Estação Ferroviária de Santo Tirso
Santo Tirso
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Identificação: | 28068 STI (Santo Tirso)[1] | |||||||||||||||||||
Denominação: | Estação Satélite de Santo Tirso | |||||||||||||||||||
Classificação: | ES (estação satélite)[1] | |||||||||||||||||||
Tipologia: | B [2] | |||||||||||||||||||
Linha(s): | Linha de Guimarães (PK 30+400) | |||||||||||||||||||
Altitude: | 40 m (a.n.m) | |||||||||||||||||||
Coordenadas: | 41°21′2.43″N × 8°28′23.02″W (=+41.35068;−8.47306) | |||||||||||||||||||
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Município: | Santo Tirso | |||||||||||||||||||
Serviços: | ||||||||||||||||||||
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Coroa: | STS1 | |||||||||||||||||||
Conexões: | ||||||||||||||||||||
Equipamentos: | ||||||||||||||||||||
Website: |
A Estação Ferroviária de Santo Tirso (nome anteriormente grafado como "Thyrso"), é uma interface da Linha de Guimarães, que serve a localidade de Santo Tirso, no Distrito do Porto, em Portugal.
Descrição
[editar | editar código-fonte]Situa-se junto a Santo Tirso, tendo acesso pela Rua Dr. Oliveira Salazar.[3]
Em Janeiro de 2011, apresentava duas vias de circulação, ambas com 277 m de comprimento; as respectivas plataformas tinham ambas 150 m de extensão, e 90 cm de altura.[4]
História
[editar | editar código-fonte]Inauguração
[editar | editar código-fonte]A estação de Santo Tirso está situada no lanço da Linha de Guimarães entre Trofa e Vizela, que abriu ao serviço em 31 de Dezembro de 1883, pela Companhia do Caminho de Ferro de Guimarães.[5][6][7] O edifício de passageiros situava-se do lado nordeste da via (lado esquerdo do sentido ascendente, a Fafe).[8][9].
Ligação prevista a Famalicão
[editar | editar código-fonte]Pelo Decreto 13.829, de 17 de Junho de 1927, foi ordenada a realização de uma revisão geral ao plano da rede ferroviária, tendo a comissão técnica responsável pela zona a Norte do Rio Douro proposto a construção de vários lanços, de forma a unir as várias linhas de via estreita nesta região, que se encontravam isoladas uma das outras.[10] Assim, um dos lanços apresentados ligaria Santo Tirso a Famalicão, que então era então a estação terminal da Linha do Porto à Póvoa e Famalicão, interligando desta forma as duas linhas; por seu turno, da Estação de Caniços sairia a Linha do Ave, unindo-se à Linha do Tâmega, então em construção, em Arco de Baúlhe[10] e daí a Chaves.[carece de fontes] O troço de Famalicão a Santo Tirso deveria passar pelas Caldas da Saúde, prevendo-se que teria cerca de 12 km de comprimento, e que seria de fácil construção.[10] Não obstante, este troço nunca viria a ser construído, permanecendo estas três linhas de via estreita separadas até à década de 1990, quando foram encerradas.[carece de fontes]
Século XXI
[editar | editar código-fonte]Em 2004, foi reaberta a Linha de Guimarães entre Guimarães e Lousado, após as obras de modernização, que incluíram a instalação da tracção eléctrica, a remodelação de todas as estações,[11] e a adaptação da via para bitola ibérica.[12] O novo edifício de passageiros situa-se do lado sudoeste da via (lado direito do sentido ascendente, a Guimarães).[carece de fontes]
Ver também
[editar | editar código-fonte]- Comboios de Portugal
- Infraestruturas de Portugal
- Transporte ferroviário em Portugal
- História do transporte ferroviário em Portugal
Referências
- ↑ a b (I.E.T. 50/56) 56.º Aditamento à Instrução de Exploração Técnica N.º 50 : Rede Ferroviária Nacional. IMTT, 2011.10.20
- ↑ Diretório da Rede 2021. IP: 2019.12.09
- ↑ «Santo Tirso - Linha de Guimarães». Infraestruturas de Portugal. Consultado em 17 de Outubro de 2020
- ↑ «Linhas de Circulação e Plataformas de Embarque». Directório da Rede 2012. Rede Ferroviária Nacional. 6 de Janeiro de 2011. p. 71-85
- ↑ TORRES, Carlos Manitto (16 de Março de 1958). «A evolução das linhas portuguesas e o seu significado ferroviário» (PDF). Gazeta dos Caminhos de Ferro. Ano 71 (1686). Lisboa. p. 133-140. Consultado em 15 de Maio de 2016 – via Hemeroteca Digital de Lisboa
- ↑ REIS et al, 2006:12
- ↑ «Troços de linhas férreas portuguesas abertas à exploração desde 1856, e a sua extensão» (PDF). Gazeta dos Caminhos de Ferro. Ano 69 (1652). Lisboa. 16 de Outubro de 1956. p. 528-530. Consultado em 6 de Agosto de 2013 – via Hemeroteca Digital de Lisboa
- ↑ (anónimo): Mapa 20 : Diagrama das Linhas Férreas Portuguesas com as estações (Edição de 1985), CP: Departamento de Transportes: Serviço de Estudos: Sala de Desenho / Fergráfica — Artes Gráficas L.da: Lisboa, 1985
- ↑ Diagrama das Linhas Férreas Portuguesas com as estações (Edição de 1988), C.P.: Direcção de Transportes: Serviço de Regulamentação e Segurança, 1988
- ↑ a b c SOUSA, José Fernando de (1 de Setembro de 1935). «Linha Férrea do Ave» (PDF). Gazeta dos Caminhos de Ferro. Ano 47 (1145). p. 373-374. Consultado em 6 de Agosto de 2013 – via Hemeroteca Digital de Lisboa
- ↑ REIS et al, 2006:202, 217
- ↑ MARTINS et al, 1996:224
Bibliografia
[editar | editar código-fonte]- REIS, Francisco; GOMES, Rosa; GOMES, Gilberto; et al. (2006). Os Caminhos de Ferro Portugueses 1856-2006. Lisboa: CP-Comboios de Portugal e Público-Comunicação Social S. A. 238 páginas. ISBN 989-619-078-X
- MARTINS, João; BRION, Madalena; SOUSA, Miguel; et al. (1996). O Caminho de Ferro Revisitado: O Caminho de Ferro em Portugal de 1856 a 1996. Lisboa: Caminhos de Ferro Portugueses. 446 páginas