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Diplaziopsidaceae

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Como ler uma infocaixa de taxonomiaDiplaziopsidaceae
Classificação científica
Reino: Plantae
Divisão: Polypodiophyta
Clado: Tracheophyta
Classe: Polypodiopsida
Ordem: Polypodiales
Subordem: Aspleniineae
Família: Diplaziopsidaceae
X.C.Zhang & Christenh.
Géneros
Sinónimos[1]

Diplaziopsidaceae é uma família de pteridófitas da subordem Aspleniineae da ordem Polypodiales, como tal reconhecida pelo Pteridophyte Phylogeny Group na sua classificação de 2016 (a PPG I). Na sua presente circunscrição taxonómica a família inclui apenas dois géneros extantes.[2] Alternativamente, o agrupamento pode ser tratado como a subfamília Diplaziopsidoideae de uma família Aspleniaceae definida de forma muito ampla.[1]

Os membros da família Diplaziopsidaceae são descritos como pteridófitas de médio a grande porte, que crescem perto de riachos em áreas florestais. Os rizomas são grossos e decumbentes a eretos.[3] As espécies são encontradas no leste da Ásia, numa região que vai da China para o sul até a Nova Guiné e para as ilhas do leste do Pacífico.[4]

Taxonomia e filogenia

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Maarten J. M. Christenhusz e Xuan-Chun Zhang descreveram originalmente a família em 2011, incluindo três géneros: Diplaziopsis, Hemidictyum e Homalosorus.[3] Mais tarde, nesse mesmo ano, Samuli Lehtonen descobriu que Hemidictyum era um táxon irmão de Aspleniaceae,[5] pelo que Hemidictyum foi colocado na sua própria família, Hemidictyaceae.[6] Christenhusz e Mark W. Chase, mais tarde, incluíram Hemidictyum na subfamília Asplenioideae em vez da subfamília Diplaziopsidoideae.[1]

Apenas dois géneros estão considerados na classificaçãoPPG I e incluídos na Checklist of Ferns and Lycophytes of the World:[2][4]

O seguinte cladograma para a subordem Aspleniineae (como eupolipódios II), baseado em Lehtonen, 2011,[5] e Rothfels et al., 2012,[7] mostra uma provável relação filogenética entre as Diplaziopsidaceae e as outras famílias do clado:

 eupolypods II  

Cystopteridaceae

Rhachidosoraceae

Diplaziopsidaceae

Aspleniaceae

Hemidictyaceae

Thelypteridaceae

Woodsiaceae

Onocleaceae

Blechnaceae

Athyriaceae

  1. a b c Christenhusz, Maarten J.M.; Chase, Mark W. (2014). «Trends and concepts in fern classification». Annals of Botany. 113 (9): 571–594. PMC 3936591Acessível livremente. PMID 24532607. doi:10.1093/aob/mct299 
  2. a b PPG I (2016). «A community-derived classification for extant lycophytes and ferns». Journal of Systematics and Evolution. 54 (6): 563–603. doi:10.1111/jse.12229Acessível livremente 
  3. a b Maarten J. M. Christenhusz; Xian-Chun Zhang; Harald Schneider (2011). «A linear sequence of extant families and genera of lycophytes and ferns» (PDF). Phytotaxa. 19: 7–54. doi:10.11646/phytotaxa.19.1.2 
  4. a b Hassler, Michael; Schmitt, Bernd (novembro 2019). «Diplaziopsidaceae». Checklist of Ferns and Lycophytes of the World. 8.11. Consultado em 27 de novembro de 2019. Cópia arquivada em 2 de setembro de 2017 
  5. a b Samuli Lehtonen (2011). «Towards Resolving the Complete Fern Tree of Life» (PDF). PLOS ONE. 6 (10): e24851. PMC 3192703Acessível livremente. PMID 22022365. doi:10.1371/journal.pone.0024851Acessível livremente. Consultado em 17 de fevereiro de 2012. Cópia arquivada (PDF) em 8 de agosto de 2012 
  6. Maarten J. M. Christenhusz; Harald Schneider (2011). «Corrections to Phytotaxa 19: Linear sequence of lycophytes and ferns» (PDF). Phytotaxa. 28: 50–52. doi:10.11646/phytotaxa.28.1.6. hdl:10138/28050 
  7. Carl J. Rothfels; Anders Larsson; Li-Yaung Kuo; Petra Korall; Wen- Liang Chiou; Kathleen M. Pryer (2012). «Overcoming Deep Roots, Fast Rates, and Short Internodes to Resolve the Ancient Rapid Radiation of Eupolypod II Ferns». Systematic Biology. 61 (1): 490–509. PMID 22223449. doi:10.1093/sysbio/sys001Acessível livremente