário, Coroatá e Caxias, no Maranhão.[92][157] O trecho maranhense da Ferrovia Norte-Sul liga Açailândia a Estreito, próximo à divisa com Tocantins.[158] Em 1985, ocorreu a inauguração da Estrada de Ferro Carajás com uma extensão de 890 km, reservada ao transporte de minério de ferro das cidades paraenses de Marabá e Parauapebas, para os portos de Itaqui, e Ponta da Madeira, em São Luís.[92][157]

O mais importante aeroporto do estado constitui o Internacional de São Luís, mais conhecido como Marechal Cunha Machado, que põe em contato o Maranhão com o restante do Brasil e do mundo.[159][92][157]

Serviços e comunicações[editar | editar código-fonte]

No Maranhão, há diversas empresas de abastecimento de água. Em 136 dos 217 municípios maranhenses, a empresa de água e saneamento básico é a CAEMA.[160]

A unidade da Suzano em Imperatriz.

No que diz respeito à energia elétrica, há uma empresa em território estadual, Equatorial Energia Maranhão.[161] O estado dispõe de um sistema eficaz de abastecimento de energia, por meio da Subestação da Eletronorte localizada no Distrito Industrial do Município de Imperatriz, além de estar bem perto das hidrelétricas de Serra Quebrada (em projeto) e de Estreito (1 087 megawatts).[142]

O estado do Maranhão procura variar sua matriz energética e também dispõe de usinas apropriadas:[162] quatro com quantidade total de 1 428 MW, usando gás natural (Complexo Termelétrico Paraíba); duas com 330 MW, empregando óleo combustível (a Usina Termelétrica Gera Maranhão, em Miranda do Norte); uma com 360 MW, utilizando carvão mineral (Usina Termelétrica Porto do Itaqui); uma com 254 MW, aplicando biomassa (Usina Termelétrica Suzano Maranhão, que pertence à Suzano Papel e Celulose); uma usina hidráulica com 1 087 MW (Usina Hidrelétrica de Estreito); e o Complexo Eólico Delta 3 com 221 MW. Hoje, o estado é mais produtor de energia que consumidor.[162]

Na atualidade, a exploração de gás na Bacia do Parnaíba pode fabricar até 8,4 milhões de m³ de gás diariamente, aproveitados pela Eneva, usados na produção de energia termelétrica, com a construção de 153 km de gasodutos, ao preço do capital de R$ 9 bilhões.[163]

A atual matriz, no bairro da Camboa, onde a TV Difusora atende a partir de 1973.

A empresa de energia elétrica que compreende o Maranhão é a Equatorial Energia Maranhão[164] e o serviço de abastecimento e venda de gás canalizado no Maranhão é realizado pela Companhia Maranhense de Gás.[165]

Existem vários jornais presentes em diversos municípios do estado, por exemplo, Diário do Grajaú (Grajaú), O Progresso (Imperatriz), Jornal de Itapecuru (Itapecuru-Mirim), Portal Codó (Codó), etc.[166] Dois dos mais influentes jornais,[167] O Imparcial e o Estado do Maranhão, são os maiores jornais maranhenses.[166]

Na área televisiva, a mais antiga emissora de televisão do estado, a TV Difusora, foi fundada por uma sociedade composta por Magno Bacelar e Raimundo Bacelar, antigos proprietários da Rádio Difusora AM, em 9 de novembro de 1963.[168][169] Desde então, várias outras emissoras desenvolveram-se no estado e ganharam projeção no Brasil e nesse estado, como foi o caso do Sistema Difusora de Comunicação, Rede Mirante, Meio Norte, totalmente sediadas na região metropolitana de São Luís.[170][171][172]

Cultura[editar | editar código-fonte]

Ver também a categoria: Naturais do Maranhão

As manifestações artísticas destacadas no estado resultam das influências de brancos, índios e africanos que povoaram a região. Estes povos ajudaram a construir o que é conhecido como identidade cultural maranhense. As manifestações culturais e artísticas podem ser constatadas na música, no artesanato, na culinária, nas festividades religiosas populares, entre outros setores do cotidiano maranhense.[173]

O artesanato merece destaque como intensa e significativa expressão do folclore, colaborando para conferir uma característica singular do povo do Maranhão. Dentre os artigos manuais, podem ser encontrados os produtos fabricados com as fibras do buriti. Esta matéria-prima necessária é usada pelos artesãos para produzir bolsas, sandálias, chapéus, redes, etc. O estado também merece destaque pelas lindas cerâmicas, madeiras entalhadas, azulejaria, dentre outros artefatos.[173]

O Guaraná Jesus, refrigerante típico do Maranhão.

Os pratos mais importantes da culinária do Maranhão resultam da união da cultura da França, da Holanda, de Portugal, dos povos indígenas do Brasil e da África.[174][173] Dentre os alimentos mais famosos podem ser destacados, além de outras comidas menos importantes. São eles: o arroz de cuxá; a peixada ao leite de coco; o sorvete de bacuri. Os refrescos e musses de cupuaçu; a caldeirada de camarão e peixe. O licor de jenipapo; os vinhos de buriti.[174][173] Os pudins e doces de buriti, bacuri, jenipapo, murici, caju, tamarindo, jaca, cupuaçu. Os frutos-do-mar como sururu, caranguejo, camarão, siri, robalo, pescada, curimbatá, tainha, surubim, mero, etc. A juçara; a panelada; a dobradinha, o sarrabulho, a carne-de-sol, mocotó, a galinha ao molho pardo, todos servidos com farinha-d'água. Os bolos de tapioca e macaxeira; e o churrasco no sul do estado.[174][173] O estado é berço de seu típico refrigerante, o Guaraná Jesus, criado pelo farmacêutico Jesus Norberto Gomes em 1927. A bebida se caracteriza pela combinação de cravo e canela, daí a cor rosa.[175]

Acervo histórico e arquitetônico[editar | editar código-fonte]

Pelourinho de Alcântara.

O Maranhão abriga muitos monumentos históricos e arquitetônicos, vários deles catalogados por legislação federal. Serve como exemplo, o conjunto arquitetônico e paisagístico de Alcântara. Na capital, a praça João Francisco Lisboa, a praça Gonçalves Dias, e o largo próximo à igreja do Desterro. Há também o retábulo do altar-mor da catedral de Nossa Senhora da Vitória. A fonte do Ribeirão; a capela de São José e o portão da quinta das Laranjeiras; e o sambaqui do Pindaí.[176]

Outros monumentos famosos são, na capital, a pedra da Memória, honra ao coroamento de Pedro II do Brasil, a pirâmide do Bequimão. Há também as casas onde residiam os literatos maranhenses Graça Aranha, Artur Azevedo e Aluísio de Azevedo, as esculturas de João Francisco Lisboa e Gonçalves Dias. Podem ser citados também o palácio dos Leões, o Centro Histórico da Praia Grande e o palácio Arquiepiscopal. Em Alcântara, além dos inúmeros sobrados coloniais de azulejos portugueses, existe a praça Gomes de Castro, o forte de São Sebastião e o Farol. Em Caxias, a antiga indústria de tecelagem, convertida em centro cultural, e as ruínas do tempo da balaiada, no morro do Alecrim.[176]

Museus, bibliotecas e turismo[editar | editar código-fonte]

Museu Histórico e Artístico do Maranhão, em São Luís.

São Luís comporta diversos museus. São eles: como o de Artes Visuais, com obras de pintores do Maranhão e azulejaria da Europa do século XIX. O da Cafuá das Mercês, antigo comércio de escravos. O Museu Histórico e Artístico do Maranhão; e o de Arte Sacra. Em Alcântara, existe um museu de arte sacra, com iconografia e móveis dos séculos XVIII e XIX. Há também o Museu do Folclore, com desenhos e bandeiras utilizadas na festa do Divino.[176] O estado conta com 224 bibliotecas públicas, duas das quais em São Luís.[177] Sobressaem a Biblioteca Pública Benedito Leite,[178] a da Academia Maranhense de Letras[179] e a da Faculdade de Direito da UFMA.[180][181][58]

A beleza da arquitetura colonial de São Luís e de Alcântara, os vários restaurantes típicos, as belas praias. O lindo artesanato, a diversidade de parques nacionais e estaduais e a inovadora rede hoteleira. Tudo isso contribui para transformar o Maranhão em um dos estados brasileiros que mais recebem turistas. Além disso, tanto a capital como as cidades de Alcântara e Caxias compreendem um convidativo calendário de eventos. A Festa do Divino, promovida de maio a junho em Alcântara, é conhecida no Brasil inteiro. Em junho são realizadas as festas juninas, a festa folclórica Tambor da Crioula e o bumba-meu-boi.[176]

Dança, música e teatro[editar | editar código-fonte]

A dança do lelê ou péla-porco constitui uma dança de salão de origem europeia, possivelmente francesa, apesar de possuir aspectos coreográficos da Península Ibérica. Embora seja uma dança pagã, ela pode ser apresentada em honra a determinado santo.[173]

A dança de São Gonçalo, originária de Portugal, é um bailado promovido em honra ao santo português São Gonçalo do Amarante, que vivia no século XIII. Já, a dança do coco constitui uma coreografia de roda, entoada e complementada por intermédio de instrumentos musicais como pandeiro, ganzás, cuícas e palmas. Nasceu no interior do Maranhão, com a música dos trabalhadores nos babaçuais.[173]

O tambor de crioula, por seu turno, representa uma manifestação artística de origem afro-brasileira que contém coreografia, canto e percussão de tambores, sendo considerado como patrimônio imaterial do Brasil pela Unesco e pelo IPHAN.[173]

Bumba meu boi.

Já o denominado “tambor de mina” somente ocorre no ambiente religioso da umbanda. O bumba meu boi constitui um pequeno drama cuja procedência costuma ser totalmente nacional. Ela representa a época das desigualdades sociais presentes no período colonial. Sob a ótica do teatro, esse folguedo deriva da tradição da Espanha e de Portugal no que se refere ao desfile e à própria encenação. A história do auto acontece numa fazenda, possui no vaqueiro afro-descendente, em sua mulher cabocla, num homem caucasiano e no boi querido os personagens mais importantes. No Maranhão, além dos principais personagens, são adicionados os índios, os vaqueiros, o jovem, o padre, o doutor, o pajé, o miolo, o palhaço, o cazumbá e a burrinha.[173]

O proprietário do boi, um caucasiano, observa um afro-descendente furtar o bicho já que sua esposa Catirina, grávida, quer se alimentar da língua do boi. Encontrado o malfeitor, o dono de terra exigiu que o bandido, conduzido à sua presença, fosse preso pelos indígenas. Para trazer o boi de volta à vida, o médico é contratado, porém, o máximo que consegue é que o animal movimenta a cauda. O pajé da aldeia cumpre o dever de trazer o boi de volta à vida; em seguida disso, o afro-descendente é absolvido e o auto se encerra em uma enorme alegria.[173] O Maranhão é berço de grupos musicais como a Orquestra Sinfônica do Maranhão, de música erudita, criada em 2014,[182] e a Maranhense de Reggae, fundada em 2016,[183] além de bandas e artistas de MPB, música pop e rock como Núbia, Garatujos, Alkalines, Nathalia Ferro, O Vórtice e Paulão.[184]

Festividades tradicionais e arquitetura[editar | editar código-fonte]

Carnaval de São Luís.

O Carnaval do Maranhão é caracterizado por uma imensa diversidade cultural, que apresenta manifestações africanas e indígenas, além do desfile das escolas de samba de São José de Ribamar e de São Luís. As festas de São João do estado também movimentam enorme quantidade de visitantes, com coreografia e culinária típica. Possivelmente trazida pela imigração açoriana no século XVII, a Festa do Divino Espírito Santo é outro costume, que normalmente se manifesta como um modo de sincretismo religioso.[173]

O patrimônio arquitetônico do Maranhão distingue-se pelo seu simples, uniforme e belo conjunto de casas. Legado do período colonial, os sobrados e solares são o reflexo dessas marcas herdadas pelo apogeu econômico em que o algodão era produzido pelos senhores de engenho. A capital São Luís possui o mais extenso conjunto arquitetônico português da América Latina, sendo considerado pela Unesco, em 1997, como Patrimônio Cultural da Humanidade.[173]

Esportes[editar | editar código-fonte]

O estádio durante o jogo entre Sampaio Corrêa e Palmeiras, pela Copa do Brasil de 2019.

O futebol é o esporte mais popular no estado do Maranhão, seguido por vôlei, tênis, handebol, basquete, atletismo, natação e artes marciais. O futebol no Maranhão foi introduzido no início do século XX, tendo como principais equipes o Sampaio Corrêa, o Moto Club e o Maranhão, além de outros menores.[185] Já, o Campeonato Maranhense, realizado anualmente desde 1918, é o principal evento de futebol no estado, organizado pela Federação Maranhense de Futebol, contando com a participação de oito equipes na primeira divisão.[185][186] Os estádios Castelão e Nhozinho Santos, em São Luís, Renê Bayma, em Codó, Correão, em Bacabal, Frei Epifânio d’Abadia, em Imperatriz, Binezão, em Santa Inês, e Rodrigão, em Santa Quitéria, são o maiores de futebol do Maranhão.[187]

O Maranhão é sede de eventos esportivos nas mais diversas modalidades, seja de importância local e até mesmo nacional, entre os quais os Jel’s, Jem’s, ParaJem’s, Jogos da Juventude, Grand Prix Escolar, todos realizados pela secretaria estadual de esporte e lazer.[188]

Dentre as principais personalidades do esporte maranhense estão: no futebol, Luís Airton Oliveira, José de Ribamar Oliveira, Françoaldo Sena de Souza, Dyanfres Douglas Chagas Matos, Kléber João Boas Pereira, Wamberto de Sousa Campos, Danilo Campos, Wanderson Campos, Elkeson de Oliveira Cardoso, Dyego Wilverson Ferreira Sousa;[189] no basquetebol, Iziane Castro Marques;[190] no handebol, Sebastião Rubens Pereira,[191] no jiu-jitsu, Zuluzinho;[192] no MMA, Rei Zulu;[192] na natação, Phillip Morrison;[193] no atletismo, Joelma Sousa[194] e José Carlos Moreira;[195] e no voleibol, Juliana Pereira de Figueiredo Gomes[196] e Roberto Lopes da Costa.[197]

Feriados[editar | editar código-fonte]

No Maranhão, há um único feriado estadual: o dia 28 de julho, data magna do estado, em homenagem à adesão da então província à independência do Brasil. Este feriado foi oficializado através da Lei Estadual n.º 2.457, de 2 de outubro de 1964, alterada por meio da Lei Estadual n.º 10.520, de 19 de outubro de 2016.[198]

Ver também[editar | editar código-fonte]

Notas

  1. O nome oficial do prédio do poder legislativo é uma homenagem ao líder da revolta contrária à Companhia de Comércio do Maranhão, falecido em 1686. Ver os tópicos Maranhão#Povos indígenas, período colonial e imperial, e História do Maranhão#Revolta de Beckman, e o artigo sobre a Revolta de Beckman.
  2. 1. O mesmo aluno pode ter mais de uma matrícula. 2. O mesmo professor pode atuar em mais de uma etapa e/ou modalidade de ensino.

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