Eleições gerais no Brasil em 2022

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Eleições gerais de 2022
2 de outubro de 2022
Tipo de eleição:  geral
Cargos a eleger:  513 Deputados(as) Federais
1060 Deputados(as) Estaduais/Distritais
27 Senadores(as)
27 Governadores(as) e Vice-governadores(as)
1 Presidente da República e Vice-Presidente
Período:  2023 a 2031 para senadores(as)
2023 a 2027 para demais cargos
Duração da campanha:  16 de agosto até 1.º de outubro[1]
PL - Valdemar Costa Neto (SP)
Representantes obtidos: 99  200%
Senadores obtidos: 8  700%
  
19.3%
FE Brasil - Gleisi Hoffmann (PR)
Representantes obtidos: 81  20.9%
Senadores obtidos: 4  0%
  
15.60%
UNIÃO - Luciano Bivar (PE)
Representantes obtidos: 59  27.2%
Senadores obtidos: 5  37.5%
  
11.50%
PP - Ciro Nogueira (PI)
Representantes obtidos: 47  23.7%
Senadores obtidos: 3  40%
  
9.16%
PSD - Gilberto Kassab (SP)
Representantes obtidos: 47  34.3%
Senadores obtidos: 2  50%
  
9.16%
MDB - Baleia Rossi (SP)
Representantes obtidos: 47  38.2%
Senadores obtidos: 1  85.7%
  
9.16%
Governadores eleitos por partido
Eleições gerais no Brasil em 2022
Câmara dos Deputados
Eleições gerais no Brasil em 2022
  PSOL-REDE: 14 lug.
  FE Brasil: 81 lug.
  PSB: 14 lug.
  PDT: 17 lug.
  Solidariedade: 4 lug.
  Avante: 7 lug.
  PROS: 3 lug.
  PSDB-Cidadania: 18 lug.
  MDB: 42 lug.
  PODE: 12 lug.
  PSD: 42 lug.
  UNIÃO: 59 lug.
  NOVO: 3 lug.
  PSC: 6 lug.
  Patriota: 4 lug.
  PP: 47 lug.
  Republicanos: 40 lug.
  PL: 99 lug.
  PTB: 1 lug.
Senado Federal
Eleições gerais no Brasil em 2022
  FE Brasil: 4 lug.
  PSB: 1 lug.
  MDB: 1 lug.
  PSD: 2 lug.
  UNIÃO: 5 lug.
  PSC: 1 lug.
  PP: 3 lug.
  Republicanos: 2 lug.
  PL: 8 lug.

As eleições gerais no Brasil em 2022 ocorreram em 2 de outubro, para o primeiro turno, e no dia 30 de outubro, para o segundo turno. Para alguns casos, incluindo na decisão do Presidente da República. Nesses dias, foram eleitos o Presidente, o Vice-Presidente, Governadores, Câmara dos Deputados e o Senado. As eleições para estados, Distrito Federal, Assembleias Legislativas Estaduais e Câmara Legislativa do Distrito Federal aconteceram simultaneamente. Segundo decisão de 2020 do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), os partidos políticos devem atribuir parte de suas listas e tempo de emissão durante a campanha eleitoral a candidatos afro-brasileiros.[2][3]

O Tribunal Superior Eleitoral estimou que o Brasil teria a participação de 148 milhões de eleitores nas eleições, o que coloca o país como a segunda maior democracia do hemisfério ocidental e uma das maiores do mundo.[4] Além disso, o cadastro de novos eleitores bateu recorde. Mais de 2 milhões de jovens entre 16 e 18 anos tiraram seu título de eleitor até 5 de maio — um aumento de 47% em relação ao mesmo período das eleições anteriores em 2018.[5]

Esta foi a última eleição em que o Presidente e o Vice-Presidente da República e os Governadores e Vice-Governadores dos Estados e do Distrito Federal tomarão posse no dia 1 de janeiro após as eleições. Com a Emenda Constitucional n.° 111, o Presidente e o Vice-Presidente da República eleitos nesta eleição tomaram posse na data já mencionada, mas com o mandato estendido até 5 de janeiro de 2027, enquanto os Governadores e Vice-Governadores terão o mandato até 6 de janeiro de 2027.[6]

Contexto[editar | editar código-fonte]

Violência política[editar | editar código-fonte]

Ver artigo principal: Assassinato de Marcelo Arruda

Em 9 de julho de 2022, a menos de três meses das eleições, o guarda municipal Marcelo Aloizio de Arruda, dirigente municipal do Partido dos Trabalhadores, foi assassinado no dia do seu aniversário, em Foz do Iguaçu (Paraná), por motivações políticas.[7][8] O atirador, Jorge José da Rocha Guaranho, é um agente penitenciário federal que invadiu o local da festa de aniversário da vítima se declarando apoiador do presidente Jair Bolsonaro e atirando em Marcelo.[9][10] Guaranho também ficou ferido durante o ataque, em razão da legítima defesa exercida pela vítima, tendo alguns veículos da mídia noticiado erroneamente a morte de ambos.[11] Marcelo de Arruda deixou viúva e quatro filhos.[12]

Na noite do dia 7 de setembro de 2022, um homem identificado como Benedito Cardoso dos Santos, apoiador de Luiz Inácio Lula da Silva, foi assassinado a facadas e machadadas pelo apoiador de Jair Bolsonaro, Rafael Silva de Oliveira. O crime ocorreu após uma discussão sobre política enquanto os dois trabalhavam cortando lenha em uma propriedade rural em Confresa, no Mato Grosso. Rafael foi ao hospital por conta de ferimentos, alegando que teria sido roubado. Porém, o mesmo confessou o crime e foi preso em flagrante, tendo sua prisão convertida em preventiva.[13]

No dia 24 de setembro, na cidade de Cascavel (Ceará), um homem de 59 anos entrou em um bar perguntando em voz alta "quem é eleitor do Lula aqui?". Antônio Carlos Silva de Lima, um homem de 39 anos que trabalhava como caseiro, respondeu afirmativamente, e o primeiro procedeu a desferir golpes de faca na região das costelas de Antônio Carlos, que chegou a ser socorrido mas não resistiu aos ferimentos e morreu.[14] O assassino, Edmilson Freire da Silva, foi capturado e preso preventivamente dois dias depois.[15]

Antes mesmo de concluir os dois turnos das eleições, levantamentos realizados por centros de pesquisa que monitoram a violência política nas eleições gerais de 2022 no Brasil, a exemplo da Anistia Internacional e o Observatório da Violência Política e Eleitoral no Brasil da UNIRIO, apontaram um aumento de assassinatos, ameaças contra eleitores, agressões físicas e restrições na liberdade de movimento de candidatos ainda no primeiro turno.[16]

De acordo com a Anistia Internacional, nos três meses que precederam o pleito do primeiro turno, que ocorreu em 2 de outubro de 2022, foi registrado pelo menos um caso de violência política a cada dois dias. Destes casos, 88% deles ocorreram apenas no mês de setembro de 2022, o que inclui assassinatos de eleitores, ameaças contra eleitores e candidatos, agressões físicas contra eleitores e candidatos, além de restrições à liberdade de movimento de candidatos[16].

Em 5 de outubro de 2022, o Observatório da Violência Política e Eleitoral no Brasil da UNIRIO contabilizou pelo menos 212 casos de violência política entre julho e setembro de 2022, o que representaria um aumento de 110% em relação ao trimestre anterior (abril a junho de 2022).[16] No mesmo dia, Luis Antônio Ferreira da Silva, apoiador de Luiz Inácio Lula da Silva, foi preso em flagrante após matar a facadas o colega José Roberto Gomes Mendes, apoiador de Jair Bolsonaro, com quem compartilhava uma residência em Itanhaém, no litoral paulista. O suspeito confessou que o crime foi motivado por causa de uma discussão por "discordância política". Segundo o suspeito, a discussão teria levado o bolsonarista a atirar uma panela em sua direção e, em seguida, pegar uma faca para atacá-lo. Luis Antônio, então, teria conseguido desarmar a vítima, golpeando-a até a morte.[17][18]

Em 30 de outubro de 2022, na cidade de Belo Horizonte (MG), um homem identificado como Pedro Henrique Dias Soares, apoiador de Luiz Inácio Lula da Silva, foi assassinado a tiros por um apoiador de Bolsonaro, um homem de 36 anos que tinha certificado de colecionador, atirador esportivo e caçador, enquanto comemorava a eleição no segundo turno de Lula da Silva como presidente do Brasil. Durante a ação criminosa, o atirador feriu a mãe de Pedro Henrique e uma prima dele, porém sem gravidade. Na mesma ação, uma das balas atingiu a menina Luana Rafaela Oliveira Barcelos, com apenas 12 anos de idade, que veio a óbito em 3 de novembro de 2022 como consequência dos ferimentos.[19]

De acordo com levantamento da Agência Pública, que levou em conta apenas o período oficial de campanha eleitoral, de 16 de agosto de 2022 até 30 de outubro de 2022, data da votação do segundo turno, teriam ocorrido pelo menos 324 casos de violência política e eleitoral, o que resulta em uma média de quatro casos por dia, sendo que entre essas ocorrências, foram constatados pelo menos 15 assassinatos e 23 tentativas de assassinato, que tinham motivação política.[19]

Desinformação[editar | editar código-fonte]

Em virtude da popularização das redes sociais e dos aplicativos de mensagens, as eleições gerais no Brasil em 2018 foram profundamente marcadas pela produção e divulgação em massa de notícias falsas.[20] Para 2022, o Tribunal Superior Eleitoral firmou uma série de acordos com aplicativos e plataformas, como Facebook, WhatsApp, Twitter, Google e TikTok, entre outros serviços, na tentativa de coordenar ações contra a propagação de fake news.[21] Apesar dos esforços, segue existindo circulação de notícias falsas em 2022, havendo pouca ou nenhuma punição aos financiadores e intermediários do conteúdo.[22]

Transporte público gratuito e operações policiais[editar | editar código-fonte]

Entre o primeiro e o segundo turno das eleições, o STF julgou consulta realizada pelo partido Rede Sustentabilidade quanto à legalidade de providenciar transporte público gratuito em dias de eleições, decidindo pela legalidade da prática.[23] A maioria das capitais e várias cidades e estados acataram a decisão e providenciaram transporte público gratuito no dia 30 de outubro, segundo turno das eleições.[24] No dia 25, o STE aprovou e regulamentou a decisão, ao mesmo tempo que proibiu a redução da frota do transporte público no dia da eleição.[25] O principal objetivo citado seria diminuir as abstenções, principalmente entre eleitores mais pobres.[23] A campanha do presidente Jair Bolsonaro se opôs à decisão, pedindo limitação da oferta de transporte,[26] alegadamente porque tem menor preferência entre os eleitores no grupo demográfico de beneficiados pela prática.[23]

Para contrapor a medida, circularam acusações de que a Polícia Federal e a Polícia Rodoviária Federal, alegadamente com agentes majoritariamente bolsonaristas, planejavam realizar operações de verificação em veículos de transporte público com o objetivo de atrasá-los e, eventualmente, impedir que parte da população chegasse às suas seções eleitorais a tempo de votar. O TSE foi informado das intenções e seu presidente, Alexandre de Moraes, expediu ordem proibindo as polícias de realizar este tipo de operação no dia.[27] A despeito da ordem, as polícias realizaram número de operações expressivamente superior a outros dias de eleição,[28] pelo que seus diretores foram intimados a prestar esclarecimentos, vindo, então, a declarar que encerrariam as operações.[29]

Sistema eleitoral[editar | editar código-fonte]

Ver artigo principal: Sistema eleitoral do Brasil
Logo oficial das eleições de 2022

O voto no Brasil é permitido a cidadãos maiores de 16 anos, e obrigatório entre 18 e 70 anos. Aqueles que não votarem numa eleição e depois não apresentarem uma justificativa aceitável, como estar ausentes de seu lugar de votação nesse momento, devem pagar uma multa de R$ 3,51 por cada turno.[30] Os cidadãos brasileiros que residem fora do Brasil só podem votar para a eleição presidencial.[31][32]

São considerados votos válidos todos os votos dedicados a alguma chapa (eleições majoritárias), candidato ou legenda (eleições proporcionais). Votos nulos (com a digitação de números de chapas ou candidatos inexistentes) ou brancos são computados apenas para fins estatísticos, não tendo a possibilidade de anular uma eleição independente de sua quantidade.[33]

Transparência[editar | editar código-fonte]

Para acompanhar a eleição, o TSE criou uma comissão externa que vai acompanhar o processo eleitoral, contando com nomes como o ex-senador Antonio Anastasia, Benjamin Zymler (ministro do Tribunal de Contas da União), o general Heber Garcia Portella (que comanda a Defesa Cibernética das Forças Armadas), a conselheira da OAB Luciana Diniz Nepomuceno[34] (irmã de Daniel Diniz Nepomuceno, secretário executivo do Ministério do Turismo),[35][36] Paulo César Hermann Wanner, do Serviço de Perícias em Informática da Polícia Federal, e o vice procurador-geral eleitoral Paulo Gustavo Gonet Branco, pelo MPE (Ministério Público Eleitoral).[37]

Eleições majoritárias[editar | editar código-fonte]

As eleições para presidente e vice-presidente e para governador e vice-governador dos estados e do Distrito Federal são no sistema majoritário - ou seja, são eleitas as chapas (com titular e vice) que receberem mais votos. Caso alguma chapa não obtenha a maioria absoluta (50% +1 dos votos válidos), as duas chapas mais votadas concorrem entre si em segundo turno.[38]

As eleições para senador também são majoritárias, mas, neste caso, vence o mais votado (nas eleições em que há eleição de apenas um senador, como em 2022), ou os dois mais votados (nas eleições em que há abertura de duas vagas), independentemente de quantidade de votos, sem possibilidade de segundo turno. Os mandatos dos senadores são de 8 anos, de forma que em cada eleição são eleitos, alternadamente, um ou dois senadores.[39]

Eleições proporcionais[editar | editar código-fonte]

Nas eleições proporcionais (para deputados federais, estaduais e distritais), o sistema eleitoral é o voto proporcional por lista aberta. Neste sistema, O total de votos recebidos pelo partido (incluindo a possibilidade do voto em legenda, ou seja, apenas nos números do partido, sem indicação de candidato) define a quantidade de vagas que o partido recebe, e a ordem de preenchimento das vagas é definida pela ordem decrescente do número de votos de cada um dos candidatos do partido.[40]

Até as eleições gerais no Brasil em 2014, havia a possibilidade da formação de coligação partidária. Neste sistema, dois ou mais partidos se uniam em coligação, com o total de votos da coligação definindo o número de vagas do conjunto de partidos e a distribuição de vagas acontecendo em ordem decrescente dos candidatos de todos os partidos da coligação. Após o término da eleição e distribuição das vagas, cada partido coligado poderia seguir operando independentemente, com as vagas pertencentes aos partidos. O sistema de coligações foi extinto pela reforma eleitoral de 2017, e nas eleições gerais de 2018 a distribuição de vagas foi apenas por partido.[41]

Para as eleições de 2022, valerão as modificações introduzidas pela reforma eleitoral de 2021. Assim, pela primeira vez no Brasil, as eleições de 2022 contam com a possibilidade de formação de federações partidárias. Estas diferem das coligações porque a federação partidária tem estatuto próprio e permanece vigente por todo o mandato, com aspectos de fidelidade partidária e orientações de bancada valendo para todo o período.[41] A federação também funciona como uma união formal com validade de 4 anos, valendo inclusive para as eleições municipais de 2024. Durante este período, a Federação atua como se fosse um partido único, com um presidente, um estatuto e orientações de bancada unificadas. O voto em qualquer legenda de partido dentro de uma federação compõe um quociente eleitoral único para a federação.[41] Em 2022 foram registradas três federações:[42] Federação Brasil da Esperança, formada pelos partidos PT, PCdoB e PV; Federação PSDB Cidadania, formada pelos partidos PSDB e Cidadania; e Federação PSOL REDE, formada pelos partidos PSOL e REDE. Todos os demais partidos atuam de forma independente e com quociente eleitoral próprio, existindo a possibilidade de que partidos ou federações se unam em apoios comuns a candidatos das eleições majoritárias.[43]

Cargos em disputa[editar | editar código-fonte]

Coletores eletrônicos de voto para a eleição de 2022
  • Presidente e Vice-presidente da República — elegem-se mediante o sistema de segundo turno eleitoral. Os cidadãos podem apresentar as suas candidaturas à presidência, e participar nas eleições gerais, que ocorrem no primeiro domingo de outubro, que neste caso é em 2 de outubro de 2022. Se um candidato recebe mais de 50% dos votos totais, é eleito sem necessidade de segundo turno. No entanto, se nenhum candidato atingir 50% de votos, é realizado um segundo turno no último domingo de outubro, neste caso em 30 de outubro de 2022. No segundo turno apenas participam os dois candidatos que obtiverem mais votos no primeiro turno, sendo o vencedor eleito presidente do Brasil.[44]
  • Senadores(as) — um terço dos 81 membros do Senado Federal serão eleitos, tendo os outros dois terços sido eleitos em 2018. Eleger-se-á um candidato de cada um dos estados e do Distrito Federal mediante votação por maioria.[45]
  • Deputados(as) federais — todas as 513 vagas da Câmara dos Deputados estão em disputa, com candidatos eleitos de 27 distritos eleitorais multinominais correspondentes aos estados e ao Distrito Federal, que variam em tamanho de 8 a 70 cadeiras. As eleições da Câmara realizam-se utilizando o escrutínio proporcional plurinominal de listas abertas, com cadeiras alocadas utilizando o quociente simples. Os assentos restantes atribuem-se mediante o método D'Hondt.[46]
  • Governadores(as) e Vice-governadores(as) — em todos os estados e no Distrito Federal serão eleitos mediante o sistema de segundo turno eleitoral, se necessário, da mesma forma que a eleição presidencial.
  • Deputados(as) estaduais e distritais — todas as vagas para as Assembleias Legislativas estaduais e da Câmara Legislativa do Distrito Federal, que variam entre 24 a 94 cadeiras. Estas eleições também se realizam utilizando a representação proporcional de lista aberta, com cadeiras alocadas utilizando o quociente simples.
  • Conselheiros(as) distritais — todas as sete vagas para o Conselho Distrital de Fernando de Noronha serão disputadas por voto único intransferível sem exigência de filiação partidária e, pela primeira vez, na mesma urna de votação dos mais cargos.[47]

Horários unificados de votação[editar | editar código-fonte]

Conforme previsto em resolução do TSE de dezembro de 2021, os horários de votação, que até 2020 seguiam sempre os horários locais, são unificados e seguem o horário oficial de Brasília, iniciando-se às 8:00 e encerrando-se às 17:00 no horário da capital. Desta forma, as seções eleitorais funcionam das 9h às 18h no horário local em Fernando de Noronha e das 6h às 15h no horário local do Acre, por exemplo. Eleitores que já estão na fila no horário de encerramento podem votar. Com a medida, a apuração das urnas no país inteiro se inicia às 17h de Brasília.[48]

Os horários locais oficiais para as eleições são:[48]

Campanhas[editar | editar código-fonte]

Candidaturas à Presidência[editar | editar código-fonte]

Onze candidaturas[nota 1] foram registradas na Justiça Eleitoral pelos partidos políticos e estão apresentadas no quadro abaixo por ordem alfabética dos nomes de urna.

Presidente Cargo político anterior Vice-presidente Coligação Número eleitoral Tempo de horário eleitoral
Candidato(a) Partido Candidato(a) Partido
Ciro Gomes[50]
(Campanha)
  PDT Deputado federal
pelo
Ceará
(2007–2011)
Ana Paula Matos[51]   PDT Sem
coligação

12

52s[52]
Constituinte Eymael[53]
(Campanha)
  DC Deputado federal
por
São Paulo
(1986–1995)
Professor Bravo[54]   DC Sem
coligação
27 Sem tempo
no
horário eleitoral
Felipe d'Avila[55]
(Campanha)
  NOVO Sem
cargo
político
anterior
Tiago Mitraud[56]   NOVO Sem
coligação
30 22s[52]
Jair Bolsonaro[57]
(Campanha)
  PL Presidente
do
Brasil
(2019–2022)
Braga Netto[58]   PL Pelo Bem do Brasil[59]
PL, Republicanos, PP[60]
22 2min38s[52]
Léo Péricles[61]
(Campanha)
  UP Sem
cargo
político
anterior
Samara Martins[62]   UP Sem
coligação
[63]
80 Sem tempo
no
horário eleitoral
Lula[64]
(Campanha)
  PT Presidente
do
Brasil
(2003–2011)
Geraldo Alckmin[65]   PSB Brasil da Esperança[66]
FE Brasil (PT, PCdoB, PV),
Fed. PSOL REDE, PSB, Solidariedade, Avante, Agir, PROS
[nota 2][nota 3]
13 3min39s[52]
Padre Kelmon[70]
(Campanha)
  PTB Sem
cargo
político
anterior
Pastor Gamonal[70]   PTB Sem
coligação
14 25s[52]
Simone Tebet[71]
(Campanha)
  MDB Senadora
pelo
Mato Grosso do Sul
(2015–2023)
Mara Gabrilli[72]   PSDB Brasil para Todos
MDB, Fed. PSDB Cidadania, PODE[73][74][75]
15 2min20s[52]
Sofia Manzano[76]
(Campanha)
  PCB Sem
cargo
político
anterior
Antonio Alves[77]   PCB Sem
coligação
21 Sem tempo
no
horário eleitoral
Soraya Thronicke[78]
(Campanha)
  UNIÃO Senadora
pelo
Mato Grosso do Sul
(2019–atualmente)
Marcos Cintra[79]   UNIÃO Sem
coligação
44 2min10s[52]
Vera[80]
(Campanha)
  PSTU Sem
cargo
político
anterior
Raquel Tremembé[81]   PSTU Sem
coligação
[82]
16 Sem tempo
no
horário eleitoral

Campanhas estaduais[editar | editar código-fonte]

Governadores eleitos[editar | editar código-fonte]

Bandeira Estado UF Governador Partido Vice-governador
Acre AC Gladson Cameli PP Mailza Gomes
Alagoas AL Paulo Dantas MDB Ronaldo Lessa
Amapá AP Clécio Luís SD Antônio Teles Júnior
Amazonas AM Wilson Lima UNIÃO Tadeu de Souza
Bahia BA Jerônimo Rodrigues PT Geraldo Júnior
Ceará CE Elmano de Freitas PT Jade Romero
Distrito Federal DF Ibaneis Rocha MDB Celina Leão
Espírito Santo ES Renato Casagrande PSB Ricardo Ferraço
Goiás GO Ronaldo Caiado UNIÃO Daniel Vilela
Maranhão MA Carlos Brandão PSB Felipe Camarão
Mato Grosso MT Mauro Mendes UNIÃO Otaviano Pivetta
Mato Grosso do Sul MS Eduardo Riedel PSDB José Carlos Barbosa
Minas Gerais MG Romeu Zema NOVO Mateus Simões
Pará PA Helder Barbalho MDB Hana Ghassan
Paraíba PB João Azevêdo PSB Lucas Ribeiro
Paraná PR Ratinho Junior PSD Darci Piana
Pernambuco PE Raquel Lyra PSDB Priscila Krause
Piauí PI Rafael Fonteles PT Themistocles Filho
Rio de Janeiro RJ Cláudio Castro PL Thiago Pampolha
Rio Grande do Norte RN Fátima Bezerra PT Walter Alves
Rio Grande do Sul RS Eduardo Leite PSDB Gabriel Souza
Rondônia RO Marcos Rocha UNIÃO Sérgio Gonçalves
Roraima RR Antonio Denarium PP Edilson Damião
Santa Catarina SC Jorginho Mello[nota 4] PL Delegada Marilisa
São Paulo SP Tarcísio de Freitas Republicanos Felicio Ramuth
Sergipe SE Fábio Mitidieri PSD Zezinho Sobral
Tocantins TO Wanderlei Barbosa Republicanos Laurez Moreira

Senadores eleitos[editar | editar código-fonte]

Foi renovado um terço do Senado.

Bandeira Estado UF Senadores eleitos (2023-2031) Partido 1°s. suplentes eleitos
2°s. suplentes eleitos
Acre AC Alan Rick UNIÃO Gemil Junior Coronel Casagrande
Alagoas AL Renan Filho MDB Fernando Farias Adélia Maria
Amapá AP Davi Alcolumbre UNIÃO Josiel Alcolumbre Breno Chaves
Amazonas AM Omar Aziz PSD Cheila Moreira João Pedro
Bahia BA Otto Alencar PSD Terence Oliveira Hildinha Menezes
Ceará CE Camilo Santana PT Augusta Brito Janaína Farias
Distrito Federal DF Damares Alves Republicanos Manoel Arruda Egmar Tavares Silva
Espírito Santo ES Magno Malta PL Abraão Veloso Tenente Emerson
Goiás GO Wilder Morais PL Izaura Cardoso Hélio Araújo
Maranhão MA Flávio Dino PSB Ana Paula Lobato Maria de Lourdes Pereira
Mato Grosso MT Wellington Fagundes PL Mauro Carvalho Rosana Martinelli
Mato Grosso do Sul MS Tereza Cristina PP Tenente Portela Paulo Salomão
Minas Gerais MG Cleitinho Azevedo PSC Alex Diniz Wander de Sousa
Pará PA Beto Faro PT Josenir Gonçalves Nascimento Leny Campêlo
Paraíba PB Efraim Morais Filho UNIÃO André Amaral Erik Marinho
Paraná PR Sergio Moro UNIÃO Luís Felipe Cunha Ricardo Guerra
Pernambuco PE Teresa Leitão PT Silvio Costa Francisco Alexandre
Piauí PI Wellington Dias PT Jussara Lima Jose Amauri
Rio de Janeiro RJ Romário PL Bruno Bonetti Andrea Fontes
Rio Grande do Norte RN Rogério Marinho PL Flávio Azevedo Igor Targino
Rio Grande do Sul RS Hamilton Mourão Republicanos Liziane Bayer Coronel Andreuzza
Rondônia RO Jaime Bagattoli PL Sebastião Valadares Dheep Rover
Roraima RR Hiran Gonçalves PP Jr Rodrigues Aline Rezende
Santa Catarina SC Jorge Seif PL Hermes Klann Adrian Rogers Censi
São Paulo SP Marcos Pontes PL Alberto Alves da Fonseca Sirlange Manga
Sergipe SE Laércio Oliveira PP Janier Mota Fernando Carvalho
Tocantins TO Dorinha Rezende UNIÃO Lucineide Parizi Freitas Maurício Buffon

Câmara dos Deputados eleita em 2022[editar | editar código-fonte]

Por estado[editar | editar código-fonte]

Estado Número de Vagas
PL FE Brasil UNIÃO PP MDB PSD REP PSDB-Cidadania PDT PSOL-REDE PSB PODE Avante PSC Patriota Solidariedade NOVO PROS PTB Total
 Acre[83] 3 3 2 8
 Alagoas[84] 2 1 4 2 9
 Amapá[85] 3 2 3 8
 Amazonas[86] 1 2 2 2 1 8
Bahia Bahia[87] 3 10 6 4 1 6 3 1 2 1 1 1 39
 Ceará[88] 5 3 4 1 1 3 5 22
 Distrito Federal[89] 2 2 1 3 8
 Espírito Santo[90] 1 2 2 2 1 2 10
 Goiás[91] 4 2 2 2 2 1 1 1 1 1 17
 Maranhão[92] 4 2 2 2 1 1 1 1 1 1 1 1 18
 Mato Grosso[93] 4 2 2 8
 Mato Grosso do Sul[94] 2 2 1 3 8
 Minas Gerais[95] 11 10 3 3 2 4 2 2 2 1 2 5 1 3 1 1 53
 Paraná[96] 3 6 4 4 1 7 1 1 1 1 1 30
 Paraíba[97] 2 1 1 2 3 1 2 12
Pará Pará[98] 3 2 1 9 2 17
 Pernambuco[99] 4 3 3 4 1 2 1 5 1 1 25
 Piauí[100] 5 2 3 10
 Rio de Janeiro[101] 11 6 6 3 2 4 3 1 5 1 1 1 1 1 46
 Rio Grande do Norte[102] 4 2 2 8
 Rio Grande do Sul[103] 4 7 1 3 3 1 3 3 2 1 1 1 1 31
 Rondônia[104] 2 4 2 8
 Roraima[105] 2 2 1 3 8
 Santa Catarina[106] 6 2 1 3 2 1 1 16
 Sergipe[107][108] 1 1 2 1 2 1 8
 São Paulo[109] 17 11 6 4 5 3 5 5 6 2 3 1 1 1 70
 Tocantins[110] 2 1 2 3 8
Total 99 81 59 47 42 42 40 18 17 14 14 12 7 6 4 4 3 3 1 513

Por região[editar | editar código-fonte]

Região Número de Vagas
PL FE Brasil UNIÃO PP MDB PSD REP PSDB-Cidadania PDT PSOL-REDE PSB PODE Avante PSC Patriota Solidariedade NOVO PROS PTB Total
Centro-Oeste 12 6 4 3 5 1 4 4 1 1 41
Nordeste 23 28 21 20 6 15 10 1 8 1 8 2 2 3 1 1 151
Norte 11 2 13 5 15 5 10 1 3 65
Sudeste 40 28 16 12 9 11 12 7 3 12 4 8 5 2 3 3 1 2 1 179
Sul 13 15 5 7 7 10 4 5 2 1 2 2 2 1 77
Total 99 81 59 47 42 42 40 18 17 14 14 12 7 6 4 4 3 3 1 513

Ver também[editar | editar código-fonte]

Notas e referências

Notas

  1. O Partido Trabalhista Brasileiro registrou a candidatura de Roberto Jefferson, mas o Tribunal Superior Eleitoral a negou por unanimidade por ele estar inelegível até o fim de 2023 devido à condenação no Mensalão em 2013.[49]
  2. O Partido da Causa Operária (PCO) apoiou informalmente a candidatura de Lula.[67]
  3. Pablo Marçal teve a candidatura cancelada pelo TSE,[68] e a confirmação da adesão do PROS a coligação Brasil da Esperança.[69]
  4. Mello exerce o cargo de Senador pelo estado, tendo sido eleito em 2018. No entanto, terá que renunciar ao cargo para assumir o Governo catarinense. Em seu lugar, assumirá a primeira suplente, Ivete da Silveira (MDB), que deverá cumprir o restante do mandato até 2027.

Referências

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Ligações externas[editar | editar código-fonte]