Operação Lesa Pátria

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A Operação Lesa Pátria é um conjunto de investigações comandadas pela Polícia Federal do Brasil [1] que investiga financiadores, participantes e organizadores de atos golpistas no Brasil, em especial relacionados aos ataques às sedes dos Três Poderes em 8 de Janeiro de 2023 em Brasília. A força-tarefa é considerada permanente pela Polícia Federal[2], com "atualizações periódicas acerca do número de mandados judiciais expedidos, pessoas capturadas e foragidas"[3]. A Operação Lesa Pátria é a maior operação policial deflagrada no Brasil desde a Operação Lava Jato (2014-2021).

Antecedentes[editar | editar código-fonte]

Manifestações golpistas após as eleições de 2022[editar | editar código-fonte]

Ataques golpistas de 8 de Janeiro em Brasília[editar | editar código-fonte]

Afastamento do governador e intervenção federal no Distrito Federal[editar | editar código-fonte]

Investigações[editar | editar código-fonte]

Em 9 de janeiro de 2023, no dia seguinte aos atentados golpistas, a Polícia Federal prendeu em flagrante 2.151 pessoas que teriam participado das ações e seguiram acampadas diante de quartéis em Brasília.[4] Destas, 745 (pouco mais de um terço dos presos em flagrante) foram liberados após a identificação, entre eles maiores de 70 anos, pessoas com idade entre 60 e 70 anos com comorbidades e 50 mulheres que estavam com filhos menores de 12 anos nos atos.[5]

Inicialmente, as investigações foram facilitadas por os suspeitos terem divulgado indícios e provas de seus crimes em redes sociais.[6] Além disso, voluntários criaram perfis e contas para ajudar as autoridades com a identificação dos participantes dos atos golpistas de 8 de Janeiro.[7] A Polícia Federal também divulgou um endereço eletrônico (e-mail) como canal para denúncias.[8]

As detenções estão sendo realizadas principalmente em estabelecimentos do Sistema Penitenciário do Distrito Federal: o 19º Batalhão de Polícia Militar (BPM), conhecido como “Papudinha”; o Complexo Penitenciário da Papuda, composto por quatro presídios masculinos; e a Penitenciária Feminina do Distrito Federal, conhecida como "Colmeia".[9][10] Segundo a Polícia Federal, os investigados devem responder por diversos tipos penais, dentre os quais: abolição violenta do Estado Democrático de Direito; golpe de Estado; dano qualificado; associação criminosa; incitação ao crime; destruição; deterioração ou inutilização de bem especialmente protegido.[11]

Até 13 de março de 2023, a PGR denunciou 919 pessoas por incitação pública ao crime e associação criminosa. Dessas, 219 responderão também por crimes mais graves (dano qualificado, abolição violenta do estado de direito e golpe de estado). Permanecem presos 310 homens e 82 mulheres, totalizando 392 pessoas.[12]

Alvos notáveis[editar | editar código-fonte]

Casos Ibaneis Rocha e Anderson Torres[editar | editar código-fonte]

Na 1ª fase da Lesa Pátria (20 de janeiro de 2023), a Polícia Federal realizou uma operação contra Ibaneis Rocha (MDB-DF), ex-governador do Distrito Federal, afastado desde 9 de janeiro por determinação de Alexandre de Moraes, ministro do Supremo Tribunal Federal. Foram cumpridos mandados de busca e apreensão no escritório e na casa de Rocha, além de seu gabinete no Palácio do Buriti (sede da administração do DF). A ação, requisitada pela Procuradoria-Geral da República (PGR) e autorizada pelo STF, tinha como objetivo investigar supostos atos “omissivos comissivos” de autoridades no 8 de Janeiro.[13]

Uma semana antes, Anderson Torres, ex-secretário de Segurança Pública do governo de Ibaneis Rocha, havia sido preso em Brasília logo após retornar da Flórida, onde havia se encontrado com o ex-presidente Jair Bolsonaro, de quem fora ministro da Justiça. O pedido de prisão havia sido atendido pelo ministro Alexandre de Moraes a requerimento do Diretor-Geral da Polícia Federal. Por ocasião dos mandados de busca e apreensão na casa de Torres, a PF encontrou uma minuta golpista que previa a instauração de estado de defesa na sede do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) com o objetivo de anular as eleições presidenciais de 2022. Esse documento, interpretado como indício de tentativa de golpe de Estado, foi ajuntado em ações judiciais que investigam os atos golpistas no Brasil.[14][15]

Representantes e lideranças políticas[editar | editar código-fonte]

Autoridades policiais e militares[editar | editar código-fonte]

  • Coronel Jorge Eduardo Naime Barreto, ex-chefe do Departamento Operacional da Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF);[20]
  • Capitão Josiel Pereira César, ajudante de ordens do Comando-Geral da PMDF;[21]
  • Major Flávio Silvestre de Alencar, investigado por liberar o acesso dos extremistas ao Supremo Tribunal Federal;[22]
  • Tenente Rafael Pereira Martins;[23]
  • Major Cláudio Mendes dos Santos, acusado de administrar o dinheiro usado para financiar os atos extremistas e ensinar táticas militares para as pessoas acampadas em frente ao QG do Exército, em Brasília;[24]
  • Major Flávio Silveira, responsável pelo comando do batalhão da PM que fazia a segurança da Esplanada;[25]

Influenciadores bolsonaristas[editar | editar código-fonte]

  • Ramiro Alves da Rocha Cruz Júnior, conhecido como "Ramiro dos caminhoneiros";[26]
  • Luciano Oliveira dos Santos, conhecido como "Popó Bolsonaro";[27]
  • Leonardo Rodrigues de Jesus ("Léo Índio"), sobrinho do ex-presidente Jair Bolsonaro;[28]
  • Milton de Oliveira Júnior, Dono de ex-afiliada da Jovem Pan;[29]
  • Isac Ferreira, influenciador Digital de Taguatinga;[30]
  • Juliana Goncalves Lopes Barros, influenciadora digital;[31]
  • Rodrigo Lima, Influenciador Digital na Paraíba;[32]
  • Fernanda Oliver, cantora gospel e influenciadora digital natural do Tocantins, conhecida por se apresentar em acampamentos ilegais em frente a quartéis.[33]

Pessoas que se tornaram conhecidas após os crimes[editar | editar código-fonte]

  • Antônio Cláudio Alves Ferreira, flagrado destruindo o histórico relógio de Balthazar Martinot durante a invasão ao Palácio do Planalto;[34]
  • Maria de Fátima Mendonça Souza, conhecida como "Dona Fátima de Tubarão";[35]
  • Wagner Ferreira Filho, microempresário, teria pago pelo frete de um ônibus que saiu de Salvador e transportou os bolsonaristas até o Distrito Federal. Seu nome consta dos registros da Agência Nacional dos Transportes Terrestres (ANTT) como contratante do transporte.[36]
  • Dirlei Paiz, Pastor Bolsonarista de Blumenau. Participou de um acampamento em frente a um quartel do Exército e gravou vídeos em que fala sobre a logística dos ônibus que saíram de Blumenau para Brasília para os atos golpistas, além de incitar e elogiar as invasões.[37]
  • Aildo Francisco Lima, também conhecido como "Bahia", no dia da invasão, Aildo transmitiu uma live sentado na cadeira do ministro do STF Alexandre de Moraes.[38]
  • Basília Batista chegou a ser presa no dia seguinte aos ataques, mas acabou liberada por “razões humanitárias”, voltando a ser presa na 17ª fase da operação.[39]
  • Danilo Silva e Lima.[40]
  • Osmar Pacheco da Silva.[41]
  • Wanderley Zeferino da Silva.[41]
  • Luciene Beatriz Ribeiro Cunha, apontada como incitadora dos atos golpistas.[41]
  • Erli Antonio Fernandes, apontado como participante do 8 de janeiro.[41]
  • Adauto Lucio de Mesquita, atacadista acusado de financiar o acampamento em frente ao QG do Exército.[42][43]
  • Joveci Xavier de Andrade, atacadista acusado de financiar o acampamento em frente ao QG do Exército.[42][44]

Fases (2023-atualmente)[editar | editar código-fonte]

Até o fim de 2023, a Operação Lesa Pátria acumulava 22 fases, pelo menos 306 mandados de busca e apreensão e 112 prisões (preventivas e temporárias).

Fases Datas Unidades federativas Número de mandados
Busca e apreensão Prisões (preventivas e temporárias) Monitoramento eletrônico
1ª fase [45] 20 de janeiro ES, MG, PR, RJ, SC e DF 16 8 0
2ª fase [46] 23 de janeiro MG 0 1 0
3ª fase [47] 27 de janeiro ES, MG, PR, RJ, SC e DF 27 11 0
4ª fase [48] 3 de fevereiro ES, GO, MT, RO SP e DF 14 3 0
5ª fase [49] 7 de fevereiro DF 6 4 0
6ª fase [50] 14 de fevereiro GO, MG, PR, SE e SP 13 8 0
7ª fase [51] 7 de março MG e PR 8 3 0
8ª fase [52] 17 de março BA, ES, GO, MA, MG, PR, RO, RS, SP e DF 46 32 0
9ª fase [53] 23 de março DF 0 1 0
10ª fase [54] 18 de abril GO, MG, MT, PA, PR, RJ, SP e DF 22 16 0
11ª fase [55] 11 de maio SP, MT e PR 22 0 0
12ª fase[56] 23 de maio DF 4 1 0
13ª fase [57] 27 de junho SP 1 0 0
14ª fase [58] 17 de agosto BA, GO, PB, PR, SC, DF 16 10 0
15ª fase[59] 29 de agosto GO 2 0 0
16ª fase[60] 5 de setembro SP, PR, MS, TO, SC, MG e CE 53 0 0
17ª fase[61] 27 de setembro SP, PR, MG, GO e DF 10 3 0
18ª fase[62] 29 de setembro DF 1 0 0
19ª fase[63] 25 de outubro MT, SP, RJ e DF 13 5 0
20ª fase[64] 21 de novembro PB e MT 10 2 0
21ª fase[65] 28 de novembro GO e PI 7 1 0
22ª fase[66] 30 de novembro MG e SC 25 3 0
23ª fase[67] 8 de janeiro de 2024 BA, DF, GO, MA, MG, MT, PR, RO, RS, SC, SP e TO 46 2 0
24ª fase[68] 18 de janeiro de 2024 DF e RJ 10 0 0
25ª fase[69] 29 de fevereiro de 2024 RS, MG, TO, PR, MS, SP, ES e DF 24 3 7
26ª fase[70] 16 de abril de 2024 RN, SC, PA, SP, MG, ES, TO, MS 18 0 0
Total 380 114 7

Ver também[editar | editar código-fonte]

Referências[editar | editar código-fonte]

  1. «PF cumpre mandados contra suspeitos de participação em ataques; quatro prisões são confirmadas» 
  2. «Polícia Federal divulga balanço da Operação Lesa Pátria». Polícia Federal. Consultado em 23 de janeiro de 2024 
  3. Maia, Elijonas. «Lesa Pátria: alvos de prisão em nova operação da PF gravaram invasão ao Planalto». CNN Brasil. Consultado em 23 de janeiro de 2024 
  4. «A quantidade de golpistas ainda presos pelos atos do 8 de janeiro, segundo o STF». CartaCapital. 10 de março de 2023. Consultado em 23 de janeiro de 2024 
  5. «STF encerra análise da situação de todos os envolvidos nos atos terroristas de 8/1; foram negadas 294 liberdades provisórias». Supremo Tribunal Federal. 16 de março de 2023. Consultado em 24 de janeiro de 2024 
  6. «Lesa Pátria: primeira fase da operação investiga suspeitos de financiar e organizar atos golpistas; cinco são presos». G1. 21 de janeiro de 2023. Consultado em 26 de janeiro de 2024 
  7. PODER360 (9 de janeiro de 2023). «Perfil no Instagram tenta identificar invasores de Brasília». Poder360. Consultado em 26 de janeiro de 2024 
  8. «Nota à imprensa - PF cria e-mail para recebimento de denúncias». Polícia Federal. Consultado em 26 de janeiro de 2024 
  9. «Lesa Pátria: PF prende quatro policiais militares do DF em 5ª fase da operação | Metrópoles». www.metropoles.com. 7 de fevereiro de 2023. Consultado em 1 de fevereiro de 2024 
  10. Mendes, Lucas. «Em meio a julgamentos no STF, 293 pessoas seguem presas pelos atos de 8 de janeiro». CNN Brasil. Consultado em 1 de fevereiro de 2024 
  11. «PF faz operação contra bolsonaristas que incitaram e atuaram no ataque do 8/1». Folha de S.Paulo. 21 de novembro de 2023. Consultado em 1 de fevereiro de 2024 
  12. «STF concede liberdade provisória a mais 130 denunciados pelos atos terroristas de 8 de janeiro». Supremo Tribunal Federal. 13 de março de 2023. Consultado em 2 de fevereiro de 2024 
  13. «Casas de Ibaneis Rocha e ex-secretário de Segurança do DF são alvos de operação da PF». Brasil de Fato. 20 de janeiro de 2023. Consultado em 2 de fevereiro de 2024 
  14. «Anderson Torres preso: as perguntas ainda sem resposta sobre atuação de ex-ministro em atos antidemocráticos». BBC News Brasil. Consultado em 5 de fevereiro de 2024 
  15. Uribe, Gustavo. «PF investiga se "minuta do golpe" chegou ao Planalto e foi discutida por Bolsonaro». CNN Brasil. Consultado em 5 de fevereiro de 2024 
  16. «Vereador de Inhumas filmado em ato golpista é mantido preso após audiência de custódia». G1. Consultado em 9 de janeiro de 2024 
  17. «Vereador e candidato a prefeito estão entre os presos pela PF por atos terroristas». Carta Capital. Consultado em 9 de janeiro de 2024 
  18. «Líder da oposição na Câmara e suspeito de bloquear estradas após eleições: quem é Carlos Jordy, bolsonarista alvo da PF». O Globo. 18 de janeiro de 2024. Consultado em 18 de janeiro de 2024 
  19. «Deputado Carlos Jordy é alvo de buscas na Câmara na Operação Lesa Pátria». G1. 18 de janeiro de 2024. Consultado em 18 de janeiro de 2024 
  20. «Quem é o ex-comandante da PM do Distrito Federal que foi alvo de operação da PF». O Globo. Consultado em 9 de janeiro de 2024 
  21. «Major da PMDF preso teria facilitado invasão do STF. Veja imagens». Metropolis. Consultado em 9 de janeiro de 2024 
  22. «Quem é o major Flávio Silvestre de Alencar, preso na 12ª fase da Operação Lesa Pátria». Carta Capital. Consultado em 9 de janeiro de 2024 
  23. «PF prende três PMs em Brasília suspeitos de colaboração ou omissão nos atos golpistas». G1. Consultado em 9 de janeiro de 2024 
  24. «PF prende no DF suspeito de ensinar tática de guerrilha a acampados em frente a QG do Exército». G1. Consultado em 9 de janeiro de 2024 
  25. «PF deflagra 12ª fase da Operação Lesa Pátria contra suspeitos de ataques aos Três Poderes». CNN Brasil. Consultado em 9 de janeiro de 2024 
  26. «Quem é Ramiro Caminhoneiro, preso em operação da PF contra golpistas dos atos no DF». O Globo. Consultado em 9 de janeiro de 2024 
  27. «Bolsonarista de Sergipe invade o Congresso Nacional em ato terrorista em Brasília e divulga imagens; vídeo». G1. Consultado em 9 de janeiro de 2024 
  28. «Saiba quem é Léo Índio, alvo pela segunda vez da Operação Lesa Pátria». CNN Brasil. Consultado em 9 de janeiro de 2024 
  29. «Dono de ex-afiliada da Jovem Pan, alvo de ação da PF ironizou chance de prisão». O Tempo. Consultado em 8 de janeiro de 2024 
  30. «"Festa da Selma": saiba quem é o influencer de Brasília preso em operação da PF». Metropolis. Consultado em 8 de janeiro de 2024 
  31. «Influenciadores, pastor e cantora: quem são os novos alvos da Lesa Pátria suspeitos de terem fomentado a 'Festa da Selma'». G1. Consultado em 8 de janeiro de 2024 
  32. «Quem é Rodrigo Lima, influenciador digital preso na Operação Lesa Pátria na Paraíba». Portal Correio. Consultado em 8 de janeiro de 2024 
  33. «Quem é Fernanda Ôliver, cantora gospel presa em operação da PF?». UOL. 17 de agosto de 2023. Consultado em 16 de janeiro de 2024 
  34. «PF prende homem flagrado ao destruir relógio de dom João 6º no Planalto». Uol. 24 de janeiro de 2023. Consultado em 9 de janeiro de 2024 
  35. «'Fátima de Tubarão': 1 ano após invadir Planalto, mulher filmada dizendo que ia 'pegar Xandão' segue presa». G1. Consultado em 9 de janeiro de 2024 
  36. «Quem é o empresário preso por financiar os atos golpistas do 8 de Janeiro». Carta Capital. 8 de janeiro de 2024. Consultado em 8 de janeiro de 2024 
  37. «Pastor suspeito de financiar atos do 8 de Janeiro é solto pelo STF». CartaCapital. 8 de dezembro de 2023. Consultado em 15 de janeiro de 2024 
  38. «Invasor do STF que fez live na cadeira de Moraes é preso pela PF | Metrópoles». www.metropoles.com. 27 de setembro de 2023. Consultado em 23 de janeiro de 2024 
  39. «Lesa Pátria: alvo de prisão em SP foi solta por "razões humanitárias" | Metrópoles». www.metropoles.com. 27 de setembro de 2023. Consultado em 24 de janeiro de 2024 
  40. «Veja quem foram os alvos da 17ª fase da operação Lesa Pátria | Metrópoles». www.metropoles.com. 27 de setembro de 2023. Consultado em 26 de janeiro de 2024 
  41. a b c d «Quem são os alvos da nova fase da operação Lesa Pátria, que prendeu três envolvidos no 8 de Janeiro». CartaCapital. 27 de setembro de 2023. Consultado em 26 de janeiro de 2024 
  42. a b «Lesa Pátria: 2 atacadistas do DF são alvo de mandado de prisão por 8/1 | Metrópoles». www.metropoles.com. 29 de fevereiro de 2024. Consultado em 29 de fevereiro de 2024 
  43. «Empresário investigado por bancar golpistas no QG doou para Bolsonaro | Metrópoles». www.metropoles.com. 2 de abril de 2023. Consultado em 29 de fevereiro de 2024 
  44. «Vídeo: empresário diz que não participou de atos golpistas, mas é desmentido na CPI | Metrópoles». www.metropoles.com. 13 de abril de 2023. Consultado em 29 de fevereiro de 2024 
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  68. «Polícia Federal deflagra a 24ª fase da Operação Lesa Pátria». Agência Gov. Consultado em 23 de janeiro de 2024 
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  70. «PF deflagra a 26ª fase da Operação Lesa Pátria». Polícia Federal. Consultado em 16 de abril de 2024 

Ligações externas[editar | editar código-fonte]