Usuário:DAR7/Testes/Geografia do Brasil/Alagoas

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Estado de Alagoas
[[Ficheiro:|140px|Bandeira de Alagoas]] [[Ficheiro:|95px|center|Brasão de Alagoas]]
Bandeira Brasão
Lema: AD BONUM ET PROSPERITATEM
(traduzido do latim, significa: "Para o bem e para a prosperidade")
Hino: Hino de Alagoas
Gentílico: alagoano(a)

Localização de Alagoas no Brasil
Localização de Alagoas no Brasil

Localização
 - Região Nordeste
 - Estados limítrofes Sergipe, Pernambuco e Bahia
 - Regiões geográficas
   intermediárias
2
 - Regiões geográficas
   imediatas
11
 - Municípios 102
Capital Maceió Maceió[nota 1]
-9.66625 -35.7351
Governo
 - Governador(a) Paulo Dantas (MDB)
 - Vice-governador(a) Ronaldo Lessa (PDT)
 - Deputados federais 9
 - Deputados estaduais 27
 - Senadores Fernando Farias (MDB)
Renan Calheiros (MDB)
Rodrigo Cunha (PODE)
Área
 - Total 27 848,140 km² (25º) [1]
População
 - Censo 2022 3 127 511 hab. (19º)[2]
 - Densidade 112,31 hab./km² ()
Economia 2021[3]
 - PIB R$ 76.266 bilhões (20º)
 - PIB per capita R$ 22.662,01 (21º)
Indicadores 2010/2017[4][5]
 - Esperança de vida (2017) 72,0 anos (23º)
 - Mortalidade infantil (2015) 14,45‰ nasc. ()
 - Alfabetização (2016) 80,6% (27º)
 - IDH (2021) 0,684 (26º) – médio [6]
Fuso horário UTC -3
Clima Tropical As
Cód. ISO 3166-2 [[ISO 3166-2:BR|]]
Site governamental [ ]

Mapa de Alagoas
Mapa de Alagoas

Alagoas é uma das 27 unidades federativas do Brasil. Está localizado a leste da região Nordeste. Possui como limites: ao norte e noroeste, com Pernambuco; ao sul, com Sergipe; a oeste, com a Bahia; e a leste, com o oceano Atlântico. Compreende uma superfície de 27 848,140 km², com uma população de 3 358 963 habitantes. A capital do estado é o município de Maceió. Conta com 102 municípios.[7]

As cidades mais importantes constituem: Maceió, Arapiraca, Palmeira dos Índios, União dos Palmares e Rio Largo. O relevo é regular, geralmente, aquém dos 300 m. São Francisco, Mundaú e Paraíba do Meio são os rios mais caudalosos.[7]

A economia está alicerçada na indústria (química, açúcar e álcool, cimento e alimentícia), agricultura, pecuária e exploração de sal-gema, gás natural e petróleo. No começo do século XVI, os franceses dominaram a região. Entretanto, em 1535, Duarte Coelho, donatário da capitania de Pernambuco, reassumiu a administração da área aos portugueses. Coelho também estimulou a cultura da cana e a edificação de engenhos. No século XVII os holandeses invadiram a área de onde só partiram em 1645. Remonta ainda do século XVII a fundação do Quilombo dos Palmares, formado por escravos fugitivos e demolido em 1690. Em 1817, capitania de Alagoas foi desmembrada da capitania de Pernambuco. Na época do Império, movimentos como a Confederação do Equador e a Cabanada aí ocorreram. Em 1839 a capital foi mudada da antiga cidade de Alagoas (atualmente Marechal Deodoro) para Maceió.[7]

O estado possui um dos menores índices de desenvolvimento humano (IDH) e de alfabetização do país. Apesar disso, tem-se destacando cada vez mais para melhoramento dos índices, como a mortalidade infantil no estado. Nesse quesito, saiu do último lugar para o décimo sexto em todo o país. Isso devido a políticas voltadas a saúde dos recém-nascidos no interior de Alagoas. O estado ainda possui o maior índice de evasão escolar.

Etimologia[editar | editar código-fonte]

A palavra latina lacus, que significa “lago, tanque” constitui a origem, no primeiro conjunto de vocábulos, do termo lusófono, hispanófono e italófono lago, francófono lac; um originário seu, o substantivo latino, lacuna, “buraco, fojo”, “carência, omissão, falta”, é a derivação do vocábulo italiano e espanhol, laguna. No entanto, o termo português, lagoa, que coincide com a variante castelhana lagona, mirandesa, llagona, considera alteração de sufixo, publicada já no ano de 938 em uma documentação valenciana, por efeito da escrita lacona, e em outra de 1094, da cidade de Sahagún, devido à ortografia lagona. O vocábulo português lagona, por influência da escrita lagoa (duvidosamente lagõa), é registrado no século IX; o modo protético, alagoa já o constitui no século XIV. Esta prótese é justificada já por intermédio de empréstimo de artigo, especialmente em locuções (vindo da lagoa, na lagoa), agora por normalização morfológica com os provenientes do verbo alagar (alagado, alagadiço, alagamento, alagador, entre outros).[8][9]

A denominação surgiu como semelhante aos designativos das lagoas Mundaú e Manguaba, esta “alagoa do norte”, aquela “alagoa do sul”, já em pleno século XVI. Nessa época, foram fundados, nas proximidades, os povoados de Alagoa do Sul e Alagoa do Norte, as Alagoas, com abrangência das outras na região, como as lagoas de Poxim, Jequiá e do Roteiro. O sufixo do adjetivo pátrio é o típico dos gentílicos brasileiros que terminam com ano (pernambucano, paraibano, sergipano, baiano, alagoano, goiano, a que futuramente se juntaria acriano).[8][9]

História[editar | editar código-fonte]

Ver artigo principal: História de Alagoas

Período colonial[editar | editar código-fonte]

Vista de Penedo, cuja origem data do governo do primeiro donatário da Capitania de Pernambuco, Duarte Coelho.
Filipe Camarão

Foi o navegante italiano Américo Vespúcio, a serviço de Portugal, que primeiro desbravou a costa alagoana (1501). Compreendido na capitania de Pernambuco, o território passou a ser povoado em 1545, no momento que o donatário Duarte Coelho ali instalou os primeiros engenhos de açúcar e lançou as sementes do porto fluvial de Penedo, no rio São Francisco.[10]

Em 1556, os caetés, que habitavam a região, comeram o bispo D. Pero Fernandes Sardinha, após um naufrágio. Este acontecimento conduziu Portugal a mandar, em 1560, uma expedição liderada por Jerônimo de Albuquerque, que devastou quase inteiramente as tribos indígenas. Foram vendidos quinhões de terra aos povoadores e aumentado o plantio de açúcar.[10]

Réplica da sede administrativa do Quilombo dos Palmares, o maior quilombo do período colonial.

A primeira cidade foi Porto Calvo; a segunda, Alagoas, e a terceira, Penedo. Em 1631, os holandeses, que haviam dominado Pernambuco, penetraram em Alagoas, trazidos pelo alagoano Domingos Fernandes Calabar. Diversos povoados foram devastados e a população se espalhou. Em 1645, os holandeses foram desalojados da região. Na época, iniciaram-se os esforços para reerguer a economia e lutar contra os escravos fugitivos no decorrer das guerras contra os dominadores, agrupados em aldeias ou quilombos.[10]

Em 1711, foi estabelecida a Comarca de Alagoas, sediada na vila homônima, em função da influência econômica da região, que plantava não só açúcar como fumo, algodão, couros e madeiras. Em 1817, já com uma população de cerca de 90 mil habitantes, transformou-se em capitania autônoma de Pernambuco, como um resultado do trabalho de seu corregedor-mor, Antônio Batalha, que não apoiou a Revolução Pernambucana.[10]

Período imperial e republicano[editar | editar código-fonte]

Visconde de Sinimbu

Em 1822, com a emancipação nacional, foi elevada a província. A população aumentara para 91 mil hab., e existiam algumas vilas: Maceió, Alagoas, Atalaia, Anadia e Poxim. Sofreu os reflexos de algumas revoltas que abalaram o Império: em 1824, a Confederação do Equador e, em 1832, a Cabanada.[10]

Em 1839, a capital foi mudada de Alagoas a Maceió. Já naquele momento se iniciavam os combates entre grupos políticos constituídos pelas mais importantes famílias de proprietários rurais. Nos planos econômico, populacional e artístico houve importantes desenvolvimentos. Nasceram várias novas vilas, como Palmeira dos Índios, São Miguel dos Campos e outras. Foram fundados o Liceu Alagoano (1849), a Escola Normal (1864) e o Instituto Arqueológico e Geográfico Alagoano (1869), hoje Instituto Histórico e Geográfico de Alagoas.[10]

O alagoano Deodoro da Fonseca foi o primeiro Presidente da República do Brasil.

Os dois primeiros presidentes do Brasil, Deodoro da Fonseca e Floriano Peixoto, foram alagoanos. Um irmão de Deodoro era o primeiro governador escolhido pelo povo. Até 1900, houve imensa inquietação política, com famílias combatendo pelo poder. Nesse ano, o governador eleito, Euclides Malta, iniciou uma oligarquia que manteve o poder até 1912, quando foi sucedida pelo grupo associado ao Partido Democrático. Entre 1930 e 1945, em breve período, interventores administraram o estado. Foram fundadas as faculdades que deram origem à Universidade Federal de Alagoas e erguido o porto de Maceió. Acabada a ditadura de Vargas, o primeiro governador escolhido pelo povo alagoano foi Silvestre Péricles de Góes Monteiro (1947–1951). Dessa época em diante, administraram o estado, dentre outros: Arnon Afonso de Farias Melo (1951–1956), Divaldo Suruagy (1975–1979 e 1983–1986) e Fernando Collor de Mello (1987–1989). Em 1991, após a anulação das eleições devido à ocorrência das fraudes, elegeu-se governador do estado, Geraldo Bulhões, do PSC. Em 1995, Divaldo Suruagy retornou ao poder executivo do estado, após ter sido eleito em outubro de 1994, pelo PMDB.[10] Foi sucedido, em julho de 1997, por Manuel Gomes de Barros, que completou o mandato.[11] Em 1998, foi eleito governador o pessebista Ronaldo Lessa. Foi empossado do governo do estado em janeiro de 1999. Reelegeu-se em 2002, tomando posse em janeiro de 2003. Em março de 2006, foi substituído por Luis Abílio, que concluiu o mandato. Teotônio Vilela Filho venceu as eleições estaduais em 2006. Assumiu o governo do estado em janeiro de 2007.[12] Foi reeleito em 2010,[13] assumindo o poder executivo do estado em janeiro de 2011.[14] Renan Filho saiu vitorioso nas eleições estaduais em 2014.[15] Foi empossado do cargo em janeiro de 2015.[16] Elegeu-se para um segundo mandato em 2018.[17] Tomou posse em janeiro de 2019.[18] Em abril de 2022, foi sucedido por Kleber Loureiro, que terminou o mandato.[19] Paulo Dantas foi eleito pela Assembleia Legislativa em maio de 2022. Elegeu-se governador em 2022, assumindo o governo em janeiro de 2023.[20]

Geografia[editar | editar código-fonte]

No interior do estado, prevalecem depressões (Depressão Sertaneja e do São Francisco). No norte de Alagoas, o relevo compreende serras e planaltos (como o da Borborema), além de planícies litorâneas. Nessa região, são habituais lagunas e tabuleiros arenosos (Planícies e Tabuleiros Costeiros).[21]

O rio São Francisco desemboca no sul do estado. É utilizado como divisa de Alagoas com Sergipe. Outros rios mais caudalosos, como o Mundaú e o Paraíba do Meio, integram as Bacias Costeiras do Nordeste Oriental.[21]

Praia de Carro Quebrado
Cânion de Xingó no Rio São Francisco, município de Delmiro Gouveia
Praia do Gunga

Tem um clima tropical litorâneo úmido no litoral e em boa parte do interior do estado. No oeste, prepondera o clima tropical semi-árido, inclinando a seco devido à irregularidade das chuvas. A temperatura média anual varia de 24 °C a 26 °C. A precipitação média oscila bastante do litoral (mais elevada) para o interior (gradualmente mais reduzida), podendo variar de 500 mm a 2 000 mm no decorrer do ano.[21]

Na Zona da Mata, prevalece a Mata Atlântica. O Agreste é uma passagem da Zona da Mata para o Sertão, onde ocorre a caatinga.[21]

Geomorfologia[editar | editar código-fonte]

Mais de 86% do território alagoano está aquém de 300m de altitude, e 61% aquém de 200m. Somente um por cento se encontra além de 600m. Cinco unidades formam o panorama morfológico:[22]

As melhores terras situam-se na Zona da Mata: são os terrenos de massapê (terreno argiloso, em geral preta). Abundantes em humo (resultado da deterioração de resíduos vegetais e animais na superfície da floresta), são ótimas para o cultivo da cana-de-açúcar. Nos tabuleiros areníticos da baixada litorânea os terrenos são constituídos de areia e bastante porosos, não servindo para agricultura. No pediplano, as terras, embora férteis, são aplainadas, definindo uma breve evaporação das águas pluviais. Apesar de infértil, o terreno do interior alagoano adapta-se à produção de algodão e à pecuária.[23]

Hidrografia, vegetação e clima[editar | editar código-fonte]

Alagoas segundo a classificação climática de Köppen-Geiger.

A rede hidrográfica do estado é formada por rios que descem diretamente para o oceano Atlântico. Exemplos o Camaragibe, o Mundaú, o Paraíba e o Coruripe. E constituída por rios que desembocam no São Francisco (como o Marituba, o Traipu, o Ipanema, o Capiá e o Moxotó).[22]

Três gêneros de revestimento vegetal, em enorme quantidade alterados pela atividade humana, cobriam o território alagoano: a floresta tropical na parte úmida do estado (Zona da Mata alagoana). O agreste, vegetação de passagem para um clima mais seco, no centro. E a caatinga, no oeste. Toda a metade leste do estado tem clima do tipo As, de Köppen, quente (médias anuais acima de 24º C). Possui chuvas de outono-inverno relativamente ricas (mais de 1.400mm). No interior abrangem condições semi-áridas, clima BSh, despencando a pluviosidade aquém de 1.000mm; essa região está compreendida no denominado Polígono das Secas. As estações do ano são completamente determinadas pela periodicidade das chuvas. O verão começa em setembro e encerra em fevereiro e o "inverno" se inicia aproximadamente em março, acabando em agosto. A temperatura não passa por fortes variações, oscilando, na costa, de 22,5 a 28 °C, e no interior, de 17 a 33 °C.[22]

Demografia[editar | editar código-fonte]

Crescimento populacional
Censo Pop.
1872348 009
1890511 44047,0%
1900649 27326,9%
1920978 74850,7%
1940951 300−2,8%
19501 093 13714,9%
19601 271 06216,3%
19701 606 17426,4%
19802 011 87525,3%
19912 512 99124,9%
20002 819 17212,2%
20103 120 49410,7%
20223 127 6830,2%
Censos demográficos do
IBGE (1872-2022).[24][25]

A população do estado de Alagoas no censo demográfico de 2022 era de 3 127 683 habitantes, sendo a 19.ª unidade da federação mais populosa do país, concentrando cerca de 1,54% da população brasileira[26] e apresentando uma densidade demográfica de 112,24 moradores por quilômetro quadrado (a quarta maior do Brasil).[27] Ao mesmo tempo, 52,1% eram mulheres e 47,9% homens, tendo uma razão de sexo de 91,85.[26] Em dez anos, o estado apresentou uma taxa de crescimento populacional de 0,02%.[26]

No censo demográfico de 2010 a população era de 3 120 494 habitantes. Conforme este mesmo censo demográfico, 73,64% dos habitantes moravam na zona urbana e os 26,36% remanescentes na rural.[28]

O Índice de Desenvolvimento Humano de Alagoas é considerado médio conforme o PNUD. Em conformidade com o último Atlas do Desenvolvimento Humano do Brasil, publicado em 2013, com dados relacionados com 2010, o seu valor era de 0,631, estando na 27.ª colocação ao nível nacional e na quinta ao regional. Considerando-se o índice de longevidade, seu valor é de 0,755 (4.º), o do valor de renda é 0,641 (22.º) e o de educação é de 0,520 (25.º).[29] O coeficiente de Gini, que calcula a desigualdade social, é de 0,47 e a incidência da pobreza de 59,54%.[30] A taxa de fecundidade de Alagoas é de 2,22 filho por mulher, uma das mais baixas do Brasil.[31]

Dos 102 municípios (levando em consideração a subdivisão municipal na época), apenas um tinha população acima dos quinhentos mil: Maceió, no nordeste do estado. Outros dois tinham mais de 100 000, sete de 50 001 a 100 000, 31 de 20 001 a 50 000, 34 de 10 001 a 20 000, 22 de 5 001 a 10 000 e seis de 2 001 a 5 000.[32] Sua capital, Maceió, com seus 957 916 habitantes, concentrava 29,9% da população estadual,[33] além de possuir a maior densidade demográfica entre os municípios do estado (1 880,77 hab./km²),[34] enquanto Belo Monte, no oeste, tinha a menor densidade (17,77 hab./km²).[35]

Religiões[editar | editar código-fonte]

Catedral Metropolitana de Maceió.

De acordo com o censo demográfico de 2010, a população de Alagoas é formada por católicos apostólicos romanos (72,33%); protestantes ou evangélicos (15,91%); espíritas (0,55%); testemunhas de Jeová (0,43%); mórmons (0,16%); c. a. brasileiros (0,28%); budistas (0,02%); novos religiosos orientais (0,02%), dentre os quais os messiânicos (0,01%); islâmicos (0,00%); ortodoxos (0,03%); umbandistas (0,01%); judaístas (0,01%); espiritualistas (0,00%); tradições esotéricas (0,01%); indígenas (0,02%); e candomblezeiros (0,06%). Outros 9,68% não tinham religião, incluindo-se aí os ateus (0,11%) e agnósticos (0,05%); X% não souberam, 0,11% outras religiões orientais e 0,0% não declararam.[36]

Segundo a divisão da Igreja Católica no Brasil, Alagoas pertence à Regional Nordeste II e seu território é dividido em uma província eclesiástica, formada pela arquidiocese de Maceió e pelas duas dioceses sufragâneas de Penedo e Palmeira dos Índios.[37][38]

Alagoas também possui os mais diversos credos protestantes ou reformados, sendo a Igreja Universal do Reino de Deus, a congregação cristã, a batista e a Assembleia de Deus as maiores denominações. Como mencionado, 15,91% da população alagoana se declararam evangélicos, sendo que 11,47% pertenciam às igrejas de origem pentecostal, 2,11% às evangélicas não determinadas e 2,32% às de missão.[36]

Composição étnica, migração e povos indígenas[editar | editar código-fonte]

Zumbi (1927) por Antônio Parreiras.

Os caucasianos, pardos, afro-brasileiros e povos indígenas compõem basicamente a população de Alagoas.[39] No Brasil colonial, os povoadores neerlandeses eram os primeiros que iniciaram a colonização no território alagoano.[10] Alagoas foi povoada por portugueses e acolheu imigrantes sul-americanos (colombianos e argentinos) e europeus (italianos).[40]

A população indígena em Alagoas, segundo a Fundação Nacional dos Povos Indígenas, é de 13 646 habitantes, distribuídos em doze grupos, que ocupam área de 23 927 hectares. Destes, merece destaque o mais extenso, a reserva indígena Xukuru-Kariri, localizada no município de Palmeira dos Índios.[41][42]

Em 2010, a população era composta por 915 400 brancos (29,27%), 298 709 negros (9,55%), 5 505 amarelos (0,18%), 1 887 865 pardos (60,36%) e 20 095 indígenas (0,64%).[39] 6 681 foram brasileiros (0,21%). Destes, 99,98% eram natos e 0,01% naturalizados, além de 1078 estrangeiros (0,03%).[43] Considerando-se a região de nascimento, 46 751 eram nascidos no Sudeste (1,50%), 1948 na Norte (0,06%), 3 055 664 no Nordeste (97,92%), 3010 no Centro-Oeste (0,10%) e 5362 no Sul (0,17%).[44] 2 878 961 habitantes eram naturais do estado (92,26%) e, desse total, 2 189 860 eram nascidos no município (70,18%).[45] Entre os 241 533 naturais de outras unidades da federação, Pernambuco era o estado com maior presença, com 122 817 pessoas (3,94%), seguido por São Paulo, com 36 319 residentes (1,16%), e pela Bahia, com 18 887 habitantes residentes no estado (0,61%).[44]

Urbanização, hierarquia urbana e regiões metropolitanas[editar | editar código-fonte]

Alagoas é uma das unidades federativas com a maior densidade demográfica do Brasil (mais de 86 hab./km²). O estado possui uma expectativa de vida de 46 a 91 anos.[46]

As principais concentrações populacionais aparecem na antiga zona da mata e nos sopés de Borborema, onde ocorrem densidades acima de 100 hab./km². As regiões de menor ocupação equivalem aos terrenos inférteis dos tabuleiros litorâneos e aos solos secos do interior. Segundo o censo de 2010, a população se subdivide em porções quase iguais entre as zonas rural e urbana.[46]

Localização das regiões metropolitanas de Alagoas.

As maiores cidades do estado constituem Maceió, Arapiraca, Palmeira dos Índios e Penedo. Maceió, além de porto exportador de açúcar, capital e centro industrial (têxteis e produtos alimentícios), exerce ainda, no tocante ao setor terciário, as responsabilidades de capital regional para todo o território de Alagoas e uma pequena porção do norte sergipano. Sua zona de influência mais próxima limita-se à frente leste do estado. No resto da área de influência exerce por intermédio de dois centros médios: Palmeira dos Índios, que satisfaz a demanda do Agreste e ao Sertão, e Penedo, que presta serviços à porção sul do estado e determinados municípios de Sergipe. Arapiraca, segunda cidade do estado, constitui a feitoria comercial da região fumageira do Agreste.[46]

A Grande Maceió, criada pela lei complementar estadual n.º 18, de 1998, foi a mais antiga RM de Alagoas a ser instituída, inicialmente com onze municípios, até chegar aos treze atuais. Tem ainda a maior população do estado, com cerca de 1,3 milhões de moradores, e a vigésima-segunda maior do Brasil. Em 30 de novembro de 2009, por intermédio de lei complementar estadual, foi fundada a Região Metropolitana do Agreste, a primeira já criada no interior do estado. No decorrer da década de 2010, foram fundadas mais outras sete: Vale do Paraíba, Zona da Mata (2011), Palmeira dos Índios, São Francisco, Caetés (2012), Sertão e Médio Sertão (2013).[47]

Governo e política[editar | editar código-fonte]

Museu Palácio Floriano Peixoto.

O estado de Alagoas, da mesma forma que uma república, é administrado por três poderes. São eles: o executivo, constituído pelo governador de Alagoas. O legislativo (Assembleia Legislativa de Alagoas). E, por fim, o judiciário (Tribunal de Justiça de Alagoas e outros tribunais, e juízes). São símbolos estaduais a bandeira, o brasão e o hino.[48]

O poder executivo alagoano é desempenhado pelo governador de Alagoas. Este é sucedido, em seus impedimentos, pelo vice-governador de Alagoas, e assessorado pelos secretários estaduais.[48] Desde 2006, a atual matriz do poder executivo do estado é o Palácio República dos Palmares. Este sucedeu o Palácio Floriano Peixoto, então sede do governo a partir de 1902.[49]

Assembleia Legislativa de Alagoas.

A partir do início da república, tomou posse pela primeira vez do governo do estado, o senhor Tibúrcio Valério de Araújo, que se encontrava no poder em 1889. Foi somente no ano de 1947 quando foi empossado o primeiro governador eleito pela população, Silvestre Péricles de Góis Monteiro.[50]

O poder legislativo estadual é unicameral e representado pela Assembleia Legislativa de Alagoas, formada por 27 deputados estaduais.[48] No Congresso Nacional, a representação alagoana é de três senadores e nove deputados federais.[51][52]

A mais alta corte do Poder Judiciário é o Tribunal de Justiça de Alagoas, localizado no centro de Maceió. Conforme o Tribunal Superior Eleitoral, Alagoas possuía, em dezembro de 2008, 1 970 731 eleitores, significando 1,511% do eleitorado brasileiro, o 18.° maior do país.[53]

Símbolos estaduais[editar | editar código-fonte]

Bandeira, brasão e hino[editar | editar código-fonte]

Bandeira de Alagoas.
Brasão de Alagoas.

A bandeira estadual foi originada pela Lei Estadual n.º 2628, datada de 23 de setembro de 1963. Sua concepção incorpora elementos representativos das primeiras cidades de Alagoas, Porto Calvo e Penedo, assim como suas principais atividades agrícolas: o cultivo de cana-de-açúcar e algodão. As tonalidades presentes nas faixas (vermelho, branco e azul), selecionadas por estarem também presentes no brasão do estado, evocam os princípios da tricolore, simbolizando os valores fundamentais da Revolução Francesa: liberdade, igualdade e fraternidade.[54]

O escudo de armas estaduais, concebido pelo professor Théo Brandão, foi oficializado pela mesma legislação que introduziu a bandeira.[55]

Constitui um escudo português antigo, em posição natural, dividido ao meio com prata. À direita, um rochedo vermelho, emergindo de um mar ondulado e sustentando uma torre também vermelha, representando Penedo; à esquerda, três morros vermelhos unidos, o central mais elevado, sobre um contra-chefe com oito faixas onduladas azuis e prateadas alternadas, simbolizando Porto Calvo. No topo, um céu azul ondulado, com três tainhas prateadas nadando em formação, representando as Alagoas do Sul, atual Marechal Deodoro. Como suportes, à direita, um feixe de cana-de-açúcar enfeitado e, à esquerda, um ramo de algodoeiro florido, ambos em suas cores naturais. Como timbre, uma estrela de prata de cinco pontas. Na parte inferior, uma faixa verde com bordas douradas com a inscrição: "Ad bonum et prosperitatem".[55]

O brasão de armas de Alagoas evoca sua história política e geográfica. Em 16 de setembro de 1817, tornou-se independente da capitania de Pernambuco, constituindo-se a partir das três vilas da comarca das Alagoas: Alagoas (a sede), Porto Calvo e Penedo.[55]

O decreto real que concedeu essa independência destaca a intenção de promover o bem-estar e a prosperidade da região. O brasão de armas reflete essa história ao incorporar os símbolos das três vilas e ao incluir no seu lema as palavras-chave desse decreto.[55]

Os escudos representativos das três vilas também têm significados históricos e geográficos. As três tainhas sobrepostas representam as principais lagoas da região e a riqueza da pesca e da cultura do coqueiro.[55]

O timbre, uma estrela de prata de cinco pontas, é uma tradição heráldica brasileira que destaca a posição de Alagoas como parte integrante do Brasil.[55]

O hino estadual, criado em 1894, teve sua letra escrita pelo poeta Luiz Mesquita e composta pelo músico Benedito Silva.[56]

Subdivisões[editar | editar código-fonte]

Evolução territorial, regiões geográficas intermediárias e imediatas[editar | editar código-fonte]

O estado de Alagoas surgiu como unidade política em 1817, com seis vilas, sendo as mais antigas, Alagoas (atual Marechal Deodoro), Penedo e Porto Calvo, todas fundadas em 1636. Com a independência do Brasil, a província de Alagoas foi organizada em 1823 e naquele ano seu território se dividia em oito cidades e vilas.[57] Do Império até a República passou de oito para 102 municípios. Constitui o 17.º estado com o maior número e o oitavo da região nordeste, somente atrás de Sergipe.[58]

Divisão das regiões intermediárias em vermelho e das imediatas em cinza em Alagoas.

Região geográfica intermediária é, no Brasil, um agrupamento de regiões geográficas imediatas que são articuladas através da influência de uma ou mais metrópoles, capitais regionais e/ou centros urbanos representativos dentro do conjunto, mediante a análise do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).[59]

As regiões geográficas intermediárias foram apresentadas em 2017, com a atualização da divisão regional do Brasil, e correspondem a uma revisão das antigas mesorregiões, que estavam em vigor desde a divisão de 1989. As regiões geográficas imediatas, por sua vez, substituíram as microrregiões. A divisão de 2017 teve o objetivo de abranger as transformações relativas à rede urbana e sua hierarquia ocorridas desde as divisões passadas, devendo ser usada para ações de planejamento e gestão de políticas públicas e para a divulgação de estatísticas e estudos do IBGE. Alagoas está dividida oficialmente em duas regiões geográficas intermediárias: a Região Geográfica Intermediária de Maceió e a Região Geográfica Intermediária de Arapiraca.[59]

Economia[editar | editar código-fonte]

Entre as maiores empresas se destacam: Usina Coruripe, Equatorial Alagoas, BRK Ambiental, Algás, Santa Casa de Maceió e Casal.[60]

Alagoas é a 20.ª unidade federativa mais rica do Brasil, possuindo 0,8% da economia do país. O estado também é um grande exportador. Em 2019, foi a décima-sétima maior unidade federativa brasileira em exportação, participando com 0,4%. Seus produtos mais exportados foram, em janeiro de 2024, açúcares e melaços (59%) e minérios de cobre e seus concentrados (38%).[61]

Setor primário[editar | editar código-fonte]

Praia do Gunga

O setor primário é o maior e mais relevante da economia alagoana ao nível nacional. Em 2013, a agropecuária representava só 1,5% do valor adicionado bruto em relação à economia do Brasil.[62]

Mais de cinquenta por cento da população ativa de Alagoas trabalha no setor primário. A fonte de renda mais importante, a grande agricultura comercial, está na zona da mata, principalmente onde prevalecem as terras férteis de humo. A produção de cana-de-açúcar é aí o principal componente da paisagem. Os cultivos revestem os solos argiláceos dos morros e colinas e os pântanos dos rios. Ainda importantes culturas comerciais são a monocultura do arroz, nas cheias do baixo São Francisco, e a do coco, nos areões da orla marítima. Também na microrregião da mata, são praticadas pequenas lavouras comerciais associadas ao abastecimento dos centros urbanos. No agreste, é possível encontrar essas culturas agrícolas (fumo, milho, mandioca, feijão, algodão).[63]

No sertão a agricultura se encontra restringida à atividade subsidiária da pecuária, reduzindo-se a pequenas plantações de subsistência desenvolvidas sobretudo nas vertentes das serras de Água Branca e Mata Grande, em consequência das chuvas de relevo que aí aparecem. A criação de gado bovino possui alguma importância no interior, especialmente na área de passagem do Agreste para o Sertão, onde se pratica a pecuária leiteira (municípios de Jacaré dos Homens, Major Izidoro e Batalha).[63]

Contendo diversas lagoas, vários rios e uma grande costa marítima, o estado dispõe de uma significativa riqueza de pescado, cuja exploração, no entanto, se pratica também conforme práticas tradicionais.[63]

Setor secundário[editar | editar código-fonte]

O setor secundário é o menor e menos relevante da economia alagoana ao nível nacional: em 2013, a indústria representava somente 0,5% do valor adicionado bruto em relação à economia do Brasil.[62]

As maiores atividades fabris são a produção de alimentos, principalmente açúcar (há inúmeras indústrias na microrregião da mata) e de panos (Maceió, Rio Largo, São Miguel dos Campos, Palmeira dos Índios e Delmiro Gouveia). Nos últimos janeiros, em função da intervenção da Sudene (Superintendência do Desenvolvimento do Nordeste), o parque industrial vem sendo variado e aumentado.[63]

Sede da Associação Comercial de Maceió

Alagoas é o principal produtor nacional de amianto, explorado em Girau do Ponciano. Extrai ainda considerável quantidade de petróleo e gás natural em cinco campos (Tabuleiro do Martins, São Miguel dos Campos, Coqueiro Seco e mais dois na plataforma submarina). Os campos petrolíferos alagoanos exploravam no início dos anos 1990 uma pontuação anual por volta de 700.000 m² de petróleo. Nas imediações de Maceió, na região de Pontal da Barra, foram encontradas enormes minas de sal-gema, cuja extração permite ao estado grandes expectativas de progresso econômico, sob responsabilidade de um dos principais planos da Sudene, a Salgema Indústrias Químicas, responsável por cinqüenta por cento do cloro adquirido no Brasil e cerca de um terço de toda a necessidade de soda cáustica nos ano 1980.[63]

As oportunidades da obtenção no meio vegetal são diminuídas em consequência da localização geográfica do estado, pertencente à região Nordeste. De qualquer forma, certos produtos vegetais podem ser mencionados: tucum, caroá, piaçaba, casca de angico, castanha-de-caju e sisal, o último já em parte cultivado.[63]

Setor terciário[editar | editar código-fonte]

Panorama da orla de Maceió

O setor terciário é o segundo mais relevante da economia alagoana ao nível nacional: em 2013, a os serviços representavam somente 0,7% do valor adicionado bruto em relação à economia do Brasil.[62]

Turismo[editar | editar código-fonte]

O turismo experimentou enorme progresso no estado desde os anos 1980, no momento que Maceió começou a desenvolver sua rede de hotéis. Além de suas lagoas, em que se situam diversos sítios de recreio, Maceió apresenta inúmeras praias com fileiras de palmeiras e onde se observam dezenas de jangadas (balneários de Ponta Verde, Pajuçara, Sobral e Pontal da Barra). Restaurantes de culinária regional são excelente atração para viajantes de todo o Brasil. À beira do rio São Francisco, a cidade colonial de Penedo preserva importante patrimônio cultural em suas paróquias do século XVII. No extremo oeste do estado, está o Parque Nacional de Paulo Afonso, com salto homônimo.[63]

Infraestrutura[editar | editar código-fonte]

Saúde[editar | editar código-fonte]

A infraestrutura hospitalar contava, em 2009, com 1 476 estabelecimentos, que dispunham de 5 929 leitos. Destes estabelecimentos de saúde, 166 eram especializados, 93 de adultos e crianças e 59 somente de menores.[64] Em 2017, 101 municipalidades tinham rede de distribuição de água e 38 abrigavam serviços de esgotos sanitários.[65]

De acordo com uma pesquisa realizada pelo IBGE em 2019, 71,6% dos alagoanos realizam consulta médica periodicamente; 43,3% dos habitantes consultam o dentista regularmente e 4,9% esteve internado em leito hospitalar nos últimos doze meses. Apenas 16,1% tinham plano de saúde. Destes, 12,8% possuíam plano de saúde médico e 9,3% odontológico. Outro dado significante é o fato de 65,6% declararem necessitar sempre do Programa Unidade de Saúde da Família — PUSF.[66]

Educação[editar | editar código-fonte]

Instituto de Geografia, Desenvolvimento e Meio Ambiente (IGDema), Campus A.C. Simões

O ensino fundamental dispunha, em 2021, de 2 212 instituições educacionais, sendo 334 647 municipais, 46 128 estaduais e 78 007 particulares. Empregava 20 715 docentes, sendo 14 413 em escolas municipais, 1 924 estaduais e 6060 privadas. Contava com 458 782 discentes registrados no começo do ano, em 1 893 escolas municipais, 181 estaduais e 780 particulares. O ensino médio era lecionado em 408 entidades, que abrigavam 124 588 estudantes cadastrados e 6 762 docentes.[67]

Em 2019, a taxa de alfabetização de Alagoas era de 85,6%, a 26.ª mais alta do Brasil, comparável à da Tunísia.[68] A taxa de escolarização na faixa etária de 6 a 14 anos é de 20,0.[69] Em 2008, 38,6% da população alagoana é de analfabetos funcionais.[70] O IDH-educação de Alagoas é o 27.º mais alto do Brasil (0,520).[71]

As mais importantes instituições alagoanas de ensino superior do setor público são a Universidade Federal de Alagoas,[72] a Universidade Estadual de Ciências da Saúde de Alagoas.[73] O Instituto Federal de Alagoas[74] e a Universidade Estadual de Alagoas.[75]

Energia, transportes, serviços e telecomunicações[editar | editar código-fonte]

Trem do VLT de Maceió

O estado conta com grandes recursos energéticos, garantidos pela usina hidrelétrica de Paulo Afonso, implantada no limite entre os estados da Bahia, Alagoas e Pernambuco. Cerca de uma quarta porção do consumo anual de energia é reservada à utilização fabril. Entre as rodovias alagoanas algumas poucas são asfaltadas e o sistema ferroviário do estado é menor. A principal estrada de rodagem é a BR-101, que conecta as cidades de Natal, Recife e Salvador. É completamente asfaltada, e em seu trajeto há uma ponte rodoferroviária sobre o rio São Francisco. Boa parte da produção sertaneja se dirige a Maceió por intermédio da BR-316. A capital era o local onde começava a Rede Ferroviária do Nordeste, no estado. A linha tronco se biparte em Rio Largo, fluindo um ramal para o norte e outro ao ocidente. O porto de Maceió, o quarto maior do nordeste em fluxo de carga, é baseado na exportação de açúcar.[63]

Aeroporto Internacional de Maceió/Zumbi dos Palmares.

O Aeroporto Internacional Zumbi dos Palmares, na capital, põe Alagoas em contato com outras unidades federativas do Brasil e demais países por via aérea.[76]

Boa parte dos serviços de telecomunicações está centralizada na capital, Maceió.[77] Em todo o estado, 24,9% dos domicílios particulares permanentes possuem microcomputadores e 1,8% têm telefone fixo convencional. 95,7% albergam telefone móvel celular, 47,7% apresentam aparelhos de rádio, 93,0% abrigam televisores e 89,1% compreendem acesso à Internet. 88,1% usam o celular para telefonia e Internet.[74]

Entre os jornais do estado, a Gazeta de Alagoas, o Jornal de Alagoas, a Folha Mercantil, e o Jornal de Hoje são os maiores. Das estações de radiodifusão sobressaem a Radiodifusora de Alagoas, a Rádio Educadora Palmares de Alagoas, a Rádio Gazeta de Alagoas e a Rádio Progresso de Alagoas. Como canal de televisão, cite-se a TV Gazeta de Alagoas, associada à TV Globo.[78]

Segurança pública e criminalidade[editar | editar código-fonte]

No Exército Brasileiro, Alagoas pertence à 7.ª Região Militar e a maior unidade é o 59.° Batalhão de Infantaria Motorizado.[79][80] Na Marinha do Brasil, integra o 3.° Distrito Naval (sediado em Recife), sobressaindo no estado a extinta Escola de Aprendizes Marinheiros.[81][82] Na Força Aérea Brasileira, está subordinada ao II Comando Aéreo Regional, com matriz em Recife, destacando-se a Base Aérea de Maceió.[83][84]

Segundo a Constituição Federal de 1988 e a Estadual de 1989, os principais órgãos reguladores da segurança pública do estado constituem a Polícia Militar de Alagoas, a Polícia Civil de Alagoas e o Corpo de Bombeiros Militar de Alagoas.[85][86]

Conforme dados do “Mapa da Violência 2012”, publicado pelo Ministério da Justiça, a taxa de homicídios por 100 mil habitantes, que era de 14,3 em 1980, subiu para 59,9 em 2009 (ficando abaixo da média nacional, que era de 27,0). Entre 2000 e 2010, o número de homicídios subiu de 724 para 2084. Em geral, Alagoas subiu dez posições na classificação nacional das unidades federativas por taxa de homicídios, passando da décima primeira para a primeira posição em 2010. A Região Metropolitana de Maceió possuía taxas três vezes maiores que a do estado (100,7). Enquanto isso, no interior o mesmo era duas vezes menor que a média estadual (46,8).[87]

De 2000 a 2010 crescem os municípios com homicídios registrados — a quantidade aumentou de 67 para 102. Principalmente aumenta duas vezes a quantidade de municípios com taxas superiores à média nacional — mais de 26 homicídios em 100 mil habitantes. Geralmente, o tamanho do município continua imensamente ligado à possibilidade de homicídio.[87][88]

Conforme o “Mapa da Violência dos Municípios Brasileiros 2008”, as cidades alagoanas que apresentavam as maiores taxas de homicídio por grupo de 100 mil habitantes eram: Maceió (80,9), Arapiraca (57,7), Rio Largo (54,2), Joaquim Gomes (53,2), União dos Palmares (50,4), Paripueira (47,6), Pilar (47,6), Satuba (46,5), Messias (45,7), Roteiro (43,8), Canapi (42,8), Porto Calvo (42,5), Piaçabuçu (40,5) Delmiro Gouveia (39,5), Barra de São Miguel (37,6), Flexeiras (35,5) Marechal Deodoro (33,5), Jaramataia (33,4), São Miguel dos Campos (32,8), Murici (32,3), Dois Riachos (32,1), Maragogi (31,9), São José da Laje (31,7) e Maribondo (29,8).[89]

Cultura[editar | editar código-fonte]

Carne de sol maturada à venda no Mercado Municipal de São PauloSP.

Alagoas possui um dos artesanatos mais copiosos e colorizados do Brasil e sua procedência reside nos trabalhos tradicionais. Suas coreografias e folguedos estão dentre os primeiros da história brasileira e são repletos de cor e histórias próprias da combinação das culturas negra, indígena, europeia e da inventividade do povo da terra.[90]

A gastronomia de Alagoas é bastante diversificada, porque simboliza a mistura das culturas da África, da Europa e dos povos indígenas do Brasil. Esta se encontra em pequena quantidade, já que seu poder foi menos expressivo aqui que em demais estados.[90] Além da carne de sol,[78] prevalecem os alimentos feitos de frutos do mar, peixes e camarões e sobressai sua variedade de frutas tropicais.[90]

Entidades culturais e monumentos[editar | editar código-fonte]

Sede da Academia Alagoana de Letras.

No desfecho dos anos 1980, operavam mais de 250 bibliotecas em Alagoas. Elas tinham 310.000 livros catalogados. Os seus museus eram sete, com destaque para o de História e Arte Sacra, do Dr. Mário Hélio Gouveia, e o do Instituto Histórico e Geográfico de Alagoas, além da Pinacoteca do Palácio dos Martírios. As maiores organizações culturais do estado constituem o Instituto Histórico e Geográfico de Alagoas, a Academia Alagoana de Letras, a Comissão Alagoana de Folclore, o Teatro Universitário, a Associação Teatral das Alagoas, a Sociedade de Cultura Artística e a Associação Alagoana de Imprensa (em Maceió).[78]

Sobressaem na capital, a catedral metropolitana e a igreja dos Martírios, o palacete Barão de Jaraguá e o palácio Tavares Bastos (matriz da Assembleia Legislativa), as esculturas dos marechais Deodoro da Fonseca e Floriano Peixoto, general Pedro Aurélio de Góis Monteiro e visconde de Sinimbu. Na cidade histórica de Penedo, mencionem-se a casa da Aposentadoria (1781) e convento e paróquia de Santa Maria dos Anjos. Em Porto Calvo, a paróquia de Nossa Senhora da Apresentação.[78]

Pontos turísticos, eventos e artesanato[editar | editar código-fonte]

Baile dos Seresteiros da Pitanguinha, em Maceió.

O principal centro turístico do estado é Maceió. Aí se encontram a catedral metropolitana de Nossa Senhora dos Prazeres, as paróquias do Senhor Bom Jesus dos Martírios e de Nossa Senhora da Corrente, os balneários de Ponta Verde, Pajuçara e Pontal da Barra e a lagoa Mundaú ou do Norte. Além da capital, sobressaem as cidades coloniais de Penedo, que mantém um inestimável patrimônio artístico-cultural suas igrejas do século XVII, Marechal Deodoro, a qual foi sede de governo de Alagoas até 1839, em Porto Calvo, com a linda paróquia de Nossa Senhora da Apresentação. mas a oeste do estado, situa-se o Complexo de Paulo Afonso, com a queda d'água homônima.[77]

As maiores festividades alagoanas, as constituem as do ciclo de Natal (reisado, guerreiros, cheganças, pastoril, toré, quilombos, caboclinhos, marujada). Ainda em dezembro é promovida a procissão marítima de Iemanjá (dia 18) e o festival do mar. Nas festas juninas, merecem destaque as bandas de repentistas, cavalhadas, pífanos e alimentos típicos. Em União dos Palmares são celebradas a festa do milho, na segunda quinzena de julho, e o Dia da Consciência Negra (20 de novembro). Outro festejo popular antigo destacado é a peja (marcação do gado). Dentre as danças típicas destacam-se o bate-coxa (dança ginástica) e o coco (baile de canto e coro).[78]

O artesanato de Alagoas é um dos mais abundantes do nordeste do Brasil, sobressaindo as conhecidas rendas (labirinto, ponto-cruz, filé e rendendê), além da olaria e dos trabalhos em madeira, cipó e palha. Os artesãos comercializam seus produtos todos os dias no Mercado do Artesanato, no parque Rio Branco, no centro de Maceió, e na feira do Artesão Alagoano, na praia dos Sete Coqueiros.[78]

A comida típica da região é o sururu, molusco extraído das lagoas, oferecido em fritadas, saladas, empadas, entre outros. E também a lagosta, carne de sol, carapeba, caranguejada e camarão.[78]

Folclore, artes plásticas, dança, música e personalidades[editar | editar código-fonte]

Artesanato da Serra da Viúva.

As atividades com as fibras naturais são um legado dos povos indígenas. O traçado com a palha de ouricuri e de taboa se encontra em chapéus, bolsas, esteiras e objetos de decoração. Na costa do estado, preponderam os trabalhos com palha de coqueiro. A cerâmica cozida é uma herança dos escravos africanos que desempenhavam sua função nos engenhos de açúcar e igualmente dos indígenas. A cerâmica característica de Penedo, Marechal Deodoro e Porto Real do Colégio compreende da produção decorativa até a utilitária figurativa como bonecas e boizinhos. Outro dos maiores artesanatos do estado é a renda. Pontal da Barra e Marechal Deodoro são os maiores centros artesanais de rendas de Alagoas. Nele fabricam-se de todo o gênero: labirinto, rendendê, renda de bilros. A produção de estátuas alagoanas simboliza a fé e o animais da região, onde Penedo e Arapiraca cidades as quais mais confirmaram essa arte popular. Entretanto, o artesanato mais importante é o fabricado com objetos feitos de couro, característica do interior de Alagoas, em que prevalece a criação de gado. No interior de Alagoas, o artesanato têxtil individualiza-se pela fabricação de redes e mantas em algodão.[90]

Roda de coco em Olinda, no vizinho estado de Pernambuco.

A coreografia mais popular é o coco-de-roda, um sapateado figurado, em que a batida ritmada dos membros inferiores dos dançarinos, no começo, era empregada para pôr os pés no chão de terra das residências. Além dessa coreografia, também há outras as quais narram acontecimentos históricos, a Chegança, a qual narra os combates entre os mouros e os cristãos. O bumba meu boi, exibido no Brasil inteiro, é uma das festividades típicas da região. É um auto em que uma organização interpretando um boi passa por intermédio das vias públicas da cidade, acompanhada por vaqueiros, em meio a danças e cantos. O quilombo é uma modificação das danças as quais foram, inicialmente, combates entre caucasianos e negros, indígenas, mouros ou cristãos. Apresenta-se em três atos: a primeira constitui o Roubo; a segunda, o Batuque; é a última é o combate e o aprisionamento dos negros, a qual é a parte mais fantástica do auto. As coreografias e as cantorias são complementadas pela banda de pífanos. Sobressaem também a Cavalhada, a Folia de Reis, e o Reisado, entre outras. A banda de pífanos é um grupo de percussão e sopro, dos mais tradicionais, típicos e principais da música tradicional do Brasil. Historicamente o pífano data do tempo dos primeiros cristãos, os quais com pífano homenageavam a Virgem Maria nas festividades de Natal. A banda de pífanos, em sua versão nordestina, é uma transformação do mestiço brasileiro, que arranjou o instrumental, legando-lhe o seu formato atual.[90]

Conhecida por “Terra dos Marechais”, por dela serem filhos, os dois primeiros presidentes do Brasil, Deodoro da Fonseca e Floriano Peixoto, Alagoas deixou ao Brasil inúmeros brasileiros famosos, dentre os quais o antropologista Arthur Ramos, o compositor Hekel Tavares, o lexicógrafo Aurélio Buarque de Holanda, o trovador Jorge de Lima e o literato Graciliano Ramos.[91]

Esportes[editar | editar código-fonte]

Jogo entre o CRB e o Avaí pela Série B no Estádio Rei Pelé.

O futebol é o esporte mais popular no estado de Alagoas, seguido por vôlei e jiu-jitsu. O futebol em Alagoas foi introduzido no início do século XX, tendo como principais equipes o Centro Sportivo Alagoano e o Clube de Regatas Brasil, além de outros menores.[92] Já, o Campeonato Alagoano, realizado anualmente desde 1927, é o principal evento de futebol no estado, organizado pela Federação Alagoana de Futebol, contando com a participação de oito equipes na série A.[92][93]

O maior estádio de futebol em Alagoas é o Rei Pelé. O Rei Pelé abriu suas portas em 25 de outubro de 1970 com um jogo entre a Seleção de Alagoas e o Santos.[94][95] E a partir daí é o mais importante cenário de várias partidas do futebol alagoano,[94][95] no entanto, demais estádios possuem uma importância para o futebol estadual, como o Fumeirão e Pajuçara.[96]

Dentre as principais personalidades do esporte alagoano estão: no futebol, Zagallo, Dida, Roberto Firmino, Lula Monstrinho e Peu;[97] no jiu-jitsu, Thiago Gonçalves;[98] no voleibol, Géssica Araújo,[99] Neide[100] e Popó.[101]

Feriados[editar | editar código-fonte]

Alagoas possui três feriados, dois religiosos e um cívico: dias de São João (24 de junho) e São Pedro (29 de junho), celebrativos de seus santos padroeiros, ambos criados pela Lei Estadual n.º 5.508, de 1993,[102] além do 16 de setembro, que festeja a emancipação política.[103]

Ver também[editar | editar código-fonte]

Notas

  1. Consoante lei, a 15 de novembro, Dia da Proclamação da República, a capital de Alagoas passa a ser, entre este dia, Marechal Deodoro.

Referências

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Bibliografia[editar | editar código-fonte]

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Ligações externas[editar | editar código-fonte]

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