Estação Ferroviária de Válega
Válega
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Identificação: | 38240 VLA (Válega)[1] | ||||||||||
Denominação: | Estação Satélite de Válega | ||||||||||
Classificação: | ES (estação satélite)[1] | ||||||||||
Linha(s): | Linha do Norte (PK 296+973) | ||||||||||
Coordenadas: | |||||||||||
40° 50′ 01,82″ N, 8° 36′ 04,48″ O | |||||||||||
Município: | Ovar | ||||||||||
Serviços: | |||||||||||
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Equipamentos: | |||||||||||
Inauguração: | 1 de novembro de 1902 (há 122 anos) | ||||||||||
Website: |
A Estação Ferroviária de Válega, originalmente denominada de Vallega, é uma gare da Linha do Norte, que serve a freguesia de Válega, em Portugal.
Caracterização
[editar | editar código-fonte]Localização e acessos
[editar | editar código-fonte]A Estação situa-se junto à localidade de Regedoura, com acesso pela Rua do Afreixo.[2]
Infraestrutura
[editar | editar código-fonte]Em Janeiro de 2011, apresentava duas vias de circulação, tendo ambas 647 m de comprimento; as duas plataformas tinham ambas 192 m de extensão e 90 cm de altura.[3]
A estação é utilizada pelos serviços urbanos do Porto da empresa Comboios de Portugal.[4]
História
[editar | editar código-fonte]Inauguração
[editar | editar código-fonte]Esta estação situa-se no troço da Linha do Norte entre Vila Nova de Gaia e Estarreja, que foi inaugurado pela Companhia Real dos Caminhos de Ferro Portugueses em 8 de Julho de 1863.[5] No entanto, esta interface não fez parte da linha original, tendo a Gazeta dos Caminhos de Ferro de 1 de Setembro de 1902 informado que estava em construção um apeadeiro para servir a Freguesia de Vallega (Válega), da qual recebeu o nome.[6] Foi inaugurado pela Companhia Real no dia 1 de Novembro de 1902, com a categoria de apeadeiro, ao quilómetro 296,900 da Linha do Norte, apenas para o tráfego de passageiros, recebendo serviços tramways daquela empresa.[7] Previa-se que os primeiros comboios a servir o novo apeadeiro seriam os 1503, 1506, 1511 e 1522.[8]
Século XXI
[editar | editar código-fonte]Em Julho de 2010, uma composição de mercadorias descarrilou junto à Estação, não tendo causado quaisquer vítimas, mas obrigou à suspensão da circulação ferroviária em ambos os sentidos naquela zona.[9] Este acidente veio chamar a atenção para o facto daquele troço ser, naquela altura, o que pior se encontrava em toda a Linha do Norte, devido às vias estarem no fim da sua vida útil, embora a Rede Ferroviária Nacional tenha garantido a segurança da circulação, através da realização de obras de manutenção.[10]
Ver também
[editar | editar código-fonte]- História do transporte ferroviário em Portugal
- Transporte ferroviário em Portugal
- Infraestruturas de Portugal
- Comboios de Portugal
Referências
- ↑ a b (I.E.T. 50/56) 56.º Aditamento à Instrução de Exploração Técnica N.º 50 : Rede Ferroviária Nacional. IMTT, 2011.10.20
- ↑ «Válega - Linha do Norte». Infraestruturas de Portugal. Consultado em 7 de Outubro de 2015
- ↑ «Linhas de Circulação e Plataformas de Embarque». Rede Ferroviária Nacional. Directório da Rede 2012: 71-85. 6 de Janeiro de 2011
- ↑ «Estação de Válega». Comboios de Portugal. Consultado em 24 de Dezembro de 2015
- ↑ TORRES, Carlos Manitto (1 de Janeiro de 1958). «A evolução das linhas portuguesas e o seu significado ferroviário» (PDF). Gazeta dos Caminhos de Ferro. 70 (1681): 9-12. Consultado em 13 de Abril de 2014
- ↑ «Linhas Portuguezas» (PDF). Gazeta dos Caminhos de Ferro. 15 (353). 1 de Setembro de 1902. p. 266-267. Consultado em 13 de Abril de 2014
- ↑ «Avisos de serviço» (PDF). Gazeta dos Caminhos de Ferro. 15 (357). 1 de Novembro de 1902. p. 332-333. Consultado em 13 de Abril de 2014
- ↑ «Linhas Portuguesas» (PDF). Gazeta dos Caminhos de Ferro. 15 (354). 16 de Setembro de 1902. p. 282. Consultado em 24 de Dezembro de 2015
- ↑ «Comboio descarrilou junto ao apeadeiro de Válega». Ovar News. 16 de Julho de 2010. Consultado em 1 de Agosto de 2011. Arquivado do original em 21 de julho de 2010
- ↑ VENTURA, Luís (12 de Agosto de 2010). «Efeitos do descarrilamento ainda se sentem em Válega». Em Aveiro. Consultado em 1 de Agosto de 2011. Arquivado do original em 23 de maio de 2011