Série 41 a 52 da CP

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Série 41 a 52
Descrição
Propulsão Vapor
Tipo de serviço Via
Características
Bitola Bitola ibérica
Operação
Ano da entrada em serviço 1879

A Série 41 a 52, conhecida como caranguejas, foi uma família de locomotivas a tracção a vapor, utilizada pela Companhia Real dos Caminhos de Ferro Portugueses desde 1879.[1]

História[editar | editar código-fonte]

Locomotiva 220 2910 da Compagnie des chemins de fer du Nord, em França, do tipo Outrance.

Desde os primórdios dos caminhos de ferro em Portugal que se procurou acompanhar a evolução tecnológica em relação ao material motor, através de acordos com companhias estrangeiras.[1] Assim, em 1879, a Companhia Real dos Caminhos de Ferro Portugueses inaugurou a Série 41 a 52, que foram as primeiras locomotivas com um bogie dianteiro, apenas com cerca de dois anos de atraso em relação a França.[1] Com efeito, eram muito semelhantes às locomotivas pioneiras, conhecidas como Outrance, que eram utilizadas pela Compagnie des chemins de fer du Nord, sendo a única diferença o menor diâmetro dos rodados conjugados.[1] Foram igualmente as primeiras locomotivas em Portugal a utilizar um bogie de guiamento, tendo por isso recebido a alcunha de caranguejas, o termo original em Portugal para definir os bogies.[1]

Foram empregues na Companhia Real para rebocar os comboios rápidos, tendo sido as primeiras no país a fazer serviços deste tipo.[1]

Descrição[editar | editar código-fonte]

Esta série era composta por doze locomotivas a vapor.[1] Possuíam rodas motoras com 1860 mm de diâmetro.[1]

Ficha técnica[editar | editar código-fonte]

Características gerais[editar | editar código-fonte]

  • Número de unidades construídas: 12[1]
  • Ano de entrada ao serviço: 1879[1]
  • Tipo de tracção: Vapor[1]

Ver também[editar | editar código-fonte]

Referências

  1. a b c d e f g h i j k MARTINS et al, 1996:86

Bibliografia[editar | editar código-fonte]

  • MARTINS, João Paulo, BRION, Madalena, SOUSA, Miguel de, LEVY, Maurício, AMORIM, Óscar (1996). O Caminho de Ferro Revisitado. O Caminho de Ferro em Portugal de 1856 a 1996. [S.l.]: Caminhos de Ferro Portugueses. 446 páginas