Lucas Di Grassi
Lucas Di Grassi | |
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Di Grassi na conferência TechCrunch Disrupt Berlin 2018 | |
Informações pessoais | |
Nome completo | Lucas Tucci di Grassi |
Nacionalidade | brasileiro |
Nascimento | 11 de agosto de 1984 (40 anos) São Paulo, São Paulo |
Altura | 1,79 m |
Cônjuge | Anna Bianca Diniz Caloi (c. 2013) |
Filhos | 2 |
Registros na Fórmula 1 | |
Temporadas | 2010 |
Equipes | Virgin Racing |
GPs disputados | 18 |
Títulos | 0 |
Vitórias | 0 |
Pódios | 0 |
Pontos | 0 |
Pole positions | 0 |
Voltas mais rápidas | 0 |
Primeiro GP | GP do Barém de 2010 |
Último GP | GP de Abu Dhabi de 2010 |
Registros na FIA Fórmula E | |
Temporadas | 2014-15-presente |
Equipes | 4 (ABT Audi Sport/ABT CUPRA, Venturi Racing, Mahindra Racing e Lola Yamaha ABT) |
Número do carro | 11 |
ePrix's | 135 |
Títulos | 1 (2016-17) |
Vitórias | 13 |
Pódios | 40 |
Pontos | 1045 |
Pole positions | 4 |
Voltas mais rápidas | 12 |
Primeiro ePrix | ePrix de Pequim de 2014 |
Primeira vitória | ePrix de Pequim de 2014 |
Última vitória | ePrix de Londres de 2022 |
Último ePrix | ePrix de Gidá de 2025 |
Registros no Mundial de Endurance | |
Temporadas | 5 (2012-2016) |
Equipes | Audi Sport Team Joest |
Corridas | 29 |
Títulos | 0 |
Vitórias | 2 |
Pódios | 14 |
Pole positions | 3 |
Voltas mais rápidas | 2 |
Primeira corrida | 6 Horas de São Paulo de 2012 |
Primeira vitória | 6 Horas de Spa-Francorchamps de 2016 |
Última vitória | 6 Horas do Barém de 2016 |
Última corrida | 6 Horas do Barém de 2016 |
Registros nas 24 Horas de Le Mans | |
Edições | 4 (2013-2016) |
Equipes | Audi Sport Team Joest |
Melhor resultado | 2º em 2013 |
Vitórias em classe(s) | 0 |
Títulos | |
| |
Página oficial | |
www |
Lucas Tucci Di Grassi (São Paulo, 11 de agosto de 1984) é um automobilista brasileiro que atualmente compete na Fórmula E pela equipe Lola Yamaha ABT.[1] O piloto fez sua estreia na Fórmula 1 em 2010, sendo o 30º brasileiro a correr na categoria.[2] Di Grassi foi campeão da Fórmula E na temporada 2016-17 com a equipe ABT Schaeffler Audi Sport.[3] É membro da Mensa Brasil.[4]
Biografia
[editar | editar código-fonte]Lucas Tucci Di Grassi é natural de São Paulo, sendo filho do empresário Vito Di Grassi e da artista plástica Leila Tucci Di Grassi.[5] Lucas é neto de italianos que imigraram para o Brasil ainda na infância.[6] Ele estudou no Colégio Santa Cruz, cursou Economia na Faculdade IBMEC[7] e fez OPM (Owner/President Management) em Harvard.[8]
Em novembro de 2013, Lucas se casou com a designer Bianca Diniz Caloi, neta do empresário Abílio Diniz e trineta do fundador da Caloi.[9][10] Em 3 de julho de 2018, o casal teve seu primeiro filho, Leonardo, nomeado em homenagem ao artista e inventor Leonardo da Vinci.[11] Em fevereiro de 2021, nasceu Beatriz, a segunda filha do casal.[12] Atualmente, a família reside em Mônaco.[13]
Em 2017, Di Grassi se tornou CEO da Roborace, categoria de carros totalmente autônomos.[14] Ele também é fundador e CEO da EDG, startup de bicicletas elétricas. Em novembro desse mesmo ano, ele lançou um modelo chamado EDG Niobium e-Bike.[15]
Di Grassi é Embaixador do Programa para o Meio Ambiente da ONU desde 2018. Ele participa de eventos e dá palestras e entrevistas onde defende medidas para a proteção do meio ambiente, especialmente o combate à poluição e a defesa da eletrificação dos meios de transporte. Di Grassi também defende o estado mínimo, os programas de distribuição de renda e a renda universal básica.[16] O piloto já teceu críticas ao PT e chegou a afirmar ter votado em Jair Bolsonaro, mas depois, o criticou por suas tentativas de construir um autódromo no Rio de Janeiro[17] e por não investir em tecnologias sustentáveis.[18] Atualmente, Di Grassi busca se distanciar da polarização política, embora tenha afirmado em 2024 que a política o "deixa muito emotivo", mas que ele "não trabalharia com ela".[16]
Carreira
[editar | editar código-fonte]Anos iniciais
[editar | editar código-fonte]Iniciou a carreira no kart, em 1997, então com 13 anos de idade, graças a influência do seu pai, Vito. Os bons resultados não demoraram a surgir: no mesmo ano foi campeão bandeirante e campeão paulista do interior, vencendo todas as corridas. No ano seguinte, Lucas foi campeão sul-americano com a equipe Roda Motors na Argentina. Ainda no kart, conquistou o título pan-americano em 2000.
Em 2002, veio o vice-campeonato brasileiro da Fórmula Renault, com Di Grassi ficando sete pontos abaixo de Sérgio Jimenez.[19] Em 2003, participou da Fórmula 3 Sul-americana com a Avellone, onde foi vice-campeão, perdendo para Danilo Dirani.[20]
Em 2005, venceu o tradicional e cobiçado GP de Macau de Fórmula 3, repetindo o que já haviam feito os brasileiros Ayrton Senna e Maurício Gugelmin, e quebrando um jejum de vitórias brasileiras que durava vinte anos.[21] Para sair com a vitória, Lucas superou, entre outros, o polonês Robert Kubica e o alemão Sebastian Vettel.[7][22][23]
GP2 Series
[editar | editar código-fonte]Em 2006, transferiu-se para a GP2 Series com a equipe Durango, onde somou oito pontos e terminou em décimo sexto. Suas boas atuações na temporada de estreia, mesmo com um carro muitíssimo limitado, chamaram atenção das equipes maiores. Após o término do campeonato, fecha contrato com a equipe bicampeã, ART Grand Prix, para a temporada 2007, tendo entre seus companheiros seu futuro rival da F-E Sébastien Buemi. O brasileiro conquistou sete pódios, incluindo sua primeira vitória no Istanbul Park, que chegou a colocá-lo na liderança do campeonato.[24] Mas ele terminou com o vice, perdendo o título para o alemão Timo Glock, da iSport.[7]

Em 2008, Di Grassi retornou para competir na GP2 Series a partir da sétima etapa da competição, e mesmo assim, teve seis pódios, incluindo três vitórias. Ele terminou na terceira colocação, a dois pontos do vice-campeão Bruno Senna e a dez do veterano campeão Giorgio Pantano.[25]
Em 2009, continuou competindo na GP2 Series pela equipe espanhola Racing Engineering, pela qual o italiano Giorgio Pantano conquistou o título em 2008. Contudo o carro de 2009 não parecia ser competitivo o bastante, sofrendo constantes problemas mecânicos e excessivo desgaste de pneus. Mesmo assim Lucas terminou o campeonato na terceira colocação.[26]
Fórmula 1
[editar | editar código-fonte]Renault
[editar | editar código-fonte]Em 2004, aos 19 anos, Lucas foi escolhido entre cerca de 100 jovens pilotos de todo o mundo, para fazer parte do programa de desenvolvimento de jovens pilotos da equipe Renault de Formula 1, no qual permaneceu por 4 anos.[7]

Em 2008, assume a condição de piloto de testes da equipe Renault, tornando-se reserva imediato dos titulares Fernando Alonso e Nelsinho Piquet.[27] Ele participou de testes, guiando o Renault R28 em maio no Circuito Paul Ricard.[28] Em setembro de 2008, Di Grassi esteve na sessão de testes com a Renault em Jerez, e o brasileiro impressionou ao atingir o terceiro melhor tempo.[29] Após sua excelente temporada na GP2 e seus bons desempenhos nos testes, ele chegou a ser cotado para substituir o compatriota Piquet Jr. em 2009, mas a equipe acabou escolhendo o francês Romain Grosjean, que além de tomar a vaga de reserva de Di Grassi,[30] também substituiu Nelsinho na equipe no decorrer da temporada.[31]
Di Grassi chegou a testar o carro da Honda, na Espanha, junto com o conterrâneo Bruno Senna, sendo especulado que ele competisse na equipe em 2009. No entanto, com o fim das atividades da Honda na Fórmula 1, Lucas acabou sem chances de subir para a categoria principal do automobilismo com a equipe japonesa.[32]
Em novembro, Di Grassi retornou ao circuito espanhol para mais uma sessão de testes com a Renault, juntamente com Bertrand Baguette e Ho-Pin Tung.[33]
Virgin
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No dia 10 de dezembro de 2009, a imprensa ao redor do mundo confirmou o contrato de Lucas com a Manor Grand Prix, e no dia 11 de dezembro do mesmo ano, o próprio piloto, a convite da Rede Globo de Televisão deu a notícia de seu contrato ao vivo no programa Globo Esporte.[34] Segundo Lucas, esta equipe era a que possuía a melhor estrutura e maior chance de destaque entre as equipes novatas. A equipe Manor Grand Prix passou a se chamar Virgin Racing, empresa de Richard Branson, proprietário da Virgin Records que atua na indústria fonográfica. O Virgin Group já estava envolvido na Fórmula 1 desde o início de 2009, patrocinando a Brawn GP, que se tornou a equipe Mercedes GP em 2010. E no dia 15 de dezembro de 2009, Lucas foi confirmado oficialmente pela equipe Virgin Racing como titular para 2010,[35] formando dupla com o alemão Timo Glock, que foi seu rival na GP2 em 2007.

Di Grassi fez uma boa temporada, dentro da possibilidades que carro e equipe lhe ofereciam. Ao longo do ano, abandonou oito das dezenove provas, mesmo número de abandonos que seu experiente companheiro de equipe, quase sempre por quebras no problemático VR-01. Além disso, teve um carro nas mesmas condições do companheiro em apenas 4 das 19 provas, ainda assim conseguindo muitas vezes andar no mesmo ritmo, ou até superá-lo. Não chegou a largar no Grande Prêmio do Japão e sua melhor posição de chegada foi uma 14° colocação no Grande Prêmio da Malásia,[36] a três voltas do vencedor Sebastian Vettel.[37] Terminou a temporada em 24º, sem nenhum ponto, mas uma posição à frente do companheiro de equipe Glock.[38]
Seu contrato não foi renovado pela equipe Virgin, que priorizou os patrocinadores trazidos pelo belga Jérôme d'Ambrosio,[39] com Di Grassi dizendo que "o dinheiro falou mais alto na Virgin", e que achava "uma pena" que as vagas das equipes de F1 estivessem "sendo vendidas".[40] Lucas procurou vagas em outros times sem sucesso, então, o piloto afirmou tentar uma vaga de piloto de testes para 2011 e tentar voltar a ser titular em 2012.[41]
Testes com a Pirelli
[editar | editar código-fonte]No dia 8 de abril de 2011, Di Grassi foi confirmado como piloto de testes da Pirelli, fornecedora oficial de pneus da Fórmula 1.[42] Na fábrica italiana, o paulistano entrou no lugar do espanhol Pedro de la Rosa, visando desenvolver os pneus para a F1 em 2012.[43] Segundo o próprio piloto, isso poderia ter sido uma vantagem em um possível retorno à categoria, uma vez que estava conseguindo muitas informações sobre os pneus.[44] Mas esse retorno acabou não se concretizando.[32]
Pós Fórmula 1
[editar | editar código-fonte]Sem chances de retornar à F1, Di Grassi focou em outras categorias do automobilismo, mas volta e meia, tece comentários a respeito da F1, e em 2018, chegou a demonstrar interesse em se candidatar à presidência da FIA no futuro.[45] Em 2024, ele disse acreditar que a Fórmula 1 iria perder importância a longo prazo, com o crescente uso de carros elétricos e a diminuição da quantidade de carros a combustão.[46]
Corridas de resistência
[editar | editar código-fonte]Em 2012, Di Grassi fez sua estreia em corridas de resistência nas 24 Horas de Nürburgring de 2012, pilotando o carro McLaren MP4-12C GT3 número 69 da Dörr Motorsport, e foi acompanhado por Rudi Adams, Chris Goodwin e Jochen Übler.[47] O quarteto abandonou após onze voltas devido a vários problemas.
Em 2013, a Audi o contratou para substituir Marco Bonanomi, com o brasileiro correndo com Tom Kristensen e Allan McNish, nas 12 Horas de Sebring, em que o trio brigou pela vitória com o outro carro da Audi, mas terminou em segundo.[48]
Mundial de Endurance
[editar | editar código-fonte]Di Grassi fez sua primeira aparição no Campeonato Mundial de Endurance de 2012 nas 6 Horas de São Paulo, competindo pela Audi Sport Team Joest no lugar de Rinaldo Capello, que se aposentou após as 24 Horas de Le Mans. Di Grassi pilotou o Audi R18 e-tron quattro nº 2 ao lado de Kristensen e McNish,[49] terminando em terceiro na classificação geral e fazendo a melhor volta da prova.[50]
Em 2013, Di Grassi dividiu carro com Oliver Jarvis e Marc Gené e participou de duas provas: as 6 Horas de Spa-Francorchamps e as 24 Horas de Le Mans. Na corrida belga, o trio de Di Grassi fechou o pódio dominado pela Audi.[51] Já na tradicional prova francesa, o carro de Di Grassi sofreu com um furo de pneu no início, mas reagiu para fazer mais um terceiro lugar geral, com o vencedor sendo o outro carro da Audi que continha Kristensen, McNish e Loïc Duval.[52] Tais resultados deixaram Di Grassi e seus companheiros em nono lugar no campeonato de pilotos.

A Audi efetivou Di Grassi em 2014, e ele substituiu McNish, dividindo carro com Kristensen e Duval. O trio teve quatro pódios, incluindo o segundo lugar geral nas 24 Horas de Le Mans daquele ano,[53] e eles terminaram o campeonato de pilotos em quarto lugar. Em 2015, Di Grassi e seu trio pontuou em todas as provas, mas só fez um pódio, um terceiro lugar no Circuito das Américas. Ele e seus companheiros foram novamente os quartos colocados. Em 2016, Di Grassi e Duval receberam Jarvis no carro #8 da Audi. Nesse ano, o brasileiro teve suas primeiras vitórias no WEC: em Spa e no Barém. Fez mais um pódio em Le Mans e mais três terceiros lugares, o que o deixou com o vice-campeonato, a 12,5 pontos do trio da Porsche, que continha Marc Lieb, Neel Jani e Romain Dumas.[54][55]
Di Grassi foi convidado para retornar à categoria em 2017 pela Toyota, mas não recebeu autorização da Audi para correr na LMP1.[56] Também recebeu convite para pilotar o carro da Ferrari nas 24 Horas de Le Mans, mas uma lesão num jogo de futebol o impediu de aceitar.[57]
Turismo
[editar | editar código-fonte]Em 2012, Di Grassi entrou no Campeonato Internacional de Supercarros V8 para a rodada da Armor All Gold Coast 600, em parceria com Michael Patrizi na Tekno Autosports em um Holden VE Commodore, terminando em décimo primeiro na primeira corrida, mas perdeu a segunda depois que Patrizi danificou gravemente o carro na qualificação.[58] Em novembro, Di Grassi retornou a Macau para competir na GT Cup, pilotando o AF Corse Ferrari 458 GT3, ficando em segundo depois de lutar contra Edoardo Mortara pela vitória.[59]
DTM
[editar | editar código-fonte]Após testar pela Deutsche Tourenwagen Masters, Di Grassi correu como convidado em duas rodadas duplas da DTM de 2021, mas não pontuou em nenhuma, e a melhor posição de chegada foi um 12º lugar na corrida 2 em Norisring.[60]
Stock Car
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2014 marcou a primeira incursão de Di Grassi na Stock Car Brasil. Ele correu com a RCM Motorsport ao lado de Thiago Camilo para a rodada de duplas no Autódromo José Carlos Pace, que abriu a temporada,[61] mas a dupla se retirou na primeira volta devido a uma falha na embreagem.[62] Ele e Camilo voltaram a correr na abertura da Stock Car em 2015, que dessa vez se deu em Goiânia, e eles conseguiram chegar em quinto.[63] Em 2016, a rodada de duplas foi em Curitiba, e eles chegaram em 14º.[64]
Em 2018, Di Grassi correu pela HERO Motorsport em dezessete das vinte e uma provas da Stock Car daquele ano. Sua primeira vitória foi em Curitiba, e ele repetiu o resultado em Londrina e em Cascavel. Mas ele só pontuou em mais quatro provas, e abandonou outras oito, e por isso, acabou na 12ª colocação, com 127 pontos, sete a menos do que Thiago Camilo.[65]
Di Grassi fez um retorno único à Stock Car Brasil em 2019 como curinga para a Corrida do Milhão.[66] Ele conquistou a pole position,[67] e durante a prova, superou seu companheiro de equipe, Ricardo Maurício, na briga pela liderança, mas sua ultrapassagem foi considerada ilegal e recebeu uma penalidade de drive through. Di Grassi não conseguiu sacá-la em três voltas e foi desclassificado da prova. Mais tarde, ele reclamou que sua equipe não foi informada de que ele poderia ter devolvido a posição e evitado uma penalidade.[68]
Fórmula E
[editar | editar código-fonte]Audi ABT
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Em 2014, Lucas Di Grassi ingressou na primeira temporada da Fórmula E pela equipe Audi Sport ABT Formula E Team, vencendo a primeira prova da categoria, disputada em Pequim. Após colisão entre Nicolas Prost e Nick Heidfeld, nos minutos finais da corrida, Di Grassi, que estava em terceiro, conseguiu ultrapassá-los, vencendo a corrida.[69] Na etapa seguinte, em Putrajaia, o brasileiro chegou em segundo lugar, mantendo a liderança no campeonato.[70] Porém, apesar de ter alcançado seis pódios, o maior número da temporada, ele terminou na terceira colocação na classificação geral, com o título indo para seu compatriota e velho companheiro da Renault Nelsinho Piquet.[71]
Di Grassi brigou novamente pelo título em 2015–16, tendo como principal rival o suíço Sébastien Buemi. Em uma temporada muito boa, o brasileiro obteve três vitórias em Putrajaia, Long Beach e Paris. Teriam sido quatro se ele não tivesse sido desclassificado do ePrix da Cidade do México por conta do peso de seu carro. Foram sete pódios em dez etapas, o maior número da temporada, o que deixou Di Grassi e Buemi momentaneamente empatados na pontuação. Mas na prova de Londres, que encerrou a temporada, Di Grassi bateu na traseira de Buemi, e esse incidente quase gerou o abandono de ambos, o que daria o título ao brasileiro. Mas tanto a Audi quanto a Renault conseguiram devolvê-los à pista e fazê-los brigar pelos dois pontos extras da volta mais rápida, que acabaram indo para Buemi, com Di Grassi tendo que se contentar com o vice-campeonato.[72] Sobre a batida, o brasileiro disse que não foi intencional.[73] Contudo, Buemi afirmou um ano mais tarde que Di Grassi o culpou pela colisão na prova de Londres, o que fez com que o suíço dissesse que não respeitava o que o paulistano tinha feito naquela corrida.[74]

Na temporada de 2016-17, Di Grassi seguiu com a equipe ABT Schaeffler Audi Sport, recebendo Daniel Abt, e travou mais uma batalha pelo título com Buemi. Apesar do suíço ter dominado a temporada com seis vitórias, ele perdeu pontos preciosos na Cidade do México, prova vencida por Di Grassi, e na corrida 1 em Berlim, além de se ausentar da rodada dupla de Nova Iorque, com todos esses fatores ajudando o brasileiro a ganhar terreno na disputa. Buemi liderou até a corrida 1 da última rodada em Montreal, em que foi novamente desclassificado, e isso impulsionou Di Grassi, vencedor da prova, a tomar a liderança pela primeira vez no ano. E com Buemi fora dos pontos na corrida que encerrou a temporada, Di Grassi só precisou de um sétimo lugar para ser campeão da F-E.[75] Ao todo, Di Grassi teve duas vitórias, sete pódios e 181 pontos, com ele superando o suíço da Renault por 24 pontos.[3]
Em 2017–18, Di Grassi teve um mau começo, ficando quatro corridas seguidas sem pontuar e abandonando duas vezes. Mas após um nono lugar no México, o brasileiro engatou uma sequência de sete pódios, acompanhada de duas vitórias em Zurique e na corrida 1 de Nova Iorque, que o colocaram como vice-campeão, um ponto acima de Sam Bird, mas 55 abaixo do campeão Jean-Éric Vergne.[76]

2018–19 viu Di Grassi ter apenas três pódios, com dois deles sendo as vitórias em Cidade do México e em Berlim. As quatro corridas que ele ficou fora da zona de pontuação, incluindo o abandono em Mônaco, eliminaram todas as suas chances de brigar pelo título, com Di Grassi terminando em terceiro, a onze pontos de Buemi, mas dois pontos acima de Robin Frijns.[77]
2019–20 foi a primeira temporada em que Di Grassi não conseguiu vitórias. A categoria enfrentou muitas dificuldades por conta da pandemia de COVID-19, e a Audi ABT ainda encarou problemas nos bastidores quando se viu forçada a demitir Daniel Abt por ele ter utilizado um piloto gamer profissional para ser seu "dublê" em uma corrida virtual.[78] Assim, René Rast passou a ser companheiro de Di Grassi a partir da sexta rodada. O melhor resultado que o brasileiro alcançou na temporada foi um segundo lugar na corrida 2 de Daria, e além desse, Lucas só fez mais um pódio com o terceiro lugar na segunda corrida de Berlim. Com isso, Di Grassi terminou em sexto, que foi naquele momento a sua pior posição no campeonato de pilotos desde a estreia da categoria em 2014.[79]
Para 2020–21, a Audi seguiu com Di Grassi e Rast, e o paulistano voltou a vencer na corrida 1 em Puebla, assim como na corrida 1 de Berlim. Ele até chegou a ter algumas chances de título, assim como outros onze pilotos do grid, mas o duplo abandono em Roma e a desclassificação na corrida 2 em Londres custaram caro, com Di Grassi tendo os mesmos 87 pontos que Sam Bird, mas ficando atrás dele por conta de um segundo lugar do britânico. Di Grassi foi o sétimo colocado, ficando a doze pontos de distância para o campeão Nyck de Vries.[80]
Após a saída da Audi Sport ABT Schaeffler da Fórmula E, Di Grassi se viu obrigado a se despedir da equipe que defendeu por sete temporadas.[81]
Venturi
[editar | editar código-fonte]Em 15 de setembro de 2021, foi anunciado que Di Grassi iria se transferir para a ROKiT Venturi Racing para a disputa da temporada de 2021–22, substituindo o compatriota Felipe Massa, que deixou a F-E em definitivo, e sendo novo companheiro de Edoardo Mortara.[82][83] Di Grassi teve sua melhor temporada desde 2018–19, pontuando em onze das dezesseis corridas, fazendo quatro pódios e vencendo a corrida 2 em Londres, o que o colocou como recordista de vitórias da F-E, com 13 ao todo (mesmo número de Buemi),[84] e o deixou na quinta posição no campeonato de pilotos. Mas ele foi superado por seu companheiro de equipe pela primeira vez durante seus oito anos de F-E, já que Mortara, o terceiro colocado, teve quatro vitórias e fez 43 pontos a mais.[85]
A Venturi se uniu à Maserati, se convertendo na Maserati MSG Racing, mas a equipe não quis seguir com Di Grassi, mantendo Mortara e contratando Maximilian Günther para substituir o paulista.[86]
Mahindra
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Em agosto de 2022, Di Grassi assinou um contrato de múltiplos anos com a equipe Mahindra Racing para a disputa da Fórmula E a partir da temporada 2022–23, substituindo Alexander Sims e fazendo parceria com Oliver Rowland.[87][88] O começo parecia promissor para Di Grassi, que fez uma pole na corrida de abertura na Cidade do México e chegou em terceiro, mesmo com o carro defasado,[89] mas esse foi seu único grande resultado da temporada. Di Grassi só pontuou mais duas vezes, passando a maior parte do ano distante da zona de pontuação. Ele foi o décimo quinto colocado, somando os mesmos 32 pontos que o novato Sacha Fenestraz, mas ficando acima dele por causa desse pódio na capital mexicana.[90] Com isso, em setembro de 2023, Di Grassi confirmou sua saída da Mahindra.[91]
ABT Cupra
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Em 29 de setembro de 2023, foi anunciado a contratação de Di Grassi pela equipe ABT CUPRA Formula E Team (que havia regressado a Fórmula E na temporada anterior) para a disputa da temporada de 2023–24, assim ele retornou para a equipe da ABT após duas temporadas.[92] Seu companheiro foi o suíço Nico Müller.
Di Grassi voltou a ter uma temporada esquecível, pontuando em apenas três provas, mas passando longe do pódio, com seu melhor resultado sendo o nono lugar na corrida 2 de Londres.[93] Seus quatro pontos colocaram Di Grassi na 23ª colocação, com ele sendo o pior dentre os pilotos que fizeram a temporada completa da F-E, e ficando atrás até do novato Taylor Barnard, que vinha da Fórmula 2 e só tinha feito três corridas naquele ano. No duelo com Müller, Di Grassi ficou muito aquém, fazendo 13 vezes menos pontos e ficando onze posições abaixo dele.[94]
Lola Yamaha ABT
[editar | editar código-fonte]Mesmo tendo um desempenho muito inferior ao de seu companheiro Müller, Di Grassi permaneceu com a equipe, que foi transformada na Lola Yamaha ABT, para a disputa da temporada de 2024–25.[1] Ele teve a companhia do novato barbadiano Zane Maloney, egresso da Fórmula 2.[95]
Títulos
[editar | editar código-fonte]Kart
[editar | editar código-fonte]- Campeão Panamericano de Fórmula A[7]
Fórmulas
[editar | editar código-fonte]- Campeão do Grande Prêmio de Macau da Fórmula 3[7]
- Campeão Mundial de Fórmula E.
Registros na carreira
[editar | editar código-fonte](Legenda: Corridas em negrito indicam pole position; corridas em itálico indicam volta mais rápida.)
Resultados na Fórmula 3 Inglesa
[editar | editar código-fonte]Ano | Equipe | DON ![]() |
SIL ![]() |
CRO ![]() |
KNO ![]() |
SNE![]() |
CAS ![]() |
DON 2 ![]() |
OUL ![]() |
SIL 2 ![]() |
THR ![]() |
SPA ![]() |
BRH ![]() |
Class. | Pts. | ||||||||||||
---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|
2004 | Hitech Racing | 10 | 9 | Ret | 6 | 3 | 15 | 4 | 3 | Ret | 7 | 9 | 8 | Ret | Ret | Ret | 2 | 11 | 11 | 1 | 1 | 7 | 6 | Ret | 3 | 8º | 130 |
Resultados na Fórmula 3 Euro Series
[editar | editar código-fonte]Ano | Equipe | 1ª etapa![]() |
2ª etapa![]() |
3ª etapa![]() |
4ª etapa![]() |
5ª etapa![]() |
6ª etapa![]() |
7ª etapa![]() |
8ª etapa![]() |
9ª etapa![]() |
10ª etapa![]() |
Class. | Pts. | ||||||||||
---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|
2005 | Manor Motorsport | Ret | Ret | 5º | 7º | Ret | 3º | 7º | 5º | 1º | 2º | 5º | 6º | 2º | Ret | Ret | Ret | 8º | 3º | 2º | Ret | 3º | 68 |
Resultados na GP2 Series
[editar | editar código-fonte]Temporada | Equipe | 1 | 2 | 3 | 4 | 5 | 6 | 7 | 8 | 9 | 10 | 11 | 12 | 13 | 14 | 15 | 16 | 17 | 18 | 19 | 20 | 21 | Class. | Pts. |
---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|
2006 | Durango | VAL FEA 17 |
VAL SPR 16 |
SMR FEA Ret |
SMR SPR Ret |
EUR FEA 18 |
EUR SPR 13 |
ESP FEA 12 |
ESP SPR 9 |
MON FEA 11 |
GBR FEA Ret |
GBR SPR EX |
FRA FEA 7 |
FRA SPR 6 |
GER FEA Ret |
GER SPR Ret |
HUN FEA 13 |
HUN SPR Ret |
TUR FEA 5 |
TUR SPR 9 |
ITA FEA 10 |
ITA SPR 14 |
17º | 8 |
2007 | ART Grand Prix | BAR FEA 5 |
BAR SPR Ret |
ESP FEA 3 |
ESP SPR 3 |
MON FEA 5 |
FRA FEA 2 |
FRA SPR 4 |
GBR FEA 4 |
GBR SPR 4 |
EUR FEA 2 |
EUR SPR 6 |
HUN FEA 4 |
HUN SPR 4 |
TUR FEA 1 |
TUR SPR 11 |
ITA FEA 13 |
ITA SPR 4 |
BEL FEA 3 |
BEL SPR 3 |
VAL FEA Ret |
VAL SPR 13 |
2º | 77 |
2008 | Campos Racing | ESP FEA |
ESP SPR |
TUR FEA |
TUR SPR |
MON FEA |
MON SPR |
FRA FEA 2 |
FRA SPR 4 |
GBR FEA 2 |
GBR SPR 2 |
GER FEA 5 |
GER SPR Ret |
HUN FEA 1 |
HUN SPR 10 |
EUR FEA 4 |
EUR SPR 1 |
BEL FEA 20 |
BEL SPR 5 |
ITA FEA 1 |
ITA SPR 11 |
3º | 63 | |
2009 | Racing Engineering | ESP FEA Ret |
ESP SPR 10 |
MON FEA 4 |
MON SPR 4 |
TUR FEA 8 |
TUR SPR 1 |
GBR FEA 2 |
GBR SPR 19 |
GER FEA 7 |
GER SPR 25 |
HUN FEA 2 |
HUN SPR 3 |
VAL FEA 19 |
VAL SPR Ret |
BEL FEA 3 |
BEL SPR Ret |
ITA FEA 3 |
ITA SPR 2 |
ALG FEA 3 |
ALG SPR 15 |
3º | 63 |
Resultados na Fórmula 1
[editar | editar código-fonte]Temporada | Equipe | Chassis | Motor | 1 | 2 | 3 | 4 | 5 | 6 | 7 | 8 | 9 | 10 | 11 | 12 | 13 | 14 | 15 | 16 | 17 | 18 | 19 | Class. | Pts. |
---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|
2010 | Virgin Racing | Virgin VR-01 | Cosworth CA2010 2.4 V8 | BAR Ret |
AUS Ret |
MAL 14 |
CHN Ret |
ESP 19 |
MON Ret |
TUR 19 |
CAN 19 |
EUR 17 |
GBR Ret |
ALE Ret |
HUN 18 |
BEL 17 |
ITA Ret |
SIN 15 |
JAP NL |
COR Ret |
BRA NC |
ABU 18 |
24º | 0 |
Resultados na Fórmula E
[editar | editar código-fonte](Corridas em negrito indicam Pole Position; corridas em itálico indica volta mais rápida)
Prêmios
[editar | editar código-fonte]Ano | Prêmio | Categoria | Resultado | Ref. |
---|---|---|---|---|
2007 | Capacete de Ouro | Internacional | Venceu | [96] |
2008 | Venceu | [97] | ||
2010 | Fórmula 1 | Finalista[a] | [98] | |
2015 | Internacional Top | Finalista[b] | [99] | |
2016 | Venceu | [100] | ||
2017 | Fórmula E | Venceu | [101] | |
2018 | Venceu | [102] | ||
2019 | Fórmula Top | Venceu | [103] | |
2021 | Venceu | [104][105] | ||
2023 | Venceu | [106] | ||
2024 | Top | Venceu | [107][108] |
Notas
[editar | editar código-fonte]- ↑ Di Grassi dividiu o Capacete de Bronze com Bruno Senna
- ↑ Di Grassi ficou com o Capacete de Prata
Ver também
[editar | editar código-fonte]Referências
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Ligações externas
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