Usuário:Agrifabo/Mandarim padrão
Chinês 中文 | ||
---|---|---|
Falado(a) em: | China, Hong Kong, Macau, Taiwan, Singapura, Malásia, Myanmar, entre outros | |
Região: | Ásia Oriental | |
Total de falantes: | c. 1,17 bilhão (2022) | |
Família: | Sino-tibetana Sinítica Chinesa Beifang Chinês | |
Escrita: | Caracteres simplificados Caracteres tradicionais (Taiwan) Braille da China continental Braille de Taiwan | |
Estatuto oficial | ||
Língua oficial de: | China Hong Kong Macau Taiwan Singapura Nações Unidas | |
Regulado por: | 国家语言文字工作委员会 (Comissão Nacional da Língua) (China continental) 教育部國語推行委員會 (Comitê das Línguas Nacionais) (Taiwan) 推广华语理事会 (Conselho de Promoção do Mandarim) (Singapura) | |
Códigos de língua | ||
ISO 639-1: | zh
| |
ISO 639-2: | chi (B) | zho (T) |
ISO 639-3: | cmn
| |
Países onde o mandarim é uma língua oficial
Como o único idioma oficial nacional
Como um idioma co-oficial
|
Por limitações técnicas, alguns navegadores podem não mostrar alguns caracteres especiais deste artigo. |
O mandarim padrão (chinês: 中文; pinyin: zhōngwén), mais especificamente a língua chinesa moderna padrão (chinês simplificado: 现代标准汉语; chinês tradicional: 現代標準漢語; pinyin: xiàndài biāozhǔn hànyǔ), é a língua oficial da China continental (República Popular da China), das regiões administrativas especiais de Macau e Hong Kong,[i] do arquipélago de Taiwan (administrado pela República da China) e de Singapura.[ii]
Com mais de um bilhão de falantes, o mandarim é o idioma materno mais comum do mundo e, consequentemente, o mais falado da família sino-tibetana e da família sinítica. Esse fator ímpar combinado à influência internacional da China moderna caracterizam a língua chinesa como de altíssima relevância social e geopolítica, sendo um dos idiomas oficiais da Organização das Nações Unidas, da Organização para Cooperação de Xangai e do BRICS. Além disso, a língua chinesa é o idioma com o maior registro contínuo em toda a história, documentada de maneira ininterrupta desde ao menos o segundo milênio a.C. com o desenvolvimento autóctone e independente da escrita chinesa.
Apesar da padronização da língua chinesa ter se originado ainda no século VI a.C. com o chinês clássico literário e as obras de Confúcio, essa política só foi conduzida de modo bem-sucedido na língua falada entre o povo a partir de 1926, já sob a administração da República da China (Governo Nacional-KMT). Entretanto, a Guerra Civil Chinesa e a subsequente vitória do Partido Comunista da China, com a fundação da república popular em 1949 e o exílio do Kuomintang para a ilha de Formosa (Taiwan), dividiram a organização da língua chinesa padronizada. Assim, as múltiplas reformas na língua chinesa conduzidas pela administração de Zhou Enlai, na presidência de Mao Zedong, como a simplificação dos caracteres e o alfabeto fonético pinyin não são amplamente difundidas nos territórios ainda controlados pela República da China. Essa situação geopolítica divergente somada à autossuficiência de grandes comunidades diaspórias em países ocidentais, como Estados Unidos e Austrália, e às independências de países com expressiva população chinesa nativa, como Singapura e Malásia, categorizam o chinês como uma língua eminentemente pluricêntrica.
Linguisticamente, o mandarim padrão é caracterizado por sua fonologia tonal, sua estrutura silábica rígida, sua morfologia analítica, seu léxico de raízes monossilábicas, seu uso de classificadores nominais, seu sistema de numeração decimal, sua estrutura sintática fixa sujeito-verbo-objeto e seu fenômeno de anáfora zero. Contrariando o senso comum ocidental, o mandarim padrão é uma língua de gramática simples quando comparada às línguas latinas, por exemplo.
Nomenclatura
[editar | editar código-fonte]Devido ao seu caráter historicamente pluricêntrico, o mandarim padrão possui múltiplos nomes válidos. O uso do próprio nome mandarim para a língua chinesa tem sua origem na ocidentalização de um calque de guānhuà (官话/官話), literalmente língua dos burocratas (mandarins). Por sua vez, o uso da nomenclatura de mandarim para os burocratas da China imperial vem do aportuguesamento da palavra malaia menteri (منتري), cuja origem vem do sânscrito mantrín (मन्त्रिन्).[1]
Para a compreensão dos nomes nativos, é importante entender as especificidades de cada um dos termos que são, de forma generalizada, traduzidos para o português como "língua".
- O caractere 文 (wén), utilizado em zhōngwén (中文), possui seu sentido mais aproximado ao da língua escrita. A sua etimologia alude a um homem tatuado e seus outros empregos morfológicos se referem à escrita, como em literatura (文学/文學), em diploma (文凭; 文憑) e em Devanágari (天城文).[iii][2]
- O caractere 语/語 (yǔ), utilizado em hànyǔ (汉语/漢語) e em guóyǔ (国语/國語), tem, na sua composição, o radical semântico "fala" (讠/訁), portanto se aproximando da língua falada. Isso é evidente em língua portuguesa (葡语/葡語), em língua quíchua (克丘亚语/克丘亞語) e em declaração (语句/語句).[3]
- O caractere 话/話 (huà), utilizado em guānhuà (官话/官話) e em pǔtōnghuà (普通话/普通話), também é composto pelo radical "fala", mas o seu uso é presente no nome das variedades linguísticas internas da China. Exemplos em dialeto xangainês (上海话/上海話) e em dialeto pequinês (北京话/北京話).[iv][4]
Como a variante oficial
Atualmente, o nome endógeno utilizado na China continental para a variante padrão do mandarim é pǔtōnghuà (普通话/普通話), significando dialeto comum.[5][6]
Entretanto o nome guóyǔ (国语/國語), significando língua nacional, foi utilizado no final da dinastia Qing e na República da China (1912–1949), ainda sendo utilizado em Taiwan. Esse termo emergiu no contexto das Reformas Tardias, quando a dinastia Qing tentou, em sua última década, conter os revolucionários e superar o século de humilhação. Assim, o wényán (文言), o chinês clássico literário, passou a ser entendido como uma nomenclatura arcaica do governo dinástico e, por isso, a iniciativa de adotar um nome que refletisse a modernidade e a formação do Estado nacional chinês foi aceita pelo Zizhengyuan, o parlamento consultivo imperial.[5][7][8]
A mudança para o nome pǔtōnghuà é diretamente derivada do processo histórico da Revolução Chinesa e das reformas linguísticas e culturais conduzidas pelo governo comunista. Com o fim da Segunda Guerra Sino-Japonesa e da Guerra Civil Chinesa, as políticas socialistas de reconstrução da China se mostraram incompatíveis com a proposta do guóyǔ, que tinha absorvido muito do vocabulário do chinês clássico literário e não representava a linguagem utilizada pelo povo. Nesse sentido, as revisões linguísticas promovidas pela República Popular tenderam a favorecer a incorporação do vocabulário cotidiano, o que foi transmitido ao nome oficial da língua, resgatando o termo pǔtōnghuà das obras de Zhu Wenxiong, que tinha utilizado a expressão para diferenciar a língua falada da língua literária.[5][7][8][9]
Como a língua chinesa
Na Grande China, há aproximadamente 320 línguas ativas, mas o mandarim padrão é o único idioma que é oficial para todas as regiões administrativas.[v]Assim, existe mais de um endônimo para citar o mandarim padrão como a "língua chinesa".[10][11]
O zhōngwén (中文) é o nome preferido pelas Nações Unidas e o mais comum nos contextos oficiais internacionais. Em contrapartida, o nome huáyǔ (华语; 華語) é utilizado nas comunidades chinesas imigrantes do Sudeste Asiático e pode se referir tanto às línguas da China em geral ou, mais especificamente, ao mandarim padrão (principalmente em Singapura, na Malásia e nas Filipinas).[vi][12][13]
Além disso, outro nome válido é hànyǔ (汉语/漢語), significando língua do povo han, cujo nome vem da dinastia Han. Os han são os falantes originais do "idioma mandarim" e são o grupo étnico majoritário da China, compreendendo mais de 90% da população. A distinção terminológica entre hànyǔ (referência ao subgrupo) e zhōngwén ou huáyǔ (referências ao grupo geral) é similar ao fenômeno que ocorre no ocidente com o castelhano ou espanhol.[5]
Como um subgrupo da língua chinesa
Diferente da tradição intelectual do ocidente que classifica línguas de acordo com o critério da inteligibilidade, as categorias língua e dialeto possuem conotações diferentes na China. Por isso, a tradução melhor do sentido chinês de "dialeto" se aproxima mais de "subgrupo da língua".[14]
Nessa linha, o sentido chinês de "língua" considera fortemente o conceito de nação em uma perspectiva sociolinguística. Portanto, a "grande língua chinesa" abarca os ininteligíveis falares de Pequim, de Xangai, de Guangzhou e de Quanzhou, unificados pela escrita em caracteres chineses, em virtude da história e cultura comuns de uma única nação.[14]
Assim, o mandarim padrão é a variante padronizada do subgrupo Beifang: Běifāng fāngyán (北方方言), significando "dialeto" da região Norte.[15]
Distribuição
[editar | editar código-fonte]O mandarim padrão é uma língua de distribuição mundial, sendo o idioma com maior número de falantes nativos e segundo maior em falantes totais, com a maioria de seus falantes pertencendo à região do Extremo Oriente. Em 2020, o governo chinês estimou que 81% da população da China continental (1,14 bilhão) é proficiente na pronúncia padrão do mandarim, enquanto 97% (1,37 bilhão) é alfabetizada no uso de caracteres chineses. A popularização do mandarim padrão tem sido uma política constitucional da República Popular da China desde 1982. Começando em 1998, a Comissão Nacional da Língua tem anualmente conduzido as campanhas de tuīpǔ (推普) para a promoção do mandarim padrão; a meta mais recente é atingir 85% da população até 2025.[6][16][17][18][19]
Em Taiwan, a fuga do Kuomintang acarretou a sinização da ilha e, com isso, a implementação de uma política linguística restritiva que proibia o uso de outros idiomas no ambiente público, medida que foi extinta com o fim do estado de exceção. Atualmente, o governo de Taiwan calcula que 83% da população do arquipélago têm proficiência em mandarim padrão.[11][20][21]
Em Singapura, o mandarim padrão tem sido difundido desde a independência do país. A Campanha Fale Mandarim foi estabelecida ainda sob o governo de Lee Kuan Yew e, desde seu lançamento inicial em 1979, a organização tem promovido múltiplos eventos anuais direcionados à comunidade chinesa de Singapura. Em geral, essa política foi bem-sucedida, aumentando o número de falantes de mandarim em casa de 10,2% (1980) para 29,9% (2020).[vii][13][22]
Para além da sinoesfera, o governo da China contabiliza que há aproximadamente 110 milhões de falantes de chinês no exterior. A promoção do mandarim padrão e da cultura chinesa no estrangeiro tem sido uma política do Ministério da Educação, sobretudo através do Instituto Confúcio. Suas unidades são organizações sem fins lucrativos estabelecidas como parcerias entre universidades públicas chinesas e universidades locais; há 293 Institutos Confúcio em operação, 23 dos quais são em países lusófonos. Ademais, o Ministério da Educação aponta que, no intervalo entre 1990 e 2023, mais de 60 milhões de estudantes participaram do Hànyǔ Shuǐpíng Kǎoshì (汉语水平考试), o exame de proficiência em mandarim para estrangeiros.[16][23][24]
País ou região
administrativa |
Número de falantes
em milhar |
---|---|
China continental | 1 103 000 |
Hong Kong | 3 421 |
Macau | 362 |
Taiwan | 19 580 |
Singapura | 2 840 |
Malásia | 1 230 |
Myanmar | 994 |
Mongólia | 44 |
Estados Unidos | 1 760 |
Canadá | 987 |
Austrália | 685 |
Japão | 549 |
Indonésia | 466 |
Espanha | 229 |
Coreia do Sul | 198 |
Coreia do Norte | 184 |
Itália | 160 |
Alemanha | 144 |
Arábia Saudita | 132 |
Tanzânia | 109 |
Línguas influenciadas
[editar | editar código-fonte]Como o maior idioma da família sino-tibetana e o idioma oficial da China Imperial, o mandarim padrão é historicamente a língua mais influente do Extremo Oriente. A partir da época da dinastia Tang (618–907), as culturas coreana, vietnamita e japonesa passaram a receber um considerável influxo de hábitos originários da China; o que também ocorreu no Tibete e na Mongólia, mas em menor escala. As principais influências exercidas pelo mandarim são a exportação de empréstimos lexicais e a difusão da escrita em caracteres chineses.[x]
Japonês
A língua japonesa é o maior idioma da família japônica e o idioma não sinítico que mais teve o vocabulário comum influenciado pelo mandarim; aproximadamente 28% do vocabulário japonês é formado de empréstimos chineses, palavras que são chamados de kango (漢語/かんご). A influência da cultura chinesa no Japão data do Período Yamato (250–710), ou seja, ela antecede a criação dos primeiros registros escritos do japonês. Dessa maneira, o sistema de caracteres chineses foi importado para o Japão ainda no século IV sob o nome de kanji (漢字/かんじ); os outros sistemas de escrita japoneses, o hiragana (ひらがな) e o katakana (カタカナ), são descendentes da escrita em caracteres chineses.[27][28][29][30][31][32]
Em contraste com o vietnamita e o coreano, o idioma japonês manteve seu sistema de escrita sinográfico com uma tradição literária endógena ininterrupta, de modo que ele ainda é predominante na atualidade. Isso foi possível e dado que as vastas diferenças gramaticais entre o japonês e o chinês foram suplantadas por meio da implementação do silabário hiragana, otimizado para a escrita das partículas japonesas. A saber, o desenvolvimento dos sinogramas japoneses foi tamanho que alguns wasei-kango (和製漢語/わせいかんご), palavras criadas no Japão a partir dos caracteres chineses, foram re-importadas para a China; exemplos incluem telefone (电话/電話), república (共和国/共和國) e indústria (工业/工業).[31][33]
Caractere | Silabário hiragana | Significado | Mandarim padrão | Chinês médio | Japonês go-on |
---|---|---|---|---|---|
一 | いち | um (1) | i | ʔiɪt̚ | it͡ɕɨ |
三 | さん | três | san | sɑm | saɴ |
明 | みょう | claro | mɪŋ | mˠiæŋ | mʲoː |
農 | のう | agricultura | nʊŋ | nuoŋ | no̞ː |
暖 | なん | quente | nwan | nuɑn | ŋã̠ɴ |
子 | し | filho, criança | tsɯ | t͡sɨ | ɕi |
東京 | とうきやう | Tóquio | tʊŋ tɕɪŋ | tuŋ kˠiæŋ | to̞ː kʲo̞ː |
京都 | きやうと | Quioto | tɕɪŋ tu | kˠiæŋ tuo | kʲo̞ː to̞ |
Vietnamita
A língua vietnamita é a maior língua austro-asiática e a mais sinizada delas; cerca de 25% do vocabulário diário do vietnamita é de empréstimos chineses e mais de 70% do léxico total vietnamita possui alguma origem chinesa. Os primeiros contatos entre chineses e vietnamitas datam do século II a.C., ainda durante a dinastia Han, e se intensificaram com imigração de forças militares chinesas para o delta do rio Vermelho, onde se miscigenaram com a população nativa. Esse longo e acentuado período de contato entre os idiomas influenciou, para além do vocabulário, a gramática do vietnamita: a ordem número-classificador em uma frase é invertida em relação ao padrão do Sudeste Asiático, seguindo a ordem chinesa.[34][35][36][37]
Ademais, o Vietnã desenvolveu sua própria versão dos caracteres chineses, o chữ Nôm (𡨸喃), para a escrita do vietnamita. Esse sistema foi utilizado conjuntamente ao alfabeto vietnamita, criado por jesuítas portugueses no século XVII, até a colonização francesa, quando foi gradualmente erodido pelas autoridades coloniais dentro de uma política maior de combate às influências chinesas no século XIX.[38][39]
Caractere | Alfabeto vietnamita | Significado | Mandarim padrão | Chinês médio | Vietnamita hanoiense |
---|---|---|---|---|---|
大 | đại | grande | ta | dɑi | ʔɗaːj |
白 | bạch | branco | paɪ | bˠæk̚ | ʔɓajk̟̚ |
診 | chẩn | diagnosticar | ʈʂən | t͡ɕiɪn | t͡ɕən |
惡 | ác | mal | ɤ | ʔɑk̚ | ʔaːk̚ |
軍 | quân | exército | tɕyn | kɨun | kwən |
龍 | long | dragão | lʊŋ | lɨoŋ | lawŋ͡m |
河內 | Hà Nội | Hanói | xɤ neɪ | ɦɑ nuʌi | haː noj |
柴棍 | Sài Gòn | Saigon (Cidade de Ho Chi Minh) |
ʈʂʰaɪ kuən | d͡ʒˠɛ ɦuən | saːj ɣɔn |
Coreano
A língua coreana é o maior idioma das línguas coreânicas. Ela esteve em constante interação com o mandarim desde o século II a.C., quando a dinastia Han conquistou o reino de Gojoseon e estabeleceu os estados vassalos das quatro comandarias (四郡) na região norte da Coreia. Durante os séculos de administração chinesa, as trocas linguísticas entre o coreano e o mandarim ocorreram na presença de comunidades imigrantes da China e da elite burocrata-militar chinesa. Mesmo com a queda da última das comandarias, a influência sinítica persistiu pela adoção de um modelo chinês de governança com escrita burocrática em caracteres pelo reino de Goguryeo, tendência essa que se perpetuou até a Primeira Guerra Sino-Japonesa. Devido à recente independência das coreias em relação ao Japão, o número exato da proporção de empréstimos no léxico coreano é disputado, variando de 65% até 30%.[xii][40][41][42][43]
Os caracteres chineses estão presentes na península da Coreia desde, ao menos, a ocupação Han; já as evidências para os primeiros usos dos sinogramas para a escrita do coreano datam do século V. Assim, a aplicação dos caracteres chineses, chamados de hanja (漢字/한자), na escrita nativa coreana foi hegemônica até o reinado de Sejong, o Grande, quando ele criou e publicou o alfabeto coreano (hangul 한글/chŏson'gŭl 조선글)[xiii] em 1443. Entretanto, a escrita mista com hanja permaneceu majoritária até Guerra da Coreia, primeiro pelo conservadorismo das elites e depois pela parcial inteligibilidade com os kanji dos ocupadores japoneses.[44][45]
Após a divisão da Coreia, ambos os países seguiram com uma política nacionalista de substituir o hanja pelo alfabeto coreano. Na Coreia do Norte, os sinogramas foram substituídos nas publicações oficiais a partir de 1949, mas continuam presentes nos dicionários. Na Coreia do Sul, o presidente Park Chung-hee instituiu um banimento dos caracteres chineses nas escolas comuns em 1968 que só foi encerrado em 1992 no governo de Kim Young-sam. O uso de hanja ainda é incomum nos contextos cotidianos tanto no Norte quanto no Sul apesar de ter retornado ao currículo do Sul em 2013.[45]
Caractere | Alfabeto coreano | Significado | Mandarim padrão | Chinês médio | Coreano seulita |
---|---|---|---|---|---|
中 | 중 | centro | ʈʂʊŋ | ʈɨuŋ | t͡ɕuŋ |
家 | 가 | casa, família | tɕja | kˠa | ka̠ |
間 | 간 | entre | tɕjɛn | kˠɛn | ka̠n |
答 | 답 | resposta | ta | tʌp̚ | ta̠p̚ |
毒 | 독 | veneno | tu | duok̚ | to̞k̚ |
美 | 미 | beleza, bonito | meɪ | mˠiɪ | miː |
平壤 | 평양 | Pyongyang | pʰɪŋ ʐɑŋ | bˠiæŋ ȵɨɐŋ | pʰjʌ̹ŋ ja̠ŋ |
釜山 | 부산 | Busan | fu ʂan | bɨo ʃˠɛn | pu sʰa̠n |
Outras línguas influenciadas
mongol
ocidente = cantonês
inglês
português
Influências recebidas
[editar | editar código-fonte]pouquissimos
indo europeu
calque
fonética
História do chinês oral
[editar | editar código-fonte]Proto-sino-tibetano
[editar | editar código-fonte]A família sino-tibetana é segunda maior família linguística do mundo em número de falantes, superada somente pela família das línguas indo-europeias, e propõe a relação genética entre as línguas siníticas, as línguas tibetanas e as línguas birmanesas. Apesar de a identificação do grupo retomar o século XIX, os estudos para a compreensão da sua história e a reconstrução de seus ancestrais ganharam força somente nas últimas décadas. Consequentemente, há discordância em torno da temporalidade e da terra natal (Uhreimat) do último ancestral comum hipotético da família, o proto-sino-tibetano.[46]
Pesquisas recentes em arqueologia e filogenia linguística, como a publicada por Zhang et al. (2019), sustentam a teoria de que a divergência sino-tibetana ocorreu por volta de 3950 a.C. na alta e média bacias do rio Amarelo, correspondendo com as evidências arqueológicas neolíticas da cultura de Yangshao (仰韶; 5000–3000 a.C.) e o do desenvolvimento da agricultura de milhete. Essa datação se justapõe também com as histórias mitológicas da fundação da civilização chinesa, período que compreende o tempo dos Três Soberanos e Cinco Imperadores (三皇五帝), o grande dilúvio chinês (鲧禹治水) e a ascensão da dinastia Xia (夏) de Yu, o Grande (大禹).[47][46]
- Família sino-tibetana (*proto-sino-tibetano)[xiv]
- Siníticas (†chinês antigo)
- †Chinês médio
- Grupo Beifang (北方)
- Ramo jin
- Ramo mandarim
- Jilu
- Dongbei
- Zhongyuan/Zhongzhou
- Beijing (pequinês) — Mandarim padrão
- Dungan
- Shangjiang
- Grupo Yue (粤)
- Grupo Beifang (北方)
- *Proto-Wu-Min
- Grupo Wu (吴)
- Grupo Gan (赣)
- Grupo Kejia (客家)
- Grupo Min (闽)
- *Proto-Xia
- *Proto-Chu
- Grupo Xiang (湘)
- †Chinês médio
- Tibeto-birmanesas
- Siníticas (†chinês antigo)
Proto-sino-tibetano | Siníticas | Tibeto-birmanesas | Significado | |||||||||||
---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|
Beifang | Yue | Wu | Gan | Kejia | Min | Xiang | Bódicas | Lolo-birmanesas | ||||||
Mandarim | Jin | Cantonês | Xangainês | Hakka | Hokkien | Teochew | Tibetano | Butanês | Nuosu | Birmanês | ||||
*min | min | mĩŋ | mɐn | min | min | min | bĩn | miŋ | min | mi | mi | me | meɪɴ | pessoa |
*mow | mu | mu | mou̯ | mu | mu | mu | bu | bo | mo | mo | mo | mo | mɛ | mulher |
*miŋ | miŋ | mĩŋ | mɪŋ | min | miaŋ | miaŋ | mia | mĩã | min | miŋ | meŋ | ni | mji | nome |
Chinês antigo
[editar | editar código-fonte]A língua chinesa é o idioma com o mais longo histórico de documentação, se estendendo ininterruptamente do segundo milênio a.C. até a atualidade. O chinês antigo, no amplo sentido, é o ancestral atestado mais velho dessa corrente sinítica, sendo aproximadamente falado entre os séculos XXI a.C e III d.C., mas documentado apenas a partir do século XIII a.C., quando se inicia oficialmente a periodização do chinês antigo. [48][49]
Essa época inicial, antes do desenvolvimento da escrita, corresponde à queda da semi-lendária dinastia Xia (夏) e à consolidação da idade do bronze na China, que marcou o aumento significativo das atividades comerciais e militares na bacia do rio Amarelo, levando à koineização. Datados de 1250 a.C., os primeiros registros do chinês refletem essa língua comum; são os ossos oráculo, encontrados no sítio arqueológico de Yin Xu, última capital da dinastia Shang (商).[50]
A subsequente dinastia Zhou (周) governou sobre aproximadamente 1800 clãs localizados em mais de 130 estados vassalos com o sistema feudal chinês de fēngjiàn (封建), que favorecia o desenvolvimento de outros dialetos de prestígio pelas elites locais empoderadas pela descentralização. Assim, a necessidade de uma língua franca padronizada crescia à medida que aumentavam as atividades administrativas, diplomáticas, culturais e militares entre o governo central e os estados vassalos do vasto domínio Zhou. Compiladas entre os séculos XI e VII a.C., as odes rimadas do Clássico da Poesia Shījīng (诗经/詩經) são a principal fonte para o estudo linguístico do chinês antigo.[50]
Essa variedade padrão se consolidou em prestígio máximo no período das Primaveras e Outonos (春秋) sob o nome de yǎyán (雅言), significando fala elegante, baseado no dialeto da planície central chinesa (Zhōngzhōu 中州), descendente da língua comum das eras Xia e Shang. Nesse sentido, o chinês antigo yǎyán foi a língua utilizada pelos filósofos do período dos Estados Combatentes (战国/戰國), os notáveis Confúcio (Kǒngzǐ 孔子), Lao Zi (Lǎozǐ 老子), Sun Tzu (Sūnzǐ 孙子) e Mêncio (Mèngzǐ 孟子); bem como pelas cem escolas de pensamento (诸子百家).[51]
A partir da unificação da China sob Qin Shihuang (秦始皇) da dinastia Qin (秦), a hegemonia das cidades no rio Amarelo de Chang'an, Luoyang e Kaifeng garantiu o status do dialeto central de Zhongzhou como a base do chinês antigo padrão, disseminado e promovido durante a grande era de ouro da dinastia Han (汉/漢). O impacto da era Han (202 a.C. – 220 d.C.) na cultura chinesa pode ser comparada ao do Império Romano (27 a.C. – 395 d.C.) na cultura europeia; ainda hoje, o caractere 汉 (trad. 漢) da dinastia Han é utilizado para nomear o maior grupo étnico da China.[51]
Linguisticamente, o chinês antigo é muito diferente do mandarim moderno. Na fonologia, o chinês antigo formava encontros consonantais e não possuia tons. Na morfologia, a afixação era comum e as palavras eram majoritariamente monossilábicas. Na gramática, o uso de classificadores era opcional. Em suma, o chinês antigo ainda não demonstrava muitas das características marcantes da língua chinesa moderna.[52][53][54][55]
Chinês médio
[editar | editar código-fonte]Pela natureza da metodologia de suas análises, a transição entre o chinês antigo e o médio não é nítida nem repentina. O período histórico que compreende essa mudança acompanha vastas alterações demográficas sintomáticas de uma era de profunda instabilidade[xvii] política e social do fim da dinastia Han, iniciada pela eclosão da Revolta dos Turbantes Amarelos (黃巾) em 184 d.C. e finalizada somente em 581 com a ascensão de Yang Jian (杨坚) como Imperador da dinastia Sui (隋). Mais notoriamente, a derrota da dinastia Jin (晉) na Revolta dos Cinco Bárbaros (五胡; 304–316 d.C.) resultou na migração de povos mongólicos, iranianos, tibetanos e túrquicos para o norte da China.[56][57]
Assim como no chinês antigo, as principais fontes para o estudo do chinês médio são as rimas poéticas. A saber, os dicionários Qièyùn (切韵/切韻), do século VII, e Yùnjìng (韵镜/韻鏡), do século XII, respectivamente dividem a periodização do chinês médio em anterior e posterior; em sua totalidade, o chinês médio compreende o padrão vigente entre os séculos III e XIII.[58]
É nessa era inicial que a dinastia Sui (隋) estabeleceu a primeira codificação da pronúncia em língua chinesa padrão. Uma vez que os exames imperiais (科举/科舉), recentemente instituídos, continham provas de literatura clássica e composição rimada, nas quais o conhecimento compilado no Qièyùn era indispensável para a aprovação dos candidatos na gestão pública.[58]
A era da dinastia Tang (唐) observou sobretudo a disseminação da língua chinesa para os países vizinhos. Atingindo a maior extensão territorial da China até o momento, muitas palavras foram exportadas para a Coreia, o Vietnã e o Japão, onde ainda retém traços da pronúncia do chinês médio. No final da dinastia Tang (唐), ocorreu a transformação fonética das consoantes vozeadas em posição de ataque para consoantes desvozeadas com aspiramento.[59]
Nessa época, tem-se também a divergência crescente entre as variantes do mandarim do rio Amarelo e do rio Yangtzé, acentuada pela fragmentação política do Período das Cinco Dinastias e dos Dez Reinos e pelo domínio da dinastia Liao (遼), de etnia e língua khitan, sob o norte da China. Com a dinastia Song (宋), o dialeto de Zhongzhou (rio Yangtzé) retomou sua posição de prestígio como base da língua oficial, mas a iminente fragmentação das variantes e as invasões jurchém e mongol marcam o declínio do chinês médio.[60]
Linguisticamente, o chinês médio é o antecessor que caracteriza o ramo beifang e, portanto, compartilha muitas de suas características com o mandarim padrão. Na fonologia, o chinês médio apresentava três tons e a sílaba máxima de CGVC. Enquanto na morfologia, mantinha o léxico monossilábico do chinês antigo mas sem o uso comum de afixos.
Mandarim antigo
[editar | editar código-fonte]天地玄黄Tiāndì xuán huáng
Jin até Yuan 1115 - 1368
Mandarim imperial
[editar | editar código-fonte]天地玄黄Tiāndì xuán huáng
Ming e Qing 1368 - 1911
Mandarim moderno
[editar | editar código-fonte]天地玄黄Tiāndì xuán huáng
História do chinês literário
[editar | editar código-fonte]Padrão clássico
[editar | editar código-fonte]天地玄黄Tiāndì xuán huáng
Padrão popular
[editar | editar código-fonte]天地玄黄Tiāndì xuán huáng
Caracteres chineses
[editar | editar código-fonte]天地玄黄Tiāndì xuán huáng
Sequência dos traços
[editar | editar código-fonte]天地玄黄Tiāndì xuán huáng
Simplificação
[editar | editar código-fonte]天地玄黄Tiāndì xuán huáng
Pinyin
[editar | editar código-fonte]天地玄黄Tiāndì xuán huáng
Zhuyin
[editar | editar código-fonte]天地玄黄Tiāndì xuán huáng
Fonologia
[editar | editar código-fonte]Consoantes
[editar | editar código-fonte]天地玄黄Tiāndì xuán huáng
Labial | Dental | Alveolar | Retroflexa | Palatal | Velar | |
---|---|---|---|---|---|---|
Plosiva | pʰ ⠀p | tʰ ⠀t | kʰ ⠀k | |||
Nasal | ⠀⠀⠀m | ⠀⠀⠀n | ⠀⠀⠀ɲ | ⠀⠀⠀ŋ | ||
Africada | t͡sʰ ⠀t͡s | ʈ͡ʂʰ ⠀ʈ͡ʂ | t͡ɕʰ ⠀t͡ɕ | |||
Fricativa | f⠀⠀⠀ | s⠀⠀z | ʂ⠀⠀ʐ | ɕ⠀⠀⠀ | ⠀⠀⠀x | |
Aproximante[a] | ⠀⠀⠀w ɥ | ⠀⠀⠀j ɥ | ⠀⠀⠀w | |||
Lateral | ⠀⠀⠀l |
- ↑ Os fones [w] e [ɥ] são consoantes coarticuladas, ou seja, são simultaneamente articuladas em dois pontos diferentes; por isso, elas ocupam mais de uma célula na tabela.
Vogais
[editar | editar código-fonte]天地玄黄Tiāndì xuán huáng
Anterior | Central | Posterior | |
---|---|---|---|
Fechada | |||
Semifechada | |||
Semiaberta | |||
Aberta |
Tons
[editar | editar código-fonte]天地玄黄Tiāndì xuán huáng
Fonotática
[editar | editar código-fonte]天地玄黄Tiāndì xuán huáng
Vocabulário
[editar | editar código-fonte]Expressões do dia a dia
[editar | editar código-fonte]A seguir, estão dispostas algumas expressões úteis do cotidiano em mandarim padrão, com caracteres tradicionais e simplificados, com romanização em pinyin e com tradução para o português. Note que as seguintes expressões não necessariamente correspondem ao diálogo informal, uma vez que a linguagem popular varia de acordo com a região.
Mandarim padrão | Português | ||
---|---|---|---|
Caracteres chineses | Pinyin | ||
tradicionais | simplificados | ||
你好 | nǐhǎo | Olá[xviii] | |
你好嗎? | 你好吗? | nǐhǎo ma? | Como vai?; você está bem? |
很高興認識你 | 很高兴认识你 | hěn gāoxìng rènshi nǐ | É um prazer conhecer você |
你叫什麼名字? | 你叫什么名字? | nǐ jiào shénme míngzi | Você se chama como? |
早安 | zǎo'ān | Bom dia | |
晚安 | wǎn'ān | Boa noite | |
再見 | 再见 | zàijiàn | Tchau; até breve |
您好 | nínhǎo | Olá | |
很高興認識您 | 很高兴认识您 | hěn gāoxìng rènshi nín | É um prazer conhecer-lo(a) |
您貴姓 | 您贵姓 | nín guìxìng | Qual o seu nobre nome? |
早上好 | zǎoshanghǎo | Bom dia | |
晚上好 | wǎnshànghǎo | Boa tarde | |
拜辭 | 拜辞 | bàicí | Adeus |
是 | shì | Sim | |
有 | yǒu | Tenho | |
對 | 对 | duì | Correto; verdade |
不是 | búshì | Não | |
没有 | méiyǒu | Não tenho | |
不對 | 不对 | búduì | Incorreto; errado |
谢谢 | xièxie | Obrigado(a) | |
不客氣 | 不客气 | bú kèqi | De nada |
對不起 | 对不起 | duì bùqǐ | Desculpas; perdão |
沒關係 | 没关系 | méi guānxi | Não faz mal; não se preocupe |
借過 | 借过 | jièguò | Com licença (para eu passar) |
請問。。。 | 请问。。。 | qǐngwèn... | Com licença (para eu lhe perguntar)... |
請。。。 | 请。。。 | qǐng... | Por favor... |
請帮助我 | 请帮助我 | qǐng bāngzhù wǒ | Por favor, me ajude |
請說慢點 | 请说慢点 | qǐng shuō màndiǎn | Por favor fale mais devagar |
請再說一次 | 请再说一次 | qǐng zài shuō yīcì | Por favor fale novamente |
你說。。。(葡語,西語,英語)嗎? | 你说。。。(葡语,西语,英语)吗? | nǐ shuō... (púyǔ, xīyǔ, yīngyǔ) ma? | Você fala ... (português, espanhol, inglês)?[xix] |
多少錢? | 多少钱? | duōshǎo qián? | Quanto custa? |
。。。在哪? | ...zài nǎ? | Onde fica...? | |
我在哪? | wǒ zài nǎ? | Onde estou? | |
什麼? | 什么? | shénme? | Que? |
誰? | shéi? | Quem? | |
入口 | rùkǒu | Entrada | |
出口 | chūkǒu | Saída | |
這裡 | 这里 | zhèlǐ | Aqui |
餐館 | 餐馆 | cānguǎn | Restaurante |
醫院 | 医院 | yīyuàn | Hospital |
警察 | jǐngchá | Polícia | |
機場 | 机场 | jīchǎng | Aeroporto |
地鐵 | 地铁 | dìtiě | Metrô |
廁所 | 厕所 | cèsuǒ | Banheiro |
衛生間 | 卫生间 | wèishēngjiān | |
男 | nán | Masculino | |
女 | nǚ | Feminino | |
我叫。。。 | wǒ jiào... | Meu nome é ... | |
我是。。。(巴西,葡國,安哥拉)人 | 我是。。。(巴西,葡国,安哥拉)人 | wǒ shì... (Bāxī, Púguó, Āngēlā) rén | Eu sou ... (brasileiro, português, angolano)[xx] |
我說。。。(葡語,西語,英語,法語) | 我说。。。(葡语,西语,英语) | wǒ shuō... (púyǔ, xīyǔ, yīngyǔ) | Eu falo ... (português, espanhol, inglês)[xix] |
我不說中文 | 我不说中文 | wǒ bù shuō zhōngwén | Eu não falo mandarim |
Mandarim padrão | Português | ||
---|---|---|---|
Caracteres chineses[xxi] | Pinyin | ||
tradicionais | simplificados | ||
中華 | 中华 | Zhōngguó | China |
中國 | 中国 | Zhōnghuá | |
新加坡 | Xīnjiāpō | Singapura | |
香港 | Xiānggǎng | Hong Kong | |
澳門 | 澳门 | Àomén | Macau |
臺灣 | 台湾 | Táiwān | Taiwan |
东三省 | Dōngsānshěng | Manchúria | |
西藏 | Xīzàng | Tibete | |
新疆 | Xīnjiāng | Xinjiang | |
内蒙古 | Nèi Měnggǔ | Mongólia Interior | |
广西 | Guǎngxī | Quancim (Guangxi) | |
云南 | Yúnnán | Iunã (Yunnan) | |
海南 | Hǎinán | Hainan | |
北京 | Běijīng | Pequim | |
上海 | Shànghǎi | Xangai | |
深圳 | Shēnzhèn | Shenzhen | |
广州 | Guǎngzhōu | Cantão (Guangzhou) | |
成都 | Chéngdū | Chengdu | |
天津 | Tiānjīn | Tianjin | |
武汉 | Wǔhàn | Wuhan | |
重庆 | Chóngqìng | Xunquim (Chongqing) | |
西安 | Xī'ān | Xi'an | |
南京 | Nánjīng | Nanquim | |
沈阳 | Shěnyáng | Cheniangue/Mukden | |
青岛 | Qīngdǎo | Qingdao | |
哈尔滨 | Hā'ěrbin | Harbin | |
臺北 | 台北 | Táiběi | Taipé |
Mandarim padrão | Português | |
---|---|---|
Caracteres chineses simplificados | Pinyin | |
巴西 | Bāxī | Brasil |
安哥拉 | Āngēlā | Angola |
莫桑比克 | Mòsāngbǐkè | Moçambique |
葡萄牙 | Pútáoyá | Portugal |
几内亚比索 | Jǐnèiyǎ Bǐsuǒ | Guiné-Bissau |
佛得角 | Fódéjiǎo | Cabo Verde |
圣多美和普林西比 | Shèng Duōměi hé Pǔlínxībǐ | São Tomé e Príncipe |
东帝汶 | Dōngdìwèn | Timor-Leste |
加利西亚 | Jiālìxīyǎ | Galiza |
圣保罗州 | Shèng Bǎoluó zhōu | São Paulo |
米纳斯吉拉斯州 | Mǐnàsījílāsī zhōu | Minas Gerais |
里约热内卢州 | Lǐyuērènèilú zhōu | Rio de Janeiro |
南里奥格兰德州 | Nán Lǐ'àogélándé zhōu | Rio Grande do Sul |
伯南布哥州 | Bónánbùgē zhōu | Pernambuco |
塞阿拉州 | Sāi'ālā zhōu | Ceará |
帕拉州 | Pàlā zhōu | Pará |
戈亚斯州 | Gēyàsī zhōu | Goiás |
圣保罗 | Shèng Bǎoluó | São Paulo |
里约热内卢 | Lǐyuērènèilú | Rio de Janeiro |
罗安达 | Luó'āndá | Luanda |
贝洛奥里藏特 | Bèiluò'àolǐcángtè | Belo Horizonte |
累西腓 | Lèixīféi | Recife |
巴西利亚 | Bāxīlìyǎ | Brasília |
阿雷格里港 | Āléigélǐ Gǎng | Porto Alegre |
萨尔瓦多 | Sà'ěrwǎduō | Salvador |
福塔莱萨 | Fútǎláisà | Fortaleza |
库里蒂巴 | Kùlǐdìbā | Curitiba |
马普托 | Mǎpǔtuō | Maputo |
里斯本 | Lǐsīběn | Lisboa |
戈亚尼亚 | Gēyàníyǎ | Goiânia |
贝伦 | Bèilún | Belém |
马瑙斯 | Mǎnǎosī | Manaus |
坎皮纳斯 | Kǎnpínàsī | Campinas |
维多利亚 | Wéiduōlìyǎ | Vitória |
波尔图 | Bō'ěrtú | Porto |
本吉拉 | Běnjílā | Benguela |
比绍 | Bǐshào | Bissau |
帝力 | Dìlì | Díli |
拉科鲁尼亚 | Lākēlǔníyǎ | Corunha |
比戈 | Bǐgē | Vigo |
圣地亚哥德孔波斯特拉 | Shèng Dìyàgē Dékǒngbōsītèlā | Santiago de Compostela |
普拉亚 | Pǔlāyà | Praia |
果阿邦 | Guǒ'ābāng | Goa |
Textos selecionados
[editar | editar código-fonte]Clássico dos Mil Caracteres
O Clássico dos Mil Caracteres (千字文) é um poema do século VI escrito durante a Dinastia Liang do período das Dinastias do Norte e do Sul. Esse clássico é a cartilha de alfabetização e de caligrafia mais antiga da China, sendo exportada para o Japão, para a Coreia e para o Vietnã. Como o título sugere, ele é composto de mil caracteres únicos, que são divididos em 250 linhas com quatro caracteres cada. Ademais, a primeira linha do clássico é às vezes utilizada como texto de preenchimento, de modo análogo ao Lorem ipsum. A seguir, estão as dez primeiras linhas do poema, que versam sobre a cosmologia na visão tradicional chinesa, escritas em caracteres simplificados com romanização em pinyin e tradução para o português.[61]
Mandarim padrão | Português | |
---|---|---|
Caracteres simplificados | Pinyin | |
天地玄黄
宇宙洪荒
辰宿列张 寒来暑往 秋收冬藏 闰余成岁 律吕调阳 云腾致雨 露结为霜 |
Tiāndì xuánhuáng
Yǔzhòu hónghuāng
Chén sù liè zhāng Hán lái shǔ wǎng Qiūshōu dōng cáng Rùn yú chéng suì Lǜlǚ diào yáng Yún téng zhì yǔ Lù jié wéi shuāng |
O Céu negro; a terra amarela
Todo o mundo; vazio no princípio
Os corpos estelares; ordenados e organizados O frio chega; o calor se vai No outono, colheita; no inverno, armazenar O tempo excedente completa o ano A música harmoniza os princípios da natureza As nuvens ascendem e causam a chuva O orvalho congela e causa a geada |
A Internacional
A Internacional é um hino internacionalista dos movimentos socialistas e comunistas originalmente escrito em 1871. A canção foi o hino da Segunda Internacional, da União Soviética (1922–1944) e da República Soviética da China. Na República da China (Governo Nacional), a canção também era cantada pelos soldados do Exército Nacional Revolucionário. A seguir, está a primeira estrofe e o refrão da tradução chinesa de Xiao San (1923) em caracteres simplificados com romanização em pinyin acompanhada da versão da greve geral paulista (1917) da tradução portuguesa de Neno Vasco.[62]
Mandarim padrão | Português | |
---|---|---|
ⓘ | ||
Caracteres simplificados | Pinyin | |
起来,饥寒交迫的奴隶,
起来,全世界受苦的人! 满腔的热血已经沸腾, 要为真理而斗争! 旧世界打的落花流水, 奴隶们起来起来! 不要说我们一无所有, 我们要做天下的主人!
团结起来到明天, 英特纳雄耐尔 就一定要实现。 |
Qǐlái, jīhán jiāopò de núlì,
Qǐlái, quán shìjiè shòukǔ de rén! Mǎnqiāng de rèxuè yǐjīng fèiténg, Yào wéi zhēnlǐ ér dòuzhēng! Jiù shìjiè dǎ di luòhuāliúshuǐ, Núlìmen qǐlái qǐlái! Bùyào shuō wǒmen yīwúsuǒyǒu, Wǒmen yào zuò tiānxià de zhǔrén!
Tuánjié qǐlái dào míngtiān, Yīngtènàxióngnàiěr Jiù yīdìng yào shíxiàn. |
De pé, ó vitimas da fome!
De pé, famélicos da terra! Da ideia a chama já consome A crosta bruta que a soterra. Cortai o mal bem pelo fundo! De pé, de pé, não mais senhores! Se nada somos em tal mundo, Sejamos tudo, ó produtores!
Nesta luta final, Uma terra sem amos |
Sem o Partido Comunista, não haveria uma Nova China
texto
Mandarim padrão | Português | |
---|---|---|
Caracteres simplificados | Pinyin | |
没有共产党就没有新中国
没有共产党就没有新中国
共产党他一心救中国 他指给了人民解放的道路 他领导中国走向光明 他坚持了抗战八年多 他改善了人民生活 他建设了敌后根据地 他实行了民主好处多
没有共产党就没有新中国 |
Méiyǒu Gòngchǎndǎng jiù méiyǒu xīn Zhōngguó
Méiyǒu Gòngchǎndǎng jiù méiyǒu xīn Zhōngguó
Gòngchǎndǎng tā yīxīn jiù Zhōngguó Tā zhǐgěi le rénmín jiěfàng de dàolù Tā lǐngdǎo Zhōngguó zǒuxiàng guāngmíng Tā jiānchí le kàngzhàn bā nián duō Tā gǎishàn le rénmín shēnghuó Tā jiànshè le díhòu gēnjùdì Tā shíxíng le mínzhǔ hǎochù duō
Méiyǒu Gòngchǎndǎng jiù méiyǒu xīn Zhōngguó |
Sem o Partido Comunista, não haveria uma nova China
Sem o Partido Comunista, não haveria uma nova China
O Partido Comunista trabalha duro pela a nação O Partido Comunista se dedica a salvar a China Ele apontou ao povo o caminho da libertação Ele liderou a China em direção a um futuro brilhante Ele persistiu na Guerra da Resistência por mais de oito anos Ele melhorou a vida do povo Ele construiu uma base atrás das linhas inimigas Ele implementou a democracia com muitos benefícios
Sem o Partido Comunista, não haveria uma nova China |
Constituição da República da China de 1947
A Constituição da República da China foi a lei suprema do governo central da China continental entre 1947 e 1949, sendo atualmente válida no governo da República da China (中華民國) e dentro do arquipélago de Taiwan. Ratificada em 1946 pela Assembleia Nacional Constituinte, o texto nunca foi efetivamente implementado na China continental devido ao contexto da Guerra Civil Chinesa. Mesmo depois da retirada para Taiwan, o estado de lei marcial imposto pelo Kuomintang suspendeu as garantias constitucionais no arquipélago até 1987. A seguir está o primeiro artigo de sua emenda atual (2005) disposto em sua escrita original (caracteres tradicionais) com transliteração em zhuyin e pinyin e tradução para o português.[63]
Mandarim padrão | Português | ||
---|---|---|---|
Caracteres tradicionais | Zhuyin | Pinyin | |
第一條
中華民國基於三民主義,為民有民治民享之民主共和國。 |
ㄉㄧˋ ㄧ ㄊㄧㄠˊ
ㄓㄨㄥ ㄏㄨㄚˊ ㄇㄧㄣˊ ㄍㄨㄛˊ ㄐㄧ ㄩˊ ㄙㄢ ㄇㄧㄣˊ ㄓㄨˇ ㄧˋ , ㄨㄟˊ ㄇㄧㄣˊ ㄧㄡˇ ㄇㄧㄣˊ ㄓˋ ㄇㄧㄣˊ ㄒㄧㄤˇ ㄓ ㄇㄧㄣˊ ㄓㄨˇ ㄍㄨㄥˋ ㄏㄜˊ ㄍㄨㄛˊ 。 |
Dì-yī tiáo
Zhōnghuá mínguó jīyú sānmínzhǔyì, wèimín yǒu mínzhì mín xiǎng zhī mín zhǔ gònghéguó. |
Artigo primeiro
A República da China, fundada nos Três Princípios do Povo, é uma república democrática do povo, governada pelo e para o povo. |
Constituição da República Popular da China de 1982
A Constituição da República Popular da China é a atual lei suprema da República Popular da China (中华人民共和国), portanto, vigente na China continental. Adotada pelo 5º Congresso Nacional do Povo em 1982, o texto foi emendado cinco vezes e é a quarta constituição desde a fundação da República Popular em 1949. A seguir, está o primeiro artigo de sua emenda atual (2018) disposto em sua escrita original (caracteres simplificados) com romanização em pinyin e tradução para o português.[64]
Mandarim padrão | Português | |
---|---|---|
Caracteres simplificados | Pinyin | |
第一条
中华人民共和国是工人阶级领导的、以工农联盟为基础的人民民主专政的社会主义国家。 社会主义制度是中华人民共和国的根本制度。中国共产党领导是中国特色社会主义最本质的特征。禁止任何组织或者个人破坏社会主义制度。 |
Dì-yī tiáo
Zhōnghuá rénmín gònghéguó shì gōngrén jiējí lǐngdǎo de, yǐ gōngnóng liánméng wèi jīchǔ de rénmín mínzhǔ zhuānzhèng de shèhuì zhǔyì guójiā. Shèhuì zhǔyì zhìdù shì zhōnghuá rénmín gònghéguó de gēnběn zhìdù. Zhōngguó gòngchǎndǎng lǐngdǎo shì zhōngguó tèsè shèhuì zhǔyì zuì běnzhí de tèzhēng. Jìnzhǐ rènhé zǔzhī huòzhě gèrén pòhuài shèhuì zhǔyì zhìdù. |
Artigo primeiro
A República Popular da China é um país socialista governado sob a ditadura democrática popular liderada pela classe proletária e baseada na aliança de trabalhadores e camponeses. O sistema socialista é o sistema fundamental da República Popular da China. A liderança pelo Partido Comunista da China é a característica mais essencial do socialismo com características chinesas. Qualquer organização ou indivíduo está proibido de danificar o sistema socialista. |
Declaração Universal dos Direitos Humanos
A Declaração Universal dos Direitos Humanos é um documento internacional adotado em 1948 pela terceira sessão regular da Assembleia Geral das Nações Unidas. Embora não possua força legal, a declaração é a base para os subsequentes tratados das Nações Unidas. Como membros fundadores, tanto a China (Governo Nacional) quanto o Brasil votaram a favor do documento. A seguir, está seu primeiro artigo na versão em mandarim (caracteres simplificados) com romanização em pinyin acompanhada da versão em português.[65]
Mandarim padrão | Português | |
---|---|---|
Caracteres simplificados | Pinyin | |
第一条
人人生而自由,在尊严和权利上一律平等。他们赋有理性和良心,并应以兄弟关系的精神相对待。 |
Dì yī tiáo
Rénrén shēng ér zìyóu, zài zūnyán hé quánlì shàng yīlǜ píngděng. Tāmen fùyǒu lǐxìng hé liángxīn, bìng yīng yǐ xiōngdì guānxì de jīngshén xiāng duìdài. |
Artigo primeiro
Todos os seres humanos nascem livres e iguais em dignidade e em direitos. Dotados de razão e de consciência, devem agir uns para com os outros em espírito de fraternidade. |
Ver também
[editar | editar código-fonte]- Língua de sinais chinesa
- Língua cantonesa
- Língua tibetana
- Língua uigur
- Língua mongol
- Língua coreana
- Língua manchu
- Língua xuém
- Língua hmong
- História da China
- Ópera chinesa
- Manhua
Notas
[editar | editar código-fonte]- ↑ Macau e Hong Kong também têm, respectivamente, o português e o inglês como línguas oficiais.
- ↑ Singapura possui quatro línguas oficiais; são elas o mandarim, o inglês, o malaio e o tâmil.
- ↑ Apesar disso, é normal e correta a utilização da expressão zhōngwén (中文) para se referir tanto à língua falada quanto à escrita.
- ↑ Para as variedades de línguas estrangeiras, é mais comum a utilização de construções com adjetivo como em árabe egípcio (埃及阿拉伯语/埃及阿拉伯語) e em português brasileiro (巴西葡语/巴西葡語).
- ↑ Províncias como a Mongólia Interior, o Tibete e o Xinjiang têm outros idiomas oficiais regionais, por exemplo.
- ↑ O endônimo completo para o nome "China" é Zhōnghuá (中华; 中華), o que justifica a validade de ambos os termos apesar de seus caracteres-base diferentes.
- ↑ Apesar da recente queda de 35,6% em 2010 para 29,9% em 2020, o número atual ainda é significativamente maior do que os 10,2% de 1980.
- ↑ Estão dispostos somente os países que possuem mais de cem mil falantes; a Mongólia está inclusa por razões históricas.
- ↑ O Vietnã e as Filipinas estão excluídos por não possuirem população significativa de falantes da variante padrão do chinês mandarim. A saber:
Vietnã: 749 mil falantes de cantonês e 1,7 mil falantes de hakka;[25]
Filipinas: 1 milhão falantes de min nan e 9,8 mil falantes de cantonês.[26]
- ↑ Para todas as tabelas de comparação fonética: os tons foram omitidos; a reconstrução do chinês médio é a de Zhengzhang Shangfang; e os caracteres utilizados são os tradicionais.
- ↑ a b c Este documento está escrito na direção tradicional; ou seja, o texto é vertical, sendo lido de cima para baixo e da direita para a esquerda.
- ↑ As palavras de origem chinesa são comuns nos contextos formais das ciências naturais, das ciências sociais e do governo; portanto, as estimativas não necessariamente refletem o vocabulário diário. Para Ho-Min Sohn (2006), os empréstimos chineses são 65%; para Miho Choo & William O'Grady (1996), eles são aproximadamente 50%; para Jeong Jae-do (2009), a manipulação japonesa nos dicionários do período colonial está enviesando os dados lexicais, por isso, ele calcula o número de 30%.
- ↑ Os nomes para o alfabeto coreano são diferentes entre as coreias; hangul (한글) é utilizado na Coreia do Sul; chŏson'gŭl (조선글) é utilizado na Coreia do Norte.
- ↑ Descendência simplificada.
- ↑ Para essa tabela: os tons foram omitidos; a reconstrução do proto-sino-tibetano é a de James Matisoff com adaptações para o Alfabeto Fonético Internacional; todas as línguas consideradas são abordadas em sua variedade de pronúncia padrão; para o hokkien, a pronúncia é a de Taiwan; para o xiang, a de Changsha; para o gan, a de Nanchang; para o jin, a de Taiyuan; para o hakka, a de Guangdong; para o cantonês, a de Guangzhou.
- ↑ Diz-se: 漢匈奴 歸義親 漢長 (Chefe dos xiongnu de Han, que retornou à tutela Han e à integridade).
- ↑ Período dos Três Reinos (三国/三國) e período das Dinastias do Norte e do Sul (南北).
- ↑ Literalmente "você bem". Similar à expressão ça va [bien] do francês.
- ↑ a b Para formar o nome de outras línguas, usa-se o nome completo ou o primeiro caractere do país ou do lugar onde o idioma é falado sufixado pela palavra yǔ (语/語).
- ↑ Para formar outros gentílicos, usa-se o nome completo da localidade sufixada pela palavra rén (人).
- ↑ A divisão entre os caracteres tradicionais e simplificados é utilizada somente para os lugares onde os caracteres tradicionais ainda são utilizados. Note que, para Hong Kong, onde são utilizados os caracteres tradicionais, Xiānggǎng (香港) não possui simplificação.
Referências
- ↑ Zhang 2019, The Atlantic
- ↑ Wang 1996, 文
- ↑ Wang 1996, 语
- ↑ Wang 1996, 话
- ↑ a b c d Yu 2021
- ↑ a b Constituição da República Popular da China 2018, Artigo 19
- ↑ a b Wen-Chao Li 2004, pp. 100–105
- ↑ a b Yuan 2008, Língua e Caracteres Chineses Online
- ↑ Coblin 2000, p. 537
- ↑ Eberhard et al. 2023, China
- ↑ a b Eberhard et al. 2023, China–Taiwan
- ↑ Resolução 2 da Assembleia Geral das Nações Unidas 1946
- ↑ a b Censo Demográfico de Singapura 2020
- ↑ a b Baxter 1992, pp. 7–9
- ↑ Baxter 1992, pp. 9–11
- ↑ a b Zhao & Wu 2020, Diário do Povo
- ↑ a b Eberhard et al. 2023, Mandarin Chinese
- ↑ Xinhua News Agency 2020
- ↑ Associated Press (AP) 2021
- ↑ Scott & Tiun 2007, p. 64
- ↑ 109º Censo Demográfico e Habitacional da República da China 2023
- ↑ Conselho de Promoção do Mandarim 2024
- ↑ Instituto Confúcio Global 2023
- ↑ Instituto Hanban 2023
- ↑ Eberhard et al. 2023, Vietnam
- ↑ Eberhard et al. 2023, Philippines
- ↑ Schmidt 2009, p. 547
- ↑ Schmidt 2009, pp. 549–552
- ↑ Schmidt 2009, p. 554
- ↑ Schmidt 2009, pp. 559–565
- ↑ a b Handel 2019, pp. 196–198
- ↑ Handel 2019, pp. 166–167
- ↑ Handel 2019, pp. 196–198
- ↑ Alves 2009, pp. 617–618
- ↑ Alves 2009, pp. 623–628
- ↑ Alves 2009, p. 632
- ↑ Handel 2019, pp. 131–133
- ↑ Handel 2019, pp. 124–127
- ↑ Handel 2019, pp. 133–135
- ↑ Handel 2019, pp. 62–67
- ↑ Sohn 2006, p. 5
- ↑ Choo & O'Grady 1996, p. ix
- ↑ Jeong 2009, The Hankyoreh
- ↑ Handel 2019, pp. 78–79
- ↑ a b Handel 2019, pp. 112–113
- ↑ a b Handel 2008, pp. 422–426
- ↑ Zhang et al. 2019, pp. 112–115
- ↑ Norman 1988, p. 12
- ↑ Norman 1988, p. 39
- ↑ a b Chen 1999, p. 7
- ↑ a b Chen 1999, pp. 7–10
- ↑ Baxter 1992, pp. 181–183
- ↑ Norman 1988, pp. 70–75
- ↑ Pulleyblank 2000, pp. 26–29
- ↑ Norman 1988, p. 138
- ↑ Zhang 2023, pp. 576–578
- ↑ Chen 1999, pp. 8–9
- ↑ a b Chen 1999, pp. 9–11
- ↑ Ho 2017, p. 166
- ↑ Chen 1999, p. 10
- ↑ Zhou; Paar ed. 1963, pp. 3–7
- ↑ Song 2015, Diário do Povo
- ↑ Constituição da República da China (Taiwan) 2005, Artigo 1º
- ↑ Constituição da República Popular da China 2018, Artigo 1º
- ↑ Resolução 217A da Assembleia Geral das Nações Unidas 1948, Artigo 1º
Bibliografia
[editar | editar código-fonte]- Wang, William S-Y.; Sun, Chaofen, eds. (2015). The Oxford Handbook of Chinese Linguistics [O manual Oxford de linguística chinesa] (em inglês). Oxford: Oxford University Press. ISBN 9780199856336
Livros
- Alves, Mark J. (2009). «Loanwords in Vietnamese». In: Haspelmath, Martin; Tadmor, Uri. Loanwords in the World’s Languages: A Comparative Handbook [Empréstimos nas línguas do mundo: um manual comparativo] (em inglês). Berlim: De Gruyter Mouton. pp. 617–637. ISBN 9783110218435
- Chen, Ping (1999). Modern Chinese: History and Sociolinguistics [Chinês moderno: história e sociolinguística] (em inglês). Cambridge: Cambridge University Press. ISBN 9780521641975
- Baxter, William H. (1992). A Handbook of Old Chinese Phonology [Um manual da fonologia do chinês antigo] (em inglês). Berlim: De Gruyter Mouton. ISBN 9783110857085
- Choo, Miho; O'Grady, William (1996). Handbook of Korean Vocabulary: A Resource for Word Recognition and Comprehension [Manual do vocabulário coreano: um recurso para o reconhecimento e compreensão de palavras] (em inglês). Honolulu: University of Hawai'i Press. ISBN 9783110128550
- Clyne, Michael (1991). Pluricentric Languages: Differing Norms in Different Nations [Línguas pluricêntricas: normas divergentes em nações diferentes] (em inglês). Berlim: De Gruyter Mouton. ISBN 9783110128550
- Handel, Zev J. (2019). Sinography: The Borrowing and Adaptation of the Chinese Script [Sinografia: o empréstimo e adaptação da escrita chinesa] (em inglês). Leida: Brill. ISBN 9789004352223
- Ho, Dah-an (2017). «The characteristics of Mandarin dialects». In: Thurgood, Graham; LaPolla, Randy J. The Sino-Tibetan languages [As línguas sino-tibetanas] (em inglês) 2 ed. Abingdon-on-Thames: Routledge. pp. 164–168. ISBN 9781315399508
- Lin, Hua (2001). A Grammar of Mandarin Chinese [Uma gramática do chinês mandarim] (em inglês). Munique: LINCOM. ISBN 9783895866425
- Norman, Jerry (1988). Chinese [Chinês] (em inglês). Cambridge: Cambridge University Press. ISBN 9780521296533
- Schmidt, Christopher K. (2009). «Loanwords in Japanese». In: Haspelmath, Martin; Tadmor, Uri. Loanwords in the World’s Languages: A Comparative Handbook [Empréstimos nas línguas do mundo: um manual comparativo] (em inglês). Berlim: De Gruyter Mouton. pp. 545–574. ISBN 9783110218435
- Sohn, Ho-Min (2006). Korean Language in Culture and Society [Língua coreana na cultura e sociedade] (em inglês). Boston: Twayne Publishers. ISBN 9780824826949
- Wang, Tongyi (1996). 高级汉语词典 [Dicionário de chinês avançado] (em chinês). Haikou: 海南出版社. ISBN 9787806171905
- Wiebusch, Thekla; Tadmor, Uri (2009). «Loanwords in Mandarin Chinese». In: Haspelmath, Martin; Tadmor, Uri. Loanwords in the World’s Languages: A Comparative Handbook [Empréstimos nas línguas do mundo: um manual comparativo] (em inglês). Berlim: De Gruyter Mouton. pp. 575–598. ISBN 9783110218435
- Zhou, Xingsi (1963). Paar, Francis W., ed. Chʻien tzu wen (千字文) The Thousand Character Classic [O clássico dos mil caracteres] (em inglês). Nova Iorque: Frederick Ungar Publishing Company. ISBN 9780804401050
Revistas, artigos e jornais acadêmicos
- Coblin, W. South (2000). «A Brief History of Mandarin» [Uma breve história do mandarim]. American Oriental Society (em inglês). 120 (4): 537–552. doi:10.2307/606615
- Handel, Zev J. (2008). «What is Sino-Tibetan? Snapshot of a Field and a Language Family in Flux» [O que é sino-tibetano? resumo de um campo e uma família linguística em fluxo]. Language and Linguistics Compass (em inglês). 2 (3): 422–441. doi:10.1111/j.1749-818X.2008.00061.x
- Pulleyblank, Edwin G. (2000). «Morphology in Old Chinese» [Morfologia no chinês antigo]. Journal of Chinese Linguistics (em inglês). 28 (1): 26–51. JSTOR 23754003
- Scott, Mandy; Tiun, Hak-khiam (2007). «Mandarin-Only to Mandarin-Plus: Taiwan» [Mandarim solo para mandarim mais: Taiwan]. Language Policy (em inglês). 6 (1): 53–72. doi:10.1007/s10993-006-9040-5
- Wen-Chao Li, Chris (2004). «Conflicting notions of language purity: the interplay of archaising, ethnographic, reformist, elitist and xenophobic purism in the perception of Standard Chinese» [Noções conflitantes de pureza linguística: a interação do arcaísmo, etnografismo, reformismo, elitismo e xenofobia purista na percepção do chinês padrão]. Language & Communication (em inglês). 24 (2): 97–133. doi:10.1016/j.langcom.2003.09.002
- Zhang, Liulin (2023). «Has Chinese always been an analytic language? Effects of writing on language evolution» [O chinês sempre foi uma língua analítica? Efeitos da escrita na evolução linguística]. Language and Semiotic Studies (em inglês). 9 (4): 576–597. doi:10.1515/lass-2023-0028
- Zhang, Menghan; et al. (2019). «Phylogenetic evidence for Sino-Tibetan origin in northern China in the Late Neolithic» [Evidência filogenética para a origem sino-tibetana no norte da China no neolítico tardio]. Nature (em inglês). 569: 112–115. doi:10.1038/s41586-019-1153-z
Textos de autoria governamental
- CHINA, REPÚBLICA POPULAR DA, Constituição da República Popular da China de 4 de dezembro de 1982, Em acordo com as emendas: de abril de 1988; de março de 1993; de março de 1999; de março de 2004; e de março de 2018. Congresso Nacional do Povo, Pequim.
- TAIPÉ CHINESA (CHINA, REPÚBLICA DA), Constituição da República da China (Taiwan) de 1º de janeiro de 1947, Em acordo com as emendas: de maio de 1991; de maio de 1992; de agosto de 1994; de julho de 1997; de setembro de 1999; de abril de 2000; e de junho de 2005. Assembleia Nacional, Nanquim & Taipé.
- SINGAPURA, REPÚBLICA DE. «Censo Demográfico de Singapura 2020». Departamento de Estatística do Ministério do Comércio & Indústria. Singapura.
- TAIPÉ CHINESA (CHINA, REPÚBLICA DA). «109º Censo Demográfico e Habitacional (2023)». Departamento de Estatística e Informação Nacionais. Taipé.
- ORGANIZAÇÃO DAS NAÇÕES UNIDAS. «Resolução 2 da Assembleia Geral (1946)». Primeira Sessão da Assembleia Geral. Londres.
- ORGANIZAÇÃO DAS NAÇÕES UNIDAS. «Resolução 217A da Assembleia Geral (1948)». Terceira Sessão da Assembleia Geral. Paris.
Sites eletrônicos
- Dryer, Matthew; Haspelmath, Martin, eds. (2013). «The World Atlas of Language Structures Online (v2020.3)» (em inglês). Leipzig: Max Planck Institute for Evolutionary Anthropology. Consultado em 12 de outubro de 2023
- Eberhard, David M.; et al. (2023). «Ethnologue: Languages of the World. Twenty-sixth edition» (em inglês). Dallas: SIL International. Consultado em 2 de janeiro de 2024
- Jeong, Jae-do (2009). «우리말 70%가 한자말? 일제가 왜곡한 거라네» (entrevista) (em coreano). Kwon Oh-seong. Seul: The Hankyoreh. Consultado em 7 de janeiro de 2024
- Song, Shifeng (2015). «"国际歌"中文译配版权属瞿秋白 在中国最早公开唱». 人民网 [Diário do Povo Online] (em chinês). Consultado em 15 de janeiro de 2024
- Yu, Manyue (2021). «中国语言文字概况». 中华人民共和国教育部 [Ministério da Educação da República Popular da China] (em chinês). Consultado em 24 de setembro de 2023
- Yuan, Zhongrui (2008). «话说推普 - [话题五] 国语、普通话、华语». 中国语言文字网 [Língua e Caracteres Chineses Online, Ministério da Educação da República Popular da China] (em chinês). Consultado em 24 de setembro de 2023. Arquivado do original em 25 de maio de 2017
- Zhang, Sarah (2019). «Why 'Mandarin' Doesn't Come From Chinese». The Atlantic (em inglês). Consultado em 25 de setembro de 2023
- Zhao, E'nuo; Wu, Yue (2020). «Over 80 percent of Chinese population speak Mandarin». People's Daily Online [Diário do Povo Online] (em inglês). Consultado em 10 de setembro de 2023
- «China launches campaign to promote Putonghua». Xinhuanet (em inglês). Consultado em 2 de janeiro de 2024
- «China says 85% of citizens will use Mandarin by 2025». Associated Press (AP) (em inglês). Consultado em 2 de janeiro de 2024
- «全球孔院». 孔子学院全球门户网站 [Portal do Instituto Confúcio Global] (em chinês). Consultado em 2 de janeiro de 2024
- «About the Campaign». Promote Mandarin Council (em inglês). Consultado em 4 de janeiro de 2024
- «世界中文大会». Instituto Hanban (em chinês). Consultado em 20 de janeiro de 2024