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Carneiro de Mendonça

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Carneiro de Mendonça
Nascimento 13 de novembro de 1894
Rio de Janeiro
Morte 12 de abril de 1946
Cidadania Brasil
Alma mater
Ocupação político
Empregador(a) Exército Brasileiro

Roberto Carlos Vasco Carneiro de Mendonça (Rio de Janeiro, 13 de novembro de 189412 de abril de 1946) foi um militar e político brasileiro.[1]

Foi interventor federal no Ceará, de 22 de setembro de 1931 a 5 de setembro de 1934. Durante seu governo foi criado o Conselho de Educação do Estado do Ceará (2 de fevereiro de 1932) e a Imprensa Oficial do estado (11 de dezembro de 1930).[2]

5 de fevereiro - Remodela o Serviço Sanitário do Estado, autorizando o Diretor de Higiene a fundar com a Santa Casa um serviço de pronto socorro.

Em 26 de fevereiro de 1932, participa de comício na Praça do Ferreira, durante o qual discursou ao lado do Major Juarez Távora, do Tenente integralista Severino Sombra, e do jornalista Demócrito Rocha.[3] Após, embarca em viagem para o Sul, transmitindo ao Desembargador Olívio Câmara o exercício do cargo de Interventor Federal interino.

Em 8 de março, explica em Nota Oficial que as assinaturas feitas ao jornal O Povo, foram em consequência de dispositivo legal que manda enviar gratuitamente aos membros da magistratura e do ministério público o jornal em que forem publicados os atos oficiais.

Em 10 de março, a Associação Comercial e várias outras sociedades telegrafam a Vargas pedindo a permanência do Capitão Carneiro de Mendonça na Interventoria do Estado e a restauração, não só da Escola de Aprendizes Marinheiros, mas também do Serviço de Saneamento Rural.

9 de setembro - Decreta a proibição de dar nome de pessoas vivas a localidades, ruas, pontes, viadutos, praças, escolas e quaisquer outros estabelecimentos, e a fixação de seus retratos em repartições públicas.

Outra criação de seu governo, em 11 de dezembro de 1933, foi uma escola para menores abandonados e delinquentes, subordinada à polícia do estado, com internato e escola agrícola, na então vila de Santo Antônio do Pitiguari (hoje Maracanaú). Conhecido popularmente como Santo Antônio do Buraco, o reformatório tornou-se folclórico, pois passou a ser usado para assustar crianças. No imaginário popular, acreditava-se que ali era um local insalubre, com um grande buraco escuro habitado por insetos e cobras. Atualmente ela carrega o nome de seu fundador.[4]

A fim de solucionar a crise política no Pará, Getúlio Vargas designa Roberto Carlos de Mendonça para interventoria federal daquele estado, governando o estado de 12 de abril de 1935 a 4 de maio de 1935.[5]

Foi ministro do Trabalho, Indústria e Comércio no governo José Linhares, de 31 de outubro de 1945 a 31 de janeiro de 1946.

Referências

  1. Brasil, CPDOC - Centro de Pesquisa e Documentação História Contemporânea do. «ROBERTO CARLOS VASCO CARNEIRO DE MENDONCA | CPDOC - Centro de Pesquisa e Documentação de História Contemporânea do Brasil». CPDOC - Centro de Pesquisa e Documentação de História Contemporânea do Brasil. Consultado em 18 de setembro de 2018 
  2. «INTERVENTORES DA REVOLUÇÃO DE 1930 NO CEARÁ - Anuário do Ceará». www.anuariodoceara.com.br. Consultado em 18 de setembro de 2018 
  3. MOTA, L. (1957). «Datas e fatos para a história do Ceará» (PDF). Instituto do Ceará. Revista do Instituto do Ceará: 118. Consultado em 11 de setembro de 2024 
  4. Abreu, Alzira Alves de (3 de março de 2015). Dicionário histórico-biográfico da Primeira República (1889-1930). [S.l.]: Editora FGV. ISBN 9788522516582 
  5. «Fortaleza Nobre | Resgatando a Fortaleza antiga». www.fortalezanobre.com.br. Consultado em 18 de setembro de 2018 
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Precedido por
Joaquim de Magalhães Cardoso Barata
Interventor Federal do Pará
1935
Sucedido por
José Carneiro da Gama Malcher
Precedido por
João da Silva Leal
Interventor Federal no Ceará
1931 — 1934
Sucedido por
Filipe Moreira Lima
Precedido por
Aquiles de Faria Lisboa
Interventor Federal no Maranhão
1936
Sucedido por
Paulo Martins de Sousa Ramos
Precedido por
Alexandre Marcondes Machado Filho
Ministro do Trabalho, Indústria e Comércio do Brasil
1945 — 1946
Sucedido por
Otacílio Negrão de Lima