Amos N. Wilson

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Amos Wilson
Nascimento 23 de fevereiro de 1941
Hattiesburg, Mississippi
Morte 14 de janeiro de 1995 (53 anos)
Brooklyn, Nova Iorque
Nacionalidade norte-americano
Cidadania Estados Unidos
Etnia afro-americano
Alma mater Morehouse College
The New School
Universidade Fordham
Ocupação escritor, filósofo, psicólogo, sociólogo
Empregador(a) Universidade da Cidade de Nova Iorque
Principais interesses africologia, psicologia, sociologia

Amos Nelson Wilson (23 de fevereiro de 1941 — 14 de janeiro de 1995) foi um psicólogo teórico, teórico social, autor, estudioso e pensador pan-africanista.

Primeiros anos e educação[editar | editar código-fonte]

Nascido em Hattiesburg, Mississippi, em 1941, Wilson completou sua graduação na Morehouse College em Atlanta, Geórgia, completou o mestrado na The New School e o doutorado na Universidade Fordham em Nova Iorque. Wilson trabalhou como psicólogo, assistente social, supervisor de oficial de condicional e administrador de treinamento no Departamento de Justiça Juvenil da cidade de Nova Iorque. Como acadêmico, Wilson também lecionou na Universidade da Cidade de Nova Iorque de 1981 a 1986 e na Faculdade de New Rochelle de 1987 a 1995.[1]

Opiniões sobre poder e racismo[editar | editar código-fonte]

Wilson acreditava que os grandes diferenciais de poder entre africanos e não-africanos seriam o maior problema social do século XXI.[carece de fontes?] Ele acreditava que esses diferenciais de poder, e não simplesmente atitudes racistas, eram os principais responsáveis pela existência do racismo e pela contínua dominação de pessoas de ascendência africana em todo o mundo.[carece de fontes?]

Como estudioso da africologia, Wilson acreditava que os problemas sociais, políticos e econômicos enfrentados pelos negros, em todo o mundo, eram diferentes dos de outros grupos étnicos; portanto, ele argumentou que o conceito de "ensino igualitário" deveria ser abandonado em favor de uma filosofia e abordagens apropriadas às suas próprias necessidades. Wilson defendia que a função da educação e da inteligência era resolver os problemas específicos de um povo e de uma nação e garantir a sobrevivência biológica dessas pessoas e sua nação. Qualquer filosofia de educação ou abordagem que não fizesse isso era inadequada.[carece de fontes?]

The Falsification of Afrikan Consciousness

A ideia de que precisamos chegar a um ponto maior do que aquele alcançado por nossos ancestrais só pode ser uma ilusão. A ideia de que, de alguma forma, de acordo com algum grande princípio universal, teremos melhores condições de vida do que as de nossos ancestrais é uma ilusão que muitas vezes resulta do não estudo da história e de não reconhecer que progressões e regressões ocorrem; que integrações e desintegrações ocorrem na história.

Amos Wilson

Wilson argumentou ainda que a noção mitológica de progresso na qual muitos negros acreditam era falsa; que a integração só poderia ocorrer e persistir, enquanto realidade socioeconômica, enquanto as economias mundiais e dos EUA continuassem a se expandir.[carece de fontes?] Se tal situação econômica se revertesse ou mudasse para o pior, as consequências que se seguiriam poderiam resultar em um aumento de conflitos raciais; assim, ele instou os negros a considerarem a desintegração como uma possibilidade realista — como forma de preparo para todos os cenários possíveis — com o entendimento de que não há garantia de que a integração durará para sempre.

Wilson também acreditava que o racismo é um fenômeno estrutural e institucionalmente derivado das desigualdades contidas nas relações de poder entre os diferentes grupos étnicos e que poderia persistir mesmo se e quando as suas manifestações mais claras não estivessem mais presentes.[carece de fontes?] Portanto, o racismo só poderia ser neutralizado transformando a sociedade (estruturalmente) e o sistema de relações de poder.

Livros[editar | editar código-fonte]

  • The Developmental Psychology of the Black Child (1978)
  • Black-on-Black Violence: The Psychodynamics of Black Self-Annihilation in Service of White Domination (1990)
  • Understanding Black Male Adolescent Violence: Its Prevention and Remediation (1992)
  • Awakening the Natural Genius of Black Children (1992)
  • The Falsification of Afrikan Consciousness: Eurocentric History, Psychiatry and the Politics of White Supremacy (1993)
  • Blueprint for Black Power: A Moral, Political and Economic Imperative for the Twenty-First Century (1998)
  • Afrikan-Centered Consciousness Versus the New World Order: Garveyism in the Age of Globalism (1999)
  • The Developmental Psychology of the Black Child — Second Edition (2014)
  • Issues of Manhood in Black and White: An Incisive Look at Masculinity and the Societal Definition of Afrikan Man (2016)

Referências

  1. «Amos Wilson Conference Description» (PDF). Journal of Pan African Studies. 6 (2): 1. Julho de 2013 

Ligações externas[editar | editar código-fonte]