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Apeadeiro de Aldão-São Torcato

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Aldão - São Torcato
Denominação: Apeadeiro de Aldão - São Torcato
Administração: Infraestruturas de Portugal (norte)[1]
Classificação: A (apeadeiro)[2]
Linha(s): Linha de Guimarães (PK 64)
Altitude: 310 m (a.n.m)
Coordenadas: 41°27′23.95″N × 8°15′59.38″W

(=+41.45665;−8.26649)

Mapa

(mais mapas: 41° 27′ 23,95″ N, 8° 15′ 59,38″ O; IGeoE)
Município: border link=GuimarãesGuimarães
Serviços: sem serviços
Inauguração: 1932[carece de fonte melhor]
Encerramento: 1986
 Nota: Para outras interfaces ferroviárias com nomes semelhantes ou relacionados, veja Estação Ferroviária de São Torcato.

O apeadeiro de Aldão - São Torcato (também indicado como de Aldão-São Torcato)[3][4] foi uma gare da Linha de Guimarães, que servia as freguesias de Aldão e São Torcato, no concelho de Guimarães, em Portugal.

Descrição[editar | editar código-fonte]

Localização e acessos[editar | editar código-fonte]

Esta interface situava-se no extremo nordeste da malha urbana atual de Guimarães, a menos de 9 km da respetiva estação, pela via férrea, e perto do ponto onde confinam as freguesias de Azurém, Aldão, e Mesão Frio, localizando-se no território desta última freguesia; este local dista cerca de quilómetro e meio do centro de Aldão,[5] e mais de três do santuário de São Torcato[6] — locais que nominalmente servia.[7]

Infraestrutura[editar | editar código-fonte]

A plataforma situava-se do lado noroeste da via (lado direito do sentido ascendente, para Fafe).[4]

Serviços[editar | editar código-fonte]

Em 1984, este apeadeiro era utilizado por serviços regionais entre Guimarães e Fafe, operados pela empresa Caminhos de Ferro Portugueses.[3]

Incício da Ecopista de Guimarães: o local do extinto apeadeiro situa-se no lado oposto do viaduto rodoviário em segundo plano.

História[editar | editar código-fonte]

Ver artigo principal: Linha de Guimarães § História

Este apeadeiro fazia parte do lanço entre Guimarães e Fafe, que entrou ao serviço em 21 de Julho de 1907.[8] Porém, não fazia parte inicialmente da linha, tendo a Gazeta dos Caminhos de Ferro de 16 de Abril de 1932 noticiado que a Companhia dos Caminhos de Ferro do Norte de Portugal estava a ser planear a construção de um apeadeiro no Lugar de Monte Largo, com o nome de Aldão.[7] Porém, a Comissão de Iniciativa de Turismo de Guimarães discordou deste nome e propôs que a nova interface fosse denominada de São Torcato, mas este pedido não pôde ser atendido por existir já uma estação com este nome.[7]

Em 1986, foi suspenso o tráfego no lanço entre Guimarães e Fafe.[9]

Ver também[editar | editar código-fonte]

Referências

  1. Diretório da Rede 2025. I.P.: 2023.11.29
  2. (I.E.T. 50/56) 56.º Aditamento à Instrução de Exploração Técnica N.º 50 : Rede Ferroviária Nacional. IMTT, 2011.10.20
  3. a b «Fafe - Guimarães - Santo Tirso - Lousado - Senhora da Hora - Porto (Trindade)» (PDF). Horário de Verão 1984. Caminhos de Ferro Portugueses. 3 de Junho de 1984. p. 49-50. Consultado em 27 de Agosto de 2010 – via O Comboio em Portugal 
  4. a b (anónimo): Mapa 20 : Diagrama das Linhas Férreas Portuguesas com as estações (Edição de 1985), CP: Departamento de Transportes: Serviço de Estudos: Sala de Desenho / Fergráfica — Artes Gráficas L.da: Lisboa, 1985
  5. «Cálculo de distância pedonal (41,4570; −8,2664 → 41,4651; −8,2729)». OpenStreetMaps / GraphHopper. Consultado em 15 de junho de 2024 : 1570 m: desnível acumulado de +26−75 m
  6. «Cálculo de distância pedonal (41,4572; −8,2665 → 41,4818; −8,2585)». OpenStreetMaps / GraphHopper. Consultado em 15 de junho de 2024 : 3470 m: desnível acumulado de +96−136 m
  7. a b c «Linhas Portuguesas» (PDF). Gazeta dos Caminhos de Ferro. Ano 45 (1064). Lisboa. 16 de Abril de 1932. p. 190. Consultado em 10 de Março de 2015 – via Hemeroteca Digital de Lisboa 
  8. «Troços de linhas férreas portuguesas abertas à exploração desde 1856, e a sua extensão» (PDF). Gazeta dos Caminhos de Ferro. Ano 69 (1652). Lisboa. 16 de Outubro de 1956. p. 528-530. Consultado em 10 de Março de 2015 – via Hemeroteca Digital de Lisboa 
  9. REIS et al, 2006:34

Bibliografia[editar | editar código-fonte]

  • REIS, Francisco; GOMES, Rosa; GOMES, Gilberto; et al. (2006). Os Caminhos de Ferro Portugueses 1856-2006. Lisboa: CP-Comboios de Portugal e Público-Comunicação Social S. A. 238 páginas. ISBN 989-619-078-X 
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