Lundu marajoara
Lundu marajoara | |
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Origens estilísticas | Africanas |
Contexto cultural | Século XVIII no estado do Pará |
Instrumentos típicos | Rabeca, clarinete, reco-reco, ganzá, maracá, banjo, atabaque e cavaquinho |
Popularidade | Popular na Ilha de Marajó. |
Outros tópicos | |
Lundu |
O lundu marajoara é uma variante do lundu, praticado principalmente nos municípios de Soure e Salvaterra, na Ilha de Marajó, com aspectos coreográficos que remetem à dança tradicional, mas com roupagens semelhantes às usadas no carimbó e a adição de instrumentos musicais mais modernos, como o clarinete.[1] Foi declarado patrimônio cultural imaterial do estado do Pará em 2021.[2]
História[editar | editar código-fonte]
Acredita-se que o lundu tenha origem em danças africanas, mais especificamente de Angola. Por sua sensualidade, chegou a ser proibido pela Igreja Católica.[3]
Características[editar | editar código-fonte]
Na coreografia, homens e mulheres requebram ao som da percussão, simulando um ritual amoroso; a mulher a princípio resiste ao envolvimento do homem, mas por fim acaba cedendo e acompanhando-o na dança.[3]
Os dançarinos se apresentam descalços. As mulheres vestem saias rodadas estampadas de cores fortes e blusas curtas, expondo ombros e barriga. Os homens vestem calças curtas e podem ou não usar camisa, que neste caso tem mangas compridas e costuma ser amarrada à altura do umbigo.[1]
Ver também[editar | editar código-fonte]
Referências
- ↑ a b «Lundu». Enciclopédia ItaúCultural. Consultado em 9 de junho de 2023
- ↑ «Lei Ordinária Nº 9.222, de 15 de março de 2021». Governo do Estado do Pará. Consultado em 9 de junho de 2023
- ↑ a b «Lundu da Ilha de Marajó». Sarandeiros. Consultado em 9 de junho de 2023