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Usuário(a):Naosei610/paginadetestes

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Judeus
יְהוּדִים (Yehudim)
População total

Estimada em 13.2milhões[1]

Regiões com população significativa
 Israel e a Cisjordânia 5.433.842 [2]
 Estados Unidos 5.165.019 [3]
 França 490.000 [4]
 Canadá 374.000 [4]
 Reino Unido 295.000 [4]
 Rússia 221.000 [4]
 Argentina 184.000 [4]
 Alemanha 120.000 [4]
 Austrália 104.000 [4]
 Brasil 96.200 [4]
 Ucrânia 79.000 [4]
 África do Sul 71.500 [4]
 Hungria 49.000 [4]
 México 39.600 [4]
 Bélgica 30.500 [4]
 Países Baixos 30.000 [4]
 Itália 28.500 [4]
 Bielorrússia 27.000 [5]
 Etiópia 26.196 [6]
 Irã 25.000 [7]
 Chile 20.600 [4]
 Suécia 18.000 [8]
 Uruguai 17.900 [4]
 Turquia 17.700 [4]
 Espanha 12.000 [4]
 Áustria 9.000 [4]
 Azerbaijão 6.800 [4]
 Dinamarca 6.400 [4]
Línguas
Línguas judaicas históricas:
Hebraico, Iídiche, Ladino, outros
Línguas litúrgicas:
Hebraico e Aramaico
Linguagens faladas predominantes:
As linguagens vernáculas das nações na Diáspora, incluindo significamente o Inglês, Hebraico, Iídiche e Russo
Religiões
Judaísmo
Grupos étnicos relacionados
Árabes e outros grupos Semitas.

Um judeu (Hebraico: יְהוּדִי, Yehudi (sl.); יְהוּדִים, Yehudim (pl.); Ladino: ג׳ודיו, Djudio (sl.); ג׳ודיוס, Djudios (pl.); Iídiche: ייִד, Yid (sl.); ייִדן, Yidn (pl.)) é um membro das pessoas judias, um grupo étnico e religioso originado nas Tribos de Israel ou hebreus do Antigo Oriente. O grupo étnico e a religião do judaísmo, a fé tradicional da nação judia, é fortemente inter-relacionada, e conversões para o judaísmo foram incluídas e excluídas no povo judeu durante o milênio.

Por contas tradicionais, a história dos judeus começou com os patriarcas bíblicos, Abraão, Isaac e Jacó, durante o segundo milênio antes da Era Comum. Os judeus desfrutaram de dois períodos de autonomia política na pátria nacional deles, a Terra de Israel, durante a história antiga. A primeira era, que incluiu os períodos dos Juízes, o Reino Unido de Israel e Judá e o Reino Divido (os Reinos de Israel e Judá), terminou com a destruição do Primeiro Templo em 586 a.C. A segunda era foi o período do Reino dos Hasmoneus (140–37 a.C). Desde a destruição do Primeiro Templo, a diáspora era a casa da maioria dos judeus do mundo.[9] Exceto no Estado de Israel moderno, estabelecido em 1948, os judeus eram a minoria em todos os países em que eles viveram e eles frequentemente sofreram perseguições, resultando numa população que teve frequentemente seus números e suas distribuições alteradas ao longo dos séculos.

De acordo com a Agência Judaica para Israel, no ano de 2007 havia 13,2 milhões de judeus mundialmente; 5,4 milhões (40,9%) em Israel, 5,3 milhões (40,2%) nos EUA, e o resto distribuído em comunidades de vários tamanhos no mundo inteiro; isso representa 0,2% da atual estimada população mundial.[1][10] Esses números incluem todos aqueles que se consideram judeus se ou não se afiliaram, e, com a exceção da população judaica de Israel, não inclui aqueles que não se consideram judeus ou que não são judeus por halachá. A população total mundial judaica, entretanto, é difícil para medir. Além das considerações haláhicas, há fatores seculares, políticos e identificações ancestrais em definindo quem é judeu que aumentam o quadro consideravelmente.[1]

A palavra "judeu" originalmente era usada para designar os nascidos na Judéia.[11] Depois da libertação do cativeiro da Babilônia, os hebreus comecaram a ser chamados de judeus. A palavra portuguesa "judeu" se origina do latim judaeu e do grego ioudaîos. Ambas palavras vêm do hebraico, יהודי, pronuncia-se "ie-hu-DI". O primeiro registro do vocábulo em português foi no ano de 1018.[12]

Palavras etimologicamente semelhantes são usadas em outras línguas, tais como "Jew" (inglês), "Jude" (alemão), "Jøde" (dinamarquês), "يهودي" ou "Yahudi" (árabe) e etc. No entanto, variações da palavra "hebreu" também são usadas para designar um judeu, como acontece em "Ebreo" (italiano), "Еврей" ou "Yevrey" (russo), "Εβραίος" ou "Evraios" (grego moderno) e "evreu" (romeno). Em turco, a palavra usada é Musevi, derivada de Moisés. (veja: Jewish ethnonyms para uma visão geral completa.)

Judeus e judaísmo

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Ver artigo principal: História judaica

A origem de judeus é tradicionalmente datada para aproximadamente 2000 a.C em Mesopotâmia, quando a destruição de Ur e da Caldéia causou a população imigrar para outros lugares. A família de Abraão estava entre aqueles que estavam se imigrando para a Assíria.[13] Abraão é considerado o fundador do Judaísmo.[14]

A Estela de Merenpta.

A Estela de Merenpta, datada para 1200 a.C, é uma dos mais antigos registros arqueólogos do povo judeu na Terra de Israel, onde o judaísmo, a primeira religião monoteísta, se desenvolveu. De acordo com relatórios da Bíblia, os judeus desfrutaram períodos de autodeterminação primeiramente sob juízes bíblicos de Otniel até Sansão. Depois, em aproximadamente 1000 a.C, Rei Davi estabeleceu Jerusalém como a capital do Reino Unido de Israel e Judá, também conhecido como a Monarquia Unida, e de lá reinaram as Doze Tribos de Israel.

Reconstrução do Templo de Salomão.

Em 970 a.C, Salomão, o filho do Rei Davi, tornou-se rei de Israel.[15] Dentro de uma década, Salomão começou a construir o Templo de Jerusalém conhecido como o Primeiro Templo. Depois da morte de Salomão (em 930 a.C), as dez tribos do norte se dividiram para criar o Reino de Israel. Em 722 a.C, os Assírios conquistaram o Reino de Israel e expulsaram os judeus, começando a Diáspora judaica. Num tempo de mobilidades e jornadas limitadas, os judeus se tornaram os primeiros e mais visíveis imigrantes. Naquele tempo, como hoje, os imigrantes eram tratados com suspeitas.

O período do Primeiro Templo acabou em 586 a.C quando os Babilônicos conquistaram o Reino de Judá e destruíram o Templo de Jerusalém. Em 538 a.C, depois de 50 anos de captividade Babilónica, o rei persa Ciro II da Pérsia permitiu que os judeus retornassem para reconstruir Jerusalém e o templo sagrado. A construção do Segundo Templo foi completada em 516 a.C durante o reino de Dario I da Pérsia, setenta anos apos a destruição do Primeiro Templo.[16][17] Quando Alexandre, o Grande conquistou o Império Persa, a Terra de Israel ficou sob controle helenístico e depois sob controle da Dinastia ptolemaica que depois perdeu para o Império Selêucida. A tentativa dos selêucidas para reformar Jerusalém como uma polis helenística chegou ao máximo em 168 a.C com a sucedida revolta dos Macabeus de Matatias o Sumo Sacerdote e os seus cinco filhos contra Antíoco IV Epifânio, e o estabelecimento deles do Reino Hasmoneu em 152 a.C com Jerusalém novamente como sua capital.[18] O Reino Hasmoneu durou mais de cem anos, mas quando o Império Romano se fortaleceu ele instalou Herodes como um "rei freguês" judeu, ou seja, aquele que governa um estado satélite (estado independente que tem muita influência de um outro país). O Reino de Herodes também durou cem anos. O fato dos judeus serem derrotados na Grande Revolta Judaica em 70 d.C, a primeira das Guerras judaico-romanas, e na Revolta de Bar Kokhba em 135 d.C contribuiu para os números e a geografia da diáspora, pois uma grande parte da população judaica da Terra de Israel foi exilada e muitas pessoas foram vendidas como escravos por todo o Império Romano. Desde então, judeus começaram a morar em quase todo país do mundo, principalmente na Europa e Oriente Médio, sofrendo discriminação, precnceito, opressão, pobreza e até genocídio (veja: anti-semitismo, Holocausto). Houve períodos, todavia, de prosperidade cultural, econômica e individual em vários locais, como em Al-Andalus e na Haskalá.

Até o final do Século XVIII, os termos judeus e aderentes do judaísmo eram praticamente sinônimos, e o judaísmo era a principal ligação entre os judeus, independentemente do grau de aderência de cada um. Após o Iluminismo e sua contraparte judaica Haskalá, uma gradual transformação ocorreu durante qual muitos judeus disseram que sendo membro da nação judaica não significava se aderindo a fé judia.

O substantivo hebreu "Yehudi" (plural Yehudim) originalmente se referiu para a tribo de Judá[19]. Depois, quando o Reino de Israel se separou do Reino de Israel Meridional, o Reino de Israel Meridional começou a se referir pelo nome de sua tribo predominante, ou como o Reino de Judá. O termo originalmente se referiu às pessoas do reino meridional, embora o termo B'nei Yisrael (Os filhos de Israel, ou israelitas) era ainda usado para os dois reinos. Depois que os assírios conquistaram o reino setentrional, deixando o reino meridional como o único estado israelita, a palavra Yehudim gradualmente tornou-se a referir às pessoas que se aderiram à fé judaica, ao invés de somente às pessoas do Reino de Judá. A palavra portuguesa judeu é no final das contas derivada da palvra Yehudi (veja: Etimologia). A primeira utilização desta palavra no Tanakh (Bíblia Hebraica ou Velho Testamento) para referir-se às pessoas da fé judaica está no Livro de Ester.

Quem é judeu?

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Judeus rezando na sinagoga no Yom Kipur, de Maurycy Gottlieb (1856-1879), Viena 1878. Museu de Arte de Tel Aviv
Moses Mendelssohn, fundador da Haskalá.

O judaísmo compartilha algumas das características de uma nação, uma etnicidade, uma religião e uma cultura, assim fazendo a definição de quem é um judeu variar ligeiramente, dependendo em se uma questão religiosa ou nacional para a identidade é usada.[20]

Geralmente, em uso moderno secular, judeus incluem três grupos: pessoas que nasceram numa família judia (sem levar em consideração se eles seguiram ou não a religião), aqueles que tem ancestrais judeus ou uma linhagem judaica (às vezes incluindo aqueles que não tem estritamente uma descendência cuja origem é materna) e as pessoas que simplesmente formalmente se converteram ao judaísmo, e por isso são seguidores da religião.[21]. De vez em quando a conversão foi a responsável por uma considerável parte do crescimento da população judaica no mundo. No século I da era cristã, por exemplo, a população mais que dobrou, de 4 para 8-10 milhões dentro do Império Romano, boa parte por causa da onda de conversões ao judaísmo[22]

As definições históricas da identidade judaica foram tradicionalmente baseadas em definições haláhicas de descendência cuja origem é materna e de conversões haláhicas. Definições históricas de quem é judeu datam para a codificação da tradição oral para o Talmude Babilônico. Interpretações de seções no Tanach, como Deuteronômio 7:1-5, por sábios judeus, são usados como avisos contra casamentos de judeus e gentios porque "[o marido gentio] causará seu filho a se distanciar de Mim e a adorar outros deuses." Levítico 24:10 afirma que o filho de uma mulher hebréia e um homem egípcio é "da comunidade de Israel." No Livro de Esdras 10:2-3, os israelenses retornando da Babilônia juram para separar as suas esposas gentias e as crianças delas. Desde a Haskalá, fundada por Moses Mendelssohn, essas interpretações haláhicas da identidade judaica foram desafiadas.

Divisões étnicas

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Ver artigo principal: Etnias judaicas
Judeus chineses, fim do século XIX ou começo do século XX.

Dentro da população judaica do mundo, que é considerada um grupo étnico, há divisões étnicas distintas, a maioria que são principalmente o resultado das ramificações geográficas da população Israelita, e subseqüentemente independentes evoluções.

Várias comunidades judaicas foram estabelecidas por colonos judeus em muitos lugares ao redor do Velho Mundo, muitas vezes bem distantes de outras assim resultando num quase permanente ou às vezes permanente isolamento de outras comunidades judaicas. Durante o milênio das diáspora judaicas as comunidades se desenvolveram sob as influências políticas, culturais, naturais e populacionais de seus ambientes locais. Atualmente, manifestações dessas diferenças entre as divisões étnicas judaicas podem ser observadas nas expressões culturais judaicas de cada comunidade, na diversidade linguística judaica e nas mesclas entre as populações judaicas.

Historicamente, as divisões étnicas entre judeus foramm denominadas em dois principais grupos: os asquenazitas (Hebraico: אַשְׁכֲּנָזִים, transliterado "Ashkenazim"), ou "alemães" (Ashkenaz significando "Alemanha" em hebraico medieval, denotando suas origens da Europa Central), e os sefaraditas (Hebraico: ספרדים, transliterado "S'faradim), ou "espanhóis" (S'farad significando "Espanha" ou "Ibéria" em hebraico, denotando suas origens espanhóis e portuguesas).[23] Os mizrahim, ou "orientais" (Mizrach significando "Oriente" em Hebraico), isto é, judeus médio-orientais, centro-ásiaticos, caucasianos e norte africanos, podem constituir um terceiro grupo principal e os Teimanim (Hebraico:תֵּימָנִים, translitera "teimanim") ou "iemenitas (Teiman significando "Iêmen" em hebraico, mas representa os judeus também de Omã) podem formar um quarto[24].

Judeus indianos, cerca de 1900.

Grupos judaicos menores incluem os judeus indianos incluindo os Bene Israel[24], Bnei Menashe, Judeus Malabar e Bene Efraim; os Romaniotes da Grécia[24] ; os Italkim ou Bené Roma da Itália; diversos judeus africanos, incluindo mais numerosamente os Beta Israel da Etiópia[24] ; e os judeus chineses, mais notavelmente os judeus de Kaifeng, como também outras mas atualmente extintas comunidades.

Um menino Beta Israel, em 2005.

As divisões entre todos esses grupos são duras e suas fronteiras não são sólidas. Os mizrahim, por exemplo, são uma coleção heterogênea de comunidades judaicas norte-africanas, centro-ásiaticas, caucasianas e médio-orientais que são freqüentemente tanto não relacionados um ao outro como são para qualquer dos grupos judaicos anteriormente citados. Em uso moderno, porém, os mizrahim são chamados de sefarafitas[24] por causa de estilos similares de liturgia, apesar de independentes evoluções dos sefaraditas. Assim, entre Mizrahim há judeus iraquianos, judeus egípcios, judeus bérberos, judeus libaneses, judeus curdos, judeus líbios, judeus sírios, judeus bukharan, juhurim[24], judeus georgianos[24], abayudaya[24] e vários outros. Os Teimanim do Iêmen e Omã são às vezes incluídos, embora seu estilo de liturgia é único e eles se diferenciam em respeito às mesclas encontradas entre eles e as mesclas encontradas nos mizrahim[24]. Além disso, há uma diferenciação feita entre as preexistindo comunidades judaicas médio-orientais e norte-africanas como distintas dos descendentes dos emigrantes sefaraditas que se estabeleceram na Europa, no Oriente Médio e na Norte a África depois da expulsão dos judeus da Espanha pelos Reis Católicos em 1492[25] e alguns anos depois da expulsão decretada em Portugal.[24]

Apesar dessa diversidade, os judeus asquenazitas representam a maioria do moderno povo judeu, com pelo aproximadamente 80%[24] dos judeus mundialmente (e até quase 92% antes da Segunda Guerra Mundial e Holocausto)[25]. Como resultado de sua emigração da Europa durante as épocas de guerra, os asquenazitas também representam a maioria esmagadora dos judeus nos continentes do Novo Mundo e em continentes anteriormente sem nativos judeus, como no Brasil, no Uruguay, na Argentina[26], nos EUA, no Reino Unido[27], no Canadá, na Austrália, na África do Sul[28], entre outros lugares. Na França, a emigração de mizrahim do Norte de África levou eles a serem de maior número que os preexistindos judeus europeus. Somente em Israel a população judaica representa todos os grupos, independente da proporção de cada grupo dentro da população judaica mundial.

Evidência de DNA

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Um estudo publicado pela National Academy of Sciences descobriu que, "Os resultados suportam a hipótese de que o conjunto genético paternal das comunidades judaicas da Europa, da África do Norte e do Oriente Médio descenderam de uma população ancestral comum médio-oriental, e sugerem que a maioria das comunidades judaicas permaneciam relativamente isoladas de comunidades vizinhas não-judias durante e depois da diáspora."[29]. Os pesquisadores ficam surpresos com a extraordinária uniformidade genética eles descobriram entre judeus modernos, não importa para onde a diáspora os espalharam pelo mundo. Contradizendo a teoria do "mestiço", o DNA demonstrou consideravelmente menos inter-casamentos entre judeus durante os últimos 3000 anos que achado em outras populações.

"Os resultados concordam com a história e tradição dos judeus e refutam teorias como aquelas que falam que as comunidades judaicas consistem principalmente de conversos de outras fés, ou que eles descendem dos cazares, uma tribo turca medieval que adotou o judaísmo."[30]

Além disso, "A análise proveu testemunhas genéticas que essas comunidades guardaram, até um nível extraordinário, suas identidades biológicas afastadas das nações onde elas se hospedaram, evidência de relativamente poucos inter-casamentos ou conversões para o judaísmo durante os últimos séculos."[30] E outra descoberta, paradoxal mas não surpreendente, é que pelo parâmetro do cromossomo Y, as comunidades judaicas do mundo são bem relacionadas aos sírios e aos palestinos.[31] Esse estudo descobriu que, "A extrema semelhança das populações judias e não-judias médio-orientais observadas ... suporta a hipótese de uma origem médio-oriental comum,"[29] como faz o DNA mitocondrial de pelo menos 40% da atual população asquenazita.[32] Então, embora os cazares poderem possivelmente ter sido absorvidos na população moderna judia mundial como a conhecemos hoje, é improvável que eles formaram uma porcentagem significante de ancestrais de judeus modernos.[33]

Análises de DNA também determinaram que os judeus modernos descendentes dos Cohanim, a tribo sacerdócia, dividem um ancestral comum em Israel datando para 3000 anos atrás, 1700 anos mais velho que a conversão dos cazares ao judaísmo. Esse resultado é consistente para todas as populações judias ao redor do mundo.[29]

"Usando a combinação de genética molecular e análises matemáticas, os cientistas chegaram numa estimada data para o mais recente ancestral comum dos Cohanim contemporâneos. De acordo com essa análise, o ancestral comum vivia entre o êxodo (aprox. 1000 a.C) e a destruição do Primeiro Templo (586 a.C), consistente com contos bíblicos. Resultados similares foram obtidos baseados em analises de comunidades tanto sefaraditas quanto asquenazitas, confirmando a ligação ancestral das suas comunidades que ficaram separadas por mais de 500 anos." [34] "Para datar o sumo sacerdote original, a equipe de pesquisa usou uma fórmula baseada numa taxa de mutação geralmente aceita. Essa fórmula proveu 106 gerações para judeus asquenazitas e sefaraditas, ou entre 2650 e 3180 anos, dependendo em se uma geração e contada como 25 ou 30 anos."[34]

Populações geográficas significativas

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Há aproximadamente 13.2 milhões de judeus mundialmente.[1] A tabela abaixo lista os paises com significativas populações judaicas. Por favor note que as populações representam estimativas mínimas da população judaica mundial, responsável por aproximadamente 0,2% da população mundial.

País População Judaica População Total % Judeus Notas
Israel 5.433.842 7,112,359 76,4% [2]
Estados Unidos 5.165.019 303,824,646 1,7% [3]
França 490.000 60,700,000 0,81% [4]
Canadá 374,000 32,900,000 1,14% [4]
Reino Unido 295.000 61.200.000 0,48% [4]
Rússia 221.000 141.700.000 0,16% [4] Algumas estimativas são bem maiores[35]
Argentina 184.000 39.400.000 0,47% [4]
Alemanha 120.000 82.300.000 0,15% [4]
Austrália 104.000 21.000.000 0,5% [4]
Brasil 96.200 189.300.000 0,05% [4]
Ucrânia 79.000 46.500.000 0,17% [4]
África do Sul 71.500 47.900.000 0,15% [4]
Hungria 49.000 10.100.000 0,49% [4]
México 39.600 106.500.000 0,04% [4]
Bélgica 30.500 10.600.000 0,29% [4]

Estado de Israel

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Ver artigo principal: Israel

Israel, o estado-nação judeu, é o único país onde os judeus são a maioria dos cidadãos[36][37]. Israel foi estabelecido como um estado democrático e independente em 14 de maio de 1948.[2] Dos 120 membros em seu parliamento, a Knesset[38], atualmente 12 membros são árabes israelenses, a maioria representando os partidos políticos árabes e um juiz da Suprema Corte é um árabe palestino.[39] Entre 1948 e 1958, a população judaica cresceu de 800.000 para 1 milhão.[40] Atualmente, os judeus são 76.4% da população israelense, ou 5.433.842 milhões de cidadãos.[2] O começo do estado de Israel foi marcado pela imigração em massa de sobreviventes do Holocausto e de judeus escapando de terras árabes[41]. Israel tambem tem uma grande população de judeus etíopes, a maioria que foi trazida para Israel nos fins dos anos 80 e no começo dos 90.[42]. Durante os anos 70, 160.000 imigrantes chegaram da União Soviética, quase metade de todos os imigrantes que chegaram em Israel naquela época.[43] Esse período também teve um aumento de imigrantes da Europa Ocidental, da América Latina e dos EUA.[44] Entre 1948 e 1995, alguns imigrantes de outras comunidades também chegaram, incluindo imigrantes da Índia, da Líbia, da África do Sul, entre outros[45] Entre 1948 e 2007, imigraram para Israel 3.053.799 pessoas[46]. Alguns judeus emigraram de Israel para outros lugares por causa de problemas financeiros ou por causa do clima político e do conflito Árabe-Israelense. Emigrantes israelenses judeus são conhecidos como "yordim" (aqueles que descem [de Israel]; o opósito é "olim", ou aqueles que sobem [para Israel]).

Ver artigo principal: Diáspora judaica

As ondas de imigração para os EUA e para outros lugares na virada do século XIX e depois são resultado de varias causas, incluindo os pogroms na Rússia, o genocídio dos judeus europeus durante o Holocausto e a fundação do Estado de Israel (e subseqüente êxodo judaico de países árabes). Tudo isso resultou nas mudanças dos centros populacionais do povo judeu no final do século XX.

Nesse cartão comemorativo de Rosh Hashana do começo da década de 1900, judeus russos, com malas na mão, observam seus parentes americanos os acenando para os EUA. Mais de dois milhões de judeus fugiram dos pogroms do Império Russo para a segurança dos EUA entre 1881 e 1924.

Atualmente, a maior comunidade judia no mundo depois de Israel é os Estados Unidos, com 5.165.019 judeus. Em outros lugares na América, há também populações significativas de judeus no Canadá, na Argentina e no Brasil, e menores populações no México, no Uruguai, na Venezuela, no Chile e em vários outros países.

A maior população judaica da Europa Ocidental e terceira maior população judaica mundialmente pode ser encontrada na França, com 490.000 judeus, a maioria que são imigrantes ou refugiados de países árabes norte-africanos como a Argélia, Marrocos e Tunísia (ou seus descendentes). Existem 295.000 judeus no Reino Unido. Há aproximadamente 356.700 judeus vivendo nos 15 países que pertenciam à antiga União Soviética, a grande maioria situada na Europa Ásia[4]. A comunidade judaica que está mais crescendo mundialmente, fora de Israel, é a da Alemanha. Milhares de judeus do antigo Bloco de Leste se estabeleceram na Alemanha desde a queda do Muro de Berlim.[47]

Os países árabes do Norte da África e do Oriente Médio consistiam por volta de 900.000 judeus em 1945. Por causa de anti-sionismo[48] depois da fundação de Israel, perseguições sistemáticas causaram quase todos esses judeus a fugirem outros lugares. Aproximadamente 600.000 foram para Israel enquanto os outros 300.000 foram para a Europa, América ou Austrália. Aproximadamente 8.000 judeus vivem atualmente nas nações árabes.[49] De acordo com o American Jewish Year Book, o Irã tem por volta de 10.700 judeus[4], enquanto a Revista 18 aumenta esse número para 25 mil[7]. Antes de 1979, o país tinha por volta de 100.000[50] Depois da revolução de 1979, alguns judeus iranianos emigraram para Israel ou Europa, mas a maioria imigrou (com seus compatriotas não-judeus) para os EUA (especialmente Los Angeles).[51]

Fora da Europa, Ásia e América, existem significativas populações de judeus na Austrália e na África do Sul.

Mudanças na população: Assimilação

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Desde pelo menos o tempo dos gregos antigos, uma proporção dos judeus se assimilou para a sociedade gentia ao redor deles, por escolha ou pois os forçaram, assim parando a praticar o judaísmo e perdendo as suas identidades judaicas. Algumas comunidades judaicas, como por exemplo os judeus de Kaifeng, na China, desapareceram completamente, mas a assimilação permaneceu relativamente baixa durante o último milênio, porque frequentemente não deixavam os judeus a integrar nas sociedades onde eles viviam. O advento do Iluminismo judaico, ou Haskalá, no fim do século XVIII e a subseqüente emancipação das populações judaicas da Europa e América no século XIX, mudou a situação, deixando judeus a cada vez mais participar, e ser membro de uma, sociedade secular. O resultado foi uma crescente tendência de assimilação, conforme judeus se casam com cônjuges gentis e param de participar em comunidades judaicas. Taxas de casamentos entre religiões variam muito: No Estados Unidos, elas são pouco menos de 50%,[52] no Reino Unido, por volta de 50%, na Austrália e México, tão baixo quanto 10%[53][54] e na França, podem ser tão altos quanto 75%. Nos Estados Unidos, somente aproximadamente um terço das crianças de casamentos entre religiões se afiliam com práticas religiosas judaicas. O resultado é que a maioria dos países na diáspora tem populações judias religiosas estáveis ou diminuindo um pouco conforme os judeus continuam a assimilar aos países onde eles vivem.

Mudanças na população: Guerra contra os judeus

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Ficheiro:FirstCrusade.jpg
Judeus sendo mortos por cruzados durante a Primeira Cruzada (iluminura de uma bíblia francesa de 1250)

Por toda a história, muitos governadores, impérios e nações oprimiram suas populações judaicas ou tentaram eliminá-las completamente. Métodos utilizados estenderam-se de expulsão para total genocídio; dentro das nações, frequentemente a ameaça desses métodos extremos era suficiente para silenciar a oposição. A história do antisemitismo inclui a Primeira Cruzada que resultou no massacre dos judeus; a Inquisição espanhola (liderada por Tomás de Torquemada) e a Inquisição portuguesa, com suas perseguições e autos-de-fé contra os cristão-novos e marranos; os massacres cossacos de Bohdan Khmelnytsky na Ucrânia; os pogroms apoiados pelos Tsars russos; como também as perseguições da Espanha, Portugal, Inglaterra, França, Alemanha e outros países onde os judeus se estabeleceram. A perseguição atingiu o pico na Solução final de Adolf Hitler, que levou ao Holocausto e o genocídio de aproximadamente 6 milhões de judeus de 1942 para 1945.

De acordo com James Carroll, "Os judeus consistiam por volta de 10% da população total do Império Romano. Por essa relação, se outros fatores não interferissem, haveria uns 200 milhões de judeus no mundo hoje, ao invés de algo como 13 milhões."[55] Existem vários fatores demográficos complexos envolvidos; a taxa de crescimento populacional, migração, assimilação e conversão afetaram muito o tamanho da atual população judaica.

Mudanças na população: Crescimento

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Israel é o único país com uma população judaica consistentemente crescendo por causa de crescimento populacional natural, embora as populações judaicas de outros países na Europa e América do Norte recentemente cresceram por causa de imigração. Nas diáspora, em quase todo país a população judaica em geral é ou diminuindo ou estável, mas comunidades ortodoxas e haredim, cujos membros frequentemente evitam o controle de natalidade por razões religiosas, sofreram um crescimento populacional rápido.[56]

Judeus ortodoxos e conservadores desencorajam converter não-judeus, mas muitos grupos judaicos tentaram estender a mão para as comunidades judaicas assimiladas da diáspora para aumentar o número de judeus. Além disso, enquanto no princípio o judaísmo reformista favorece a busca de novos membros para a fé, essa posição não significa proselitismo ativo, em vez disso adotando a forma de um esforço de estender a mão para cônjuges não-judeus de judeus. Também há uma tendência de movimentos Ortodoxos que procuram os judeus seculares para lhes dar uma identidade judaica mais forte para que haja menos chance de casamento entre judeus e não-judeus. Como resultado dos esforços por estes e outros grupos judaicos durante os últimos vinte e cinco anos, houve uma tendência de judeus seculares que ficaram mais religiosamente observantes, conhecidos como o movimento Baal Teshuva, mas as implicações demográficas da tendência são desconhecidas. Adicionalmente, há um crescente movimento de conversão à judaísmo por gentis que tomaram a decisão de caminhar na direção de se tornar os judeus.

Línguas judaicas

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Ver artigo principal: Línguas judaicas

O hebraico é a língua litúrgica do judaísmo (chamado de lashon ha-kodesh, "a língua sagrada"), a língua em que as Escrituras Hebraicas (Tanakh) foram escritas, e o idioma falado diariamente entre as pessoas judias por séculos. No século V a.C., o aramaico, uma língua relacionada, se juntou ao hebraico como o idioma falado na Judéia.[57] No século III a.C., os judeus da diáspora estavam falando grego e 70 eruditos judeus até traduziram a Torá para o grego por causa de falta de alfabetização em hebraico dentro das comunidades judaicas[58]. O hebraico moderno é atualmente um dos dois idiomas oficiais do Estado de Israel, junto com o árabe.

Eliezer Ben Yehuda.

O hebraico foi reconstituído como um idioma falado por Eliezer ben Yehuda, que chegou na Palestina em 1881. O idioma não era usado como uma língua materna desde tempos dos Tanaim.[57] Por mais de dezesseis séculos o hebraico foi usado quase exclusivamente como uma língua litúrgica, e como o idioma no qual a maioria dos livros sobre judaísmo foram escritos, com poucos falando somente hebraico no Shabat.[59] Por séculos, os judeus mundialmente falavam a linguagem local ou dominante das regiões para onde eles migraram, geralmente desenvolvendo formas distintas de dialetos ou ramificando-se para línguas independentes. O iídiche é uma língua judeo-alemã desenvolvida pelos judeus asquenazitas que migraram para a Europa Central; o ladino é uma língua judeo-espanhola desenvolvida pelos judeus sefarditas que migraram para a península Ibérica. Por causa de muitos fatores, incluindo o impacto do Holocausto sobre a judiaria européia, o êxodo judaico de terras árabes e a frequente emigração de outras comunidades judaicas ao redor do mundo, línguas judaicas antigas e distintas de diversas comunidades, incluindo o gruzínico, o judeo-árabe, o judeo-bérber, o krymchak, o judeo-malaiala e muitos outros, saíram de uso.

Os três idiomas mais geralmente falados entre judeus hoje são o hebraico moderno, o inglês e o russo. Algumas línguas românicas, como o francês e o espanhol, também são amplamente usados.[60]

Cultura judaica

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Ver artigos principais: Cultura judaica e [[Judaísmo]]

O judaísmo guia seus aderentes em ambos hábito e fé, e foi chamado não somente de religião, mas também de um "estilo de vida,"[61] assim fazendo difícil traçar uma clara diferença entre judaísmo, cultura judaica e identidade judaica.

Por toda a história, em eras e lugares tanto diversos quanto o mundo antigo heleno, na Europa antes e depois do Iluminismo (veja: Haskalá), em Al-Andalus, na África do Norte e no Oriente Médio, na Índia e na China, ou nos contemporâneos Estados Unidos e Israel, o fenômeno cultural desenvolveu que os judeus podem ser caracteristicamente judeus sem serem de nenhuma maneira especificamente religiosos. Alguns fatores nisso vêm de dentro do judaísmo, outros da interação de judeus ou comunidades específicas de judeus em seus arredores, outros das dinâmicas culturais e sociais dentro da comunidade, em oposição a religião em si mesma. Esse fenômeno levou a culturas judaicas consideravelmente diferentes únicas para suas próprias comunidades, cada uma tanto autenticamente judaica quanto a próxima.

História dos judeus

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Ver artigo principal: História judaica

Judeus e migrações

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Entalhe da expulsão dos judeus de Frankfurt no dia 23 de agosto 1614. O texto diz: "1380 pessoas velhas e jovens foram contadas à saída do portão".

Por toda a história judaica, os judeus foram repetidamente diretamente ou indiretamente expulsados de suas terras natais originais ou das áreas onde eles estavam residindo. Essa experiência como ambos imigrantes e emigrantes desenvolveu a identidade judaica e prática religiosa em muitas forma, e deste modo são elementos importantes da história do povo judeu. Uma lista com algumas dessas migrações inclui:

Reinos de Israel e Judá

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Lotes de tribos israelitas em Eretz Israel (Hagadá de Amsterdã do ano de 1695).

Os judeus descendem na sua maioria dos antigos israelitas (também conhecidos como hebreus), que se estabeleceram na Terra de Israel. Os israelitas tracam sua linhagem comum para o patriarca bíblico Abraão através de Isaac e Jacó. A Monarquia Reunida foi estabelecida sob o governo de Saul e continuou sob Rei David e Salomão. Rei David conquistou Jerusalém (primeiro uma cidade canaanita, depois uma cidade jebusita) e a transformou em sua capital. Depois do reino de Salomão, a nação se dividiu em dois reinos, o Reino de Israel (no norte) e o Reino de Judá (no sul). O Reino de Israel foi conquistado pelo rei da Assíria Salmanaser V no século VIII a.C e se espalhou por todo o império assírio, aonde foram se assimilando a outras culturas e ficaram a ser conhecidos como as Dez Tribos Perdidas. O Reino de Judá continuou como um estado independente até ele ser conquistado pelo exército babilônico no começo do século VI a.C, destruindo o Primeiro Templo que foi o centro dos cultos judaicos. A elite da da Judéia foi exilada para a Babilônia, mas pelo menos uma parte deles retornou para sua terra natal depois da subsequente conquista da Babilônia pelos persos setenta anos depois, um período conhecido como o Cativeiro na Babilônia. Um novo Segundo Templo foi construído fundado pelos reis persas, e velhas práticas religiosas foram reiniciadas.

Governo persa, grego e romano

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Veja artigo relacionado: Guerras judaico-romanas.

The Seleucid Kingdom, which arose after the Persians were defeated by Alexander the Great, sought to introduce Greek culture into the Persian world. When the Greeks under Antiochus IV Epiphanes, supported by Hellenized Jews (those who had adopted Greek culture), attempted to convert the Jewish Temple to a temple of Zeus, the Jews revolted under the leadership of the Maccabees and rededicated the Temple to the Jewish God (hence the origins of Hanukkah) and created an independent Jewish kingdom known as the Hasmonaean Kingdom which lasted from 165 BCE to 63 BCE, when the kingdom came under influence of the Roman Empire. During the early part of Roman rule, the Hasmonaeans remained in power, until the family was annihilated by Herod the Great. Herod came from a wealthy Idumean family and became a very successful client king under the Romans. He significantly expanded the Temple in Jerusalem.

The Arch of Titus depicts enslaved Judeans and objects from the Temple being brought to Rome.

Upon his death in 4 BCE the Romans directly ruled Judea and there were frequent changes of policies by conflicting and empire-building Caesars, generals, governors, and consuls who often acted cruelly or to maximize their own wealth and power. Rome's attitudes swung from tolerance to hostility against its Jewish subjects, who had since moved throughout the Empire. The Romans, worshiping a large pantheon, could not readily accommodate the exclusive monotheism of Judaism, and the religious Jews could not accept Roman polytheism. (It was in this tumultuous climate that Christianity first emerged, among a small group of Jews.) After a famine and riots in 66 CE, the Jews in Judea began a revolt against Rome. The revolt was smashed by Titus Flavius, the son and successor of the Roman emperor Vespasian. In Rome the Arch of Titus still stands, showing enslaved Judeans and a menorah being brought to Rome. It is customary for Jews to walk around, rather than through, this arch.

The Romans all but destroyed Jerusalem; only a single "Western Wall" of the Second Temple remained. After the end of this first revolt, the Jews continued to live in their land in significant numbers, and were allowed to practice their religion. In the second century the Roman Emperor Hadrian began to rebuild Jerusalem as a pagan city while restricting some Jewish practices. Angry at this affront, the Jews again revolted led by Simon Bar Kokhba. Hadrian responded with overwhelming force, putting down the revolt and killing as many as half a million Jews. After the Roman Legions prevailed in 135, Jews were not allowed to enter the city of Jerusalem and most Jewish worship was forbidden by Rome. Following the destruction of Jerusalem and the expulsion of the Jews, Jewish worship stopped being centrally organized around the Temple, and instead the rabbis took on a more prominent position as teachers and leaders of individual communities. No new books were added to the Jewish Bible after the Roman period, instead major efforts went into interpreting and developing the Halakhah, or oral law, and writing down these traditions in the Talmud, the key work on the interpretation of Jewish law, written during the first to fifth centuries CE.

Beginning of the Diaspora

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Ver artigo principal: Jewish diaspora

Though Jews had settled outside Israel since the time of the Babylonians, the results of the Roman response to the Jewish revolt shifted the center of Jewish life from its ancient home to the diaspora. While some Jews remained in Judea, renamed Palestine by the Romans, some Jews were sold into slavery, while others became citizens of other parts of the Roman Empire. This is the traditional explanation to the Jewish diaspora, almost universally accepted by past and present rabbinical or Talmudical scholars, who believe that Jews are almost exclusively biological descendants of the Judean exiles. Some secular historians speculate that a majority of the Jews in Antiquity were most likely descendants of converts in the cities of the Græco-Roman world, especially in Alexandria and Asia Minor. They were only affected by the diaspora in its spiritual sense and by the sense of loss and homelessness which became a cornerstone of the Jewish creed, much supported by persecutions in various parts of the world. Any such policy of conversion, which spread the Jewish religion throughout Hellenistic civilization, seems to have ended with the wars against the Romans and the following reconstruction of Jewish values for the post-Temple era. DNA evidence of this theory has been spotty, however, some historians believe based on some historical records that at the dawn of Christianity as many as 10% of the population of the Roman Empire were Jewish, a figure that could only be explained by local conversion. This theory could also solve the paradox of DNA studies noted above that show Ashkenazi Jews to be related to the peoples of the nations surrounding Israel and being relatively far from their European neighbours, despite physical features that sometimes are more closely resembles that of the peoples of southern and central Europe; as one explanation would be a large miscegenation millennia ago followed by almost no outside genetic contact thereafter. These types of assumptions are not supported by any historical account, and the extent of similarities in physical features between Ashkenazi Jews and non-Jewish Europeans is disputed.

The Amsterdam Esnoga, the synagogue of the Sephardic community

During the first few hundred years of the Diaspora, the most important Jewish communities were in Babylonia, where the Babylonian Talmud was written, and where relatively tolerant regimes allowed the Jews freedom. The situation was worse in the Byzantine Empire which treated the Jews much more harshly, refusing to allow them to hold office or build places of worship. In the belief of restoration to come, the Jews made an alliance with the Persians who invaded Palestine in 614, fought at their side, overwhelmed the Byzantine garrison in Jerusalem, and for three years governed the city. But the Persians made their peace with the Emperor Heraclius. Christian rule was re-established, and those Jews who survived the consequent slaughter were once more banished from Jerusalem.[69]

The conquest of much of the Byzantine Empire and Babylonia by Islamic armies generally improved the life of the Jews, though they were still considered second-class citizens. In response to these Islamic conquests, the First Crusade of 1096 attempted to reconquer Jerusalem, resulting in the destruction of many of the remaining Jewish communities in the area. The Jews were among the most vigorous defenders of Jerusalem against the Crusaders. When the city fell, the Crusaders gathered the Jews in a synagogue and burned them. The Jews almost single-handedly defended Haifa against the Crusaders, holding out in the besieged town for a whole month (June-July 1099). At this time, a full thousand years after the fall of the Jewish state, there were Jewish communities all over the country. Fifty of them are known to us; they include Jerusalem, Tiberias, Ramleh, Ashkelon, Caesarea, and Gaza.[70]

Image of a cantor reading the Passover story in Moorish Iberia, from a 14th century Iberian Haggadah.

Middle Ages: Europe

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Ver artigo principal: Jews in the Middle Ages

Jews settled in Europe during the time of the Roman Empire, but the rise of the Roman Catholic Church resulted in frequent expulsions and persecutions. The Crusades routinely attacked Jewish communities, and increasingly harsh laws restricted them from most economic activity and land ownership, leaving open only money-lending and a few other trades. Jews were subject to expulsions from England, France, and the Holy Roman Empire throughout the Middle Ages, with most of the population moving to Eastern Europe and especially Poland, which was uniquely tolerant of the Jews through the 1700s. The final mass expulsion of the Jews, and the largest, occurred after the Christian conquest (Reconquista) of Iberia in 1492 (see History of the Jews in Spain and History of the Jews in Portugal). Even after the end of the expulsions in the 17th century, individual conditions varied from country to country and time to time, but, as rule, Jews in Western Europe generally were forced, by decree or by informal pressure, to live in highly segregated ghettos and shtetls. By the beginning of the twentieth century, most European Jews lived in the so-called Pale of Settlement, the Western frontier of the Russian Empire consisting generally of the modern-day countries of Poland, Lithuania, Belarus and neighboring regions.

Middle Ages: Islamic Europe, North Africa, Middle East

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In the Iberian Peninsula, under Muslim rule, Jews were able to make great advances in mathematics, astronomy, philosophy, chemistry and philology.[71] This era is sometimes referred to as the Golden age of Jewish culture in the Iberian Peninsula.[72]

During early Islam, Leon Poliakov writes, Jews enjoyed great privileges, and their communities prospered. There was no legislation or social barriers preventing them from conducting commercial activities. Many Jews migrated to areas newly conquered by Muslims and established communities there. The vizier of Baghdad entrusted his capital with Jewish bankers. The Jews were put in charge of certain parts of maritime and slave trade. Siraf, the principal port of the caliphate in the 10th century CE, had a Jewish governor.[73]

Throughout history, there have been numerous instances of pogroms against Jews.[74] Examples include the 1066 Granada massacre, where the razing of the entire Jewish quarter in the Andalucian city of Granada in 1066.[75] In North Africa, there were cases of violence against Jews in the Middle Ages[76], and in other Arab lands including Egypt[77], Syria[78] and Yemen[79].

The Almohads, who had taken control of much of Islamic Iberia by 1172, far surpassed the Almoravides in fundamentalist outlook, and they treated the dhimmis harshly. Jews and Christians were expelled from Morocco and Islamic Spain.[80] Faced with the choice of either death or conversion, some Jews, such as the family of Maimonides, fled south and east to the more tolerant Muslim lands, while others went northward to settle in the growing Christian kingdoms.[81][82]

Enlightenment and emancipation

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Ver artigo principal: Haskalá
Napoleão libertando os judeus, representados pela mulher segurando a Menorá.

During the Age of Enlightenment, significant changes occurred within the Jewish community. The Haskalá movement paralleled the wider Enlightenment, as Jews began in the 1700s to abandon their exclusiveness and acquiring the knowledge, manners, and aspirations of the wider European society. Secular and scientific education was added to the traditional religious instruction received by students, and interest in a national Jewish identity, including a revival in the study of Jewish history and Hebrew, started to grow.[83]

The Haskalá movement influenced the birth of all the modern Jewish denominations, and planted the seeds of Zionism. At the same time, it contributed to encouraging cultural assimilation into the countries in which Jews resided. At around the same time another movement was born, one preaching almost the opposite of Haskalá, Hasidic Judaism. Hasidic Judaism began in the 1700s by Israel ben Eliezer, the Baal Shem Tov, and quickly gained a following with its exuberant, mystical approach to religion. These two movements, and the traditional orthodox approach to Judaism from which they spring, formed the basis for the modern divisions within Jewish observance.

At the same time, the outside world was changing. France was the first country to emancipate its Jewish population in 1796, granting them equal rights under the law. Napoleon further spread emancipation, inviting Jews to leave the Jewish ghettos in Europe and seek refuge in the newly created tolerant political regimes (see Napoleon and the Jews). Other countries such as Denmark, England, and Sweden also adopted liberal policies toward Jews during the period of Enlightenment, with some resulting immigration. By the mid-19th century, almost all Western European countries had emancipated their Jewish populations, with the notable exception of the Papal States, but persecution continued in Eastern Europe including massive pogroms at the end of the 19th century and throughout the Pale of Settlement. The persistence of anti-semitism, both violently in the east and socially in the west, led to a number of Jewish political movements, culminating in Zionism.

Zionism and emigration from Europe

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Cartaz das escolas sionistas Tarbut da Polônia nos anos trinta. Partidos sionistas era muito ativos em políticas polonesas. Nas eleições polonesas de 1922, sionistas tinham 24 assentos do total de 35 membros judeus do parlamento.
Ver artigo principal: Sionismo

Zionism is an international political movement that supports a homeland for the Jewish People in the Land of Israel.[84] Although its origins are earlier, the movement was formally established by Austrian journalist Theodor Herzl in the late nineteenth century. The international movement was eventually successful in establishing the State of Israel in 1948, as the world's first and only modern Jewish State. It continues primarily as support for the state and government of Israel and its continuing status as a homeland for the Jewish people.[85] Described as a "diaspora nationalism,"[86] its proponents regard it as a national liberation movement whose aim is the self-determination of the Jewish people.[87]

While Zionism is based in part upon religious tradition linking the Jewish people to the Land of Israel, where the concept of Jewish nationhood is thought to have first evolved somewhere between 1200 BCE and the late Second Temple era (i.e. up to 70 AD),[88][89] the modern movement was mainly secular, beginning largely as a response by European Jewry to rampant antisemitism across Europe.[90]

In addition to responding politically, during the late 19th century, Jews began to flee the persecutions of Eastern Europe in large numbers, mostly by heading to the United States, but also to Canada and Western Europe. By 1924, almost two million Jews had emigrated to the US alone, creating a large community in a nation relatively free of the persecutions of rising European antisemitism (see History of the Jews in the United States).

The Holocaust

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Ver artigo principal: Holocausto

This antisemitism reached its most destructive form in the policies of Nazi Germany, which made the destruction of the Jews a priority, culminating in the killing of approximately six million Jews during the Holocaust from 1941 to 1945.[91], Originally, the Nazis used death squads, the Einsatzgruppen, to conduct massive open-air killings of Jews in territory they conquered. By 1942, the Nazi leadership decided to implement the Final Solution, the genocide of the Jews of Europe, and to increase the pace of the Holocaust by establishing extermination camps specifically to kill Jews.[92][93] This was an industrial method of genocide. Millions of Jews who had been confined to diseased and massively overcrowded Ghettos were transported (often by train) to "Death-camps" where some were herded into a specific location (often a gas chamber), then either gassed or shot. Afterwards, their remains were buried or burned. Others were interned in the camps where they were given little food and disease was common.[94]

Ver artigo principal: Israel

In 1948, the Jewish state of Israel was founded.[95], creating the first Jewish nation since the Roman destruction of Jerusalem. After the 1948 Arab-Israeli War, the majority of the 850,000 Jews previously living in North Africa and the Middle East fled to Israel.[96], joining an increasing number of immigrants from post-War Europe (see Jewish exodus from Arab lands). By the end of the 20th century, Jewish population centers had shifted dramatically, with the United States and Israel being the centers of Jewish secular and religious life.

Jewish prayer at the Western Wall
Ver artigo principal: Persecution of Jews
Related articles: Antisemitism, History of antisemitism, New antisemitism

The Jewish people and Judaism have experienced various persecutions throughout Jewish history. During late Antiquity and the early Middle Ages the Roman Empire (in its later phases known as the Byzantine Empire) repeatedly repressed the Jewish population, first by ejecting them from their homelands during the pagan Roman era and later by officially establishing them as second-class citizens during the Christian Roman era. Later in medieval Western Europe, further persecutions of Jews in the name of Christianity occurred, notably during the Crusades—when Jews all over Germany were massacred—and a series of expulsions from England, Germany, France, and, in the largest expulsion of all, Spain and Portugal after the Reconquista of the Iberian Peninsula from Muslim Moors. In the Papal States, which existed until 1870, Jews were required to live only in specified neighborhoods called ghettos. In the 19th and (before the end of the second World War) 20th centuries, the Roman Catholic church adhered to a distinction between "good antisemitism" and "bad antisemitism". The "bad" kind promoted hatred of Jews because of their descent. This was considered un-Christian because the Christian message was intended for all of humanity regardless of ethnicity; anyone could become a Christian. The "good" kind criticized alleged Jewish conspiracies to control newspapers, banks, and other institutions, to care only about accumulation of wealth, etc.[97]

Islam and Judaism have a complex relationship. Traditionally Jews living in Muslim lands, known as dhimmis, were allowed to practice their religion and to administer their internal affairs, but subject to certain conditions.[98] They had to pay the jizya (a per capita tax imposed on free adult non-Muslim males) to Muslims.[98] Dhimmis had an inferior status under Islamic rule. They had several social and legal disabilities such as prohibitions against bearing arms or giving testimony in courts in cases involving Muslims.[99] Many of the disabilities were highly symbolic. The most degrading one was the requirement of distinctive clothing, not found in the Qur'an or hadith but invented in early medieval Baghdad; its enforcement was highly erratic.[100] Jews rarely faced martyrdom or exile, or forced compulsion to change their religion, and they were mostly free in their choice of residence and profession.[101] The notable examples of massacre of Jews include the killing or forcibly conversion of them by the rulers of the Almohad dynasty in Al-Andalus in the 12th century.[102] Notable examples of the cases where the choice of residence was taken away from them includes confining Jews to walled quarters (mellahs) in Morocco beginning from the 15th century and especially since the early 19th century.[103] There were some forced conversions in the 12th century under the Almohad dynasty of North Africa and al-Andalus as well as in Persia.[104] Standard antisemitic themes have become commonplace in the propaganda of Arab Islamic movements such as Hizbullah and Hamas, in the pronouncements of various agencies of the Islamic Republic of Iran, and even in the newspapers and other publications of Refah Partisi."[105]

The most notable modern day persecution of Jews remains the Holocaust — the state-led systematic persecution and genocide of the Jews (and other minority groups) of Europe and European Colonial North Africa during World War II by Nazi Germany and its collaborators[106] The persecution and genocide were accomplished in stages. Legislation to remove the Jews from civil society was enacted years before the outbreak of World War II. Concentration camps were established in which inmates were used as slave labour until they died of exhaustion or disease. Where the Third Reich conquered new territory in eastern Europe, specialized units called Einsatzgruppen murdered Jews and political opponents in mass shootings.[107] Jews and Roma were crammed into ghettos before being transported hundreds of miles by freight train to extermination camps where, if they survived the journey, the majority of them were killed in gas chambers. Every arm of Germany's bureaucracy was involved in the logistics of the mass murder, turning the country into what one Holocaust scholar has called "a genocidal nation."[94]

Jewish leadership

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Ver artigo principal: Jewish leadership

There is no single governing body for the Jewish community, nor a single authority with responsibility for religious doctrine. Instead, a variety of secular and religious institutions at the local, national, and international levels lead various parts of the Jewish community on a variety of issues.

Ver artigos principais: List of Jews e [[List of Jews by country]]

Jews have made contributions in a broad range of human endeavors, including the sciences, arts, politics, business, etc. The number of Jewish Nobel prize winners (approximately 160 in all), is far out of proportion to the percentage of Jews in the world's population.[108]

Referências

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Referências bibliográficas

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Ligações externas

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