Usuário:DAR7/Testes/Geografia do Brasil/Rio Grande do Sul

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Estado do Rio Grande do Sul
[[Ficheiro:|140px|Bandeira do Rio Grande do Sul]] [[Ficheiro:|95px|center|Brasão do Rio Grande do Sul]]
Bandeira Brasão
Lema: Liberdade, Igualdade, Humanidade
Hino: Hino Rio-Grandense
Gentílico: gaúcho; sul-rio-grandense; rio-grandense-do-sul [1]

Localização do Rio Grande do Sul no Brasil
Localização do Rio Grande do Sul no Brasil

Localização
 - Região Sul
 - Estados limítrofes Santa Catarina (norte), Argentina (oeste) e Uruguai (sul)
 - Regiões geográficas
   intermediárias
8
 - Regiões geográficas
   imediatas
43
 - Municípios 497
Capital  Porto Alegre
Governo
 - Governador(a) Eduardo Leite (PSDB)
 - Vice-governador(a) Gabriel Souza (MDB)
 - Deputados federais 31
 - Deputados estaduais 55
 - Senadores Hamilton Mourão (Republicanos)
Luis Carlos Heinze (PP)
Paulo Paim (PT)
Área
 - Total 281 730,223 km² () [2]
População
 - Censo 2022 10 880 506 hab.
 - Densidade 38,62 hab./km² (13º)
Economia 2021[3]
 - PIB R$ 581.284 bilhões ()
 - PIB per capita R$ 50.693,51 ()
Indicadores 2016/2017[4][5]
 - Esperança de vida (2017) 78,0 anos ()
 - Mortalidade infantil (2017) 9,3‰ nasc. (24º)
 - Alfabetização (2016) 96,8% ()
 - IDH (2021) 0,771 () – alto [6]
Fuso horário
Clima Subtropical úmido e oceânico Cfa/Cfb
Cód. ISO 3166-2 [[ISO 3166-2:BR|]]
Site governamental [ ]

Mapa do Rio Grande do Sul
Mapa do Rio Grande do Sul

O Rio Grande do Sul (pronúncia em português: [hiw ˈɡɾɐ̃ːdʒɪ dʊ ˈsuw]) é uma das 27 unidades federativas do Brasil. Está situado na Região Sul. Tem como limites: ao norte, com Santa Catarina. Ao sul, com os departamentos uruguaios de Artigas, Rivera, Cerro Largo, Treinta y Tres e Rocha. A leste, com o Oceano Atlântico. A oeste, com as províncias argentinas de Misiones e Corrientes. Conta com 497 municípios e sua área total é de 281 730,223 km², o que equivale a 3,3% da superfície do Brasil, sendo pouco maior que o Equador.[7] A capital do estado é o município de Porto Alegre. As maiores cidades são, além da capital: Caxias do Sul, Pelotas, Canoas e Santa Maria. O relevo é formado por uma grande baixada, ocupada ao norte por um planalto. Antas, Uruguai, Taquari, Ijuí, Jacuí, Ibicuí, Pelotas e Camaquã são os rios mais importantes. Tem um clima subtropical. Sua economia está alicerçada na agricultura (milho, soja, arroz e trigo), criação de gado e indústria (de couro e calçados, alimentícia, têxtil, madeireira, metalúrgica e química).[8]

Com mais de onze milhões de habitantes, ou cerca de 5,4% da população brasileira, é o segundo estado mais populoso da Região Sul e o 6.º do Brasil, podendo ser comparado com a Ruanda no número de habitantes. A população gaúcha é uma das mais diversificadas do país e descende principalmente de italianos e alemães, que começaram a emigrar para o país no fim do século XIX. Sua população é em grande parte formada por descendentes de portugueses, alemães, italianos, africanos, libaneses e indígenas, em pequena parte por espanhóis, poloneses e franceses, dentre outros imigrantes.[8]

Em 1627, missões jesuíticas perto do rio Uruguai foram fundadas por jesuítas espanhóis. No entanto, em 1680, os portugueses desalojaram os castelhanos, no momento que a Coroa Portuguesa decidiu tomar posse de seu domínio, criando a Colônia do Sacramento. Os Sete Povos das Missões foram estabelecidos pelos jesuítas espanhóis, em 1687. Em 1737, uma expedição militar portuguesa, liderada por José da Silva Pais, ocupou a Lagoa Mirim, marcando assim a vinda dos portugueses à região. A vila de Porto dos Casais, mais tarde denominada Porto Alegre, foi criada pelos povoadores portugueses em 1742. Em 1801, acabaram os conflitos pela reconquista das terras, entre Portugal e Espanha. Nessa época, os próprios gaúchos tomaram posse dos Sete Povos das Missões, anexando essa região ao seu território. É criada em 19 de setembro de 1807 a Capitania de São Pedro do Rio Grande do Sul. Em 28 de fevereiro de 1821 torna-se a Província de São Pedro do Rio Grande do Sul, que viria a se tornar o atual estado do Rio Grande do Sul, após ter sido proclamada a república no Brasil. Desde 1824, começaram a vir grupos de colonizadores alemães e italianos. A sociedade estancieira começou então a conviver com a pequena fazenda, ampliando a variedade de sua produção. No decorrer do século XIX, o Rio Grande do Sul foi cenário de revoluções republicanas, como a Guerra dos Farrapos (1835–45). E envolveu-se na luta contra Rosas (1852) e na Guerra do Paraguai (1864–70). As lutas políticas locais foram intensas no começo da República e somente na gestão de Vargas (1928) o estado foi harmonizado.[8]

É o estado mais meridional da federação, conta com o quarto maior PIB, superado apenas por São Paulo, Rio de Janeiro e Minas Gerais, o quinto mais populoso e com o sexto Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) mais elevado do país. Em certos locais do estado, como a Serra Gaúcha e a região rural da metade sul, ainda é possível ouvir dialetos da língua italiana (talian) e do alemão (Hunsrückisch, Plattdeutsch).[9][10] O Rio Grande do Sul foi apontado em 2014 pelo jornal americano The New York Times como o lugar com mais traços europeus do Brasil.[11] Embora o estado esteja enfrentando uma crise econômica acentuada, é onde há o maior número de idosos e a segunda maior expectativa de vida e onde os trabalhadores são mais bem remunerados, tendo uma das menores taxas de analfabetismo, e mortalidade infantil do país.[12][13][14] Mesmo com bons indicadores sociais, o Rio Grande do Sul sofre com a disparidade econômica entre a metade norte, considerada industrial, e a metade sul, considerada agrária.[15]

Etimologia[editar | editar código-fonte]

Nome do estado[editar | editar código-fonte]

Conforme Antenor Nascentes, autor do Dicionário etimológico da língua portuguesa, é a tradicional designação da foz do Rio Grande, o escoadouro da lagoa dos Patos, e estado brasileiro. Capitania colonial em 1760, província imperial em 1822 e unidade federativa em 1889. A denominação se origina do canal que conecta a lagoa dos Patos com o oceano Atlântico, (Henrique Martins, autor de Corografia do Brasil, 17). Em 1737 o denominado continente de São Pedro (que possuía o núcleo de povoamento de Rio Grande) se transformou em capitania subalterna do Rio de Janeiro. E proclamou sua autonomia pelo decreto de 19 de setembro de 1807.[16][17]

Gentílico[editar | editar código-fonte]

Os habitantes naturais do Rio Grande do Sul são denominados gaúchos, rio-grandenses-do-sul ou sul-rio-grandenses.[18] O gentílico no masculino do singular é gaúcho e no feminino, gaúcha.[19] É uma palavra oriunda do castelhano gaucho,[nota 1] um adjetivo que, aplicado às pessoas pode significar “nobre, valente e generosa” ou “camponês experimentado em pecuária tradicional”, ou ainda “velhaco, astuto, dissimulado ou ardiloso experiente”,[21] mas também podendo ter o sentido de “vagabundo, contrabandista, desregrado e desprivilegiado”.[22]

História[editar | editar código-fonte]

Ver artigo principal: História do Rio Grande do Sul

Povos indígenas e período colonial[editar | editar código-fonte]

Um índio charrua retratado por Debret.
As ruínas jesuítas de São Miguel das Missões, localizadas na Região das Missões, no estado do Rio Grande do Sul. Foram declaradas Patrimônio da Humanidade pela UNESCO a partir de 1983.

Os minuanos, charruas e caaguarás habitavam a região que atualmente constitui o Rio Grande do Sul, no tempo da descoberta do Brasil. Os primeiros habitantes do atual território estadual viviam há 12 mil anos a.C. Eram excelentes oleiros. E, no extrativismo animal, utilizavam as boleadeiras, até os dias atuais uma das ferramentas do peão gaúcho.[23]

Estas tribos viviam muito tempo sem manter contato com os caucasianos povoadores. Os impérios português e espanhol disputavam as fronteiras de suas colônias na América. Essa reivindicação fez com que somente no século XVII a região fosse conquistada. Os padres jesuítas da Espanha foram os primeiros a se domiciliar na região.[23]

Entre os séculos XVI e XVIII, o atual território do Rio Grande do Sul se situava do lado oeste do Tratado de Tordesilhas. Por isso, integrava o Governo do Rio da Prata e do Paraguai. Mais tarde, estava subordinado ao Governo do Rio da Prata, duas subdivisões históricas do Império Espanhol nas Américas.[24][25]

A participação dos europeus na colonização do solo do Rio Grande do Sul se iniciou com as missões jesuíticas. Missões foram implantadas pelos jesuítas espanhóis oriundos do Paraguai na margem leste do rio Uruguai, em 1627. Foram realizadas várias expedições para capturar os indígenas. Estes já foram aculturados pelos jesuítas, catequizados e habituados ao trabalho agrícola. Entre as expedições, mereceu destaque a bandeira liderada por Antônio Raposo Tavares. Este invadiu a redução de Jesus Maria José em 1636. Foram devastadas as missões, foram caçados milhões de indígenas. E o gado ficou desgarrado pelos campos. Novas reduções, denominadas de Sete Povos das Missões, foram criadas pelos jesuítas, no noroeste do território, em 1687.[26]

Anteriormente, no entanto, a Colônia do Sacramento, à beira do rio da Prata, defronte a Buenos Aires, foi criada em 1680. A Espanha reagiu violentamente. Montevidéu foi fundada pelos lusitanos em 22 de novembro de 1723, como ponto de apoio a Sacramento. Mas isso, entretanto, não alcançou os propósitos esperados. Mais bem munidos de armas e mais numerosos, os espanhóis não permitiram que a colônia lusitana se desenvolvesse. Montevidéu foi dominada e vencida pelo próprio destino.[26]

Uma expedição de emergência liderada por José da Silva Pais foi enviada para o sul pelo então governador do Rio de Janeiro, Gomes Freire de Andrade, em 1737. Impedido de exercer sua missão, Silva Pais escalou a costa e penetrou no canal da lagoa dos Patos. Criou o primeiro assentamento permanente português no atual estado sul-rio-grandense, a colônia do Rio Grande de São Pedro, hoje cidade do Rio Grande.[26]

O gado desgarrado se reproduziu, devido às expedições predatórias. As necessidades de nutrição e transportação da população, a qual se deslocou para Minas Gerais, aumentavam, após o descobrimento de ouro na região. Para atender a tudo isso, vaqueiros e negociantes se fixaram na área e iniciaram o transporte do gado, por meio da antiga trilha dos bandeirantes. Esta se estendia de Viamão, no sul do Brasil, até Sorocaba, em São Paulo. As expedições de caça ao gado penetraram no território e a participação lusitana se intensificou.[26]

A colonização aumentou com o estímulo da imigração de casais açorianos, que, de 1740 e 1760, desembarcavam no Rio Grande. Foi criada a vila de Porto dos Casais, em 1742. Portugal e Espanha, em conflito no continente europeu, se desentenderam. Esse desentendimento repercutiu nas colônias. Boa parte do território gaúcho, em 1763, foi dominada e invadida pelos espanhóis em treze anos.[26]

As terras que eram de Portugal foram reduzidas pelo Tratado de Santo Ildefonso, promulgado em 1777, para um terço da dimensão regularizada pelo Tratado de Madri (1750). Novos conflitos entre Portugal e Espanha permitiram a posse das novas terras. E os Sete Povos das Missões foram anexados ao território do Rio Grande do Sul, em 1801. O príncipe regente Dom João elevou o território a capitania-geral, com a denominação de São Pedro do Rio Grande, em 1807. Tal região não mais integraria a Capitania do Rio de Janeiro.[26]

Após a época de sua fundação (1807), em 7 de outubro de 1809, a Capitania de São Pedro do Rio Grande estava dividida em primeiras quatro vilas. São elas: Porto Alegre, Santo Antônio da Patrulha, Rio Grande e Rio Pardo.[27]

Período imperial[editar | editar código-fonte]

Pintura a óleo de Antônio Parreiras de 1915, a qual representa que a República Rio-Grandense foi proclamada em 1836 pelo general Antônio de Souza Netto.

O Rio Grande do Sul foi elevado à categoria de província imperial, com a independência brasileira (1822). A colonização de imigrantes alemães começou em 1824. Os colonizadores alemães se ocuparam da lavoura e incentivaram a ocupação da região do vale do rio dos Sinos. Era comum a vinda de europeus para o Rio Grande do Sul, no decorrer de cerca de cinquenta anos. Desde 1875, os italianos chegaram e se estabeleceram na Serra Gaúcha.[26]

A Guerra dos Farrapos, de origem federalista e republicana, eclodiu na província, no dia 19 de setembro de 1835. Foi a mais duradoura das revoluções de todas as províncias do Brasil e perdurou 10 anos.[26] Por isso, a província de São Pedro do Rio Grande do Sul sofreu uma situação politica e social agitada, devido ao encarecimento da exportação do charque. Este, por seu turno, originou o maior conflito militar do período regencial em todas as subdivisões administrativas do Império do Brasil.[28] A República de Piratini, no município homônimo no sul da província, foi proclamada pelos revolucionários, em 11 de setembro de 1836.[26] Deu-se a entender que o atual Rio Grande do Sul, de 1836 até 1845, era um país, limitando-se, ao norte, com o Império do Brasil. Entretanto, a República Rio-Grandense era considerada, de fato, um Estado não reconhecido, pois sequer o Uruguai terminou o processo de reconhecimento.[29]

Pedro II do Brasil nomeou Luiz Alves de Lima e Silva, o vindouro Duque de Caxias, como presidente da província, em 9 de novembro de 1842. Um ano depois, Caxias começou a guerrear contra os revolucionários, os quais foram vencidos pelas tropas imperiais. Assinou-se o Tratado de Ponche Verde, um acordo de paz que acabou com a Revolução Farroupilha, em 1.º de março de 1845.[26]

Quando os brasileiros lutaram contra o argentino Rosas. E no momento que eclodiu a Guerra do Paraguai, a participação de soldados gaúchos foi enorme. Não obstante, as mortes e as ocupações, o fluxo demográfico beneficiou a província. Esta, para o abastecimento das tropas, trouxe desenvolvimento para a lavoura e ao pastoreio.[26]

Período republicano[editar | editar código-fonte]

Aparício e Gumercindo Saraiva, chefes da Revolução Federalista, são vistos nesta foto, sentados, no meio.

Aconteceu no Rio Grande do Sul a Revolução Federalista, após ter sido proclamada a República no Brasil. Esta era comandada pelo magistrado Gaspar Silveira Martins e foi vencida pelo presidente do estado, Júlio de Castilhos.[30] Em 1895, foi restituída a paz, no entanto, em 1923, a luta, liderada por Assis Brasil, começou novamente, entretanto, chegando ao seu fim, em novembro do mesmo ano. Em 1924, as unidades revoltosas da Brigada Militar, chefiadas pelo capitão Luís Carlos Prestes, deram apoio ao tenentismo paulista. O movimento não teve sucesso e os revoltosos deixaram os municípios que haviam ocupado, dando início à marcha da Coluna Prestes. O republicano Getúlio Vargas, que, em 1928, se elegeu presidente do estado, resolveu as lutas políticas da região.[26]

Paralisaram os conflitos armados e o Rio Grande do Sul aderiu à subida de Vargas ao poder, depois da Revolução de 1930. O estado era politicamente importante à época. Essa importância política tem-se demonstrado em diversas épocas. Jânio Quadros renunciou à presidência, em 1961. Naquele momento, a investidura do vice-presidente, João Goulart, como presidente do Brasil, foi assegurada graças à defesa de duas autoridades. De Leonel Brizola, governador do estado entre 1959 e 1963, e do general Machado Lopes, comandante do III Exército, com sede em Porto Alegre. Brizola foi duas vezes governador do Rio de Janeiro (1983–87; 91–94). Em 1962, foi reeleito Ildo Meneghetti, que já administrou o estado entre 1955 e 1959.[26]

O Rio Grande do Sul, na época em que o Brasil era administrado pelos militares, possuiu como governadores, entre outros. Foram eles: Walter Peracchi Barcelos (1967–1971), Euclides Triches (1971–1975), Sinval Sebastião Duarte Guazzelli (1975–1979) e o arenista José Amaral de Sousa (1979–1983). O pedessista Jair de Oliveira Soares (1983–1987) foi eleito em 1982, com o retorno das eleições diretas para governador. Depois vieram Pedro Simon (1987–1991) e Alceu Collares, que, em 1990, se elegeu e, em 1991, tomou posse. O peemedebista Antônio Britto foi eleito governador em 1994 e empossado em 1995.[26] Olívio Dutra foi eleito governador em 1998, assumindo o poder em 1999.[31] Seguiram-se, Germano Rigotto (2003–2007),[32] Yeda Crusius (2007–2011),[33][34][35][36] Tarso Genro (2011–2015),[37] Ivo Sartori (2015–2019)[38][39] e Eduardo Leite (desde 2019).[40][41][42][43]

Geografia[editar | editar código-fonte]

Ver artigo principal: Geografia do Rio Grande do Sul
Cascata do Caracol, no Parque Estadual do Caracol, em Canela.

O Rio Grande do Sul abrange uma superfície de 281 730,223 km² (mais de 3,31% de todo território do país, correspondente a do Equador).[44][nota 2] Seu território localiza-se inteiramente ao sul do Trópico de Capricórnio.[45] Pertence aos biomas do Pampa e da Mata Atlântica. Tem em seu relevo litoral com areia e restinga, elevações médias nas porções oeste e nordeste e depressões na porção central.[46]

O Rio Grande do Sul é uma das 27 unidades federativas do Brasil, situado no extremo meridional da região Sul, tendo como limites. São eles: um estado brasileiro, cinco departamentos uruguaios e duas províncias argentinas. Limita-se ao norte, com o estado de Santa Catarina. Ao sul, com os departamentos de Artigas, Rivera, Cerro Largo, Treinta y Tres e Rocha. A oeste, com as províncias de Misiones e Corrientes.[45][47][48] O oceano Atlântico banha o estado a leste do território. Este tem duas das mais extensas lagoas brasileiras: a Lagoa Mirim e a Lagoa Mangueira. Além disso, compreende uma das lagunas mais extensas da Terra: a Lagoa dos Patos, a qual tem água salobra.[49]

É um das unidades federativas mais extensas do Brasil e a mais extensa da região Sul.[2] O município mais ao norte do estado é Alpestre e o mais ao sul é Santa Vitória do Palmar.[50] Seu litoral possui 622 quilômetros de extensão. Estes são delimitados pelas águas salgadas do oceano Atlântico, empatando com o de São Paulo. É mais curto em dimensão do que os litorais baiano, maranhense e fluminense, e maior que as costas do Amapá e do Ceará.[51][52] Sua população é de mais de 6% da quantidade de moradores do país.[53]

Geomorfologia[editar | editar código-fonte]

Cânion do Itaimbezinho, no Parque Nacional de Aparados da Serra.

Os solos florestais e campestres são bem diferentes. Os primeiros são apropriados a plantios na agricultura, ao passo que os campestres servem à pecuária. A geomorfologia gaúcha é constituída em boa parte por áreas baixas e aplainadas, ou suavemente onduladas. Compreende seis unidades geomorfológicas diferentes. São elas: A baixada litorânea, o planalto basáltico, a encosta do planalto (ou Serra), a depressão central, as serras de sudeste e a planície da Campanha.[54][55][56]

A baixada litorânea segue todo o litoral do estado. É formado por um cinturão de terrenos arenosos, de comprimento variável. Ao norte do estado, eleva-se o planalto basáltico. Em sua parte oriental forma uma escarpa abrupta, com elevações além de 1 200 metros. Constitui a região mais alta do estado. A oeste diminui levemente, atingindo 670 metros na zona de Passo Fundo e somente 250 metros em Santa Rosa. A encosta do Planalto abrange dois trechos diferentes. São eles: a leste, uma cuesta escarpada que compõe a serra Geral. A oeste, uma geomorfologia montanhosa, atravessada por uma enorme quantidade de rios, dentre eles o Jacuí, Caí, Taquari e Ibicuí. Vai diminuindo de altitude à proporção que se aproxima do vale do rio Uruguai.[54][55][56]

A depressão central está situada no vale do rio Jacuí, dividindo o estado em duas partes, na direção leste-oeste. Suas altitudes médias são pouco elevadas, não ultrapassando os cem metros. O planalto dissecado de sudeste abrange essa região do estado. Ele é constituído por ondulação de terras, com altitudes oscilando por volta de 500 m. Recebe os nomes locais de serras do Erval, do Canguçu, dos Tapes e das Encantadas. A planície da Campanha está localizada a oeste do planalto dissecado de sudeste. Possui, em sua extensão total, enormes vales e inúmeras coxilhas (reduzidas e sucessivas elevações, em formato de bola).[54][55][56]

Hidrografia[editar | editar código-fonte]

Salto do Yucumã, no rio Uruguai, a mais extensa cachoeira longitudinal do planeta Terra.[57]

A rede hidrográfica abrange rios subordinados à bacia do rio Uruguai e flúmens que descem em direção ao oceano Atlântico. Os rios Jacuí, Taquari, Caí, Gravataí, Guaíba e dos Sinos, dentre outros, são razoavelmente navegáveis. Todo o oeste do estado e um curto cinturão de terrenos no decorrer da divisa com Santa Catarina integram a bacia do rio Uruguai. Abrange, não só, o rio Uruguai e o Pelotas, do qual nasce de sua união com o Canoas, em Santa Catarina. Abriga também os tributários da margem sul: o Passo Fundo, o Ijuí, o Piratini, o Ibicuí e o Quaraí.[58][59]

A bacia hidrográfica do Atlântico Sul compreende toda a metade leste do estado. Esta é irrigada por rios cujas águas, antes de alcançar o mar, vão chegar a uma das lagoas da costa. Dessa forma, a lagoa Mirim recebe as águas do rio Jaguarão, a dos Patos, as dos rios Turuçu, Camaquã e Jacuí. A lagoa dos Patos recebe as águas deste último através do estuário do Guaíba. A lagoa dos Patos se liga com a lagoa Mirim por meio do canal de São Gonçalo, e com o mar através da barra do rio Grande. Além das duas enormes lagoas, existem também diversas outras, pequenas, na baixada litorânea, dentre elas a Itapeva, dos Quadros, do Peixe e Mangueira.[58][59]

Clima[editar | editar código-fonte]

Clima do Rio Grande do Sul.

O território gaúcho abrange dois tipos climáticos. O clima subtropical com chuvas bem divididas ao longo do ano e verões cálidos (Cfa na classificação de Köppen) aparece em boa parte do estado. Marca temperaturas médias de 18 °C anuais e uma pluviosidade de 1 500 mm. O clima Cfb, subtropical apresenta chuvas anuais bem divididas e verões suaves. Aparece nas partes mais altas do território do Rio Grande do Sul. Ou seja, na parte mais elevada do planalto basáltico, e planalto dissecado de sudeste. Bate temperatura média de 16 °C anuais e pluviosidade de 1 100 mm por ano. Dos ventos que assopram no estado, ambos possuem nomes regionais: o pampeiro, vento morno, que vem dos pampas platinos; e o minuano, frio, de origem andina.[60][59]

No que diz respeito às chuvas, a zona mais úmida do estado é o planalto, com precipitações pluviométricas em torno de 1 900 mm. Enquanto isso, a porção com o menor regime pluvial do estado é o extremo sul. Este possui quantidade anual de chuvas por volta de 1100 mm no município de Santa Vitória do Palmar.[60][59]

O registro de temperatura mais baixa no estado foi de -9,8 °C no município de Bom Jesus, em 1.º de agosto de 1955.[61] Ao passo disso, o registro de temperatura mais alta foi de 42,6 °C em Jaguarão, no sul do estado, em 1943.[62] Municípios como Uruguaiana, Lajeado e Campo Bom merecem destaque em recordes de temperaturas elevadas no verão, fazendo o registro de valores os quais, raramente, alcançam aos 40 °C.[60] O estado está ainda subordinado, no outono e no inverno, ao fenômeno climático do veranico. Este se forma de dias que se sucedem com anormal elevação das temperaturas à estação.[60][59]

Flora e fauna[editar | editar código-fonte]

Ambas as formações vegetais aparecem no Rio Grande do Sul: campos e florestas. Os campos compreendem mais de 66% da área estadual. Geralmente, revestem as regiões topograficamente médias, aplainadas ou levemente onduladas, quer dizer, a depressão central e boa parte do planalto basáltico.[63][59]

Araucárias, típica dos gelados Planaltos Rio-Grandenses.

As florestas revestem 29% das terras do estado. Ocorrem no sopé e nas partes mais altas do planalto basáltico, no planalto dissecado de sudeste. Aparecem, ainda, no formato de matas ciliares e capões, espalhados pelos campos que envolvem o restante do estado. Nas regiões mais elevadas, com altitude superior a 400 m, ocupa a denominada floresta de araucária, que mistura as latifoliadas com coníferas. Em ambas as categorias de mata existe a erva-mate, explorada economicamente a partir do começo da época em que o estado foi colonizado. Em mais de 5% das terras do estado, aparece a vegetação litorânea, desenvolvida nas areias do litoral.[63][59]

Os pastos naturais dos Pampas cobrem a metade sul do estado. Matas ciliares medram nas margens dos rios. Nos campos, umbus e figueiras nativas e eucaliptos, cultivados pelo ser humano, proporcionam proteção ao gado. No planalto, prevalecem os bosques de araucárias. Bugios, esquilos e vários pássaros habitam essas florestas. A gralha-azul, como é o caso, possui o costume de colocar embaixo da terra sementes de araucária como reserva de alimento. Dessa forma, ela “cultiva” novas árvores.[64][65]

Nos campos abertos e nas florestas há tatus, tamanduás, quatis, veados e antas. São comuns também carnívoros como a onça-parda, a jaguatirica e o gato-do-mato. Nas lagoas litorâneas, principalmente no pântano do Taim, se encontram capivaras, jacarés-do-papo-amarelo e diversas aves aquáticas. Espécies migratórias oriundas da América do Norte fazem paradas intermediárias, todos os anos, nas várzeas do Taim. Nos imensos rios habitam peixes como o dourado, o pintado e o curimbatá.[64][65]

O quero-quero, conhecido pelos gaúchos como “sentinela dos pampas”, constitui o pássaro-símbolo do Rio Grande do Sul.[64][65]

Ecologia[editar | editar código-fonte]

No Rio Grande do Sul, conforme o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade há 40 UCs. São elas: 1 área de proteção ambiental, 1 a. de relevante interesse ecológico, 2 estações ecológicas, 3 florestas nacionais, 3 parques nac., 1 refúgio de vida silvestre e 29 RPPNs.[66][67]

As unidades de conservação dirigidas pela União são o PARNA da Serra Geral, o dos Aparados da Serra. O da Lagoa do Peixe; a FLONA de Canela, a de São Francisco de Paula. A de Passo Fundo; a APA do Ibirapuitã; a ARIE do Pontal dos Latinos e dos Santiagos. Por fim, a EE de Aracuri-Esmeralda, a do Taim e o RVS da Ilha dos Lobos.[66][67]

O estado, que teve o primeiro movimento brasileiro de ecologia,[68] atualmente experimenta diversos problemas ambientais sérios[69][70][71][72] e uma sucessiva falta de recursos financeiros e sociais para a região.[73] Apresenta uma extensa lista de espécies ameaçadas.[74][75] No entanto, diversos projetos governamentais e decisões particulares estão tentando desfazer este quadro desaminador e divulgar a consciência ambiental entre a sociedade,[76][77][78][79][80] e já há importantes leis ecológicas.

Vista panorâmica do Parque Nacional da Serra Geral

Demografia[editar | editar código-fonte]

Ver artigo principal: Demografia do Rio Grande do Sul
Crescimento populacional
Censo Pop.
1872434 813
1890897 455106,4%
19001 149 07028,0%
19202 182 71390,0%
19403 320 68952,1%
19504 164 82125,4%
19605 448 82330,8%
19706 755 45824,0%
19807 942 72217,6%
19919 135 47915,0%
200010 181 74911,5%
201010 693 9295,0%
202210 882 9651,8%
Censos demográficos do
IBGE (1872-2022).[81][82][83][84]

A população do Rio Grande do Sul no censo demográfico de 2022 era de 203 080 756 habitantes, sendo a 6.ª unidade da federação mais populosa do país, centralizando cerca de 5,36% da população brasileira[85] e apresentando uma densidade demográfica de 39,36 moradores por quilômetro quadrado (a 13.ª maior do Brasil).[86] Ao mesmo tempo, 51,7% eram mulheres e 48,3% homens, tendo uma razão de sexo de 93,4.[85] Em dez anos, o estado apresentou uma taxa de crescimento populacional de 0,15%.[85]

No censo demográfico de 2010 a população era de 10 693 929 habitantes. Conforme este mesmo censo demográfico, 85,10% dos habitantes moravam na zona urbana e os 14,90% remanescentes na rural.[87]

O Índice de Desenvolvimento Humano do estado do Rio Grande do Sul é considerado alto conforme o PNUD. Segundo o último Atlas do Desenvolvimento Humano do Brasil, divulgado em 2013, com dados relativos a 2010, o seu valor era de 0,746. Encontra-se na sexta colocação ao nível nacional e na terceira ao regional, depois do Paraná. Considerando-se o índice de longevidade, seu valor é de 0,840 (4.º), o do de renda é 0,769 (5.º) e o de educação é de 0,642 (8.º).[88] Em 2003, o coeficiente de Gini, que mede a desigualdade social, era de 0,48 e a incidência da pobreza de 25,94%.[89] A taxa de fecundidade do Rio Grande do Sul é de 1,76 filhos por mulher, uma das mais baixas do Brasil.[90]

Hierarquia urbana e regiões metropolitanas[editar | editar código-fonte]

Densidade demográfica dos municípios do Rio Grande do Sul (em hab./km²).

Dos 496 municípios gaúchos, apenas um tinha população acima dos quinhentos mil. Outros 17 tinham entre 100 001 e 500 000. 18 com mais de 100 000, 24 de 50 001 a 100 000. 58 de 20 001 a 50 000, 65 de 10 001 a 20 000. 104 de 5 001 a 10 000. 193 de 2 001 a 5 000 e 34 até 2 000.[91] Porto Alegre, sozinha, abrigava 13,2% do total de habitantes.[92] Além disso, possuía a quarta maior densidade demográfica, três vezes menor que Esteio, em relação aos demais municípios (2 690,50 hab./km²),[93] enquanto Pedras Altas, no sul, detinha a mais baixa (1,50 hab./km²).[94]

Todo o território gaúcho se acha na área influenciada pela capital gaúcha. A ação da cidade de Porto Alegre atinge também uma pequena faixa ao sul do estado de Santa Catarina. No interior do Rio Grande do Sul, a influência da capital gaúcha é efetivada através de centros intermediários. Entre estas cidades grandes incluem Caxias do Sul, Passo Fundo, Pelotas-Rio Grande. Erechim, Santa Cruz do Sul, Cruz Alta. Ijuí, Santa Maria, Bagé, Sant'Ana do Livramento. Alegrete e Uruguaiana.[95]

A capital gaúcha está entre as cidades mais populosas do Brasil. Sua área urbana se expandiu através dos municípios vizinhos. Essa expansão urbana conduziu à formação de uma conurbação a que pertencem Canoas, Guaíba, Viamão. Alvorada, Sapucaia do Sul, Gravataí. Cachoeirinha, São Leopoldo, Novo Hamburgo. Esteio, Montenegro, Campo Bom. Sapiranga, Taquara, Santo Antônio da Patrulha. Parobé, Estância Velha, Eldorado do Sul. Charqueadas, Igrejinha, Portão. Dois Irmãos, Triunfo, Nova Santa Rita. São Jerônimo, São Sebastião do Caí, Ivoti. Rolante, Nova Hartz, Arroio dos Ratos. Capela de Santana, Glorinha e Araricá.[95]

A Grande Porto Alegre, criada pela lei complementar federal n.º 14, de 1973, foi a mais antiga RM do Rio Grande do Sul a ser instituída, inicialmente com catorze municípios, até chegar aos 34 atuais.[96] Tem ainda a maior população do estado, com cerca de 4,3 milhões de moradores, e a quinta maior do Brasil.[97] Em 29 de agosto de 2013, por intermédio de lei complementar estadual, foi fundada a Região Metropolitana da Serra Gaúcha, a primeira já criada no interior do estado.[98]

Idiomas[editar | editar código-fonte]

O português é o idioma oficial do Rio Grande do Sul. Além disso, parte da população ainda conversa em demais idiomas, como o caingangue ou o mbyá-guaraní, de povos indígenas.[100] E ainda o portunhol riverense em regiões limítrofes.[101][102]

Expressiva porção da população gaúcha, geralmente os descendentes de imigrantes alemães e italianos, dentre outros, também conversam nos seguintes idiomas. São eles: Riograndenser Hunsrückisch (uma língua regional sul-brasileira falado desde há quase dois séculos por boa parte dos teuto-brasileiros no Rio Grande do Sul).[103] Plattdietch ou plattdüütsch (união dos dialetos do baixo-alemão ao qual está subordinado o dialeto Pomerano falado em diversas regiões do sul do Brasil).[104] Talian (versão sul-brasileira do vêneto).[105][106] Castelhano (falado nas áreas limítrofes entre o Brasil, a Argentina e o Uruguai, Paraguai, Bolívia etc.).[101][102] E em menor quantidade, também há muitos outros núcleos de línguas e dialetos no Rio Grande do Sul, como polonês, lituano, árabe e iídiche.[107][108]

Religiões[editar | editar código-fonte]

O Santuário de Nossa Senhora de Caravaggio, em Farroupilha.

Conforme o censo demográfico de 2010, a população do Rio Grande do Sul é formada por católicos apostólicos romanos (68,82%); protestantes ou evangélicos (18,32). Espíritas (3,21%); testemunhas de Jeová (0,53%); mórmons (0,25%); c. a. brasileiros (0,38%). Budistas (0,06%); novos religiosos orientais (0,05%), dentre os quais os messiânicos (0,03%). Islâmicos (0,03%); c. ortodoxos (0,08%); umbandistas (1,31%). Judaístas (0,07%); espiritualistas (0,04%). Tradições esotéricas (0,04%). indígenas (0,01%). Candomblezeiros (0,08%) e hinduístas (0,00%). Outros 5,90% não tinham religião, incluindo-se aí os ateus (0,47%) e agnósticos (0,08%).[109]

Segundo a divisão da Igreja Católica no Brasil, o Rio Grande Sul pertence à Regional Sul III e seu território é dividido em quatro províncias eclesiásticas. Estas são formadas pelas arquidioceses de Porto Alegre. Esta é dividida em quatro dioceses sufragâneas: Caxias do Sul, Montenegro, Novo Hamburgo e Osório; Pelotas. Esta é quinhoada em duas: Bagé e Rio Grande; Passo Fundo, subdividida em três: Erechim, Frederico Westphalen e Vacaria; e Santa Maria. Esta é aquinhoada em cinco: Cachoeira do Sul, Cruz Alta, Santa Cruz do Sul, Santo Ângelo e Uruguaiana.[110]

O Rio Grande do Sul também possui os mais diversos credos protestantes ou reformados. São a Igreja Universal do Reino de Deus, a congregação cristã, a batista e a Assembleia de Deus as maiores denominações. Como mencionado, 18,32% da população gaúcha se declararam evangélicos, sendo que 15,76% pertenciam às igrejas de origem pentecostal, 8,43% às evangélicas não determinadas e 5,70% às de missão.[109]

Composição étnica, migração e povos indígenas[editar | editar código-fonte]

Casa de pedra e madeira do fim do século XIX, um exemplar típico da arquitetura italiana da zona rural de Caxias do Sul.

O Rio Grande do Sul pode ser decomposto em quatro regiões culturais, nas quais eram, em sua maioria, etnias distintas. Estas, desde o binômio sociedade-natureza e através de sistemas simbólicos materializados na paisagem via códigos culturais, constituíram zonas com aspectos próprios. O estado pode ser dividido, por isso, nas seguintes regiões. São elas: região cultural 1 (constituída pela presença indígena, lusitana, castelhana, africana e açoriana); região cultural 2 (representada pela presença germânica). Região cultural 3 (individualizada pela etnia italiana) e a região cultural 4 (formada pela presença de etnias mistas).[111]

A população do Rio Grande do Sul é composta basicamente por caucasianos, pardos, afro-brasileiros e povos indígenas. No Brasil colonial, os espanhóis, que tiveram suas missões jesuíticas destruídas pelos bandeirantes, foram os primeiros a iniciar o povoamento no interior gaúcho. O Rio Grande do Sul foi colonizado por portugueses, milicianos. Foi povoado também por demais imigrantes europeus (açorianos, espanhóis, italianos, alemães, poloneses e ucranianos). Sul-americanos (argentinos e uruguaios). Caribenhos (cubanos[112] e haitianos).[113] Africanos, judeus e japoneses.[114]

Hoje residem no Rio Grande do Sul, segundo o IBGE, pouco mais de 32 mil indígenas.[115] Estes se distribuem em quatro grupos, que abrangem área de 112 925,67 hectares de extensão.[116] Destes, merece destaque o mais extenso, a reserva indígena Guarita, localizada entre os municípios de Redentora, Tenente Portela e Erval Seco.[116]

Segundo pesquisa de autodeclaração do censo de 2010, 83,22% dos gaúchos se reconheceram como brancos, 10,64% pardos, 5,50% pretos, 0,33% amarelos e 0,31% indígenas, além dos não declarados (0,00%).[117] 99,77% foram brasileiros (99,68% natos e 0,09% naturalizados) e 0,23% estrangeiros.[118] Dentre os brasileiros, 98,32% naturais do Sul (96,18% do próprio estado) e 1,1% em demais regiões. 0,59% são do Sudeste, 0,29% do Nordeste, 0,15% do Centro-Oeste e 0,07% do Norte.[119] Entre os estados de origem dos imigrantes, Santa Catarina possuía o maior percentual de residentes (1,46%). Esta é acompanhada por Paraná (0,68%), São Paulo (0,31), Rio de Janeiro (0,17), Minas Gerais (0,09) e Ceará (0,07).[120]

Problemas atuais[editar | editar código-fonte]

Em 2014, a Confederação Nacional da Indústria realizou uma pesquisa, com 602 pessoas, e o resultado foi que 46% dos entrevistados haviam respondido que estão insatisfeitos com a saúde.[121][122] O motivo apontado para esse problema foi que a saúde tanto a pública como a particular compreende pessoas que são mortas e amputadas por descuido, péssima administração e ausência de dinheiro.[122]

22% dos entrevistados disseram que estão descontentes com as drogas, principalmente ilícitas como cocaína, maconha, “ecstasy”, “crack”, LSD, heroína, morfina, barbitúricos, “skunk”, clorofórmio, ópio, chá de cogumelo, anfetaminas e demais, além de álcool.[121][123] Destaca-se que, conforme a Gazeta do Povo, o Rio Grande do Sul constitui o oitavo maior estado na classificação em que mais falecem indivíduos por alcoolismo.[123] 18% dos entrevistados dizem estar preocupados com a criminalidade.[121][124][125] O Rio Grande do Sul catalogou diminuição de 24,3% nas contabilizações de homicídio em setembro de 2023, em confronto com o mesmo acumulado em 2022. Os episódios de feminicídio, isto, óbitos de mulheres em situação de gênero, também tiveram queda, de 33,3%. Os casos de latrocínio diminuíram 16,7%.[126]

27% dos rio-grandenses-do-sul costumam considerar que a educação constitui uma das maiores questões sociais do estado.[121] 25% dos entrevistados afirmam estar preocupados com a corrupção política.[121] O desemprego constitui uma questão social a qual afeta 17% dos gaúchos.[121] O transporte constitui uma diminuta questão que 7% dos sul-rio-grandenses apontaram.[121] Os impostos equivalem a 19% do total.[121] A crise agrícola na reforma agrária decorre da grande concentração de latifúndios na unidade federativa.[127]

Governo e política[editar | editar código-fonte]

O estado do Rio Grande do Sul, da mesma forma que uma república, é administrado por três poderes, totalmente sediados na capital, Porto Alegre. São eles: o executivo, constituído pelo governador do Rio Grande do Sul. O legislativo (Assembleia Legislativa do Rio Grande do Sul). E, por fim, o judiciário (Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul e outros tribunais, e juízes).[128] São símbolos estaduais a bandeira, o brasão e o hino.[129]

O poder executivo gaúcho é desempenhado pelo governador do Rio Grande do Sul. Este é sucedido, em seus impedimentos, pelo vice-governador do Rio Grande do Sul, e assessorado pelos secretários estaduais.[128] A matriz do poder executivo do estado, o Palácio Piratini, começou a ser construída pelo arquiteto francês Maurice Gras em 1896 e teve sua construção reiniciada em 1909, para suceder o antigo Palácio de Barro. Foi, depois do Forte Apache, ocupado pelo governo estadual em 17 de maio de 1921 e inaugurado na década de 1970. Sofreu profundas alterações em sua estrutura.[130][131][132]

A partir do início da república, tomou posse pela primeira vez do governo do estado o marechal José Antônio Correia da Câmara. Este se encontrava no poder de 15 de novembro de 1889 a 10 de fevereiro de 1890. Foi somente no ano de 1947 quando foi empossado o primeiro governador eleito pela população, Walter Jobim.[133]

O poder legislativo estadual é unicameral e representado pela Assembleia Legislativa do Rio Grande do Sul (Palácio Farroupilha),[nota 3] formada por 55 deputados estaduais. No Congresso Nacional, a representação gaúcha é de três senadores e 31 deputados federais.[134][135]

A mais alta corte do Poder Judiciário é o Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul, localizado na Praia de Belas.[136] Conforme o Tribunal Superior Eleitoral, o Rio Grande do Sul possuía, em outubro de 2020, 8 423 308 eleitores, significando 5,596% do eleitorado brasileiro, o 5.º maior do país.[137]

O Palácio Piratini é a sede do governo estadual.
O Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul é a sede do poder judiciário gaúcho.

Símbolos estaduais[editar | editar código-fonte]

Bandeira[editar | editar código-fonte]

Bandeira do Rio Grande do Sul.

A bandeira do estado é terciada em contrabanda reduzida de sinopla, goles e jalde. O ângulo reto da faixa diagonal verde parte da posição central da extremidade esquerda para o canto superior direito. O ângulo reto da amarela sai do centro da extrema-direita para o canto inferior esquerdo. No centro da contrabanda central de goles, se vê uma esfera oval de argento acrescida do escudo de armas estaduais, representando o governo estadual.[129][138][139]

Foram os revolucionários farrapos os primeiros a usar a bandeira do Rio Grande do Sul, criada em 12 de novembro de 1836, na época da Revolução Farroupilha. O esmalte sinopla simboliza os pampas gaúchos; o “goles” representa o caráter entusiasta e corajoso de sua gente; e o metal jalde significa os recursos minerais.[129][138][139]

A polêmica é clara: certos historiadores acreditam que o autor da bandeira é Bernardo Pires, apesar de determinados historiógrafos apontarem que ele desenhou o projeto a pedido de José Mariano de Matos. Com o fim da revolta, ela tornaria a ser utilizada como símbolo estadual somente em 1889. As armas entraram na bandeira dois anos após a adoção do pavilhão. A bandeira tornou-se oficial em 05/01/1966.[129][138][139]

Brasão[editar | editar código-fonte]

Brasão do Rio Grande do Sul.

As armas estaduais, ou brasão, constituem as da antiga República Rio-Grandense, em que abrigam:[129][140]

  • em volta deste escudo, uma borda de blau, abrigando os dizeres "República Rio-Grandense" e a data "20 de setembro de 1835", em letras maiúsculas de jalde, destacadas por duas estrelas de cinco pontas, também de jalde;[129][140]

Certos historiógrafos referem a origem do escudo de armas ao "Histórico Lenço Republicano", de possível autoria de Bernardo Pires, lenço que foi fato estimulante do ideal republicano rio-grandense. Alguns autores sabem que, antigamente, o brasão mostrava amores-perfeitos, representando a firmeza e a doçura dos republicanos. Mais tarde, haviam sido trocados por rosetas de jalde que, por seu turno, cederam lugar a estrelas de cinco pontas no brasão estadual, segundo descritivo da Lei Estadual n.º 5213, de 5 de janeiro de 1966.[129][140]

Hino[editar | editar código-fonte]

O Hino Rio-Grandense nasceu do caráter entusiasta dos farrapos em externar seu patriotismo, depois do famoso combate de Rio Pardo, em 30 de abril de 1838, quando já se passavam quase dois anos da Proclamação da República Rio-Grandense.[129][140]

Apareceram variantes da letra original, dentre as quais, a de Francisco Pinto da Fontoura, que se tornou muito popular, tendo, na época da propaganda republicana brasileira, sido utilizada como letra do hino criado por Mendanha, pelo IHGRGS, em 1934, um ano antes dos festejos dos 100 anos da Guerra dos Farrapos.[129][140]

O hino do estado, como sendo o composto a partir de uma reformulação da música de Joaquim José de Mendanha, feita por Antônio Tavares Côrte Real, com letra de Francisco Pinto da Fontoura, estes da forma reduzida, reconhecida pelo uso popular, foi oficializado pela Lei Estadual n.º 5213, de 5 de janeiro de 1966.[129][140]

Letra
Mostremos valor, constância,
nesta ímpia e injusta guerra,
sirvam nossas façanhas
de modelo a toda a terra. (bis) >>>[129]
Estribilho do Hino Rio-Grandense.

Subdivisões[editar | editar código-fonte]

Ver também a categoria: Subdivisões do Rio Grande do Sul

Evolução territorial, regiões geográficas intermediárias e imediatas[editar | editar código-fonte]

O Rio Grande do Sul surgiu como unidade política em 1807, com quatro vilas. A vila mais antiga é a do Rio Grande, fundado em 1737, e a última desse período foi Rio Pardo, criada em 1809.[27] Com a Independência do Brasil, a província de São Pedro do Rio Grande do Sul foi organizada em 1823 e naquele ano seu território já se dividia em cinco cidades e vilas.[27] Do Império até a República passou de cinco para 497 municípios. Constitui o terceiro estado com o maior número e o primeiro da região sul, à frente do Paraná e de Santa Catarina.[141]

É formado por 497 municípios, agrupados em 43 regiões geográficas imediatas. distribuídas, a partir de 2017, em oito regiões geográficas intermediárias.[142] Oficialmente, há oito regiões intermediárias no estado: Porto Alegre, Pelotas, Santa Maria, Uruguaiana, Ijuí, Passo Fundo, Caxias do Sul e Santa Cruz do Sul-Lajeado. O estado também se subdivide em 43 regiões imediatas.[142][143]

No total, o Rio Grande do Sul está subdividido em 497 municípios.[141]

Divisão das regiões intermediárias em vermelho e das imediatas em cinza no Rio Grande do Sul.
Municípios

Economia[editar | editar código-fonte]

Exportações do Rio Grande do Sul – (2012).[144]

Entre as maiores se destacam: Lojas Renner, Companhia Zaffari, AES Sul. Rio Grande Energia, Bianchini, Companhia Estadual de Energia Elétrica. Corsan, Calçados Beira-Rio, Panvel. Celulose Riograndense, SLC Agrícola, Getnet. Unidasul, Marcopolo, RPR, Randon. Hospital Nossa Senhora da Conceição, Oleoplan, Vonpar Refrescos. Hospital de Clínicas de Porto Alegre, ThyssenKrupp, Cotrisal. Lojas Colombo, Vibra, Alibem. Josapar e Tramontina.[145]

O Rio Grande do Sul é a 4.ª unidade federativa mais rica do Brasil, possuindo 6,5% da economia do país. O estado também é um grande exportador. Em 2019, foi a quarta maior unidade federativa brasileira em exportação, participando com 8,3%.[146] Seus produtos mais exportados foram, em 2022, Soja (15%), Tabaco (8,8%), Farelo de soja (7,0%), Frango (6,5%), Celulose (5,4%), Trigo (4,1%), Calçados (3,1%) e Carne de porco (2,7%).[146]

Setor primário[editar | editar código-fonte]

O setor terciário constitui o mais relevante e maior da economia gaúcha ao nível nacional. Em 2013, os serviços respondiam só por 12,0% do valor adicionado bruto em relação à economia do Brasil.[147]

Parreiral no Vale dos Vinhedos.
A soja é o principal produto da lavoura temporária em Crissiumal. Na imagem, em primeiro plano, uma plantação de soja e, ao fundo, vista da cidade.

O Rio Grande do Sul fornece quase 90% da uva e vinho do Brasil e 70% do arroz do país. Produz boa parte do tabaco, que é quase totalmente exportado. É o 3.º plantador de soja com 16% do que é produzido em território nacional; 3.º maior produtor de milho; e 3.º plantador de tangerina. É um dos maiores plantadores de trigo, aveia e erva-mate, junto do Paraná. Um dos maiores plantadores de maçã, junto de Santa Catarina;[148] constitui o 4.º maior fornecedor de mandioca;[149] o 5.º mais importante na produção de laranja.[150] Além disso, é um produtor de quantidades expressivas de pêssego, figo, caqui e morango, dentre outros.[151][152]

Com uma ampliação rápida de sua lavoura nos anos 1970, a soja (15,7 milhões de toneladas),[153] se transformou no mais importante produto agrícola gaúcho. A área de produção está espalhada por todo o quadrante norte-ocidental do estado e abriga determinadas partes da depressão central e principalmente do planalto basáltico. O trigo (1,7 milhões de toneladas),[154] plantado em condições ecológicas bem diversas, é cultivado seja em áreas campestres, seja em zonas de florestas. Nas primeiras, apresenta a característica de monocultura extensiva e mecanizada. Nas áreas florestais aparece como pequena lavoura incorporada no sistema de rotação de cultura a que se dedicam pequenos agricultores. A mais importante região produtora constitui o planalto basáltico, especialmente sua parte oeste.[155]

O arroz (8,7 milhões de toneladas)[156] constitui cultivo característico das regiões mais baixas do estado. Constitui plantio frequentemente irrigado e na planície litorânea, como seus solos arenosos são inférteis, adquire significativa utilização de fertilizantes químicos. O milho (5,5 milhões de toneladas)[157] representa cultura extremamente disseminada nas regiões de terrenos que abrigavam florestas. Está habitualmente ligado à suinocultura, para o qual colabora como ração. A mandioca (1,2 milhão de toneladas)[158] está distribuída geograficamente da mesma forma que o milho. Além de ser usada na nutrição da população do campo, costuma ser utilizada como forragem por suinocultures e bovinocultores.[155]

O plantio do tabaco (300,8 mil toneladas)[159] está concentrado na região do sopé baixo da serra Geral, nas zonas do Taquari e do Pardo. Outra cultura principal do estado constitui a da uva (500,7 mil toneladas),[160] concentrada na região do sopé superior da serra Geral, nas zonas do Taquari e do Caí.[155]

O Rio Grande do Sul merece destaque por seu setor agropecuário. A criação de gado bovino (12,5 milhões de cabeças)[161] na região do planalto é destinada mormente à fabricação de leite. Ao passo disso, a pecuária no sul do estado, nas enormes fazendas situadas na região da Campanha, ou estâncias, é destinada ao corte. A ovinocultura (3,7 milhões de cabeças)[162] está concentrada especialmente na parte mais ao sul da Campanha. Em contrapartida, a de suínos (5,7 milhões de cabeças),[163] consome parcela considerável do fornecimento de milho e mandioca, sendo característica das áreas das florestas.[155] Em 2012, o Rio Grande do Sul foi também o maior criador brasileiro de coelhos, com um efetivo de 83 796 rebanhos, superando Santa Catarina.[164]

Constitui o 3.º maior produtor de carne suína (15% de participação), carne de frango (11% de participação) e leite de vaca (participa com 13%) do país. Constitui o maior produtor de mel no Brasil, com 15,2% do que é produzido no país.[165][166] Em 2017, a Região Sul era a 2.ª maior criadora do país, com 4,2 milhões de cabeças. O Rio Grande do Sul possuía 94,1% do fornecimento de no Brasil. As municipalidades de Santana do Livramento, Alegrete e Quaraí estavam no topo da atividade.[167] Hoje, o fornecimento de carne passou a ser a mais importante função da produção estadual de ovinos. Isso devido ao aumento dos preços pagos ao produtor que transformaram na fonte de renda mais acolhedora e lucrativa.[168]

Destacam-se os pastos orgânicos da campanha gaúcha, em sua maior parte usadas em pastoreio continuado e de modo geral em potreiros demasiadamente extenso. Isso faz permitir a ampliação das atividades pecuárias, de grande resultado na economia da região.[155]

Setor secundário[editar | editar código-fonte]

O setor terciário constitui o segundo mais relevante da economia gaúcha ao nível nacional. Em 2013, os serviços respondiam só por 6,1% do valor adicionado bruto em relação à economia do Brasil.[147] Contrata 777.301 trabalhadores. Os mais importantes setores fabris constituem: Construção (17%), Alimentos (14,6%), Serviços Industriais de Utilidade Pública, como Energia Elétrica e Água (10,5%), Máquinas e Equipamentos (6,8%) e Químicos (6,7%). Estes 5 setores centralizam 55,6% da indústria do estado. Outros setores principais constituem os de Veículos automotores (5,7%), Derivados de petróleo e biocombustíveis (5,5%), Couros e calçados (4,8%), Produtos de metal (4,5%) e Celulose e papel (4,0%).[169]

Porto Alegre, capital e um dos maiores polos industriais do estado.
Indústria de móveis em Crissiumal.

O Rio Grande do Sul constitui um dos estados mais industrializados do Brasil. O mais importante gênero fabril constitui a indústria alimentícia, responsável por parte considerável da importância da produção industrial. Depois vem a metalurgia e as indústrias mecânica, química, farmacêutica, têxtil e de calçado e madeireira e de móveis. O parque industrial da Região Metropolitana de Porto Alegre possui o maior grau de desenvolvimento do estado. Os mais importantes produtos constituem carnes frigorificadas, charques, massas alimentícias e óleo de soja. Entre a principais empresas alimentícias incluem Neugebauer, Camil Alimentos, Fruki, Cervejaria Polar, Vinícola Aurora e Vinícola Salton.[145] Em 2019, o Brasil foi o 2.º maior exportador de alimentos manufaturados do mundo, com uma quantia de U$ 34,1 bilhões em exportações.[170]

No setor metalúrgico, o estado possui uma das empresas mais conhecidas do país, a Tramontina. Esta é responsável por cerca de 8,5 mil empregos com carteira assinada e dispõe de 10 unidades industriais. Outras empresas conhecidas no estado constituem a Marcopolo e a Randon. A Marcopolo é uma companhia que fabrica carrocerias de ônibus.[171] Possuía um valor de mercado de R$ 2,782 bilhões em 2015.[172] A Randon é um grupo de 9 empresas especializadas em soluções para o transporte. Agrega fabricantes de veículos, autopeças, e implementos rodoviários. É responsável por mais de 11 mil empregos com carteira assinada. Contou com um faturamento bruto em 2017 de R$ 4,2 bilhões.[173][174][175]

A indústria de calçados e artefatos de couro merece destaque principalmente em São Leopoldo e Novo Hamburgo.[155] No ramo coureiro-calçadista (Indústria do calçado), em 2019 o Brasil fabricou 972 milhões de pares. Eram exportados em torno de 10%, atingindo cerca de 125 milhões de pares. O Brasil se encontra no 4.º lugar da produção mundial, perdendo apenas para a China, Índia e Vietnã, e na 11.ª posição entre os maiores exportador. O maior polo industrial do Brasil está localizado no Rio Grande do Sul, na região do Vale dos Sinos, em 25 cidades em torno de Novo Hamburgo). É o maior exportador brasileiro do produto: em 2019 foi responsável pela exportação de US$ 448,35 milhões. Boa parte do produto é exportada para os Estados Unidos, Argentina e França.[176][177]

A indústria mecânica e metalúrgica também é consideravelmente expressiva, especialmente em Porto Alegre, Novo Hamburgo e São Leopoldo. A esses centros, incorpora-se Charqueadas, que comporta duas usinas siderúrgicas como a Gerdau Aços Finos Piratini e a Riograndense. Estas fabricam 2% do aço do Brasil, especialmente para satisfazer as necessidades da indústria automotiva da GM no estado.[178][179][155]

Outro parque industrial constitui a denominada região de colonização antiga, à qual pertencem as municipalidades de Caxias do Sul, Garibaldi, Bento Gonçalves, Flores da Cunha, Farroupilha e Santa Cruz. A atividade industrial é caracterizada pela viticultura e beneficiamento de produtos agropecuários, tais como couro, banha, milho, trigo e fumo. No resto do estado são encontrados vários centros industriais espalhados, totalmente associados ao processamento de matérias-primas agropecuárias. Merecem destaque nesse grupo Erechim, Passo Fundo, Santana do Livramento, Rosário do Sul, Pelotas, Rio Grande e Bagé.[155]

Dentre os minérios do estado merecem destaque o cobre e o carvão. O Rio Grande do Sul foi o primeiro estado a refinar petróleo no Brasil, com a inauguração, em 1932, da Destilaria Sul-Riograndense, em Uruguaiana. Duas refinarias de petróleo e um polo petroquímico, que usa matéria-prima da refinaria Alberto Pasqualini, da Petrobrás (Canoas), conferem ao estado posição de destaque na petroquímica brasileira. Dentre as ocorrências minerais famosas estão jazidas de carvão mineral, minérios de cobre, chumbo, tungstênio e cristal de rocha.[155]

Os remanescentes de araucárias do norte do estado, embora já diminuídos devido à grande extração, são um dos mais importantes produtos do extrativismo vegetal. Os ervais, em considerável dimensão, também favorecem extrativismo vegetal para satisfazer o enorme consumo regional. Plantas que contém tanino, como, exemplificando, a acácia-negra, apesar de serem pouco produzidos, estão dentre os mais importantes recursos da região.[155]

Setor terciário[editar | editar código-fonte]

O setor terciário constitui o menos relevante e menor da economia gaúcha ao nível nacional. Em 2013, os serviços respondiam só por 5,9% do valor adicionado bruto em relação à economia do Brasil.[147]

O valor da exportação (2020–2019) ao exterior foi de US$ 12 850,4 mi (11,5%) e o de importação, 6.597,6 mi (23,32%), com um saldo de US$ 6 252,8 mi de défice em 2020.[146]

Turismo[editar | editar código-fonte]

Ver artigo principal: Turismo no Rio Grande do Sul
Lago Negro na cidade de Gramado.

Além dos monumentos históricos e das festividades religiosas e populares, merecem destaque na capital o palácio Piratini (sede do poder executivo do estado). A catedral metropolitana, a igreja de Nossa Senhora das Dores, o parque Farroupilha. O auditório Araújo Viana, a ponte móvel da travessia Getúlio Vargas. O morro Santa Teresa (cujo belvedere oferece um panorama da cidade). O Teatro São Pedro, e o hipódromo de Cristal.[180]

Na costa incluem-se algumas praias famosas. O mais importante é a de Torres, com as praias Grande, da Guarita, da Cal e a Prainha. Em Capão da Canoa, estão situadas as praias de Araçá, Arco-Íris. Guarani, Zona Nova, Noiva do Mar. Rainha do Mar e Capão Novo (Tramandaí). As praias Jardim Atlântico, Oásis do Sul e Jardim do Éden.[180]

Dentre as atrações turísticas da Serra Gaúcha, sobressaem as cidades de Canela, Gramado e São Francisco de Paula, com parques e cascatas. Ainda na Serra Gaúcha estão localizadas as cidades de Caxias do Sul e Bento Gonçalves, centros de vitivinicultura.[180]

Infraestrutura[editar | editar código-fonte]

Saúde[editar | editar código-fonte]

Fachada de Hospital Universitário de Santa Maria (HUSM).

As situações de atendimento médico-hospitalar do estado são tidas como satisfatórias. As iniciativas públicas se somaram às privadas que regularmente contribuíram para a dispersão uniforme dos bens assistenciais pelo interior.[181] Em 2009, o estado possuía uma rede hospitalar formada por 5 705 instituições. Estas compreendem 31 055 leitos, atendidos por 59 598 médicos, 8 671 enfermeiros e 14 377 auxiliares de enfermagem.[182][183] As instituições federais de saúde pública colaboraram por intermédio das seguintes atividades. São elas: "Departamento de Endemias Rurais" (educação sanitária, campanha de vacinação, campanha contra a ancilostomose, doença de chagas, febre-amarela, filariose e tracoma). Serviço Nacional de Doenças Mentais. Serviço Nacional de Lepra e Serviço Nacional de Saúde.[181]

De todos os 497 municípios do estado, em 2000, 78,9% da população contavam com serviços de abastecimento de água e 26,3% de esgotos sanitários.[182]

Conforme uma pesquisa realizada pelo IBGE em 2019, 78,4% dos gaúchos realizavam consulta médica periodicamente. 55,6% dos habitantes consultavam o dentista regularmente e 6,9% estiveram internados em leito hospitalar nos últimos doze meses. Apenas 36,9% tinham plano de saúde. Outro dado significante é o fato de 51,2% terem declarado necessitar sempre do Programa Unidade de Saúde da Família — PUSF.[184]

Educação[editar | editar código-fonte]

Reitoria da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)

Em 2018, foram registradas matrículas de 1 298 736 discentes. Estes estavam nas 5 926 instituições educacionais de ensino fundamental do Estado do Rio Grande do Sul. Destas, 5 166 eram do município, 4 135 do Estado, 4 da União e 1 019 da iniciativa privada. No que diz respeito ao corpo docente, era também formado por 73 770 professores. Destes, 44 018 ensinavam instituições de ensino do município, 31 433 nas do Estado, 143 nas da União e 12 960 nas da iniciativa privada. O ensino médio, em 2018, era lecionado em 1 503 estabelecimentos com 338 065 discentes registrados por matrícula, atendidos por 27 771 docentes.[185]

Em 2019, a taxa de alfabetização estadual era de 97,4%, a 4.ª mais alta do Brasil, comparável à de Singapura.[186] A taxa de escolarização na faixa etária de 8 a 14 anos é de 18,3.[187] Em 2008, 14, 8% a população gaúcha é de analfabetos funcionais.[188] O IDH-educação do Rio Grande do Sul é o 8.º mais alto do Brasil (0,642).[189]

As mais importantes instituições gaúchas de ensino superior do setor público são a Universidade Federal do Rio Grande do Sul,[190] a Universidade Estadual do Rio Grande do Sul.[191] A Universidade Federal de Ciências da Saúde de Porto Alegre,[192] a Universidade Federal do Pampa.[193] O Instituto Federal do Rio Grande do Sul,[194] a Universidade Federal de Pelotas.[195] A Universidade Federal de Santa Maria,[196] a Universidade Federal da Fronteira Sul[197] e a Universidade Federal do Rio Grande.[198]

Transportes[editar | editar código-fonte]

O conjunto ferroviário passa ao redor do eixo central constituído pela linha. Esta sai de Porto Alegre, se desloca em direção a oeste por intermédio da depressão central. Vai atingir o limite com a Argentina, em Uruguaiana. Desse ramo longitudinal se deslocam vários ramos. De grande relevância para o estado, constituem as ferrovias que o conectam com o restante do país. Uma delas, sai de Santa Maria, no tronco longitudinal, anda para o norte e corta os estados de Santa Catarina e Paraná. Mais para leste, passa outra estrada de ferro na direção norte-sul, cortando Montenegro, Bento Gonçalves e Vacaria, atravessando depois o leste de Santa Catarina e Paraná.[50][155]

Outros troncos do eixo central passam pela parte sul. Dentre eles se encontra a conexão Rio Grande-Pelotas, Bagé-Cacequi, os ramos de Jaguarão, de Santana do Livramento e de Quaraí. No oeste do estado, destacam-se também as ferrovias Uruguaiana-São Borja, São Borja-Santa Maria, Santiago-São Luís Gonzaga e Santa Rosa-Cruz Alta.[50][155]

A rede de autoestradas federais asfaltadas possui característica diferente: compõe um conjunto de estradas que afluem para a capital do estado. No decorrer do litoral norte passa a BR-101, a qual, saindo de Osório, vem até Natal (RN). Também para o norte vai a BR-116, que a caminho de Curitiba corta Caxias do Sul e Vacaria. Para noroeste, a BR-386 cruza Lajeado e Carazinho. Para sudoeste, a BR-290 se dirige até São Gabriel e Rosário do Sul. Por último, para o sul se desenvolve a conexão Porto Alegre-Pelotas-Chuí (BR-116 e BR-471).[50][155]

A malha de sistemas de transporte do Rio Grande do Sul envolve também duas vias de navegação interior. O primeiro abarca, na porção leste do estado, as lagoas Mirim e dos Patos, o estuário do rio Guaíba e os rios Jacuí e Taquari. A segunda via abrange os rios Uruguai e seu tributário Ibicuí. Merecem destaque no estado os portos de Porto Alegre,[199] Rio Grande,[200] Pelotas[201] e São Borja.[202] No porto de Rio Grande, reequipado em 1981, estão aparelhados terminais de granéis líquidos, sal, fertilizantes, trigo, soja, contêineres, carnes, carga geral, minérios e pescado. Para aproveitar melhor sua função, formou-se junto ao porto o Distrito Industrial do Rio Grande.[50][155]

O Rio Grande do Sul constitui um dos poucos estados que usam regularmente a comunicação fluvial. Além da navegação nas águas do rio Uruguai, em que merecem destaque os portos fluviais de São Borja[202] e Uruguaiana,[203] usam-se os rios Jacuí e Taquari. Estes perfazem o total de 430 km de hidrovias. A malha de navegação estadual se prolonga até o extremo sul, por intermédio das lagoas dos Patos e Mirim. Isso torna possível o transporte fluvial de Santa Vitória do Palmar e Jaguarão com Pelotas, Porto Alegre e o vale do rio Jacuí.[50][204]

O estado está conectado por via aérea com os principais centros urbanos do Brasil e de outros países. Há ainda voos domésticos que ligam a capital aos municípios mais remotos do interior, a saber, Uruguaiana, Bagé, Santa Maria, Santo Ângelo, Cruz Alta e Erechim. O Aeroporto Internacional Salgado Filho, constitui um dos mais bem equipados da América Latina.[205][50][204]

Serviços e comunicações[editar | editar código-fonte]

Sede do jornal Zero Hora, na Avenida Ipiranga, em Porto Alegre.
Sede da RBS TV em Porto Alegre.

Dentre as mais importantes usinas elétricas do estado destacam-se as hidrelétricas de Passo Fundo (220.000kW), no rio Uruguai; de Jacuí (150.000kW) e Passo Real (125.000kW), no rio Jacuí; e as termelétricas, Presidente Médici (126.000kW), no município de Bajé, Charqueadas (72.000kW), na municipalidade do mesmo nome, e Osvaldo Aranha (66.000kW), na comuna de Alegrete.[155]

O abastecimento de energia elétrica está sob a responsabilidade da Companhia Estadual de Energia Elétrica (CEEE).[206][207][204] Em 2016, O Rio Grande do Sul consumiu 29 428 GWh e possuía cerca de 4,5 milhões de consumidores.[208][204] Em 317 dos 497 municípios gaúchos, o fornecimento de água está a cargo da Companhia Riograndense de Saneamento (Corsan).[209] Os serviços de abastecimento e venda de gás canalizado estão a encargo da Companhia de Gás do Estado do Rio Grande do Sul (Sulgás).[210]

Segundo a ANATEL, em dezembro de 2021, o Rio Grande do Sul, na 8.ª posição entre as unidades federativas do Brasil por teledensidade, dispõe de 1,401 celular por habitante.[211] Abriga cerca de 425 emissoras de rádio, 32 canais de televisão. 36 jornais diários e semanais, dentre os quais o Correio do Povo, Jornal do Comércio, Diário Gaúcho e Zero Hora.[212][213][214] Em Porto Alegre, estão concentrados a maior parte dos serviços de telecomunicações e imprensa do estado.[211][212][213][214][204]

No campo da televisão, o estado foi pioneiro com a criação da sua primeira emissora, a TV Piratini, atual SBT RS. Ela foi criada pelo jornalista, professor de direito, escritor, advogado, mecenas e empresário Assis Chateaubriand, em 20 de dezembro de 1959.[215] Com o passar do tempo, várias outras emissoras desenvolveram-se no estado e ganharam projeção nacional e regional. Este é o caso da TV Canção Nova RS, TV Assembleia, a TV Cachoeira, a UCS TV, a Ulbra TV, a UPFTV e a TV Urbana. Todas elas estão espalhadas por boa parte do estado. O Rio Grande do Sul é sede de alguns canais/emissoras de televisão. Exemplos: a RBS TV, a Band RS, o SBT RS, a RecordTV RS e a Rede Pampa de Comunicação.[211][212][213]

Saneamento básico[editar | editar código-fonte]

A qualidade de vida depende também de prevenção de doenças e tratamento confiável de enfermidades. O índice de coleta de esgoto no Rio Grande do Sul é de 30%, sendo que destes, o percentual de tratamento é de 80,97%, segundo o SNIS. No RS, o principal problema relacionado ao saneamento é a falta de coleta e tratamento do esgoto sanitário, já que o Estado coleta cerca de 50% do esgoto gerado e trata apenas cerca de 13%. Os Municípios de Canoas e Gravataí figuram entre os 20 piores do País no ranking do saneamento (que analisa a situação dos 100 municípios mais populosos do País) [216]

Atualmente, conforme os dados do Sistema Nacional de Informações Sobre Saneamento (SNIS) – ano base 2017, estima-se que na cidade de Porto Alegre apenas 50,37% dos esgotos são tratados.[217] A capital gaúcha evoluiu nos índices de prestação do serviço a partir da implantação do Pisa (Programa Integrado Socioambiental), desenvolvido nas últimas duas décadas. O projeto teve parte financiada pelo Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) e viabilizou importantes obras, como a construção do dique do Arroio Cavalhada, redes de esgotos e de tratamento. Segundo dados do Departamento Municipal de Água e Esgoto (Dmae), o Pisa e as construções das Estações de Tratamento de Esgoto (ETEs) Serraria e Sarandi fizeram com que a capacidade de tratamento de esgoto passasse 20% para 80% na cidade. Porém, apenas parte do problema foi resolvido. Na prática 55% do esgoto é tratado na Capital. A divergência entre capacidade e tratamento efetivo, que atinge 25%, deve-se a dois pontos: a construção de cerca de 2 mil quilômetros de canalização e necessidade de ligação de redes.[218]

Segurança pública e criminalidade[editar | editar código-fonte]

No Exército Brasileiro, o Rio Grande do Sul faz parte, junto aos estados do Paraná e Santa Catarina, do Comando Militar do Sul, tendo sede no estado a 3.ª Divisão de Exército, com sede em Santa Maria, e a 6.ª Divisão de Exército, com sede em Porto Alegre e merecendo destaque as seguintes unidades: 8.ª Brigada de Infantaria Motorizada (Pelotas), 6.ª Brigada de Infantaria Blindada (Santa Maria), 1.ª Brigada de Cavalaria Mecanizada (Santiago), 2.ª Brigada de Cavalaria Mecanizada (Uruguaiana), 3.ª Brigada de Cavalaria Mecanizada (Bagé).[219] Na Marinha do Brasil, o estado está incorporado no 5.º Distrito Naval, sediado em Rio Grande[220] Deve ser destacado o Grupamento de Fuzileiros Navais de Rio Grande,[221] o Grupamento de Patrulha Naval do Sul.[222] A Estação Naval do Rio Grande[223] e a Capitania dos Portos do Rio Grande.[224] Na Força Aérea Brasileira, o Rio Grande do Sul pertence ao V Comando Aéreo Regional, cujo quartel-general tem sede em Canoas. Merecem destaque as seguintes unidades: bases aéreas de Canoas e Santa Maria.[225]

Segundo a Constituição Federal de 1988 e a Estadual de 1989, há três órgãos reguladores da segurança pública no Estado do Rio Grande do Sul. São eles: a Brigada Militar, o Corpo de Bombeiros da Brigada Militar e a Polícia Civil.[226][128]

Conforme dados do “Mapa da Violência 2012”, publicado pelo Ministério da Justiça, a taxa de homicídios por 100.000 habitantes, que era de 8,1 em 1980, subiu para 20,7 em 2009 (ficando abaixo da média nacional, que era de 27,0). Entre 2000 e 2010, o número de homicídios subiu de 1662 para 2061. Em geral, o Rio Grande do Sul subiu cinco posições na classificação nacional das unidades federativas por taxa de homicídios, passando da décima-oitava para a vigésima-terceira posição em 2010. A região metropolitana de Porto Alegre possuía taxas duas vezes maiores o que a do estado (353,8). Enquanto isso, no interior o mesmo era oito vezes menor que a média estadual (48,7).[227]

De 2000 a 2010 decrescem os municípios sem homicídios registrados — a quantidade diminui de 312 para 279. Principalmente aumenta duas vezes a quantidade de municípios com taxas superiores à média nacional — mais de 25 homicídios em 100 mil habitantes. Geralmente, o tamanho do município continua imensamente ligado à possibilidade de homicídio.[227][228]

Conforme o "Mapa da Violência dos Municípios brasileiros 2008", as cidades gaúchas que apresentavam as maiores taxas de homicídios por grupo de cem mil habitantes eram: Pirapó (54,5). Entre Rios do Sul (52,0). Campo Novo (50,9). Vicente Dutra (47,2). Cerro Grande do Sul (45,2). Alvorada (47,8). Porto Alegre (39,5). Novo Barreiro (35,4). São Leopoldo (35,1). Itatiba do Sul (34,6). Braga (33,9). São Nicolau (33,7). Dezesseis de Novembro (32,8). Jóia (32,5). Arvorezinha (32,4). Frederico Westphalen (32,2). Guaíba (32,1). Itapuca (31,4). Iraí (31,3). Barros Cassal (29,8). Jaquirana (29,6).[229]

Cultura[editar | editar código-fonte]

Dança típica gauchesca.

A cultura gaúcha teve origem em estilos diversos. No entanto, com uma imensa predominância portuguesa, foi por meio da miscigenação racial lusitana, indígena, castelhana, germânica e italiana. Que a cultura gaúcha teve sua atenção dirigida para o meio rural em consequência da enorme predominância da criação de gado, merecendo destaque a pecuária bovina.[230]

A fabricação de peças artesanais são de utilização própria e decorativa. Merecem destaque as variedades de modelos feitas com cuias de chimarrão, de porongo enfeitadas com rosas e a folha de roseira, madeira, porcelana ou chifre. Facas artesanais. Fivelas de guaiaca prateada. Vários trabalhos feitos de chifres como abajur, cinzeiro, canecas, dentre outros. Enormes chapéus de palha. Trabalhos de tecelagem como ponchos e cobertores dentre outras peças.[230]

Sobressaem na pintura obras como: pinturas de quadros figurativos, abstratos, enormes variedades de peças de argila, desenhos, gravuras, variantes de pinturas de porcelanas e esculturas. Dentre os mais importantes pintores merecem destaque Ado Malagoli e Carlos Scliar.[230]

Entidades culturais, museus e bibliotecas[editar | editar código-fonte]

Biblioteca Pública do Estado, localizada em Porto Alegre.

Dentre as mais importantes instituições de ensino gaúchas merecem destaque a Universidade Federal do Rio Grande do Sul. E a Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul, ambas na capital. A Universidade de Passo Fundo (privada); a Universidade Federal de Pelotas. A Universidade Federal de Santa Maria, a Universidade do Vale do Rio dos Sinos (privada) em São Leopoldo. E a Universidade de Caxias do Sul (privada).[180]

Dentre as associações culturais, sobressaem o Instituto Histórico e Geográfico do Rio Grande do Sul, que publica uma Revista a partir de 1860. A Academia Rio-Grandense de Letras e a Associação de Imprensa, em Porto Alegre. Opera na capital, vinculado à Secretaria da Cultura do estado, o Arquivo Histórico do Rio Grande do Sul.[180]

Há 535 bibliotecas públicas no estado,[231] mas as mais importantes situam-se na capital: Biblioteca Pública Estadual. [232] Da Assembleia Legislativa do Estado,[233] Da Faculdade de Direito da Universidade Federal do Rio Grande do Sul[234] e do Colégio Anchieta.[235]

Museus e acervo arquitetônico[editar | editar código-fonte]

As ruínas jesuíticas de São Miguel das Missões. Patrimônio da Humanidade desde 1983.

Os principais museus do estado constituem o Júlio de Castilhos, o Museu de Armas General Osório. O Museu de Arte do Rio Grande do Sul, o Museu de Arte Sacra. O Museu Rio-Grandense de Ciências Naturais, na capital. O Museu do Centro de Tradições Gaúchas Rincão da Lealdade, de produtos, trajes e objetos regionais (Caxias do Sul). O Museu Antropológico de Ijuí. O Museu Histórico de Pelotas. O Museu Oceanográfico de Rio Grande. O Museu Histórico Vítor Bersani (Santa Maria). O Museu Barão do Santo Ângelo (Rio Pardo). O Museu Farroupilha (Triunfo), estabelecido no antigo Palácio do Governo Farroupilha. O Museu Colonial Visconde de São Leopoldo.[180]

O estado abriga abundante acervo arquitetônico. Conta com numerosos monumentos catalogados pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN). Entre eles merecem destaque a igreja de São Sebastião, em Bagé, erguida em 1863 e onde descansam os restos mortais de Gaspar Silveira Martins. O forte incompleto de D. Pedro II (Caçapava do Sul). O palácio do governo farroupilha (hoje Museu Farroupilha), o quartel-general farroupilha e a residência de Giuseppe Garibaldi, em Piratini. A igreja de São Pedro, em Rio Grande. Os vestígios do povo guarani e da igreja de São Miguel (Santo Ângelo); a igreja de Nossa Senhora da Conceição (Viamão).[180]

Folclore, música, dança, arquitetura, culinária e indumentária[editar | editar código-fonte]

Ver artigo principal: Culinária do Rio Grande do Sul
Churrasco gaúcho assando numa churrasqueira residencial.
Trajes típicos da Prenda e do Gaúcho, em desfile comemorativo da Semana Farroupilha, em Porto Alegre, Brasil.

A região gaúcha possui estilo próprio, distinguindo-se das demais regiões do Brasil. Os ritmos musicais são complementados por meio de instrumento típico dessa região. Sobressaem músicas e danças como Chimarrita (procedência açoriana), Pezinho (procedência portuguesa), Chula (procedência portuguesa). Xote (procedência europeia), Anu e Tatú (originárias dos fandangos). Vanerão, também conhecido como limpa-banco (origem alemã com influência cubana), dentre outros.[230]

O Rio Grande do Sul é berço de grupos musicais como a Orquestra Sinfônica de Porto Alegre, de música erudita, criada em 1950.[236] Além disso há bandas e artistas de música nativista como Os Monarcas.[237] Garotos de Ouro.[238] Porca Véia.[239][240] Baitaca.[241] Elton Saldanha, um dos maiores intérpretes e conhecedores do Hino Rio-Grandense, canção patriótica criada por um prisioneiro de guerra,[242] entre outros.

A arquitetura no Rio Grande do Sul abriga um estilo europeu. Dentre os mais importantes monumentos arquitetônicos merecem destaque o Palácio Piratini, a Prefeitura de Porto Alegre, o Solar Lopo Gonçalves e o Memorial do Ministério Público.[230]

A culinária do Rio Grande do Sul, além de ser variada, é amplamente divulgada no Brasil inteiro. Dentre os mais importantes alimentos podem ser encontrados o chimarrão, oriundo da cultura indígena guarani, o churrasco gaúcho bastante comum na região, arroz carreteiro, carne de charque, xixo, feijão-mexido (com farinha de mandioca), quibebe (purê de moranga), roupa velha (resto de carne com ovo mexido).[230]

A pilcha, roupa tradicional do gaúcho, transformou-se em traje de honra e de uso preferencial no Rio Grande do Sul. Isso se deu através de uma lei estadual de 10 de janeiro de 1989.[243]

Conforme a lei, será tida como “Pilcha Gaúcha” apenas a vestimenta que, de maneira autêntica, retrate com galhardia a humildade da indumentária tradicional. Isso vai segundo os cânones e as regras determinadas pelo Movimento Tradicionalista Gaúcho.[243]

O Movimento define o traje masculino oficial do peão (à época Farroupilha). É o conjunto formado por chiripá, camisa, colete ou jaleco, jaqueta, ceroulas, chapéu, guaiaca, bota, faixa, esporas e lenço.[243]

O traje histórico feminino, fabricado com tecidos estampados e/ou lisos, é constituído por saia e blusa ou saia e casaquinho ou vestido, saia de armação, bombachinha, meias e sapatos. A maquiagem da prenda é modesta ao passo que os cabelos devem estar semipresos ou em tranças, ornamentados com flores naturais ou artificiais, sem brilhos.[243]

Eventos[editar | editar código-fonte]

Cerimônia de Abertura da Festa da Festa da Uva, em Caxias do Sul, 2022.
Chocofest de 2014, em Gramado.

Entre as festividades religiosas do estado, merecem destaque, na capital, a procissão de Nossa Senhora dos Navegantes, em 2 de fevereiro, também denominada de "Melancias". A festa do Divino, comemorada na igreja do Espírito Santo. E as procissões de Corpus Christi e de Nossa Senhora Madre de Deus (orago de Porto Alegre).[180]

Também na capital, são realizadas exposições anuais de animais e produtos derivados (agosto). A Semana Farroupilha (14 a 20 de setembro) e a exposição estadual de orquídeas (de 1º a 8 de dezembro). Em Santana do Livramento e São Borja são promovidas exposições agropecuárias (outubro). Em Caxias do Sul, a conhecida Festa da Uva (fevereiro). E em Gramado, a Festa das Hortências (bienal) e a Feira Nacional de Artesanato (anual). Em todas as cidades da campanha gaúcha são realizados rodeios (reunião de gado para contagem, cura ou venda).[180]

Danças típicas do estado constituem o bambaquerê (espécie de quadrilha), e congada (auto popular), a chimarrita (fandango). A jardineira (dança representada em figura e executada em forma de canto, de pares desgarrados) e a quebra-mana (dança sapateada e valsada). Nas regiões de imigração alemã, são realizados os kerbs (bailes populares que perduram geralmente três dias).[180]

A culinária típica possui como prato principal o churrasco (porção de carne fatiada em tira longa e lançada ao braseiro do fogão). A bebida geralmente utilizada e mais ingerida constitui o chimarrão (chá de erva-mate quente e amargo sugado através de uma bomba). O vinho e o conhaque de maçã constituem outras das bebidas favoritas dos gaúchos.[180]

Esportes[editar | editar código-fonte]

O futebol é o esporte mais popular no estado. Este é seguido por vôlei, tênis, handebol, basquete, atletismo, natação e artes marciais. O futebol no Rio Grande do Sul foi introduzido no início do século XX, tendo como principais equipes: Grêmio, Internacional, Caxias, Juventude, Brasil, Lajeadense de Lajeado e Ypiranga.[244] O Sport Club Rio Grande, do município de Rio Grande, constitui o mais antigo do Brasil e atualmente participa do Campeonato Gaúcho da Segunda Divisão.[245][246][247] Já, o Campeonato Gaúcho de Futebol, realizado anualmente desde 1919, constitui o principal evento de futebol no estado. É organizado pela Federação Gaúcha de Futebol, contando com a participação de doze equipes na primeira divisão.[248][249] Os estádios, Arena do Grêmio, Estádio Beira-Rio, Estádio Alfredo Jaconi e o Estádio Centenário são os maiores estádios de futebol do Rio Grande do Sul.[250][251]

O Rio Grande do Sul é sede de eventos esportivos nas mais diversas modalidades, seja de importância local e até mesmo nacional. Entre eles incluem os Paracergs, Cergs, Jirgs. Parajirgs, JEJ, Festival do Atleta Paralímpico. Paralimpíadas Escolares, Jogos de Integração das Pessoas Idosas e Gauchão da Várzea. Todos eles são realizados pela secretaria estadual de esporte e lazer, além da única etapa no Brasil do Campeonato Sul-Americano de Rally Velocidade. Este evento poliesportivo é promovido em Erechim, no norte do estado, pela CODASUR.[252][253]

Dentre as principais personalidades do esporte gaúcho estão: no futebol, Ronaldinho Gaúcho, eleito o melhor futebolista do mundo duas vezes.[254] E os três últimos técnicos da Seleção Brasileira de Futebol, Dunga,[255][256] Mano Menezes[256] e Luiz Felipe Scolari.[257] Na patinação artística, os atletas brasileiros que ganharam medalha de ouro e bronze nos últimos Jogos Pan-Americanos, Marcel Sturmer (tricampeão Pan-Americano)[258] e Talitha Haas (3ª colocada na competição).[259][260]

O Rio Grande do Sul também é referência nacional e mundial na prática do futsal, sendo o Inter/Ulbra de Porto Alegre, a ACBF de Carlos Barbosa. O Atlântico de Erechim, o Ulbra de Canoas. E o Enxuta de Caxias do Sul. Devido às conquistas da ACBF, a senadora Ana Amélia Lemos (PP-RS) apresentou em 2013 um projeto de lei. Este visava declarar o município de Carlos Barbosa como a capital do futsal no Brasil.[261] Tal projeto foi aprovado pelo Senado Federal em 27 de maio de 2015,[262] e está atualmente na Câmara dos Deputados.[263]

Feriados[editar | editar código-fonte]

No Rio Grande do Sul, há um único feriado estadual, o dia 20 de setembro, data magna do estado, em homenagem à Revolução Farroupilha. Este feriado foi oficializado pelo parágrafo único do artigo 6.º da constituição estadual,[128] pelo decreto nº 36.180, de 18 de setembro de 1995.[264]

Ver também[editar | editar código-fonte]

Ouça o artigo (info)

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Notas

  1. A procedência do vocábulo na língua espanhola é especulativa. Há, ainda, uma versão estabelecendo a adoção de um vocábulo originário dos povos indígenas, que significa “itinerante” ou “errante”.[20]
  2. Incluindo as áreas das lagoas Mirim (2 811,552 km²) e dos Patos (10 152,451 km²).
  3. O nome oficial do prédio do poder legislativo é uma homenagem patriótica à maior das revoltas do período regencial em todas as províncias do Império do Brasil, a Revolução Farroupilha, mas mais conhecida por Guerra dos Farrapos, ocorrida entre 1835 e 1845.

Referências

  1. IBGE. Acessado em 16 de fevereiro de 2018.
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